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FILOSOFIA
AUTORIA: MARILIA ALVES CHAVES SILVEIRA
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Vitória, 2015
1
BIBLIOTECA MULTIVIX
(Dados de publicação na fonte)
S587f
Silveira, Marilia Alves Chaves.
Filosofia / Marilia Alves Chaves Silveira. – Vitória : Multivix,
2015.
54 f. ; 30 cm
Inclui referências.
CDD: 101
Filosofia
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Disciplina: Filosofia
Autoria: Marilia Alves Chaves Silveira
Filosofia
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SUMÁRIO
1º BIMESTRE................................................................................................... 5
1. APRESENTAÇÃO DA UNIDADE................................................... 6
1.2 OBJETIVOS DA UNIDADE....................................................................... 6
2 DESENVOLVIMENTO........................................................................ 8
2.1 FILOSOFIA E CIÊNCIA: REFLETINDO SOBRE AS DIFERENTES
FORMAS DE CONHECIMENTO.............................................................. 8
2.1.1 MITO.......................................................................................................... 8
2.1.2 SENSO COMUN........................................................................................... 11
2.1.3 O CONHECIMENTO CIENTIFICO.................................................................. 11
2.2 A ATITUDE CRÍTICA E O SUJEITO FILOSOFANTE ............................ 12
3 OBJETIVOS DA UNIDADE............................................................... 14
4 DESENVOLVIMENTO....................................................................... 15
4.1 O SURGIMENTO DA FILOSOFIA ........................................................... 15
5 OBJETIVOS DA UNIDADE.............................................................. 20
5.1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE.............................................................. 20
6 DESENVOLVIMENTO....................................................................... 21
6.1 PRINCIPAIS PERÍODOS DA FILOSOFIA GREGA................................. 21
6.2 OS PRINCIPAIS FILÓSOFOS PRÉ-SOCRÁTICOS................................ 22
6.3 FILOSOFIA ANTIGA................................................................................. 24
6.4 SÓCRATES: O “PAI” DA FILOSOFIA...................................................... 25
6.5 A PATRÍSTICA........................................................................................... 30
6.6 A ESCOLÁSTICA...................................................................................... 33
6.7 O BANQUETE DE PLATÃO...................................................................... 35
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2º BIMESTRE............................................................................................ 37
7 OBJETIVOS DA UNIDADE.............................................................. 38
8 DESENVOLVIMENTO....................................................................... 39
8.1 O PENSAMENTO FILOSÓFICO NA MODERNIDADE........................... 39
8.2 A FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA......................................................... 41
9 OBJETIVOS DA UNIDADE.............................................................. 49
10 DESENVOLVIMENTO....................................................................... 50
10.1 A FILOSOFIA NA PÓS-MODERNIDADE................................................ 50
10.1.1 MICHEL FOUCAULT................................................................................... 51
10.1.2 MARTIN HEIDEGGER................................................................................... 51
11 REFERÊNCIAS.................................................................................... 54
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1º Bimestre
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1. APRESENTAÇÃO DA UNIDADE
Nos últimos vinte e cinco anos deste século que se encerra, uma revolução
tecnológica, com base na informação, transformou nosso modo de pensar, de
produzir, de consumir, de negociar, de administrar, de comunicar, de viver, de
morrer, de fazer a guerra e de fazer amor. Constituiu-se uma economia global
dinâmica no planeta, ligando pessoas e atividades importantes de todo o mundo e,
ao mesmo tempo, desconectando das redes de poder e riqueza as pessoas e os
territórios considerados não pertinentes sob a perspectiva dos interesses
dominantes.
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2 DESENVOLVIMENTO
2.1.1 MITO
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O que é a caverna?
O mundo impregnado de verdades absolutas no qual vivemos.
PARA REFLETIR!
