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d) Propaganda da Coca-cola sobre preconceito

A campanha da Coca-Cola descrita, que promove uma vida sem pré-


julgamentos baseados em aparências e primeiras impressões, pode ser
analisada sob a perspectiva de um mediador de conflitos da seguinte
maneira:

Sensibilização para a diversidade: A campanha destaca a diversidade


entre as pessoas envolvidas, mostrando que, mesmo com estilos de
vida e aparências diferentes, elas podem encontrar uma conexão e
amizade quando as barreiras visuais são removidas. Isso ressalta a
importância da sensibilização para a diversidade e da valorização das
diferenças na resolução de conflitos.

Efeito da percepção: O momento em que as luzes se acendem e as


pessoas ficam chocadas com o que veem demonstra como nossa
percepção inicial pode ser influenciada por estereótipos e preconceitos.
Na mediação de conflitos, é crucial reconhecer e superar essas
percepções limitadas para alcançar uma compreensão mais profunda
das partes envolvidas.

Reflexão sobre valores e preconceitos: A campanha proporciona uma


série de reflexões morais sobre valores, princípios, igualdade e
preconceito. Isso pode incentivar as pessoas a questionarem seus
próprios preconceitos e a considerarem como essas ideias podem
influenciar suas interações e decisões durante um conflito.

Promoção da igualdade e inclusão: Ao destacar a importância de


olhar além dos rótulos e das aparências, a campanha promove a
igualdade e a inclusão, valores fundamentais na mediação de conflitos.
Esses princípios ajudam a criar um ambiente onde todas as partes se
sintam respeitadas e valorizadas.
Em resumo, a campanha da Coca-Cola sobre a remoção de rótulos e
pré-julgamentos baseados em aparências pode inspirar reflexões
profundas sobre diversidade, percepção, valores e preconceitos,
aspectos fundamentais para mediadores de conflitos que buscam
promover a compreensão e a resolução pacífica de disputas.

e) Sessão com a terapeuta

A cena do filme "Coringa" que descreve a sessão de terapia do


personagem com a assistente social levanta questões importantes sobre
a escuta ativa e o investimento em programas de apoio emocional.
Vamos analisar essa situação sob a perspectiva de um mediador de
conflitos:

Escuta ativa: A escuta ativa é fundamental para entender as


necessidades e preocupações das pessoas envolvidas em um conflito.
No caso do Coringa, a assistente social não parece estar realmente
ouvindo suas preocupações, o que pode aumentar a frustração e a
alienação do personagem.

Investimento em programas de apoio emocional: A falta de


investimento em programas de apoio emocional, como terapia e
aconselhamento, pode ter sérias consequências para indivíduos
vulneráveis, como o Coringa. Isso destaca a importância de priorizar
recursos para programas que visam apoiar e ajudar pessoas em
situações difíceis.

Sensibilidade às necessidades dos outros: Um mediador de conflitos


deve ser sensível às necessidades e circunstâncias individuais das
pessoas envolvidas. No caso do Coringa, suas experiências traumáticas
e sua saúde mental precária exigem uma abordagem cuidadosa e
compassiva.
Advocacia e defesa de políticas públicas: A cena também destaca a
importância da advocacia e da defesa de políticas públicas que
promovam o acesso a serviços de saúde mental e apoio emocional. Isso
inclui garantir que haja investimento adequado nessas áreas e que os
recursos sejam direcionados para quem mais precisa.

Em resumo, a cena da terapia do Coringa no filme "Coringa" destaca a


importância da escuta ativa, do investimento em programas de apoio emocional
e da sensibilidade às necessidades individuais. Um mediador de conflitos deve
estar atento a esses aspectos ao lidar com situações semelhantes, buscando
sempre promover o entendimento, a empatia e o apoio adequado às pessoas
envolvidas.

f) Trecho do filme: um ato de coragem

O filme Um ao de coragem retrata uma situação desesperadora em que


um pai, John Q. Archibald, toma como refém a emergência de um
hospital para garantir que seu filho receba um transplante de coração
necessário para sobreviver. Vamos analisar essa situação sob a
perspectiva de um mediador de conflitos:

Pressão emocional: John Q. está sob uma intensa pressão emocional


devido à doença grave de seu filho e à falta de recursos financeiros para
pagar pela cirurgia. Essa pressão pode afetar sua capacidade de tomar
decisões racionais e colaborar efetivamente em uma negociação.

