Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Capítulo 1 Lucas
Vieira
Editor
Lécio Cordeiro
Revisão de texto
Departamento Editorial
Diagramação
Sophia Karla e Cynthia Rodrigues
Ilustrações
Rafael Silva
Direção de arte
Elto Koltz
Coordenação editorial
Multi Marcas Editoriais Ltda.
Rua Neto Campelo Júnior, 37 – Mustardinha – Recife/PE
Tel.: (81) 3447.1178
CNPJ: 00.726.498/0001-74 – IE: 0214538-37
Para fins didáticos, os textos contidos neste livro receberam, sempre que
oportuno e sem prejudicar seu sentido original, uma nova pontuação.
Capítulo
Vamos dialogar?
Olá! Neste capítulo, estudaremos os jogos eletrônicos.
Por estar inserido na sociedade tecnológica em que vivemos
hoje, provavelmente você já jogou alguns jogos eletrônicos.
Mas será que conseguiria conceituá-los? O que você conhece
sobre a história deles? Será que sempre foram assim com tan-
tas cores e jogabilidade? Será que apresentam algum perigo
para a nossa saúde?
Essas são algumas das perguntas que farão parte do nos-
LUPE RODRIGUEZ | Stock.adobe.com
2. Quais os jogos eletrônicos que você já jogou ou joga? E de quais aparelhos eles
necessitam para serem colocados em prática?
Resposta pessoal.
3. Quando estamos tentando elaborar um conceito para algo, muitas vezes nós
descrevemos as suas características. Em sua opinião, quais são as características
marcantes dos jogos eletrônicos, ou seja, o que há de comum em boa parte deles?
tinando o que há de comum entre os jogos eletrônicos, para poder encontrar a sua
Podemos afirmar que os jogos eletrônicos são aqueles em que o jogador ge-
ralmente é representado por uma ou mais peças ou personagens e que são joga-
dos por meio de aparelhos tecnológicos, como os arcades (fliperamas), consoles
(aparelhos de videogames), computadores de mesa, notebooks, tablets, smartpho-
nes, etc.
A seguir, podemos observar alguns jogos eletrônicos sendo praticados em di-
ferentes aparelhos:
Atmosphere | Stock.adobe.com
charnsitr | Stock.adobe.com
tomispin | Stock.adobe.com
PARA REFLETIR!
Como todo produto mercadológico, os jogos eletrônicos apresentam valores mone-
tários que são definidos pelas empresas que os produzem. Eles necessitam de um console,
o Xbox One, por exemplo, e dificilmente custarão menos de R$ 200,00 no seu lançamen-
to. Esse valor corresponde a aproximadamente 1/5 de um salário mínimo do trabalhador
brasileiro, que atualmente é de R$ 1.045,00. Vale lembrar que mais de 50% dos trabalha-
dores brasileiros recebem menos do que um salário mínimo.
Diante disso, percebemos que algumas classes sociais têm mais possibilidade de
acesso a esses bens de consumo do que outras. Você já refletiu sobre isso?
Resposta pessoal.
5. Qual o jogo eletrônico mais antigo que você conhece? Fale um pouco sobre ele.
Resposta pessoal. Espera-se que o aluno informe o nome de um dos primeiros jo-
gos eletrônicos que já jogou ou que já ouviu falar e, em seguida, comente um pou-
co sobre ele.
Equipamentos para o
Wikipedia.org
funcionamento do Tennis
for Two, 1959.
O Tennis for Two não chegou a ser comercializado, nem patenteado. William
Higinbotham o criou como uma forma de entretenimento para os jovens estudan-
tes que iriam para um evento no laboratório em que ele trabalhava, em Nova York,
nos Estados Unidos da América (EUA).
Esse jogo eletrônico simulava, de uma forma bem simples, uma partida de tê-
nis entre dois jogadores. Um “pontinho de luz” piscando representava a bola; uma
linha horizontal, a quadra; e uma linha vertical, a rede. Os jogadores controlavam
apenas a bola, a qual deveria passar por cima da rede.
Brookhaven National Laboratory (BNL) | wikipedia.org
Pouco tempo depois, com a invenção dos consoles, as pessoas puderam prati-
car os jogos eletrônicos em suas residências.
Na imagem, o Odyssey,
Evan-Amos | Wikipedia.org
da empresa Magnavox
(1972), foi o primeiro
console a ser comercia-
lizado.
VOCÊ SABIA?
Quando um cartucho não funcionava, era comum os jogadores soprarem o chip acre-
ditando que isso resolveria o problema. Pois é! Mas, hoje em dia, sabemos que essa práti-
ca não tinha o poder de fazê-lo voltar a ser executado normalmente, ou seja, não passava
de uma crença da época. Especialistas afirmam que ele funcionava em virtude do ato de
ser retirado e recolocado no console, e não por causa do “sopro milagroso”. Pergunte se os
seus amigos e parentes já fizeram isso e informe para eles o que especialistas dizem. Eles
irão se surpreender.
alatielin | Stock.adobe.com
Por muitos anos, só era possível jogar sozinho ou com as pessoas ao seu lado.
Com o avanço da tecnologia, passou a ser possível jogar on-line com jogadores que
estejam em qualquer lugar do mundo.
Fala-se que estamos na oitava geração dos consoles. Dentre os muitos aper-
feiçoamentos que ocorreram até os dias atuais, um dos pontos mais marcantes foi
o surgimento dos jogos eletrônicos ativos, ou exergames, pois eles revolucionaram
a forma de jogar.
Com ele, é possível ampliarmos o nosso conhecimento acerca do tema. Tenha acesso a
partir do QR Code indicado https://www.youtube.com/watch?v=O8X8cpsZqPg. Assis-
ta ao documentário e faça uma síntese sobre as principais informações veiculadas acer-
ca da origem dos jogos eletrônicos. Em seguida, escreva-a no espaço abaixo e acrescen-
te as informações que você conseguiu assimilar até aqui sobre o tema.
escuta. Por meio dessa atividade, é importante que ele perceba a influência do
VOCÊ SABIA?
