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Capítulo 1 Lucas
Vieira
Editor
Lécio Cordeiro
Revisão de texto
Departamento Editorial
Diagramação
Sophia Karla
Ilustrações
Rafael Silva
Direção de arte
Elto Koltz
Coordenação editorial
Multi Marcas Editoriais Ltda.
Rua Neto Campelo Júnior, 37 – Mustardinha – Recife/PE
Tel.: (81) 3447.1178
CNPJ: 00.726.498/0001-74 – IE: 0214538-37
Para fins didáticos, os textos contidos neste livro receberam, sempre que
oportuno e sem prejudicar seu sentido original, uma nova pontuação.
Capítulo
Vamos dialogar?
Olá! Neste capítulo, estudaremos alguns aspectos rela-
cionados aos jogos. Provavelmente você já participou de al-
guns deles com os seus amigos e parentes ou até mesmo sozi-
nho. Mas você saberia explicar para alguém “o que é jogo”? De
quais você já participou? Como são jogados? Quem os inven-
tou e quando foram criados? Será que os seus pais e os seus
avós também conhecem esses jogos?
Essas são algumas das perguntas que farão parte do nos-
so diálogo neste capítulo. Vamos lá?
Sabino Parente | Shutterstock.com
Como podemos definir jogo?
A primeira impressão que temos é a de que é algo simples de se explicar, con-
corda? Então, realize uma pesquisa perguntando aos seus familiares e à sua comu-
nidade escolar o que significa jogo.
ATIVIDADE
Conceituar jogo realmente não é fácil, pois se trata de um fenômeno que pode
ter muitos significados. Mas, apesar da sua complexidade, podemos concordar
que o jogo é uma invenção do homem e faz parte da sua cultura corporal, que foi
acumulada ao longo dos anos.
A figura abaixo é uma reprodução da obra Jogos infantis, criada por Pieter
Bruegel, importante pintor flamenco, em 1560, na Europa. O artista, que viveu
durante o período do Renascimento, retrata nessa obra aproximadamente 250
pessoas, entre crianças e adultos, envolvidas em 84 jogos diferentes.
Google Art Project
Jogos infantis, óleo sobre madeira, 118x161cm, de Pieter Bruegel, o Velho. A obra retrata, em miniatu-
ras, atividades lúdicas comuns do período medieval. Atualmente é exibida no Museu Kunsthistorisches,
em Viena, Áustria.
2. Você conhece algum jogo que tanto os adultos quanto as crianças podem par-
ATIVIDADE
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
4. Como essa tela apresenta 84 jogos diferentes, talvez você não tenha notado
alguns que são bem presentes no nosso país. Por isso, observe as figuras a seguir,
que foram retiradas da pintura que você acabou de analisar, e verifique se reco-
nhece o que cada uma delas representa. Ao fazer isso, preencha as lacunas abaixo
com o nome do seu respectivo jogo.
a) b) c)
Google Art Project
a) b)
A. RICARDO | Shutterstock.com
mikkeell | Shutterstock.com
Quando um grupo decide jogar aquele velho futebol de rua por um perío-
do de tempo, por exemplo, está vivenciando um jogo. Porém, seguramente, não
podemos dizer o mesmo de uma situação em que atletas de futebol estão dispu-
tando uma partida oficial por sua equipe, pois eles não dispõem dessa liberdade.
Na verdade, estão cumprindo o seu contrato de trabalho.
As regras, por sua vez, representam outro aspecto marcante nos jogos, pois
todos eles as possuem, certo?
8 Educação Física 6 o Ano
6. Se você discorda, cite abaixo pelo menos dois jogos que não possuem regras.
ATIVIDADE
Resposta pessoal. Espera-se que o aluno perceba que não há jogo sem regras.
Solitaire | Shutterstock.com
As regras têm uma presença tão forte nos jogos que, muitas vezes, somos ca-
pazes de identificá-los apenas ouvindo-as ou lendo-as. Inclusive, o artista pernam-
bucano Petrúcio Amorim, renomado compositor e intérprete da música nordes-
tina, em uma das suas músicas (Tareco e mariola), canta que “o jogador conhece o
jogo pela regra”. Será? Vamos verificar se esse dito popular se confirma?
a) Não se pode pisar na “casa” onde a pedrinha está; é preciso saltar (de um pé só)
por cima delas, percorrendo todas as “casas”, até chegar ao “céu”.
cho Luis Fernando Verissimo, um dos mais respeitados cronistas brasileiros, es-
creveu um texto muito interessante. Leia-o com atenção.
Futebol de rua
Pelada é o futebol de campinho, de terreno baldio. Mas existe um tipo de fu-
tebol ainda mais rudimentar do que a pelada. É o futebol de rua. Perto do futebol
de rua qualquer pelada é luxo e qualquer terreno baldio é o Maracanã em jogo
noturno. Se você é homem, brasileiro e criado em cidade, sabe do que eu estou
falando. Futebol de rua é tão humilde que chama pelada de senhora. Não sei se
alguém, algum dia, por farra ou nostalgia, botou num papel as regras do futebol de
rua. Elas seriam mais ou menos assim:
FOTOGRIN | Shutterstock.com
DA BOLA – A bola pode ser qualquer coisa remotamente esférica. Até uma
bola de futebol serve. No desespero, usa-se qualquer coisa que role, como uma
pedra, uma lata vazia ou a merendeira do seu irmão menor, que sairá correndo
para se queixar em casa. No caso de se usar uma pedra, lata ou outro objeto con-
tundente, recomenda-se jogar de sapatos. De preferência os novos, do colégio.
Quem jogar descalço deve cuidar para chutar sempre com aquela unha do dedão
que estava precisando ser aparada mesmo. Também é permitido o uso de frutas
ou legumes em vez da bola, recomendando-se nestes casos a laranja, a maça, o
chuchu e a pera. Desaconselha-se o uso de tomates, melancias e, claro, ovos. O
abacaxi pode ser utilizado, mas aí ninguém quer ficar no golo.