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Aranha (2006) explicita que o saber comum possui sua relevância e nem sempre é
possível questioná-lo. Pois pode se relacionar à história de vida a não ser em casos
em que persistem dominações políticas das massas em que interesses das minorias
são defendidos pelas lutas de classes.
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http://www.coladaweb.com/curiosidades/o-que-e-ciencia
Uma das concepções tidas à priori frente à postura do filósofo é que ele é o amigo
do saber, um sujeito com postura crítica e que não se conforma com a realidade,
mas que sobretudo, procura entendê-la e questioná-la.
Durante muito tempo a sociedade emitiu preconceitos frente a esse sujeito, pois os
princípios tradicionais e a visão transversal do saber se sobressaíam e
caracterizavam a educação como processo isolado do entorno social e seus
anseios, esses processo educacional ainda estava arraigado no contexto do século
xix.
A palavra filosofia é grega. É composta por duas outras: philo e sophia. Philo deriva-
se de philia, que significa amizade, amor fraterno, respeito entre os iguais. Sophia
quer dizer sabedoria e dela vem a palavra sophos, sábio. (chauí, 1999, p. 19). Á luz
da pós-modernidade é possível romper, criar e recriar métodos onde o conhecimento
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SUGESTÕES DE LEITURA
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3 OBJETIVOS DA UNIDADE
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4 DESENVOLVIMENTO
Para Chauí (2003, p. 25) atribui-se ao filósofo grego Pitágoras de Samos (que viveu
no século V a. C.) a invenção da palavra "filosofia". Pitágoras teria afirmado que a
sabedoria plena e completa pertence aos deuses, mas que os homens podem
desejá-la ou amá-la, tornando-se filósofos.
À medida que o ser humano da sociedade grega do final do século VII e início do
século VI a.C., sofreu modificações na forma de perceber o conhecimento ao longo
de sua formatação sócio-cultural, política e econômica, surgiu a Filosofia, como
busca dos filósofos da natureza em entender as explicações mítico-religiosas. Nesse
sentido, os elementos a seguir conforme menciona Chauí (2003), contribuíram para
o surgimento d a Filosofia:
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A Ética, se consolida como ciência da moral, e das plenas relações entre, moral,
paixão, razão e concepções culturais, também é chamada de Filosofia da Moral,
conjunto de regras de conduta cujo objetivo é a análise das relações interpessoais.
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SUGESTÃO DE LEITURA
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Elaborar uma definição que descreva a Filosofia, como uma espécie de verbete, é
uma tarefa arriscada, uma vez que essa conceituação possa ficar ultrapassada em
pouco tempo, além de ser como "filosofar a respeito da filosofia", um típico exercício
metalinguístico. Dito isso, podemos concluir que a Filosofia nunca terá, pelo menos
ao que tudo indica, uma definição universalmente aceita, sofrendo essa, inúmeras
modificações no curso de sua existência.
Fonte: http://origem-da-filosofia.info/mos/view/Divis%C3%B5es_da_Filosofia/
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5 OBJETIVOS DA UNIDADE
Esse brilhante período deixou para Sócrates a imagem de grande responsável pela
difusão da Filosofia, graças ao seu relevante método de investigação. Suas ideias se
estenderam à humanidade graças aos seus discípulos que acreditaram no
conhecimento filosófico como ideal de vida.
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6 DESENVOLVIMENTO
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É possível afirmar sob prisma histórico e filosófico que os dois primeiros períodos da
Filosofia grega estão associados a Sócrates de Atenas, tido como pai da filosofia.
Graças à esse legado, a Filosofia é dividida em pré-socrática e socrática.
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ainda afirmam, educai as crianças e não será preciso punir os adultos e, quem não
consegue dominar a si mesmo, não encontra a liberdade.” , http://plato.if.usp.br,
pesquisado em 2014.