A indústria dos jogos eletrônicos é uma das mais lucrativas do mundo. Em 2018, ela
arrecadou 134 bilhões de dólares ao redor do mundo. Para termos uma ideia do tama-
nho dessa quantia, ela equivale a três vezes mais do que a arrecadação da indústria do
cinema mundial.
O Brasil ocupa o 13º lugar entre os países que mais consomem esse tipo de produto.
De acordo com dados do Pesquisa Game Brasil (PGB), publicados em 2019, estima-se
que 63% dos brasileiros consomem jogos eletrônicos. Conforme a pesquisa; o aparelho
mais utilizado no País é o smartphone; em segundo lugar, estão os consoles; e, em tercei-
ro, os notebooks.
Estudos afirmam que 92% da população brasileira possui ou usa smartphones com
frequência. Estima-se que o Brasil possui mais de 230 milhões desses dispositivos em
uso, o que equivale a mais de um aparelho por brasileiro.
fotoinfot | Stock.adobe.com
Espera-se que o aluno revele as sensações que o jogo pode proporcionar aos
PESQUISA
Provavelmente, você e o seu grupo vivenciaram o jogo O que sou? de forma bastante
lúdica. Você já ouviu falar em ludicidade? Ela é uma das características marcantes dos
jogos.
Realize uma pesquisa com o seguinte tema: O que é ludicidade? Em seguida, produza um
texto com base nos conhecimentos que você adquiriu ao pesquisar e os agregue com as
sensações que experimentou durante a prática de tal jogo eletrônico.
Espera-se que o aluno, além de exercitar o ato de pesquisar, tão importante para a sua forma-
ção, perceba a ludicidade como um estado de espírito que o participante pode experimentar
ao participar de jogos. Além disso, espera-se que o discente relacione os achados da sua pes-
quisa com as suas próprias sensações corporais, o que dará sentido à sua pesquisa.
Espera-se que o aluno perceba que a prática dos jogos eletrônicos ativos apre-
senta maior gasto energético do que a vivência dos jogos eletrônicos tradicionais,
bem como revela a percepção do aumento da frequência cardíaca (FC) como uma
ra que você conheceu alguns dos seus possíveis benefícios e riscos, redija uma sín-
tese sobre a relação entre os jogos eletrônicos e o estilo de vida das pessoas.
Espera-se que o aluno perceba que a prática dos jogos eletrônicos apresenta be-
nefícios para os seus praticantes — por exemplo, uma possibilidade de lazer—, bem
como entenda que pode apresentar riscos para o estilo de vida daqueles que fa-
PARA REFLETIR!
Você considera que faz uso de jogos eletrônicos de forma moderada ou excessiva? As
questões a seguir poderão lhe ajudar a responder tal pergunta. Responda-as e verifique
o resultado final.
Quer saber o resultado? Se a maior parte das suas respostas foi “sim”, é bem provável
que você esteja fazendo um uso excessivo dos jogos eletrônicos. É preciso refletir sobre
o assunto e tentar mudar os seus hábitos, pois, como já sabe, esse excesso pode trazer
sérios riscos para o seu estilo de vida.
Editor
Lécio Cordeiro
Revisão de texto
Departamento Editorial
Diagramação
Sophia Karla e Cynthia Rodrigues
Ilustrações
Rafael Silva
Direção de arte
Elto Koltz
Coordenação editorial
Multi Marcas Editoriais Ltda.
Rua Neto Campelo Júnior, 37 – Mustardinha – Recife/PE
Tel.: (81) 3447.1178
CNPJ: 00.726.498/0001-74 – IE: 0214538-37
Para fins didáticos, os textos contidos neste livro receberam, sempre que
oportuno e sem prejudicar seu sentido original, uma nova pontuação.
Capítulo
Vamos dialogar?
Olá! Neste capítulo, estudaremos os esportes de preci-
são, com ênfase no jogo de dardos. Você já ouviu falar nele?
Quais esportes de precisão você conhece e quais são as suas
principais características? Como eles surgiram? Próximo à sua
comunidade, há algum espaço público em que é possível pra-
ticá-los? Essas são algumas das perguntas que farão parte do
nosso diálogo neste capítulo. Vamos lá!
muratart | Shutterstock.com
O boliche é um esporte
de precisão regula-
mentado no Brasil pela
CBBOL — Confederação
Brasileira de Boliche —,
fundada em 1993.
Resposta pessoal. Espera-se que o aluno informe exemplos como “tiro ao alvo”,
a) b) c)
X X
Benjamin /MPIX/CPB | Agencia do Brasil.ebc.com.br
d) e)
tar um alvo. Porém, cada uma delas se passa em um contexto diferente. Indique
com um X a imagem em que o lançamento do dardo se dá no contexto do esporte.
a) b) c)
sattahipbeach, Pixel-Shot |
bokan | Stock.adobe.com
Shutterstock.com
F As instituições são livres para definirem as regras do seu esporte, pois não há
nenhuma dependência em relação às orientações vindas da instituição que está
no topo da pirâmide.
a) b)
d-darts-championship-two-women-to-make-
Disponível em: https://www.dw.com/en/worl-
sirtravelalot | Shutterstock.com
-history-at-ally-pally/a-46705666
Lançamento de dardo Jogo de dardos
PARA REFLETIR!
É preciso estar filiado a uma instituição (associação, federação, confederação, etc.)
para poder praticar determinado esporte? Foram as federações que inventaram os es-
portes e, por isso, são donas deles?
