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Objetivo da aula
Apresentação
Você sabe o que vem a ser e como se organiza o sistema político brasileiro?
Ao final desta aula, você será capaz de responder aos principais questionamentos sobre
esse tema.
Esta aula tem bastante conteúdo, mas prometo que será bem interessante.
Vamos lá!
1. Introdução
A Constituição Federal de 1988 traz, em seu 1º artigo, que a forma de governo adotada
pelo Brasil foi a República Federativa, formada pela união que não pode ser desfeita entre
Estados, Municípios e Distrito Federal.
É chamada de República, porque o Chefe de Estado é eleito pelo povo, por período
determinado. É Presidencialista, porque o presidente da República é chefe de Estado e,
também, chefe de governo. É República Federativa, porque os estados têm autonomia.
Dessa forma, no Brasil, as funções do Estado estão divididas entre os Poderes Legislativo,
Executivo e Judiciário. Entre eles não há hierarquia, portanto devem agir harmoniosamente,
respeitando as limitações que as leis impõem a cada um, bem como executando suas
respectivas atribuições e funções, também determinadas pelas leis, especialmente pela
Constituição Federal.
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Contudo, não teremos como objeto o aprofundamento completo das sete instituições,
mas tomamos como objetivo desta aula o desenvolvimento das competências que queremos
que sejam despertadas em você; logo, com base no curso que você escolheu, traremos os
aspectos principais.
Assim, nossa aula não será maçante, mas será efetiva como se pretende.
Comecemos pelas características gerais do sistema político brasileiro, tal como adotado
pelo nosso país, o que por ora será o nosso parâmetro e paradigma de estudo.
2. Características Gerais
Pelas unidades que vimos até aqui, creio que deva ter assentido positivamente, o que me
deixa imensamente feliz.
Mas, veja, e se a pergunta for um pouco mais completa: o Brasil é uGRABma democracia direta?
Significa que Joãozinho não pode exercer diretamente sua democracia, nem eu nem você.
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distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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A política no Brasil existe através dos partidos nacionais, por meio dos quais qualquer
pessoa pode se candidatar a uma vaga nos poderes Legislativo e Executivo. É o que chamamos
de “capacidade eleitoral passiva” – elegibilidade –, condições de ser votado.
Em suma, o que quero lhe dizer é que, no Brasil, não é possível se eleger sem estar filiado
a um partido.
Pela relativa facilidade em fundar novos partidos e conseguir verbas públicas para gerenciá-
lo, os partidos no Brasil são considerados frágeis e, em sua maioria, não possuem uma
ideologia clara.
Antes de iniciarmos esse tipo de sistema de governo, você saberia dizer quantos países
presidencialistas temos atualmente?
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3. É eleito diretamente (ou indiretamente em alguns países) para um mandato com duração
delimitada;
5. Tem direito a compor o seu próprio governo, nomeando ministros, chefes das Forças
Armadas e outras autoridades importantes para a Administração Pública;
6. Pode propor projetos de lei e pode vetar decisões do Legislativo, mas os vetos presidenciais
podem ser derrubados no Legislativo;
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Considerações Finais
Nesta aula, você aprendeu sobre o sistema político brasileiro, suas formas e principais
características básicas.
Aprendemos que, juntamente com Chile, Estados Unidos, México e Argentina, o Brasil é
um país presidencialista com democracia representativa.
Entendemos que o Brasil é chamado de República, porque o chefe de Estado é eleito pelo
povo, por período determinado. É presidencialista, porque o presidente da República é chefe de
Estado e, também, chefe de governo. É República Federativa, porque os estados têm autonomia.
Sem dúvida, esta aula servirá como pilar para que possamos tratar a governabilidade e
seus aspectos mais relevantes.
Materiais Complementares
Leitura: para despertar um pouquinho mais seu interesse e aprofundamento pelo tema
da nossa aula, sugiro as leituras complementares:
Referências
CHEVALLIER, Jacques. O Estado Pós-Moderno. Tradução de Marçal Justen Filho. Belo Hori-
zonte: Fórum, 2009.
LENZA, Pedro. Esquematizado: Direito Constitucional. 24ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2020.
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