A escola de Eleata, desenvolvia uma importante crítica sobre o mundo dos sentidos,
ao afirmar que somente os sentidos não podem ser utilizados como fonte de
verdades, ou delimitações conceituais, pois os mesmos, confundem o homem frente
a veracidade dos argumentos. Os filósofos da escola de Pluralidade eram:
Empédocles de Agrigento, Anaxágoras de Clazômena, Leucipo de Abdera e
Demócrito de Abdera, desenvolveram um propósito de resolver os debates
polêmicos, criados entre os jônicos e os eleatas, (CHAUÍ 2003).
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de criação do mundo, ou seja, delimita que nada vem e volta do nada. Firmando a
supremacia do infinito, em que tudo se transforma em outra coisa, sem jamais
desaparecer. Afirma que, a physis (o elemento criador de tudo), seja mortal,
definindo que a physis é imortal e as coisas físicas são mortais, mas, transformáveis.
E firma ainda ideia de mortalidade do homem, Cotrim 2009.
Após reflexão em Aranha, 2003, chega-se à conclusão que, em meio aos debates
filosófico, chega-se a uma conclusão que o ser humano pode escolher diferentes
physis, cada filósofo encontrou plenos motivos para subjugar qual era o princípio
eterno e imutável das coisas.
Assim, Tales dizia que o princípio era a água ou o úmido; Anaximandro considerava
que era o ilimitado sem qualidades definidas; Anaxímenes, que era o ar ou o frio;
Heráclito afirmou que era o fogo; Leucipo e Demócrito disseram que eram os
átomos. E assim por diante. (CHAUÍ. 1999. P. 35)
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Sob visão grega a democracia dentre tantas outras características positivas foi um
invento de suma relevância para a Filosofia. Pois pregava a liberdade de expressão
e a igualdade entre os homens.
Marilena Chauí em sua obra Convite a Filosofia retrata: Que diziam e faziam os
sofistas? Diziam que os ensinamentos dos filósofos cosmologistas estavam repletos
de erros e contradições e que não tinham utilidade para a vida da polis (cidade).
Apresentavam-se como mestres de oratória ou de retórica, afirmando ser possível
ensinar aos jovens tal arte para que fossem bons cidadãos. (CHAUÍ. 1999. P. 37)
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O filósofo Sócrates nasceu em Atenas por volta do ano 470 a.C. e, sob perspectiva
do estudioso romano Cícero, "fez com que a filosofia descesse dos céus para a
terra", Aranha, 2003.
Em sua obra História da Educação, Maria Lúcia de Arruda Aranha delimita: Tanto
que serviu como soldado de infantaria na Guerra do Peloponeso - conflito entre as
cidades de Atenas e Esparta no século 5 a.C. Apesar de ter sido descrito por Platão
como "o homem mais justo e honrado de sua época", Sócrates acabou sendo
indiciado em 399 a.C. por "impiedade", ou seja, heresia. A denúncia, provavelmente
baseada em uma boa dose de ciúme e inveja intelectual, incluía duas acusações:
"negligenciar a adoração dos deuses cultuados pela cidade" e "corromper os
jovens". ( ARANHA 2006. P. 63)
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Cotrim, 1991, evidencia que é importante observar que a ironia socrática não se
tratava de um talento satírico ou da expressão de um desejo de difamação. Sócrates
clamava, é preciso enxergar além da caverna, é preciso romper com o conhecimento
mitológico.
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PARA REFLETIR!