DAS GOLEIRAS – As goleiras podem ser feitas com, literalmente, o que estiver
à mão. Tijolos, paralelepípedos, camisas emboladas, os livros da escola, a merendei-
ra do seu irmão menor, e até o seu irmão menor, apesar dos seus protestos. Quando
o jogo é importante, recomenda-se o uso de latas de lixo. Cheias, para aguentarem o
impacto. A distância regulamentar entre uma goleira e outra dependerá de discus-
são prévia entre os jogadores. Às vezes esta discussão demora tanto que quando a
distância fica acertada está na hora de ir jantar. Lata de lixo virada é meio golo.
DO CAMPO – O campo pode ser só até o fio da calçada, calçada e rua, calça-
» Quando passarem veículos pesados pela rua. De ônibus para cima. Bicicletas e
Volkswagen, por exemplo, podem ser chutados junto com a bola e se entrar é golo.
VERISSIMO, Luis Fernando. Futebol de rua. In: O rei do rock. Rio de Janeiro: Globo, 1996.
9. Você já jogou o futebol de rua? Em sua opinião, o cronista conseguiu retratar bem
esse jogo? Analise o texto e destaque duas regras que você já vivenciou ao jogá-lo.
Espera-se que o aluno identifique, no texto de Luis Fernando Verissimo, pelo me-
PARA REFLETIR!
De acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil, que é a principal
lei do nosso país, “homens e mulheres são iguais em direitos e em obrigações”. Dentre esses
direitos, estão o acesso à cultura e ao lazer. Portanto, homens e mulheres; meninos e me-
ninas têm os mesmos direitos de jogar qualquer que seja o jogo.
Dessa forma, precisamos superar a ideia de que existem os jogos “só para meninas”
ou “só para meninos”, pois ambos têm o mesmo direito de desfrutar desses conhecimen-
tos que foram socialmente construídos e historicamente acumulados pela humanidade.
É preciso nos afastar de qualquer tipo de preconceito. Pense nisso!
VOCÊ SABIA?
A Constituição da República Federativa do Brasil é considerada o livro da cidadania.
Entre outras informações, ela contém os direitos e os deveres do povo brasileiro. É muito
importante que os conheçamos para que possamos cobrá-los dos nossos governantes.
Você pode ter acesso à Constituição Federal, gratuitamente, acessando o link abaixo:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
10. Em qual das situações abaixo você identifica que há a possibilidade de os joga-
ATIVIDADE
Situação 1 Situação 2
Yan Lev | Shutterstock.com
muzsy | Shutterstock.com
A palavra lúdico tem origem no latim ludus, que significa divertimento, distração. Os jogos lúdicos são
importante ferramenta para o desenvolvimento de diversas habilidades das crianças.
Resposta pessoal.
PARA REFLETIR!
Apesar de alguns jogos serem naturalmente competitivos, como o sete cortes, pre-
cisamos lembrar que, para que eles possam acontecer, é necessária a participação de ou-
tras pessoas. Portanto, também devemos nos preocupar com o outro enquanto estamos
jogando. No caso do jogo sete cortes, por exemplo, devemos medir a força com a qual
iremos golpear a bola em direção ao colega para não o machucar. Nesse sentido, é funda-
mental compreendermos que, sem o outro, muitas vezes não há jogo. Não podemos nos
esquecer disso!
lações de atividades
simples a complexas
narrativas que envol-
vem completamente
os participantes.
Resposta pessoal. Espera-se que o aluno perceba que há várias formas de se clas-
des que esses jogos apresentam. Por exemplo: jogos com bola, jogos de velocida-
de, jogos cooperativos, jogos competitivos, jogos culturais, jogos adaptados, jogos
de tabuleiro, jogos antigos, jogos modernos, jogos coletivos, jogos individuais, etc.
Também é possível perceber que o mesmo jogo popular pode variar de nome
dentro do próprio estado. Por exemplo, no litoral pernambucano, chama-se quei-
mado, já no interior do estado é conhecido por matou-morreu.
13. Quais outros jogos populares você conhece que possuem mais de um nome?
ATIVIDADE
Resposta pessoal.
Resposta pessoal. Uma das possibilidades para solucionar o problema seria a cria-
equipe B e este segurá-la, sem deixá-la cair no chão, o jogador da equipe A que arremes-
São exemplos de jogos populares: pula sela, futebol de rua, sete cortes, pega
pegou, amarelinha, pular corda, etc. Certamente você conhece vários outros.
Syda Productions | Shutterstock.com
16. Agora que você estudou os jogos populares e entendeu o seu conceito, cumpra
as tarefas seguintes.
b) Faça uma entrevista com eles, perguntando-lhes sobre quais eram os jogos po-
pulares que eles jogaram/jogam.
Resposta pessoal.
c) Escreva o nome de dois jogos que eles citaram e como cada um deles era jogado.
Resposta pessoal.
Pular corda é um jogo que pode envolver pessoas de diversas idades, além de ser uma atividade
utilizada em exercícios físicos.
17. Certamente você conhece vários jogos de salão, além dos que foram citados.
ATIVIDADE
Resposta pessoal. Sugestão: jogo da memória, War, Imagem e Ação, batalha naval,
VOCÊ SABIA?
Diferentemente dos jogos populares, os jogos de salão, em sua maioria, são produtos
de uma indústria que vem crescendo bastante. No Brasil, algumas empresas da iniciativa
privada chegam a faturar milhões de reais, anualmente, com a produção e a venda desses
jogos.
Nesse contexto mercadológico, diferentes jogos de salão foram criados ao longo dos
anos, assim como foram se adaptando às mudanças ocorridas na sociedade. Um bom exem-
plo é o do conhecido jogo Banco Imobiliário — presente nas prateleiras das lojas há mais de
40 anos —, que recentemente teve o seu “dinheiro de papel” substituído por máquina de
cartão de crédito e débito.