Devemos lembrar que os esportes são práticas corporais que foram criadas por ho-
mens e mulheres ao longo dos séculos, por isso são patrimônio de todos e parte da cul-
tura corporal da humanidade. Portanto, todos podem praticá-los, independentemente
de estarem, ou não, filiados às federações.
Só necessitam se filiar os praticantes que desejarem participar dos eventos compe-
titivos (campeonatos, torneios, etc.) promovidos por essas instituições.
participação do públi-
co feminino em suas
modalidades. Na foto,
prática de tiro ao alvo.
cide quais são os esportes que farão parte das edições dos Jogos Olímpicos Modernos
(Olimpíadas), e um dos argumentos desse comitê para impedir tal modalidade de estar pre-
sente nessa competição é o número limitado de federações filiadas à WDF. De acordo com
o COI, seria preciso que 74 países estivessem filiados a essa federação internacional.
b) Que outras práticas corporais que, embora sejam modalidades esportivas, não estão
presentes nas Olimpíadas?
a) High Score: cada participante inicia com zero ponto. Vence a disputa aquele que
conseguir somar o maior número de pontos ao final das rodadas. O número delas
pode variar entre 06 e 15, mas geralmente são 07 rodadas para cada participante.
Em cada uma, tem-se direito a lançar 03 dardos. É a categoria mais praticada pelos
iniciantes nesse esporte.
b) 301: cada participante inicia com 301 pontos. Os pontos obtidos a cada dar-
do lançado são subtraídos (diminuídos) dos 301 pontos iniciais. Cada participante
tem o direito de lançar 03 dardos por rodada. Aquele que zerar os seus pontos
primeiro vence a disputa. Porém, se passar de zero, ou seja, se ficar com uma pon-
tuação negativa, ele retorna aos pontos da rodada anterior.
c) 501: semelhante à modalidade 301, porém cada participante inicia com 501
pontos. Assim como a 301, a categoria 501 é uma das mais populares desse espor-
te, sendo utilizada em eventos competitivos espalhados pelo mundo inteiro.
Exemplo A Exemplo B
Exemplo C Exemplo D
Exemplo E Exemplo F
Exemplo G
Exemplo I
7. Como vimos, não é à toa que o jogo de dardos é considerado um esporte de pre-
ATIVIDADE
cisão. Agora que você já sabe como ele funciona e como ocorrem as pontuações,
responda às seguintes perguntas:
b) Qual o maior número de pontos que um jogador pode fazer numa única rodada,
ou seja, com 03 lançamentos?
VOCÊ SABIA?
Não sabemos ao certo qual foi o povo que inventou o jogo de dardos, mas é preciso
lembrar que, muito antes de os portugueses chegarem ao Brasil, os indígenas que aqui
já habitavam realizavam diferentes práticas corporais que faziam e fazem parte da sua
cultura. Uma delas é o lançamento de pequenos dardos através de uma arma artesanal
chamada zarabatana. Você já ouviu falar?
A zarabatana, originalmente utilizada para ajudar o povo indígena durante a caça,
a pesca e para se defender de inimigos, também é usada nos seus eventos competitivos.
Laszlo Mates | Shutterstock.com
Originalmente, a zaraba-
tana é feita de madeira,
com a utilização de um
caule oco, mas hoje é pos-
sível encontrá-la em metal
e em plástico.
Vence aquele que atingir o alvo o maior número de vezes. Nesse caso, o alvo é uma
melancia pendurada, localizada a 20 ou 30 metros de distância.
a) Escolha um esporte de precisão (que não pode ser o jogo de dardos) e descreva, nas linhas
abaixo, a sua história, suas regras e os materiais necessários para a sua prática.
Resposta pessoal.
b) Observe os espaços públicos disponíveis próximos à sua comunidade ou à sua escola e ve-
rifique quais são os esportes de precisão que são possíveis de serem praticados nesses locais.
Por fim, descreva o resultado das suas observações.
Resposta pessoal.
Editor
Lécio Cordeiro
Revisão de texto
Departamento Editorial
Diagramação
Sophia Karla e Cynthia Rodrigues
Ilustrações
Rafael Silva
Direção de arte
Elto Koltz
Coordenação editorial
Multi Marcas Editoriais Ltda.
Rua Neto Campelo Júnior, 37 – Mustardinha – Recife/PE
Tel.: (81) 3447.1178
CNPJ: 00.726.498/0001-74 – IE: 0214538-37
Para fins didáticos, os textos contidos neste livro receberam, sempre que
oportuno e sem prejudicar seu sentido original, uma nova pontuação.
-combinatórios:
a beleza dos movimentos
Vamos dialogar?
Olá! Neste capítulo, estudaremos os esportes técnico-
-combinatórios. Você já ouviu falar neles? Quais você conhe-
ce? Saberia informar quais as suas principais características?
Próximo à sua comunidade, há algum espaço público em que é
possível praticá-los?
Essas são algumas das perguntas que farão parte do nos-
so diálogo neste capítulo. Vamos lá!
Alex Bogatyrev | Shutterstock.com
rios, quais são as modalidades esportivas que você conhece que se encaixam nes-
sa classificação? Informe, pelo menos, um exemplo que ainda não foi citado.
a) b)
X X
Nas regiões em que o inverno não é tão rigoroso, a patinação artística sobre
rodas é praticada com mais frequência, se comparada à modalidade disputada so-
bre o gelo.
Fabian Ponce Garcia | Shutterstock.com
Chineses Yuan Cao e Kai Qin levam bronze na categoria saltos ornamentais nos Jogos Olímpicos
Rio 2016, no Parque Aquático Maria Lenk.
Argolas Solo
sportpoint, anovva | Shutterstock.com
Fita Bola
Arco Corda
sportpoint, katatonia82, Alex Bogatyrev, BlueOrange Studio,
Just dance, Alex Bogatyrev | Shutterstock.com
Maça
7 o Ano Educação Física 43
VOCÊ SABIA?