O MITO DE PANDORA
Marcadores: MITOLOGIA
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Prometeu, deus cujo nome em grego significa "aquele que vê o futuro", doou aos
homens o fogo e as técnicas para acendê-lo e mantê-lo. Zeus, o soberano dos
deuses, se enfureceu com esse ato, porque o segredo do fogo deveria ser
mantido entre os deuses. Por isso, ordenou a Hefesto [1], que criasse uma mulher
que fosse perfeita, e que a apresentasse à assembléia dos deuses. Atena, a
deusa da sabedoria e da guerra, vestiu essa mulher com uma roupa branquíssima
e adornou-lhe a cabeça com uma guirlanda de flores, montada sobre uma coroa
de ouro. Hefesto a conduziu pessoalmente aos deuses, e todos ficaram
admirados; cada um lhe deu um dom particular: Atena lhe ensinou as artes que
convêm ao seu sexo, como a arte de tecer; Afrodite lhe deu o encanto, que
despertaria o desejo dos homens; As Cárites, deusas da beleza, e a deusa da
persuasão ornaram seu pescoço com colares de ouro; Hermes, o mensageiro dos
A FILOSOFIA
deuses, MEDIEVAL
lhe concedeu a capacidade de falar, juntamente com a arte de seduzir os
corações por meio de discursos insinuantes. Depois que todos os deuses lhe
deram seus presentes, ela recebeu o nome de Pandora, que em grego quer dizer
"todos os dons". Finalmente, Zeus lhe entregou uma caixa bem fechada, e
ordenou que ela a levasse como presente a Prometeu. Entretanto, ele não quis
receber nem Pandora, nem a caixa, e recomendou a seu irmão, Epimeteu, que
também não aceitasse nada vindo de Zeus. Epimeteu, cujo nome significa "aquele
que reflete tarde demais", ficou encantado com a beleza de Pandora e a tomou
como esposa. A caixa de Pandora foi então aberta e de lá escaparam a
Senilidade, a Insanidade, a Doença, a Inveja, a Paixão, o Vício, a Praga, a Fome e
todos os outros males, que se espalharam pelo mundo e tomaram miserável a
existência dos homens a partir de então. Epimeteu tentou fechá-la, mas só restou
dentro a Esperança, uma criatura alada que estava preste a voar, mas que ficou
aprisionada na caixa [...] e é graças a ela que os homens conseguem enfrentar
todos os males e não desistem de viver.
NOTAS: http://jaueras.blogspot.com.br/2009/12/o-mito-de-pandora.html
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A Idade Média é um período que se delimita por aproximadamente mil anos, também
é conhecido como a grande “noite dos mil anos”, ou até mesmo caracterizado por
alguns historiadores como a “Idade das trevas”. A Idade Média se configura pela
queda do Império Romano em (467) até a tomada de Constantinopla pelos turcos
otomanos em (1453), Aranha, 2006.
O período medieval não se caracterizou apenas pelas trevas, embora tenha havido
retrocessos em diversos setores, dependendo da época e do lugar. Denominações
como a grande noite dos mil anos, resultam da visão pessimista e tendenciosa que o
renascimento teve da idade Média. (ARANHA, 2006. P. 101)
Esses e outros elementos como a crítica aos bens materiais, foram pontos de partida
de questionamentos cristãos frente aos ideais gregos de existência e princípios
morais. Nas reflexões sobre a moral, por exemplo, os gregos não exigiam rigor de
culto. Já os cristãos procuravam a subordinação do homem mediante a imagem de
Deus como ser supremo e poderoso acima do mundo real e do mundo espiritual,
Aranha, 2003.
Dessa forma, aos poucos os monges copistas sob orientação da igreja católica,
conseguiram difundir os ideais cristãos adaptando a roupagem greco-romana a fé
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6.5 A PATRÍSTICA
Santo Agostinho foi bispo em Hipona no norte da África, aprendeu retórica e teve
contato com a filosofia napoleônica. Aderiu a seita dos maniqueus, compreendendo
os princípios do bem e do mal. Logo converteu-se ao cristianismo e dedicou-se a ao
cristianismo e seus estudos, Cotrim, 1999.