Ruslan Galiullin | Shutterstock.com
Jogos de estratégia, como batalha naval, reinventam-se e permanecem presentes de geração a geração.
19. Explique o conceito de jogos de salão para os seus parentes de maior idade e,
em seguida, pergunte-lhes quais eram os jogos de salão que eles jogavam/jogam.
Escreva, nas linhas a seguir, os nomes de dois jogos que eles citaram e como cada
um deles era jogado.
Resposta pessoal.
20. Agora que estudou acerca do jogo, você terá uma nova oportunidade de res-
ponder à nossa pergunta inicial: se um amigo lhe perguntasse “o que é um jogo?”,
o que você responderia? Escreva abaixo.
o jogo como uma invenção do homem, um elemento da sua cultura corporal, que
foi socialmente produzida e acumulada ao longo dos anos. Que entenda o fato de
PARA REFLETIR!
Os jogos são um elemento importante para a vida. Por meio deles, é possível conhecer
a cultura do seu povo e de outros povos, estabelecer relações sociais e exercitar-se. E o
melhor: é possível fazer tudo isso por meio da ludicidade que as atividades proporcionam.
Sendo o jogo um fenômeno da cultura corporal da humanidade, é fundamental que
nós atuemos como propagadores dessa cultura, ensinando-os para os nossos amigos, pa-
rentes e demais pessoas. Se não fizermos isso, talvez um dia eles desapareçam das ruas,
das escolas, ficando apenas nas pinturas. Pense nisso!
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Para fins didáticos, os textos contidos neste livro receberam, sempre que
oportuno e sem prejudicar seu sentido original, uma nova pontuação.
Capítulo
Vamos dialogar?
Olá! Você já ouviu falar em esporte, não é mesmo? O que
você conhece sobre a origem dessa atividade? Você saberia
explicar para uma pessoa o que ele é e quais são as suas prin-
cipais características? Sabia que o acesso ao esporte é um di-
reito seu?
Essas são algumas das perguntas que farão parte do nos-
so diálogo neste capítulo. Vamos lá!
Liderina | Shutterstock.com
1. Se alguém te pedisse para falar da origem do esporte, qual a história que você
ATIVIDADE
contaria? Escreva com as suas palavras o que você conhece sobre a história desse
fenômeno.
neftali | Shutterstock.com
Selos dos anos 1960, impressos na Hungria, em homenagem aos jogos olímpicos de Roma.
Em 1500 a.C., em
Creta, já existia a
prática do pugilis-
mo, mais conhecido
como boxe.
Escritos mostram que, por volta de 450 a.C., alguns homens já eram pagos
por representantes de suas cidades para participarem de competições de corrida,
por exemplo. Participar dessas disputas passou a ser o trabalho desses sujeitos,
tornando-os o que hoje conhecemos por atletas profissionais.
No entanto, o termo esporte só vai aparecer bem depois. Foi no século XV, na
Grã-Bretanha, que a palavra sport foi registrada pela primeira vez. O termo surgiu
para definir os jogos que passaram a ter as suas regras institucionalizadas. Nesse
momento, surgem as primeiras instituições esportivas.
Alguns jogos, que antes tinham as suas regras definidas pelos seus próprios
participantes, passaram a ter as regras determinadas por instituições organizado-
ras. A partir desse momento, eles foram transformados em modalidades esporti-
vas, ou seja, foram esportivizados.
Esse fenômeno de esportivização tomou força entre os séculos XVII e XIX, na
Europa, com influência da Revolução Industrial e do desenvolvimento da socieda-
de capitalista.
Com o passar dos anos, outras práticas corporais como lutas, danças e ginás-
ticas também foram esportivizadas.
26 Educação Física 6 o Ano
sportpoint | Shutterstock.com
O judô é um exemplo de luta que passou por esse processo. Inicialmente desen-
volvido para fins educativos, passou a ser esporte olímpico décadas depois. As suas
regras passaram a ser estabelecidas pela Federação Internacional de Judô (IJF).
Como vemos, a institucionalização de práticas corporais está intimamente li-
gada à origem do esporte.
2. O filme Dodgeball: a true underdog story, ou Com a bola toda, como foi lançado no
ATIVIDADE
Conceituando esporte
tema e que, após o estudo do capítulo, ele possa ampliar o conceito apresentado.
Como você leu anteriormente, estamos falando de um fenômeno que foi social-
mente construído por homens e mulheres ao longo da história. Assim como o jogo,
a luta, a dança e a ginástica, o esporte faz parte da cultura corporal da humanidade.
Ele é uma prática corporal que envolve, entre outras características: a comparação
do desempenho dos participantes e as regras estabelecidas por instituições.
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A ginástica rítmica é uma modalidade olímpica que surgiu da mistura de danças clássicas e dos exer-
cícios em grupo com coreografias.
Esse fenômeno pode ser vivenciado por meio de várias modalidades, por
exemplo, o futebol, o futsal, o vôlei, o basquete, o handebol, a natação, o atletismo,
o judô, o xadrez, o badminton, o dodgeball, etc. Existem centenas de modalidades
esportivas no mundo.
28 Educação Física 6 o Ano
Em todas elas, há a comparação de desempenho entre os participantes. Po-
rém, a forma como esse desempenho é medido pode variar de uma modalidade
para outra. Vejamos a seguir como isso ocorre em algumas delas.
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No futsal, a comparação se dá com base no Nas provas de velocidade do atletismo, a com-
número de gols. paração se dá com base no tempo em que cada
participante terminou a prova.
penho entre os participantes? Descreva no espaço abaixo pelo menos uma moda-
lidade em que isso não ocorre.
VOCÊ SABIA?