Embora seja uma modalidade esportiva predominantemente exercida por
mulheres, a ginástica rítmica também é praticada por participantes do sexo mas-
culino, mas em menor escala.
Esses rapazes lutam para que a ginástica rítmica masculina seja reconhecida
como um esporte, pois a Federação Internacional de Ginástica (FIG) não a reco-
nhece como uma modalidade oficial.
Além disso, em alguns países, como no Brasil, eles também enfrentam certo
preconceito na sociedade por praticarem essa modalidade, que é comumente vi-
venciada pelo público feminino. Fato semelhante ocorre com as meninas que pra-
ticam modalidades de predominância masculina, como o futebol.
3. Qual a sua opinião com relação ao fato de pessoas do sexo masculino pratica-
ATIVIDADE
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
PARA REFLETIR!
Infelizmente, a nossa sociedade ainda possui vários preconceitos. Para alguns, existem
determinadas práticas corporais que “só meninos” ou “só meninas” deveriam praticar.
Esse equívoco pode ser perigoso, pois possivelmente afasta muitas pessoas de algu-
mas práticas corporais e dos benefícios que estas poderiam trazer para a vida delas.
A ginástica rítmica, por exemplo, faz parte da cultura corporal da humanidade e todos
têm o direito de usufruir dela, independentemente do sexo. Você concorda? Pense nisso!
5. Agora que você já conhece bastante sobre essas práticas corporais, explique
ATIVIDADE
Espera-se que o aluno descreva características como: não envolve contato corpo-
LouisLotterPhotography | Shutterstock.com
O surfe fará parte nos Jogos Olímpicos a
partir de 2020, na edição de Tóquio, Japão.
O esporte também tem como base a análise
da precisão e da beleza dos movimentos
executados pelos atletas.
PESQUISA
Escolha um dos esportes técnico-combinatórios apresentados neste capítulo, realize
uma pesquisa sobre ele e, em seguida, escreva uma síntese em seu caderno sobre a sua
história, principais regras e os materiais necessários para a sua prática. Resposta pessoal.
F Daiane dos Santos é uma das grandes personalidades da nossa ginástica rít-
mica.
O solo é um dos aparelhos da ginástica artística que está presente nas pro-
V
vas dos praticantes dos sexos masculino e feminino.
O salto sobre a mesa é um dos aparelhos da ginástica artística que está pre-
V
sente nas provas dos praticantes dos sexos masculino e feminino.
As três únicas ginásticas esportivas que estão presentes nos Jogos Olímpi-
V
cos são: ginástica rítmica, ginástica artística e ginástica de trampolim.
Durante as Olimpíadas,
as competições esporti-
vas reúnem milhões de
pessoas ao redor do mun-
do em frente às televi-
sões. Para muitos, aquele
será o único contato com
alguns esportes não tão
Freer | Shutterstock.com
populares em seus países.
Dessa forma, percebemos o quanto a mídia televisiva tem poder para influenciar a
escolha dos esportes que praticamos. Por isso, é preciso usufruir das práticas corporais
de forma intencional, consciente e crítica, não apenas por apelo e influência da mídia
televisiva. Pense nisso!
Resposta pessoal.
8. Entre uma nota de 0 a 10, como você avalia a qualidade dos espaços públicos,
localizados próximo à sua escola ou residência, em que é possível praticar espor-
tes técnico-combinatórios?
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
Editor
Lécio Cordeiro
Revisão de texto
Departamento Editorial
Diagramação
Sophia Karla e Cynthia Rodrigues
Ilustrações
Rafael Silva
Direção de arte
Elto Koltz
Coordenação editorial
Multi Marcas Editoriais Ltda.
Rua Neto Campelo Júnior, 37 – Mustardinha – Recife/PE
Tel.: (81) 3447.1178
CNPJ: 00.726.498/0001-74 – IE: 0214538-37
Para fins didáticos, os textos contidos neste livro receberam, sempre que
oportuno e sem prejudicar seu sentido original, uma nova pontuação.
4 Capítulo
Vamos dialogar?
Olá! Neste capítulo, estudaremos as ginásticas de condi-
cionamento físico. Você já ouviu falar nelas, certo? Você prati-
ca ou já experimentou alguma das suas modalidades? Saberia
informar as suas principais características? Próximo à sua resi-
dência, há algum espaço público em que é possível praticá-las?
Essas são algumas das perguntas que farão parte do
nosso diálogo neste capítulo. Vamos lá!
YanLev | Shutterstock.com
Popularmente, muitos
possuem o hábito de
chamar de exercício físi-
Ivica Drusany | Shutterstock.com
a) b)
fizkes, Lucky Business, Alex Bogatyrev, wavebreakmedia | Shutterstock.com
c) d)
A_Lesik | Shutterstock.com
Conscientização corporal Esportiva
F Toda atividade física é um exercício físico, mas nem todo exercício físico é
uma atividade física.
V Todo exercício físico é uma atividade física, mas nem toda atividade física é
um exercício físico.
a) Caminhar de casa até a parada de ônibus para pegar o transporte e, assim, po-
der ir para o trabalho.
Atividade física.
Exercício físico.
a) b)
Anatoliy Karlyuk | Shutterstock.com
Liderina | Shutterstock.com
X X
c) d)
Liderina | Shutterstock.com
fizkes | Shutterstock.com
5. Tomando como base a sua vida cotidiana, descreva quais são as atividades físi-
cas e quais são os exercícios físicos que você costuma realizar durante a semana.
Resposta pessoal.
VOCÊ SABIA?
Atualmente, quando ouvimos alguém falando: “Estou indo para a academia”, apostamos
todas as nossas fichas que ela está se dirigindo a uma academia de ginástica, não é mesmo?
Mas sabia que nem toda academia é de ginástica? Você sabe a origem desse nome?