Interesses e necessidades: John Q. tem um interesse primordial em


salvar a vida de seu filho. Do outro lado, a equipe médica e as
autoridades têm o interesse em garantir a segurança de todos os
envolvidos e manter a ordem pública. O mediador precisa identificar
esses interesses e buscar soluções que atendam a ambas as partes.

Comunicação eficaz: A comunicação entre John Q. e as autoridades é


crucial para resolver o conflito de forma pacífica. O mediador pode
ajudar a facilitar essa comunicação, garantindo que as preocupações e
necessidades de ambas as partes sejam ouvidas e compreendidas.

Construção de confiança: O mediador pode ajudar a construir


confiança entre John Q. e as autoridades, demonstrando imparcialidade,
empatia e comprometimento em encontrar uma solução justa e
equilibrada para o conflito.

Em resumo, o filme "John Q." ilustra de forma dramática a luta de um pai


para salvar a vida de seu filho e destaca a importância da comunicação
eficaz, da busca por interesses comuns e da construção de confiança
em situações de conflito. Um mediador de conflitos pode desempenhar
um papel fundamental na resolução pacífica de tais situações, ajudando
a encontrar soluções que atendam às necessidades de todas as partes
envolvidas.

3.2 Percepção e considerações sobre o filme: O coringa (Oscar 2020)

O filme "Coringa" conta a história de Arthur Fleck, um homem com sérios


problemas mentais e emocionais que é marginalizado pela sociedade. Ele
enfrenta uma intensa pressão emocional devido à sua condição e à forma
como é tratado pelas pessoas ao seu redor. A falta de investimento em
programas de apoio emocional e a falta de empatia da sociedade contribuem
para o agravamento de sua situação.

Arthur busca ser reconhecido e valorizado, mas suas tentativas são


frequentemente ignoradas ou ridicularizadas. Ele se sente isolado e
desesperado, o que o leva a um estado de alienação e revolta. A falta de
comunicação eficaz e de compreensão mútua entre Arthur e a sociedade
contribui para o aumento do conflito e da tensão.

A história de Arthur destaca a importância de tratar as questões de saúde


mental com seriedade e empatia. Ela também levanta questões sobre a forma
como a sociedade lida com pessoas marginalizadas e a necessidade de
investimento em programas de apoio emocional e social. O filme nos faz refletir
sobre como podemos ser mais empáticos e compreensivos com aqueles que
enfrentam desafios semelhantes na vida real.

O filme "Coringa" também nos faz refletir sobre o uso do sofrimento alheio
como entretenimento. A história de Arthur Fleck é marcada por sua dor e
angústia, mas muitas vezes essa dor é explorada e transformada em um
espetáculo para o público. Isso levanta questões éticas sobre até que ponto é
aceitável usar o sofrimento humano como tema de entretenimento.

A narrativa do filme nos confronta com a realidade de que muitas pessoas


enfrentam desafios semelhantes ao de Arthur na vida real, e que a falta de
empatia e de suporte adequado pode levar a consequências trágicas. Ao
assistir ao filme, somos desafiados a questionar nossas próprias atitudes em
relação ao sofrimento alheio e a considerar como podemos contribuir para um
mundo mais compassivo e solidário.

3.3 Percepção e considerações sobre o filme: Parasita (Oscar 2020)

Parasita" pode ser analisado como uma representação vívida das disparidades
sociais e econômicas que frequentemente são a raiz de muitos conflitos. A
família Kim, que vive em condições precárias, representa uma parte da
sociedade que muitas vezes se sente excluída e marginalizada, enquanto a
família Park, rica e privilegiada, simboliza aqueles que têm acesso a recursos e
oportunidades.

A invasão dos Kim à vida dos Park pode ser vista como uma metáfora para os
conflitos que surgem quando essas disparidades se tornam insustentáveis. A
manipulação e os jogos de poder que ocorrem entre as duas famílias refletem
os desequilíbrios de poder que muitas vezes estão presentes em conflitos
reais.

Além disso, o filme também levanta questões sobre empatia e percepção. Os


personagens e o público são desafiados a questionar suas próprias noções de
certo e errado, bem como a considerar as diferentes perspectivas e motivações
por trás das ações dos outros.

Em última análise, "Parasita" pode ser visto como um lembrete poderoso da


necessidade de se abordar as causas subjacentes dos conflitos, bem como da
importância de se buscar soluções que levem em conta as necessidades e
experiências de todas as partes envolvidas.

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