Certamente você já ouviu, ou até mesmo já pronunciou, a expressão “a regra é cla-
ra!”. Esse bordão foi popularizado pelo ilustre Arnaldo Cezar Coelho, o primeiro brasilei-
ro a arbitrar uma final de Copa do Mundo de futebol. Ex-árbitro da Fifa e ex-comentarista
de arbitragem das transmissões futebolísticas pela Rede Globo de Televisão, atuou por
08 copas do mundo de futebol ao lado de Galvão Bueno. Com suas explicações didáticas,
Arnaldo contribuiu para que o público passasse a entender um pouco mais sobre as re-
gras que a Fifa instituiu para essa modalidade esportiva.
As regras existem por vários motivos, dentre eles: tentar garantir a segurança
dos participantes e informar sobre o que é permitido e o que é proibido durante a
disputa.
Espera-se que o aluno identifique que o objetivo dessas regras se aproxima dos
A Associação Interna-
cional de Federações de
Atletismo foi fundada
em 17 de julho de 1912
Denis Kuvaev | Shutterstock.com
e se chamava Federação
Internacional de Atle-
tismo Amador. Sua sede
está situada em Mônaco,
na França, desde 1993.
Espera-se que o aluno perceba que o jogo popular, retratado na história, passou
Espera-se que o aluno perceba que a Fifa é uma instituição que se apropriou do futebol, reformulou
PESQUISA as suas regras e passou a promover eventos com o objetivo de popularizar essa prática corporal e,
consequentemente, aumentar os seus lucros.
Estamos na porção de terra chamada de “país do futebol”, não é mesmo? Por isso, sempre
ouvimos falar da instituição esportiva que gerencia essa modalidade, a Fifa.
Tendo em vista que não foi a Fifa que inventou o futebol, por que será que ela detém o
poder para modificar as regras dessa modalidade esportiva? Já pensou em como essa ins-
tituição surgiu? Responda a essas duas perguntas.
Sugestão de leitura: “O futebol não é da Fifa”. Texto de Alberto Suzano, publicado no dia 29
de maio de 2015, disponível no código abaixo.
https://www.esquerdadiario.com.br/spip.php?page=gacetilla-articulo&id_article=1192
Espera-se que, pelo menos, o aluno perceba que as regras dos jogos podem ser
Resposta pessoal. Espera-se que o aluno perceba que há várias formas de se clas-
VOCÊ SABIA?
O Comitê Olímpico Internacional (COI) é o órgão que define quais modalidades espor-
tivas poderão (ou não) entrar para o quadro da competição que acontece a cada quatro
anos: os Jogos Olímpicos.
Mais de 30 modalidades esportivas fazem parte desse grande evento. Em 2020, o COI
incluiu, por unanimidade de votos, cinco novas modalidades que poderão garantir mais
medalhadas para cada nação. São elas: a escalada, o surfe, o karatê, o skate e o beisebol.
Para conhecer as modalidades que foram disputadas nos primeiros Jogos Olímpicos rea-
lizados no Brasil, acesse o link abaixo:
https://infograficos.estadao.com.br/esportes/jogos-olimpicos/2016/modalidades/guia
ESB Professional | Shutterstock.com
11. Sabendo que o acesso ao esporte é um direito seu e que ele deve ser garantido
ATIVIDADE
Resposta pessoal.
desses locais, por exemplo: quadra com tabelas para basquete, pista para corrida, etc.
Resposta pessoal.
d) Olhando para esse(s) local(ais), você sente falta de alguma opção de prática
esportiva que gostaria de realizar com frequência? Por exemplo, Marcos percebe
que na pracinha do seu bairro não há tabelas de basquete, mas ele gostaria de
praticá-lo.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
f) Caso esteja(m) sucaetado(s), o que fazer para que ele(s) seja(m) reformado(s),
ampliado(s) ou mantido(s) em condições de uso?
Resposta pessoal. Espera-se que o aluno aponte para a opção da reivindicação co-
Quando quadras e espaços públicos destinados a esportes não estão em bom estado de conservação,
como na imagem, há uma maior possibilidade de desinteresse da população pela atividade esportiva.
Resposta pessoal.
VOCÊ SABIA?
O Governo Federal, atualmente, oferta dois programas de esportes para a popula-
ção: o Programa Segundo Tempo (PST) e o Programa Esporte e Lazer da Cidade (Pelc).
O PST oferece, no contraturno escolar, a prática de modalidades esportivas para
estudantes de diversas faixas etárias. O programa é dividido em 03 categorias:
Padrão: para crianças e adolescentes entre 06 e 17 anos.
Paradesporto: pessoas com deficiência a partir de 06 anos de idade.
Universitário: alunos das universidades.
Já o Pelc ocorre por meio da implantação de núcleos de esportes em regiões urba-
nas, rurais e comunidades de povos indígenas. As suas atividades acontecem nas praças,
quadras, ginásios esportivos, campos de futebol e clubes das comunidades.
Se um desses programas for ofertado próximo da sua comunidade, experimente,
participe!
O arco e flecha, instrumento utilizado pelos indígenas como arma para caça, pesca e rituais, também
é considerado modalidade esportiva praticada entre aldeias. Nas Olimpíadas, o esporte é chamado
de tiro com arco.
PESQUISA
Faça uma pesquisa com o objetivo de saber quais são os projetos sociais de prática espor-
tiva que são ofertados próximos à sua comunidade. Caso não haja nenhum atualmente,
pesquise sobre quais já existiram na sua região. Em seguida, comente sobre ele(s) aqui.
Resposta pessoal. Deseja-se que, com essa pesquisa, o aluno identifique os projetos sociais
esportivas. Além disso, espera-se que, ao constatar a existência do projeto social, o aluno
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Para fins didáticos, os textos contidos neste livro receberam, sempre que
oportuno e sem prejudicar seu sentido original, uma nova pontuação.
Vamos dialogar?
Olá! Neste capítulo, estudaremos sobre os esportes de
marca. Você já ouviu falar neles? Quais são os esportes de
marca e as principais características deles que você conhece?
Próximo à sua comunidade, há algum espaço público em que é
possível praticá-los?