Assim como ginástica e ginásio, o termo academia tem origem na Grécia Antiga. De
acordo com o Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa, de autoria de Antenor Nas-
centes, essa palavra vem do grego akademia.
Platão, filósofo grego que viveu entre 427 e 347 a.C., em um determinado período
da sua existência passou a reunir um grupo de estudiosos para debater sobre diversas
questões em um lugar conhecido como bosque de Academo, localizado na cidade de
Atenas. Academo tinha sido um herói grego. Tempos depois, o grupo ficou conhecido
por academia, a Academia de Platão.
Posteriormente, a reunião de pessoas de uma mesma área passou a receber esse
nome. De lá para cá, instituições e estabelecimentos em que algum conhecimento espe-
cífico é desenvolvido também passaram a ser chamados de academia. Por isso, hoje em
dia, conhecemos diversas instituições que se intitulam dessa forma, como a Academia
Brasileira de Letras, a Academia Militar das Agulhas Negras, a Academia Imperial de
Belas Artes, Academia Nacional de Medicina, as academias de ginástica, as academias
de luta, as academias de dança, etc.
Como vimos, academia e filosofia têm tudo a ver. Disso você não sabia, não é mes-
mo? Propague esse conhecimento para os seus amigos que frequentam academias de
ginástica. Eles também ficarão surpresos!
February_Love | Shutterstock.com
Colchonete Alteres
tos corporais que visam desenvolver determinadas regiões do nosso corpo. Cite
01 exercício físico, realizado apenas com o peso corpóreo, que pode ajudar a de-
senvolver os grupos musculares da região do/a(s):
a) Braços.
Flexões de braço.
b) Pernas.
Agachamentos.
c) Abdômen.
Prancha abdominal.
VOCÊ SABIA?
Durante a vida escolar, passamos muitas horas sentados estudando e, por vezes,
encontramo-nos com aquelas “dorezinhas” nas costas, não é mesmo? Você sabia que os
exercícios físicos realizados na ginástica localizada podem nos ajudar a nos livrar delas?
A prancha abdominal, por exemplo, é um ótimo exercício para isso, pois ajuda a for-
talecer os músculos de uma região corpórea popularmente chamada de core. O core en-
volve músculos da região lombar e do abdômen, importantes para a sustentação da parte
superior do nosso corpo.
Experimente realizar esse exercício por apenas 10 segundos. Certamente, você con-
seguirá! Quando perceber que já faz essa tarefa com facilidade, estipule uma nova meta,
como realizá-la por 20 segundos.
a) Aero step:
Chama-se assim porque inclui a utilização de um objeto popularmente conhecido como
step, o qual se assemelha a um degrau, uma pequena plataforma. Durante essa prática,
objeto.
b) Aero dance:
É praticamente uma sessão de dança. Durante o aero dance, experimentam-se exercícios cor-
porais no embalo de ritmos musicais, como o axé, o samba, a salsa, o forró, o merengue,o funk,
etc.
c) Aero combat:
Combina movimentos ritmados de ataque e de defesa (socos, chutes, joelhadas, esquivas,
etc.), característicos de diversas lutas, como caratê, boxe, tai chi chuan e taekwondo.
d) Aero jump:
Inclui a utilização de pequenas camas elásticas individuais, também conhecidas por jump.
Durante essa prática, realizam-se movimentos ritmados sobre esse objeto, principalmen-
te na forma de pequenos saltos. Uma das principais capacidades físicas que esse exercício
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
Editor
Lécio Cordeiro
Revisão de texto
Departamento Editorial
Diagramação
Sophia Karla e Cynthia Rodrigues
Ilustrações
Rafael Silva
Direção de arte
Elto Koltz
Coordenação editorial
Multi Marcas Editoriais Ltda.
Rua Neto Campelo Júnior, 37 – Mustardinha – Recife/PE
Tel.: (81) 3447.1178
CNPJ: 00.726.498/0001-74 – IE: 0214538-37
Para fins didáticos, os textos contidos neste livro receberam, sempre que
oportuno e sem prejudicar seu sentido original, uma nova pontuação.
e a cultura do
brega-funk
Vamos dialogar?
Olá! Neste capítulo, estudaremos danças urbanas, com
ênfase no brega-funk. Você já ouviu falar nesta modalidade?
Poderia citar exemplos? O que você percebe que há de co-
mum entre as danças urbanas? Quais são as suas principais
características?
Essas são algumas das perguntas que farão parte do nos-
so diálogo neste capítulo. Vamos lá!
Alex Bogatyrev | Shutterstock.com
VOCÊ SABIA?
A equipe de rúgbi neozelandesa há mais de 100 anos realiza a dança no começo de
suas partidas
A haka é uma dança bélica de origem maori e faz parte agora da cultura pop, e os
responsáveis por sua popularidade são os All Blacks. A equipe de rúgbi neozelandesa há
mais de 100 anos a realiza no começo de suas partidas e a transformou em sua marca
registrada.
Haka é o nome genérico pelo qual é conhecida toda a dança dos maoris, uma etnia
procedente da Polinésia. Os All Blacks (e muitas outras equipes neozelandesas) a uti-
lizam em suas partidas para mostrar sua força e unidade. A seleção é considerada um
exemplo de integração racial e cultural, que contribui para a unidade de neozelandeses
de diferentes origens, simbolizada na haka.
Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2017/10/19/cultura/1508405168_363160.html. Acesso
em: 28/04/2020. Adaptado.
e recriados por seus praticantes. Agora, releia o conceito de dança urbana apre-
sentado neste capítulo. Em seguida, analise as imagens a seguir e marque aquelas
que representam uma dança urbana.
Andrey Kiselev | Stock.adobe.com
ksi | Stock.adobe.com
X
Augustas Cetkauskas | Stock.adobe.com
alfa27 | Stock.adobe.com
Os gestos corporais do passinho dos maloka são realizados predominantemente por ombros, braços
e região pélvica.
