Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Estudos recentes apontam que os alimentos ultraprocessados podem ser motores para
demência e declínio cognitivo. Eles são reconhecidos por terem forte relação com outras
doenças, como obesidade, diabetes e até câncer.
1/5
Estudos apontam que alimentos ultraprocessados podem aumentar o risco de declínio cognitivo -
Adobe Atock
2/5
Prefira alimentos não processados
3/5
Outro estudo, também desenvolvido por pesquisadores da USP, apontou que uma dieta
rica em alimentos ultraprocessados pode acelerar em quase 30% o declínio cognitivo,
além dos riscos cardiovasculares e de obesidade.
Já uma pesquisa feita com mais de 10 mil adultos nos Estados Unidos mostrou que,
quanto mais alimentos ultraprocessados os participantes ingeriam, maior a probabilidade
de relatarem depressão leve ou sentimentos de ansiedade.
Diferente dos alimentos chamados "in natura" —folhas, frutas, verduras, legumes, ovos,
carnes e peixes—, os ultraprocessados apresentam maiores índices glicêmicos, mais
gorduras trans e sódio, sendo também mais pobres em fibras e micronutrientes.
"O efeito dos alimentos na saúde está relacionado a sua qualidade nutricional. Temos
alimentos produzidos a partir de ingredientes ditos como ultraprocessados que possuem
excelente qualidade nutricional. Por exemplo, fórmulas infantis", afirms.
4/5
O professor pontua que o impacto deste tipo de alimento na saúde depende da
qualidade nutricional dos produtos. "A OMS [Organização Mundial da Saúde] aponta a
alimentação como um dos fatores, mas não o único, relacionado a doenças crônicas não
transmissíveis, como Alzheimer e declínio cognitivo. A obesidade é um deles, sendo
originada pela ingestão de quantidade de energia superior ao gasto."
5/5