Essas são algumas das perguntas que farão parte do nos-
so diálogo neste capítulo. Vamos lá!
Diego Barbieri | Shutterstock.com
O karatê, o judô e o taekwondo são modalidades esportivas que ajudam na disciplina e concentração
daqueles que as praticam.
porais a seguir, nomeia-as e circule apenas aquelas que podem ser consideradas
como esportes de marca.
a) b)
Espera-se que, ao se apropriar do conceito apresentado no tópico
anterior, o aluno identifique que, dentre as práticas corporais da
questão 1, as que podem ser consideradas esportes de marca são
apenas a canoagem, o halterofilismo, salto em altura e a natação.
Futebol Canoagem
c) d)
Halterofilismo Vôlei
e) f)
2. Quais são as unidades de medidas utilizadas para aferir o desempenho dos par-
ATIVIDADE
a) b)
c) d)
Metro Metro
3. Cite dois exemplos de esportes de marca que ainda não foram mencionados
ATIVIDADE
neste capítulo.
quise, descubra e cite outros exemplos de práticas corporais dessa natureza, por
PESQUISA
Pierre de Coubertin é uma figura marcante que compõe a história do esporte da era
moderna. Faça uma pesquisa com o objetivo de descobrir quem foi essa personalidade e
quais foram as suas contribuições para a prática esportiva.
VOCÊ SABIA?
No esporte, existe uma medalha chamada Pierre de Coubertin. Ela foi criada pelo
Comitê Olímpico Internacional (COI), em 1964, para premiar os participantes que de-
monstrassem os ideais do olimpismo durante a competição, como a amizade, a solidarie-
dade e o fair play (jogo limpo). Ela é considerada a honraria mais alta do esporte.
PESQUISA
Sabia que existe um atleta brasileiro de uma modalidade esportiva de marca que foi
premiado com a medalha Pierre de Coubertin? Realize uma pesquisa com o objetivo de
responder a estas duas perguntas:
b) Qual foi o fato marcante que esse atleta vivenciou numa Olimpíada que o fez receber esse
mérito?
o 1o lugar.
Atletismo
Florence Olimpíadas de
100 m rasos 10,49s Estados Unidos
Griffith-Joyner 1988.
(feminino)
Atletismo
Javier
Salto em altura 2,45 m Cuba Salamanca, 1993.
Sotomayor
(masculino)
Halterofilismo Olimpíadas de
333 kg Lulu Zhou China
(feminino) 2012.
Marcas como Nike, Adidas, Puma, etc. são grandes patrocinadoras de atletas e eventos esportivos.
VOCÊ SABIA?
Em 2008, na Olimpíada de Pequim, na China, os únicos patrocinadores do velocista
Usain Bolt eram a empresa de material esportivo Puma e a companhia telefônica jamai-
cana Digicel.
Porém, após quebrar os recordes mundiais das provas dos 100 m e 200 m rasos
nessa competição, Bolt passou a ter vários outros patrocínios, como Gatorade, Visa, etc.
propaganda de mar-
cas como Gatorade
e Visa, além de ser o
único personagem
pago no jogo Temple
Run.
4. Você conhece a prova dos 100 m rasos do atletismo, não é mesmo? A atividade
ATIVIDADE
Em três tentativas, esforce-se para realizar esse percurso no menor tempo pos-
sível. Não se esqueça de registrar o tempo em que você conseguiu terminar cada
prova, pois esses números representam o seu desempenho.
seu desempenho.
Tentativa 01:
Tentativa 02:
Tentativa 03:
Ao final, compare os seus resultados e descubra qual foi o melhor entre eles. Esse
pode ser o seu recorde pessoal.
pode ser feita, por exemplo, com um graveto no chão de terra, com uma fita adesi-
va num piso, com um giz ou outro objeto no chão da rua, etc.
Peça ao(a) seu(ua) amigo(a) que se localize próximo a essa linha e fique atento(a)
para registrar o resultado do seu salto com a ajuda da fita métrica ou trena. O de-
safio é saltar, sobre a linha, o mais longe possível. É recomendado fazer uma pe-
quena corrida até chegar à linha, mas não é permitido pisar nela.
Em seguida, faça o mesmo por seu(ua) amigo(a) e registre o resultado do salto de-
le(a). Lembrando que os saltos devem ser medidos da linha horizontal até o ponto
em que vocês aterrissaram.
Seu resultado:
https://globoplay.globo.com/v/4159323/
Resposta pessoal. Espera-se que o aluno perceba que, mesmo tendo entrado para
a história das Olimpíadas, com sua atitude a atleta poderia ter a saúde comprome-
tida para o resto da vida. Portanto, não foi uma ação prudente.
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oportuno e sem prejudicar seu sentido original, uma nova pontuação.
Vamos dialogar?
Olá! Neste capítulo, estudaremos a ginástica de condicio-
namento físico. O que você conhece sobre esse tema? Você
sabe qual o significado da palavra ginástica ou já ouviu falar na
modalidade de condicionamento físico? Quais são as formas
de ginástica e os exercícios físicos que você conhece? Você
sabia que cada uma delas pode exigir diferentes capacidades
físicas do nosso corpo?
Essas são algumas das perguntas que farão parte do nos-
so diálogo neste capítulo. Vamos lá!
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VOCÊ SABIA?
Na época em que os seus avós estavam na escola, a disciplina que hoje conhecemos
por Educação Física era chamada de Ginástica. Pergunte aos seus avós ou parentes de
maior idade se eles confirmam essa informação.
A sociedade da Grécia Antiga tinha uma aproximação cultural muito forte com a
exercitação do corpo e com a nudez. Não é difícil encontrarmos estátuas gregas que
mostram homens despidos ou mulheres semidespidas. Um belo exemplo é a famosa es-
tátua Discóbolo, do escultor grego Míron.
A obra, que apresenta um atleta nu, momentos antes de lançar um disco, foi produ-
zida em torno de 455 a.C. Hoje em dia, ela é considerada o símbolo da Educação Física.