Essa produção audiovisual nos permite ampliar o nosso conhecimento acerca des-
sa manifestação cultural. Acesse o QR Code abaixo ou o canal do Spotify Brasil no
YouTube, assista ao curta-metragem e produza uma síntese sobre as informações
apresentadas. Use o seu caderno ou uma folha à parte para escrevê-la.
https://www.youtube.com/watch?v=3qLr-qILt1k
VOCÊ SABIA?
Muitos jovens pernambucanos, oriundos de bairros periféricos, geralmente de clas-
ses sociais economicamente desfavorecidas, veem o brega-funk como um meio para mu-
dar as suas condições econômicas e as da sua família.
Eles observam os casos de colegas que conseguem ascender financeiramente com
os valores que recebem por suas apresentações de dança nos grupos de brega-funk e,
assim, vivem com mais conforto.
Além disso, espelham-se naqueles que fizeram grande sucesso e conquistaram re-
cursos que lhes permitiram, por exemplo, melhores condições de moradia.
PARA REFLETIR!
Assim como ocorre no futebol e em outros esportes, alguns jovens abandonam a es-
cola para se dedicar ao sonho de se tornarem grandes astros do brega-funk e outros rit-
mos da periferia.
Essa é uma carreira que pode render bons cachês para aqueles que estão nos “topos” do
sucesso. Mas será que é possível se manter de forma permanente nesse lugar de destaque?
Qual é a sua opinião sobre abandonar os estudos para se dedicar integralmente a
esse sonho? Você conhece alguém que tornou esse tipo de decisão? Que implicações so-
ciais podemos perceber nesse desejo pelo sucesso? É preciso refletir sobre o assunto.
Pense nisso!
Não esqueça de citar a(s) fonte(s) através da(s) qual(is) você obteve sua resposta.
Resposta pessoal.
3. Boa parte dos bairros das periferias das grandes cidades apresenta altos índi-
ces de criminalidade. Há quem afirme que o brega-funk contribui para afastar os
ATIVIDADE
jovens residentes desses lugares do caminho do crime, uma vez que podem trans-
formar o tempo ocioso em práticas dessa dança.
Você concorda ou discorda desse ponto de vista? Qual o seu posicionamento so-
bre o assunto? Escreva no seu caderno. Resposta pessoal.
4.Qual a sua opinião sobre o Projeto de Lei Ordinária 494/2019? Você é contra ou
a favor? Justifique a sua resposta.
ATIVIDADE
Esse projeto de lei pode ser acessado por meio deste link:
http://www.alepe.pe.gov.br/proposicao-texto-completo/?docid=4966&tipoprop=p.
Resposta pessoal.
VOCÊ SABIA?
Em resposta ao Projeto de Lei Ordinária 494/2019, os cantores de brega-funk Shevchenko
e Elloco e Maneiro na Voz lançaram a música Passinho não é crime.
Na letra da música, eles afirmam que o passinho é uma manifestação cultural pernambuca-
na, portanto não é crime.
VOCÊ SABIA?
De acordo com o artigo 99 do Código Civil brasileiro, as ruas e praças são bens públi-
cos de uso comum do povo.
Resposta pessoal.
PESQUISA
O brega-funk é apenas uma dentre as várias danças urbanas que a humanidade criou ao
longo da sua história. Escolha uma dança urbana e realize uma pesquisa sobre ela, com o
objetivo de aprender sobre a sua história, o ritmo, principais gestos corporais, a temática
das letras das músicas, as roupas utilizadas, os espaços em que é praticada, etc. Em segui-
da, escreva uma síntese sobre a sua pesquisa no espaço a seguir.
Resposta pessoal.
Editor
Lécio Cordeiro
Revisão de texto
Departamento Editorial
Diagramação
Sophia Karla e Cynthia Rodrigues
Ilustrações
Rafael Silva
Direção de arte
Elto Koltz
Coordenação editorial
Multi Marcas Editoriais Ltda.
Rua Neto Campelo Júnior, 37 – Mustardinha – Recife/PE
Tel.: (81) 3447.1178
CNPJ: 00.726.498/0001-74 – IE: 0214538-37
Para fins didáticos, os textos contidos neste livro receberam, sempre que
oportuno e sem prejudicar seu sentido original, uma nova pontuação.
lo
tu
a capoeira e outras modalidades
pí
Ca
Vamos dialogar?
Olá! Neste capítulo, estudaremos sobre tipos de lutas do
Brasil, destacando as principais características da capoeira.
Você sabe quais são as lutas brasileiras? Já praticou ou assis-
tiu a alguma delas? De qual você mais gosta? Quais são as suas
principais características? Já ouviu falar em capoeira de an-
gola? Você conhece os seus principais movimentos corporais?
Essas são algumas das perguntas que farão parte do nos-
so diálogo neste capítulo. Vamos lá!
Alex Bogatyrev | Shutterstock.com
frenta | Stock.adobe.com
Parte de escultura da parede do templo de Prasat Bayon, no Camboja, construído por volta do sécu-
lo XII. Nesse detalhe, podemos perceber a representação de uma disputa.
Durante a luta de
capoeira, vários instru-
mentos são tocados
para compor o ritmo
dos movimentos do
Fred Pinheiro | Stock.adobe.com
corpo. Um deles, e um
dos mais conhecidos
hoje, é o berimbau, que
só foi incorporado a
essa luta no século XIX.
b) Lutas do mundo: àquelas que foram originadas em outros países, como o judô,
o taekwondo, o muay thai, o boxe, a esgrima, o kendo, etc.
Kendo, em japonês,
significa caminho
da espada. Surgiu a
partir dos samurais
e tem como objetivo
DebianOoM | Stock.adobe.com
a) Se algum colega perguntasse a você o que é luta, qual resposta mais completa
você conseguiria lhe dar?
