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Silveira, P., “Ideologia, indivíduo, sujeito”, Cadernos de subjetividade, PUC-SP, 1994.
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Freud, S., “Introdução ao narcisismo” (1914 ) in Obras Completas, vol. I, Editorial Biblioteca Nueva,
Madri, 1948, pp1087-1088, grifo meu.
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Não deixa de ser sugestivo aqui o título do livro de Joyce McDougall, Teatros do eu.
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Uma sugestiva contribuição ao tema da relação entre o amor e o supereu é feita por Pierre Legendre, O
amor do censor: ensaio sobre a ordem dogmática, Forense- Universitária e Aoutra, Rio de Janeiro,
1983.
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Já em seu primeiro “Seminário”, Lacan anuncia essa disposição crítica: “O eu”, escreve Lacan, “está
estruturado como um sintoma (...) o eu é o sintoma humano por excelência, é a doença mental do
homem”. Lacan, J., O Seminário, livro 1, Os escritos técnicos de Freud, Zahar Editores, Rio de Janeiro,
1979, p.25. Ver também, por exemplo, Cesarotto, O., “O eu é o sintoma humano por excelência” in Idéias
de Lacan, Iluminuras, São Paulo, 2001, Cesarotto, O. (org.)
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Legendre, P., ob.cit.
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A crítica que Octavio Souza, endereça a Christopher Lasch e Jurandir Freire Costa, em nome da ética
da psicanálise, ilustra perfeitamente essa crítica ideológica, sem temer uma referência inequívoca à
ideologia do Édipo. Souza, O., “Reflexões sobre a extensão dos conceitos e da prática psicanalítica” in
Clínica do social: ensaios, Calligaris, C. et alli, Escuta, São Paulo, 1991; Lasch, C., A cultura do
narcisismo, Imago, Rio de Janeiro, 1983 e O mínimo eu, Brasiliense, São Paulo, 1986; Freire Costa, J.,
“Narcisismo em tempos sombrios” in Tempo do desejo, Fernandes, Heloísa (org.), Brasiliense, São
Paulo,1989; cf.tb., Recursos na história da psicanálise, Birman, Joel (org.), Taurus, Rio de
Janeiro,1988.
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V. p ex., Castoriadis, C., As encruzilhadas do labirinto/3, Paz e Terra, Rio de Janeiro, 1992;
especialmente, “Psicanálise e política” e “O estado do sujeito hoje”.
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Ver, por exemplo, Um limite tenso: Lacan entre a filosofia e a psicanálise, Safatle, Vladimir (org.),
UNESP, São Paulo, 2002, especialmente os artigos de Alain Badiou e o de Ruy Fausto.
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“Momentos” que são revelados em várias passagens da obra, hoje reconhecida, de Slavoj Zizek,
“paradoxalmente” um filósofo. A recusa em considerar esse “nó na dialética” leva Claude Le Guen a
depreciar, em sua dialética freudiana, as referências ao sujeito e ao desejo. V. seu: A dialética freudiana
– 1, Ed. Escuta, São Paulo, 1991, p.47 e 93.
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“Lacan soube extrair do texto de Freud a diferença entre o eu ideal e o ideal do eu. No nível do ideal do
eu, vocês não tem nenhuma dificuldade de introduzir o social. Podem, perfeita e legitimamente,
interpretar o ideal do eu como uma função social e ideológica.” Miller, Jacques-Alain, “Les réponses du
réel”, in Aspects du malaise dans la civilisation, Paris, 1987, p.21, grifos meus. Apud, Zizek, Slavoj,
Eles não sabem o que fazem: o sublime objeto da ideologia, Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, 1992,
p.109.
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Freud, S., “Novas lições introdutórias à psicanálise” ( 1932 ) in Obras Completas, vol.II, Editorial
Biblioteca Nueva, Madri, 1948, p.818, grifo meu.
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Zizek, S., Eles não sabem..., ob.cit. ,p.70, grifos meus.
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setembro de 2005
ideal do eu, o termo que a precede só pode ser o eu ideal. Temos aí,
então, a passagem do predomínio das identificações imaginárias (o eu
ideal) ao predomínio das identificações simbólicas (o ideal do eu).
Portanto, a estruturação mesma do eu, que é ao que se refere a travessia
do Édipo. Em termos mais althusserianos, esse movimento da
interpelação estaria indicando a passagem do “pré-ideológico” ao
ideológico.