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A estátua de Discóbolo, de Míron, era originalmente esculpida em bronze. Hoje, existem várias cópias
espalhadas pelo mundo. Na imagem, réplica localizada em Tsarskoye Selo, antiga residência da família
imperial russa. Catherine Park, São Petersburgo, Rússia.
esportiva que ela representa. Para lhe ajudar nessa tarefa, sugerimos que você
realize uma pesquisa.
a) b) c)
Stock image | Shutterstock.com
frantic00 | Shutterstock.com
a) b)
c) d)
a)
fizkes | Shutterstock.com
Ioga
b)
cowardlion | Shutterstock.com
Avilika | Shutterstock.com
pode ser uma alter-
nativa para quem
está realizando esse
exercício pela pri-
meira vez.
a) b)
khoamartin | Shutterstock.com
fizkes | Shutterstock.com
c) d)
Lucky Business |Shutterstock.com
Bignai | Shutterstock.com
Cada corpo carrega uma memória muscular que o faz ser mais ou menos flexível ao longo dos anos.
Mas, como toda capacidade física, a flexibilidade é um elemento que pode ser
melhorado com a prática de exercícios físicos.
Fazer pausas durante o dia para se alongar evita que dores musculares apareçam e atrapalhem as
atividades a serem desenvolvidas.
a) b)
c) d)
A resistência cardiorrespiratória é uma das principais capa- Com a prancha lateral, é possível trabalhar, em cada lado,
cidades físicas que devemos buscar melhorar, pois ela con- alguns músculos do corpo, identificando possíveis fra-
tribui para a diminuição dos riscos de doença do coração. quezas e resolvendo-as antes que se tornem crônicas.
a)
solar22 | Shutterstock.com
Burpee
b)
solar22 | Shutterstock.com
Agachamento
Na imagem, prática de ioga que utiliza o exercício do O exercício na terceira idade é importante, pois nela te-
“avião”. mos uma natural redução da capacidade de equilíbrio, o
que pode aumentar os riscos de quedas.
PARA REFLETIR!
É importante vivenciarmos as ginásticas de condicionamento físico e os diversos
exercícios que estão presentes nessas práticas, pois, além de podermos melhorar as nos-
sas capacidades físicas, ampliamos nosso conhecimento sobre a nossa cultura corporal.
Vale lembrar que essas práticas corporais não são patrimônio exclusivo das acade-
mias de ginástica, mas de toda a humanidade. Portanto, é preciso que haja espaços públi-
cos e de qualidade que também possibilitem a vivência dessas práticas corporais. Esse é
um dos deveres dos nossos governantes e um direito nosso garantido pela Constituição
da República Federativa do Brasil, principal lei do nosso país. Lembre-se disso!
Desde 2010, a Educação Física faz parte do Exame Nacional do Ensino Médio
(Enem). A seguir, analise e responda a questão da prova de que trata sobre capa-
cidades físicas.
UfaBizPhoto | Shutterstock.com
A capacidade física predominante no movimento representado na imagem é:
e) o equilíbrio, que permite a realização dos mais variados movimentos, com o ob-
jetivo de sustentar o corpo sobre uma base.
Editor
Lécio Cordeiro
Revisão de texto
Departamento Editorial
Diagramação
Sophia Karla
Ilustrações
Rafael Silva
Direção de arte
Elto Koltz
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Tel.: (81) 3447.1178
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Para fins didáticos, os textos contidos neste livro receberam, sempre que
oportuno e sem prejudicar seu sentido original, uma nova pontuação.
Vamos dialogar?
Olá! Neste capítulo, faremos uma introdução aos estudos
da dança. O que você sabe sobre a dança e quais são as que
você conhece? O que você percebe que há em comum entre
elas? Quais são os seus principais aspectos e como podemos
classificá-las?
Essas são algumas das perguntas que farão parte do nos-
so diálogo neste capítulo. Vamos lá!
ra2 studio | Shutterstock.com
Apresentação do espe-
táculo Dom Quixote na
ABr250413DSC_003.jpg
2. Durante a vida cotidiana, uma pessoa pode usufruir das danças para diversas
finalidades. Por meio de sua prática, é possível se divertir, trabalhar, buscar me-
lhorar o condicionamento físico, interagir socialmente, etc. Na sua vida, para quais
fins você já utilizou ou utiliza a dança?
PARA REFLETIR!
Com base em registros arqueológicos, estudiosos afirmam que as primeiras dan-
ças da história da humanidade tinham fins religiosos. Os povos antigos a utilizavam para
agradecer aos seus deuses, reverenciá-los, invocá-los, etc.
Porém, na Idade Média, devido à forma como algumas danças eram praticadas, a
Igreja proibiu essa prática corporal. Esse fato marcou tanto a história da humanidade que
até hoje divide opiniões dentro e fora da igreja.
A Bíblia, lida e vendida no mundo inteiro, é o principal livro do cristianismo. Nela, a
palavra dança aparece várias vezes, quase sempre associada a ocasiões felizes e com o
objetivo de louvar a Deus, como podemos ver em Salmos 150:4-6:
“Louvem-no com tamborins e danças, louvem-no com instrumentos de cordas e
com flautas, louvem-no com címbalos sonoros, louvem-no com címbalos ressonantes.
Tudo o que tem vida louve o Senhor! Aleluia!”.
A Bíblia não condena a dança. Esta é uma prática corporal que deve ser desfrutada
por todas as pessoas, tanto por aquelas que desejam viver conforme as escrituras sagra-
das quanto por aquelas que não são religiosas.
expressão cultural
brasileira que mistura
arte marcial, esporte e
dança. Na foto, roda de
capoeiristas em Salvador,
Bahia.
PARA REFLETIR!
Vivemos em uma sociedade que, infelizmente, ainda se mostra preconceituosa sobre
vários temas, como raça, religião, gênero, orientação sexual, etc.