Resposta pessoal.
corpo do seu oponente, além de defender-se dos golpes aplicados por ele.
Lutas do Brasil
Embora estejamos na parte do Planeta conhecida mundialmente como País
do futebol, nosso povo também tem se mostrado bastante interessado nas lutas.
Pesquisas mostram que, a cada ano, mais brasileiros se tornam praticantes de al-
guma modalidade de luta.
Cada uma dessas modalidades de luta apresenta uma série de características
que lhes são particulares. Elas possuem diferentes origens, filosofias, rituais, nor-
mas de conduta, técnicas de ataque, defesa e controle, indumentárias, etc.
A capoeira, por exemplo, foi criada no período da escravatura. Ela é vivencia-
da ao som do berimbau e demais instrumentos que compõem a sua musicalidade.
Seus praticantes geralmente utilizam uma calça, chamada de abadá, com uma cor-
da amarrada na cintura.
Scott Griessel | Stock.adobe.com
É considerado um bom capoeirista aquele que se dedica tanto às habilidades da luta como à musica-
lidade dos instrumentos e dos cantos característicos.
O huka-huka está presente nos Jogos Mundiais Indígenas. Na foto, mulheres da etnia
Kuikuro fazem demonstração dessa modalidade.
PARA REFLETIR!
O nosso país possui uma enorme diversidade cultural, que deve ser respeitada e valo-
rizada. Não é porque a nossa cultura é diferente de outras que devemos desconsiderá-la.
Pelo contrário, devemos buscar conhecê-la. Essa atitude contribui para que não venha-
mos a formar preconceitos.
Nesse contexto, não há luta melhor ou pior, certa ou errada, bonita ou feia, que deve
ser mais ou menos praticada. Pois cada uma delas apresenta importantes significados cul-
turais para os seus praticantes. Pense nisso!
Resposta pessoal.
cha as lacunas com o nome da modalidade de luta que cada imagem representa.
Considere as opções de respostas presentes no quadro abaixo
default/files/thumbnails/image/uka_uka_kua-
2wal-jgsnw2CXgecfJjcQk=/770x0/ht-
h t t p s : // i m a g e n s . e b c . c o m . b r /G k X L s -
t p s : //a g e n c i a b r a s i l . e b c . c o m . b r /s i t e s /
Scott Griessel | Stock.adobe.com
rup_0508202919.jpg?itok=QiJ6jIF6
Capoeira Huka-huka
http://seel.pa.gov.br/sites/default/
Marek | Stock.adobe.com
files/img_9290.jpg
VOCÊ SABIA?
A música é um componente fundamental da capoeira. Foi introduzida como forma
de ludibriar (enganar) os escravizadores, fazendo-os acreditar que os escravos estavam
dançando e cantando, quando, na verdade, treinavam capoeira. Ela determina o ritmo da
luta durante a roda, o qual pode variar entre bem lento e bastante acelerado.
Capoeira de angola
Não há como falar da capoeira de angola sem pronunciar o nome do Mestre
Pastinha, considerado o pai dessa prática corporal.
Segundo o Mestre Pastinha, os negros advindos da Angola eram os que mais se
destacavam na prática da capoeira na Bahia, por isso o nome capoeira de angola.
Esse estilo de capoeira é considerado por alguns como o mais original. Os es-
tudiosos da área afirmam que esse é o estilo mais próximo de como os escravos
praticavam a capoeira. Ela se caracteriza por ser um pouco mais lenta e por se de-
senvolver mais perto do solo. O que não quer dizer que também não seja praticada
com a postura mais ereta e com movimentos mais rápidos.
Inicialmente, existem duas formas de se vivenciar a capoeira de angola: o jogo
de dentro e o jogo de fora.
No jogo de dentro, o objetivo dos praticantes é atingir a cabeça do camarada
(parceiro com quem se está lutando). É uma forma de luta mais rasteira. Já no jogo
de fora, luta-se com uma postura mais ereta e pode-se atingir qualquer parte do
corpo do camarada.
BrunoMartinsImagens | Stock.
Joa Souza | Stock.adobe.com
adobe.com
Berimbau Agogô
Fred Pinheiro | Stock.adobe.com
Thiago | Stock.adobe.com
Atabaque Reco-reco
Pandeiro Caxixi
VOCÊ SABIA?
Vicente Joaquim Ferreira Pastinha, mais conhecido por Mestre Pastinha, nascido em
1889, é considerado o pai da capoeira de angola. Começou a treinar capoeira com um
africano, Mestre Benedito, que o viu apanhar de um rival em sua infância. Após as apren-
dizagens que obteve, Pastinha dedicou sua vida à capoeira. É reconhecido nacionalmente
por ter se empenhado na difusão da capoeira de angola.
http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Pasti-
nha-1.jpg
Apesar da fama, o velho mestre terminou seus dias esquecido. Expulso do Pelourinho
em 1973 pela prefeitura, sofreu dois derrames seguidos que o deixaram cego. Morreu aos
93 anos.
nhecida foi:
“Mandinga de escravo em ânsia de liberdade, seu princípio não tem método e seu
fim é inconcebível ao mais sábio capoeirista.”
Resposta pessoal.
6. Em 1998, foi lançado um documentário chamado Pastinha, uma vida pela capoeira.
A obra narra a história do Mestre Pastinha e da capoeira no Brasil. Assista ao vídeo
com muita atenção, pois certamente você terá ricas aprendizagens. Em seguida, es-
creva uma síntese no seu caderno dos conhecimentos veiculados no documentário.
https://www.youtube.com/watch?v=RpBW7dlNqrI
2. Movimentos desequilibrantes:
» Rasteira: é uma espécie de “varredura”, na qual se encaixa o pé na altura do
calcanhar do camarada procurando derrubá-lo.
