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CONSIDERAÇÕES “TEORIA DO CONHECIMENTO”

INTRODUÇÃO

Nosso conhecimento > problemas filosóficos > Teoria do Conhecimento/


Epistemologia. Existe pouca concordância entre os pensadores no que se tange o tema,
então, o texto trás sete capítulos e o que teremos como foco de estudo será o primeiro,
“Conhecimento e opinião verdadeira”. Qual a distinção entre esse conhecimento e a
opinião verdadeira? Se um homem teve um palpite acertado, mas não sabe realmente; e
outro homem que sabe, mas não diz e não precisa adivinhar o que irá os diferencia? O
que significa o ato de estar certo, e como decidiremos, em qualquer caso indeterminado,
se certo ato está certo ou não? O que significa uma inferência ser válida, e como
decidiremos em certos casos se é válida ou não?

Se uma pessoa sabe então tem uma opinião certa ou verdadeira. Mas o inverso
não é verdadeiro: uma pessoa pode ter uma opinião certa ou verdadeira mesmo sem
saber. Isso foi chamado por Platão de Teoria do Teeteto (ou do conhecimento), em que
é exposta a seguinte pergunta “qual a distinção entre opinião verdadeira e
conhecimento?”. Tem-se como objetivo colocar todas as distinções de conhecimento
em uma só definição.

Surge-se a seguinte suposição: sugere-se, hipoteticamente, que um homem sabe


e o segundo tem uma opinião verdadeira, é concluído que o primeiro homem tem algo
que o segundo não tem e a chave é encontrar o que os tornam tão diferentes. “O que é
isso que quando somando a opinião verdadeira gera conhecimento?” (Chisholm, 1964,
p.17).

EVIDÊNCIA ADEQUADA

Evidência adequada é aquela que adicionada à opinião verdadeira, produz


conhecimento. “S tem evidência adequada para h?” (Chisholm,1964, p.18). A objeção
dessa idéia gira em torno de ser possível para um homem ter uma evidência adequada e,
portanto, saber sem saber que sabe. Porém, existem outros motivos para essa definição
ser rejeitada. A linha de pensamento é exposta evidenciando que a junção da evidência
adequada e a opinião/ crença verdadeira não produzem, necessariamente, o
conhecimento, tendo em vista que os estudos posteriores irão debater sobre a crença de
autoridade – idéia difundida entre um grupo de indivíduos que, ao depararem com um
posicionamento oposto, reforçam seu posicionamento, utilizado em eventos como a
inquisição.

PROBABILIDADE

O sentido da palavra “probabilidade” é muito amplo, englobando as seguintes


três áreas do sentido: estatístico, indutivo, absoluto, entretanto, não nos fornecem as
respostas relacionadas ao problema de Platão.

O sentido estatístico, em seu sentido mais direto, seria “o que acontece na


maioria das vezes”, uma freqüência relativa de um dado evento ou oportunidade que
ocorre dentro de uma classe ou um grupo de referência. Exemplificado na seguinte
demonstração: “é provável que um filósofo antigo, Anáxoras, tenha morrido antes dos
100 anos”. Subseqüentemente, o sentido indutivo está interligado na noção de
“provável”, uma noção lógica em que interliga duas proposições, mas o problema do
Teeteto permanece. O sentido “provável” no sentido absoluto está relacionado ao termo
do “saber”, em que o provável está mais presente que o improvável. Entretanto, como
temos que recorrerão conceito de conhecimento para explicar o conceito de
probabilidade absoluta, não podemos usar o conceito de probabilidade absoluta a fim de
completar nossa definição de conhecimento.

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