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1. DOS FATOS
A genitora dos autores e o requerido mantiveram um relacionamento amoroso, do qual
nasceram os menores ________________________________ora promoventes.
Ocorre, Excelência, que os menores residem com a mã e, sob a guarda desta, e necessitam,
assim, do acionado para o custeio de suas despesas, razã o pela qual vem estes a juízo
postular os presentes alimentos.
O requerido trabalha como____________________________, auferindo renda mensal em torno de
_______________________________; tem, portanto, possibilidade de prestar alimentos aos filhos.
Vale ressaltar que as crianças, obviamente, possuem necessidades importantíssimas e
inadiá veis no que diz respeito à alimentaçã o, saú de, lazer, vestuá rio, moradia, transporte
etc., porém o acionado nã o lhe vem oferecendo auxílio moral ou financeiro suficiente
razoavelmente dentro de suas possibilidades.
Por outro lado, ressalte-se que a genitora dos promoventes, atualmente, encontra-se
desempregada, nã o podendo, por si só , arcar com as despesas necessá rias para promoçã o
digna dos filhos.
Por fim, Excelência, ante ao exposto e diante da necessidade dos promoventes e a
possibilidade do promovido, requer, proporcionalmente, a fixaçã o de pensã o alimentícia no
valor de ______________________________________________________________________________.
2. DO DIREITO
Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores
têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.
No mesmo sentido, dispõ e o artigo 22 do ECA- Estatuto da Criança e do Adolescente
preceitua:
Art. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores,
cabendo-lhes, ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as
determinações judiciais.
O artigo 1.694 do Código Civil de 2002, por sua vez, estabelece:
Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os
alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social,
inclusive para atender às necessidades de sua educação.
§ 1o Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos
recursos da pessoa obrigada.
Art. 693. As normas deste Capítulo aplicam-se aos processos contenciosos de divórcio,
separação, reconhecimento e extinção de união estável, guarda, visitação e filiação.
Parágrafo único. A ação de alimentos e a que versar sobre interesse de criança ou de
adolescente observarão o procedimento previsto em legislação específica, aplicando-se,
no que couber, as disposições deste Capítulo.
Neste passo, o artigo 1º da Lei de Alimentos (Lei nº 5.478/68) estabelece:
Art. 1º. A ação de alimentos é de rito especial, independente de prévia distribuição e de
anterior concessão do benefício de gratuidade.
§ 1º A distribuição será determinada posteriormente por ofício do juízo, inclusive para o fim
de registro do feito.
§ 2º A parte que não estiver em condições de pagar as custas do processo, sem prejuízo do
sustento próprio ou de sua família, gozará do benefício da gratuidade, por simples afirmativa
dessas condições perante o juiz, sob pena de pagamento até o décuplo das custas judiciais.
§ 3º Presume-se pobre, até prova em contrário, quem afirmar essa condição, nos
termos desta lei.
Assim sendo, Excelência, ante ao exposto, requer a regular tramitaçã o do feito, para que
surta seus efeitos jurídicos e legais, a fim de que haja a satisfaçã o do direito ora pleiteado.
2.4. Dos alimentos provisórios
Art. 13 O disposto nesta lei aplica-se igualmente, no que couber, às ações ordinárias de
desquite, nulidade e anulação de casamento, à revisão de sentenças proferidas em pedidos de
alimentos e respectivas execuções.
§ 1º. Os alimentos provisórios fixados na inicial poderão ser revistos a qualquer tempo, se
houver modificação na situação financeira das partes, mas o pedido será sempre processado
em apartado.
§ 2º. Em qualquer caso, os alimentos fixados retroagem à data da citação.
§ 3º. Os alimentos provisórios serão devidos até a decisão final, inclusive o julgamento do
recurso extraordinário.
Nota-se que a prova pré-constituída do parentesco faz-se, aqui, pelo exame das certidõ es de
nascimento anexa. Trata-se do fumus boni iuris.
Quanto ao segundo requisito, dito periculum in mora, é latente a sua configuraçã o, haja
vista a necessidade manifesta dos autores de se alimentar e sobreviver diaadia, até o
desfecho do processo e consequente prolaçã o da sentença concessiva dos alimentos
definitivos.
2.5. Da quantia a ser fixada
As necessidades de uma criança sã o notó rias e consistem nas despesas indispensá veis à
sua subsistência, tais como alimentaçã o, remédios, material escolar, vestuá rio, lazer, dentre
outras.
Assim sendo, com base na ponderaçã o acerca da necessidade dos alimentandos e da
condiçã o econô mica do alimentante, requer-se, proporcionalmente, a fixaçã o de alimentos
provisó rios no valor mensal correspondente a __________________________________pago mediante
desconto em folha de pagamento e depó sito em conta bancá ria a ser disponibilizada pela
representante legal dos autores.
3.DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer a Vossa Excelência:
3.1. O acolhimento da GRATUIDADE DA JUSTIÇA;
3.2. A CONCESSÃ O DE ALIMENTOS PROVISÓ RIOS no quantum equivalente a 35% (trinta e
cinco por cento) do salá rio mínimo, além do repasse do salá rio-família, pagos mediante
desconto em folha de pagamento e depó sito em conta bancá ria a ser disponibilizada pela
representante legal dos autores;
3.3. A CITAÇÃ O DO REQUERIDO para, querendo, comparecer à audiência prévia de
conciliaçã o ou mediaçã o, nos termos do art. 334, do CPC, ou, nã o sendo esta obtida,
apresentar contestaçã o, no prazo legal;