» Banda: aproxima-se do camarada, encaixa-se uma perna atrás do seu corpo e
procura-se derrubá-lo com o auxílio do braço ou da cabeça.
» Tesoura: encaixam-se as duas pernas na altura dos joelhos do camarada e,
com um movimento de rotação, tenta-se derrubá-lo.
» Boca de calça: em um rápido movimento, segura-se a boca de calça ou a perna
do camarada, puxando-a em sua direção, derrubando-o para trás.
3. Movimentos traumatizantes:
» Cabeçada: como o próprio nome já indica, lança-se a cabeça em direção ao corpo
do camarada.
» Meia-lua: consiste em lançar a perna de trás de forma estendida, em um movi-
mento de rotação, de fora para dentro.
» Rabo de arraia: agacha-se sobre a perna da frente e, com a outra perna livre, rea-
liza-se um movimento de rotação, varrendo na horizontal ou diagonal. Quando
se inicia o movimento de rotação, as duas mãos vão ao solo para melhor equilí-
brio. Atinge-se o camarada com o calcanhar. Também é conhecido por meia-lua
de compasso.
» Chapa de costas: é um golpe de coxa erguida, aplicado com a planta do pé.
» Ponteira: eleva-se a perna de forma estendida com bastante rapidez e recolhe-se
imediatamente. Desferido com a ponta do pé.
» Joelhada: só é aplicado quando o capoeirista está bem próximo do outro.
86 Educação Física 7 o Ano
7. Analise cada imagem a seguir e escreva a que movimento corporal da capoeira
angola ela corresponde. Para tanto, considere as opções de respostas a seguir.
ATIVIDADE
Rolê Negativa
Ginga Aú
Rasteira Banda
Cabeçada Ponteira
Rabo de arraia
8. Em 1993, foi lançado um dos filmes que abordam o tema da capoeira de forma
bastante emocionante. O filme Only the Strong retrata a atuação de um professor
ATIVIDADE
que tenta ensinar capoeira para os alunos rebeldes de uma escola norte-ameri-
cana. Durante o filme, é possível ampliarmos o nosso conhecimento acerca dos
movimentos corporais da capoeira, seus instrumentos, musicalidade, etc. Assista
ao filme e, em seguida, escreva uma síntese das suas aprendizagens no espaço a
seguir.
Resposta pessoal.
Editor
Lécio Cordeiro
Revisão de texto
Departamento Editorial
Diagramação
Sophia Karla e Cynthia Rodrigues
Ilustrações
Rafael Silva
Direção de arte
Elto Koltz
Coordenação editorial
Multi Marcas Editoriais Ltda.
Rua Neto Campelo Júnior, 37 – Mustardinha – Recife/PE
Tel.: (81) 3447.1178
CNPJ: 00.726.498/0001-74 – IE: 0214538-37
Para fins didáticos, os textos contidos neste livro receberam, sempre que
oportuno e sem prejudicar seu sentido original, uma nova pontuação.
de aventura:
Le Parkour
Vamos dialogar?
Olá! Neste capítulo, estudaremos a prática corporal de
aventura urbana chamada Le Parkour, ou Parkour. Você já ou-
viu falar nela? Sabe quando foi criada e qual é o objetivo dessa
atividade? Conhece alguém que já a praticou? Você sabe qual
é o significado da palavra parkour? Quais são os principais mo-
vimentos corporais dela? Onde podemos praticá-la?
Ao longo deste capítulo, você terá a oportunidade de am-
pliar os seus conhecimentos sobre essa prática corporal de
aventura urbana. Vamos lá!
YoraPechkin | Stock.adobe.com
1. Você já praticou alguma das modalidades de aventura que discutimos até ago-
ra? Se sim, cite-a(s) no espaço a seguir. Se não, compartilhe as que você possui in-
ATIVIDADE
Resposta pessoal.
Como dizia o químico francês Antoine-Laurent Lavoisier (1743 – 1794): “Na natureza
nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.”. Essa afirmação também pode ser aplica-
da às práticas corporais da humanidade, dentre elas o Parkour.
Como vimos em linhas anteriores, estudos categorizam David Belle o precursor do
Parkour, mas sabemos que os movimentos que deram origem a essa prática já existiam —
antes mesmo de o Método Natural. De acordo com essa linearidade, de que forma você
compreende a criação de práticas corporais? Pense nisso!
Arsenii | Stock.adobe.com
Dimco | Stock.adobe.com
Resposta pessoal.
Em toda prática corporal de aventura urbana, há riscos que devem ser previstos e con-
trolados na medida do possível. Após analisar o espaço escolar junto aos seus colegas,
pesquise e descreva medidas de prevenção para cada lugar escolhido para a realização do
Parkour. Para facilitar, você pode especificar essas medidas de acordo com os movimentos
básicos da modalidade e seus respectivos riscos e as possibilidades de minimizá-los.
Resposta pessoal.
PARA REFLETIR!
Desde seu surgimento, o Parkour segue princípios filosóficos objetivando o bem-estar
e a qualidade de vida dos seus praticantes, que treinam suas habilidades motivados pela
superação pessoal e sempre incentivados pelos colegas do grupo ao qual pertencem. Essa
atividade se preocupa com a prevenção das lesões, mas não traz de forma organizada uma
metodologia de ensino sistematizada, e, por isso, o processo de aprendizagem em grupos
de praticantes é diferente de academias, clubes ou outros espaços de convivência social
em que o esporte costuma ser protagonista. De acordo com um famoso traceur, “viver o
Parkour é muito importante, porque ele não depende só do exercício físico, ele depende do
psicológico e dos valores que se desenvolvem com a prática.”
E você, o que acha da filosofia dessa prática corporal? Pense nisso!
Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/licere/article/download/19690/16449/. Acesso em: 15/10/2020. Adaptado.