A nossa sociedade costuma rotular algumas atividades como “só para meninas” ou
“só para meninos”. De acordo com alguns, “meninos devem vestir azul” e “meninas devem
vestir rosa”; eles devem jogar futebol, enquanto elas devem jogar vôlei.
No caso da dança, esse tipo de preconceito alcança os meninos que praticam certas
modalidades como o balé, pois, para parte da sociedade, essa é uma “dança para meninas”.
E isso acaba afastando muitos deles dessas atividades.
As danças fazem parte da cultura corporal da humanidade, portanto devem ser des-
frutadas por todos, independentemente do sexo ou gênero. Pense nisso!
Iakov Filimonov | Shutterstock.com
Resposta pessoal. Espera-se que o aluno reflita sobre o assunto e apresente seus
argumentos.
4. Cite o maior número de danças que você conhece e grife aquelas que você já
praticou em algum momento da sua vida.
Resposta pessoal.
gestos rítmicos.
e) Quais as principais diferenças que você conseguiu identificar entre essas duas
danças?
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Dança urbana: Hip-hop freestyle Dança de salão: Valsa
Resposta pessoal. Espera-se que o aluno apresente uma resposta informando ele-
Elementos da dança
Embora elas possam ser realizadas de forma individual, em duplas ou em gru-
pos, as danças apresentam elementos que são comuns a todas elas, por exemplo:
» Ritmo: envolve a cadência de movimentos.
» Espaço: refere-se ao ambiente físico onde os praticantes se movimentam. En-
volve formas, trajetos, direções, etc.
» Gestos: são movimentos que expressam significados.
K U I L L A R Ó F A
U A B B E P W U B P
D B F A R Ó F A B A
U R O M A R A C O G
R O R J W L S B N O
O C R U L J E I K D
B G Ó S P L P U F E
F O R A O P S A M B
K C W B O G B A J F
W A K P D A N C A O
B R E A K D A N C E
M A R V A L S A Z A
e) lendas, que se sustentam em inverdades históricas, uma vez que são inventa-
das, e servem apenas para a vivência lúdica de um povo.
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Editor
Lécio Cordeiro
Revisão de texto
Departamento Editorial
Diagramação
Sophia Karla
Ilustrações
Rafael Silva
Direção de arte
Elto Koltz
Coordenação editorial
Multi Marcas Editoriais Ltda.
Rua Neto Campelo Júnior, 37 – Mustardinha – Recife/PE
Tel.: (81) 3447.1178
CNPJ: 00.726.498/0001-74 – IE: 0214538-37
Para fins didáticos, os textos contidos neste livro receberam, sempre que
oportuno e sem prejudicar seu sentido original, uma nova pontuação.
lo
tu
cultura corporal
pí
da humanidade
Ca
Vamos dialogar?
Olá! Neste capítulo, faremos uma introdução aos estudos
da luta. Provavelmente, você já assistiu ou praticou alguma;
mas saberia explicar o que ela é? O que sabemos sobre a his-
tória, as modalidades e quais são as principais características
dessa atividade? Quais são as principais ações que realizamos
e os cuidados que devemos ter ao lutar?
Essas são algumas das perguntas que farão parte do nos-
so diálogo neste capítulo. Vamos lá!
Master1305 | Shutterstock.com
ca corporal que as pessoas chamaram de luta, não foi mesmo? Então, você possui
certo conhecimento sobre o assunto. Explique com as suas palavras o que você
entende por luta.
X X
d) e)
Shutterstock.com
X
6 o Ano Educação Física 77
3. Durante a luta, os envolvidos realizam ações com a intenção de atacar e/ou
controlar o corpo do seu oponente, além de defender-se dos golpes aplicados por
ele. Observe as imagens a seguir e responda: qual a intenção dos movimentos dos
praticantes A e/ou B?
a) b) A
A Atacar
A Atacar
B Defender-se
c) d)
B B
A
A
A Controlar A Atacar
B Controlar B Atacar
4. O filme 10.000 a.C., lançado em 2008, representa bem como a luta fazia parte
ATIVIDADE
c) Quais são os objetos utilizados pelos personagens principais para ajudá-los du-
rante as lutas e de que eram feitos?
VOCÊ SABIA?
Sabia que até o livro mais vendido e lido do mundo inteiro, a Bíblia, faz menção ao
pýgme?
Observando a Bíblia na versão NTLH (Nova Tradução na Linguagem de Hoje), vemos
que na sua primeira carta à igreja de Corinto, na Grécia, o apóstolo Paulo escreveu: “Tam-
bém sou como um lutador de boxe que não perde nenhum golpe” (1 Coríntios: 9:26b).
De acordo com historiadores, Paulo aproveitava a cultura local para pregar mensa-
gens que fossem entendidas com maior facilidade pelo seu público. Por isso, utilizou o
exemplo do boxe grego (o pýgme) em uma das suas explicações.
Maior anfiteatro do mundo, o Coliseu de Roma é um dos símbolos da cidade italiana. Na Antigui-
dade, suas arquibancadas eram divididas de acordo com as classes sociais: o pódio, para as classes
altas; a maeniana, para a classe média; e os pórticos, para a classe baixa.
PARA REFLETIR! Espera-se que o aluno debata exemplos como: shows de artistas fa-
mosos em festas municipais, a Copa do Mundo de futebol da Fifa, as
lutas do MMA, etc.
A política do pão e circo foi uma estratégia utilizada pela classe dominante da Roma
Antiga para alienar a população trabalhadora. Por meio dos “espetáculos” que envolviam
lutas entre gladiadores, que muitas vezes morriam nas arenas, os governantes tentavam
fazer o povo esquecer os problemas que aquela comunidade enfrentava na época. Em
outras palavras, eles ofereciam lutas corporais como entretenimento para que as demais
classes sociais não realizassem lutas políticas em prol de uma sociedade melhor.
Hoje em dia, você consegue identificar algum evento ou ação dos nossos governan-
tes que se assemelha à política do pão e circo romana? Pense nisso!
Estátua em home-
nagem ao rei Leô-
nidas de Esparta,
Grécia.
artes marciais, como os filmes 300, Troia, O grande dragão branco, O clã das ada-
gas voadoras, etc. Um dos mais conhecidos com essa temática envolvendo ado-
lescentes é o Karatê Kid, lançado em 2010. O filme conta a história de Dre Parker,
que se muda com sua mãe para a China. Lá, terá de lidar com as provocações de
Cheng, que sabe muito bem lutar kung fu. A partir disso, Dre recorre ao senhor
Han, o zelador de seu prédio e um mestre do kung fu, para treiná-lo. Agora que já
sabe um pouco dessa história, assista ao filme e responda às seguintes perguntas.
a) Em quais cenas é possível perceber que a luta faz parte da cultura dos chine-
ses?
Resposta pessoal.
6. O filme O último samurai, lançado em 2003, protagonizado por Tom Cruise, re-
ATIVIDADE
7. De acordo com as aprendizagens que teve até aqui, você já entendeu que luta e
arte marcial não significam a mesma coisa. Portanto, explique quais são as princi-
pais diferenças entre esses dois fenômenos.
Espera-se que o aluno se aproxime do entendimento de que toda arte marcial é uma
luta, mas que nem toda luta é uma arte marcial. Esta envolve, além dos movimentos
que a categoriza como uma luta, características culturais e filosóficas do povo que a
Essas regras foram incluídas por vários motivos, dentre eles tentar garantir a
segurança dos participantes.
Atualmente, existem inúmeras modalidades de luta corporal, como as várias que
já foram citadas neste capítulo, huka huka, capoeira, aikido, krav maga, kickboxing, etc.
Assim como a dança, o jogo, o esporte e a ginástica, a luta faz parte da cultura
86 Educação Física 6 o Ano
corporal da humanidade, que foi construída pouco a pouco com o passar dos sé-
culos, portanto deve ser estudada, aprendida e ensinada de geração em geração.
Vale lembrar que o acesso à cultura é um direito de todos os cidadãos brasileiros,
conforme consta no texto da Constituição Federal de 1988.
didos durante este capítulo, analise as alternativas abaixo e assinale V para verda-
deiro e F para falso.
d) F Toda luta é uma modalidade esportiva de combate, mas nem toda modali-
dade esportiva de combate é uma luta.
Resposta pessoal.
PARA REFLETIR!
Devemos lutar com o outro ou contra o outro? É preciso lembrar que, para podermos
lutar, precisamos do outro. Por isso, é necessário vermos nosso “oponente” como alguém
de que precisamos e que também precisa de nós para praticar essa atividade. Nesse sen-
tido, é interessante pensarmos em “lutar com”, e não “contra” o outro.
Portanto, é preciso valorizar a integridade física do(a) nosso(a) colega de luta, respei-
tando as normas de segurança de cada modalidade e o nível de conhecimento possuído
pelo sujeito que está lutando conosco naquele momento. Pense nisso!
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oportuno e sem prejudicar seu sentido original, uma nova pontuação.
DE AVENTURA URBANAs
Vamos dialogar?
Olá! Neste capítulo, estudaremos as práticas corporais
de aventura. Quais delas você conhece? Como poderíamos
classificá-las? Elas podem nos oferecer algum risco? Quais os
cuidados que devemos ter ao experimentá-las?
Essas são algumas das perguntas que farão parte do nos-
so diálogo neste capítulo. Vamos lá!
barry maas | Shutterstock.com
guir e marque com um X aquela que pode ser considerada uma prática corporal de
a) b) c)
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Skate Rapel
90 Educação Física 6 o Ano
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Patins
Parkour
Tirolesa
Corrida de carrinho de rolimã
6 o Ano
Educação Física
Slackline
Arvorismo
Mergulho
Pesca esportiva
91
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zhukovvvlad | Shutterstock.com
esalienko | Shutterstock.com
Escalada Bungee jump
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park1688 | Shutterstock.com
Patinete Rafting
Classificação
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Resposta pessoal. Espera-se que o aluno crie classifica-
ções com base nas semelhanças apresentadas entre as
práticas corporais. Por exemplo, as terrestres, as aquáti-
praticadas em terra
Classificação
praticadas na água
SUP Surfe
cas, as aéreas, etc.
Classificação
praticadas no ar
Asa-delta Balonismo
SueC Aniwat phromrungsee, Jorge A. Russell, Soloviova Liudmyla, TuiPhotoEngineer, anatoliy_gleb | Shutterstock.com
Resposta pessoal.
4. Por mais simples que uma prática corporal de aventura pareça ser, há sem-
ATIVIDADE
PESQUISA
Pesquise quais são as práticas corporais de aventura que podem apresentar mais ris-
cos para os seus praticantes. Em seguida, realize as seguintes atividades:
1. Crie um ranking com as cinco modalidades que você considerou como mais arriscadas.
2. Descreva como cada uma delas funciona.
3. Por último, classifique-as como práticas corporais de aventura na natureza ou urbanas.
Resposta pessoal.
VOCÊ SABIA?
Uma das práticas corporais de aventura mais arriscadas que a humanidade criou ao
longo da sua história se chama Wing Walking. Você já ouviu falar nela?
Wing Walking significa caminhar sobre as asas. Nessa modalidade, os praticantes an-
dam sobre as asas de um avião em movimento. Você teria coragem para isso?
Ruslans Golenkovs | Shutterstock.com
PARA REFLETIR!
Você já ouviu aquele velho ditado que diz que “tudo em excesso faz mal”? Pois é! Ele
se aplica a praticamente tudo em nossa vida, inclusive quando o assunto é a vivência das
práticas corporais de aventura.
É importante usufruirmos dessas atividades, porém de forma moderada e prudente,
sempre analisando os possíveis riscos que elas apresentam e identificando como pode-
mos minimizá-los. Pense nisso!