Assim como Platão defende a visão de que é plenamente necessário que o indivíduo
tenha não apenas uma opinião sobre as coisas, mas que sobretudo desenvolva uma
ideia, Santo Agostinho se reporta diretamente a visão platônica e argumenta que: o
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conhecimento que provém dos sentidos pode levar o homem ao erro, pois os
sentidos geram visões imperfeitas. Já o verdadeiro conhecimento, ou iluminação,
vem de Deus, que é a fonte de todo o conhecimento. Este sim, não leva o homem a
cometer erros, pois Deus ilumina a razão e faz com que o homem pense
corretamente, Aranha 11996.
Ao fim de sua vida Santo Agostinho, esteve inserido num contexto histórico de
invasão e destruição de vândalos, mas seus ideais jamais foram destruídos, pois
perduraram com importantes elementos de relação entre fé e razão.
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PARA REFLETIR!
http://www.recantodasletras.com.br
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6.6 A ESCOLÁSTICA
A Escolástica, marcou a Idade Média, foi a escolástica, que representa a mais alta
expressão filosófica cristã. Delimitou-se num período que se estende do século IX ao
século XVIII, Aranha, 2003.
Apesar de seu pleno destaque a filosofia de São Tomás de Aquino, já surgiu com
limitações, no qual o foco era, filosofar, sim. Contrariar a fé, jamais. Neste sentido,
os argumentos racionais serviam para defender as revelações cristãs. Tomás
escreveu especificamente sobre educação, seus princípios filosóficos são
plenamente relevantes para a educação, pois caracterizavam profundamente a
pedagogia católica.
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Segundo o historiador Paul, Monroe, cada assunto era analisado era estudado com
mais rigor embasado na lógica aristotélica e trazia inclusive os estudos da metafísica
para auxiliar nas vertentes cristãs, dessa forma os padres e seus discípulos podiam
filosofar.
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Para Platão, este ser não está no mundo dos sentidos, e sim no mundo das ideias e
é plenamente belo. O diálogo construído por Platão, perpassa pela noção que Gilles
Deleuze define como uma cópia. O Banquete não é um diálogo é um pleno duelo
sobre qual indivíduo possui a melhor ideia para a amizade e o amor. Conforme se
observa na tradução direta do grego de Carlos Alberto Nunes.
Partindo da fala dos discípulos de Sócrates que toda a discussão se inicia, com o
objetivo de elevar seu discurso à posse das virtudes e da felicidade, pois nessa vida
é preciso praticar as virtudes, pois a felicidade se presume na prática das virtudes.
Assim como sua obra a República, Platão desenvolve uma narrativa focando a
amizade e o amor universal, mas que são na Idade Média readaptados aos ideais
cristãos.
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SUGESTÃO DE LEITURA
http://www.estudopratico.com.br/historia-da-filosofia-medieval-escolas-e-filosofos/
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2 º Bimestre
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7 OBJETIVOS DA UNIDADE
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8 DESENVOLVIMENTO
Nicolau Maquiavel ( 1469 – 1536), focava sua crítica, na valorização das ideias
renascentistas por toda a Europa, entretanto delegava ao governante a supremacia
da nação, mesmo que para isso precisasse impor a força.
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Thomas Hobbes (1588 – 1626) Como materialista inglês, acreditava que a guerra
era o estado natural do homem, desenvolvendo uma teoria no qual o estado e a
subordinação são a única forma de solução para o egoísmo do homem, Aranha
2006, seus pensamentos focavam-se em sua maioria na política, submetida à uma
monarquia absoluista.
David Hume (1711 -1776) Um dos mais conhecidos filósofos empiristas, aborda a
plena relação entre teoria e prática para formação do indivíduo, limitando-se
entretanto ao pragma, ou seja, a valorização das experiências e das ideias.
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Immanuel Kant (1724 – 1804) fundador da chamada filosofia crítica, por levantar
questões como o racionalismo, uma de suas obras muito conhecidas é Crítica da
Razão Pura, onde aborda os vários sentidos da palavra razão. Os pressupostos da
filosofia Kantiana e sua concepção pedagógica se debruçam nas faculdades da
razão para desenvolvimento de habilidades. Uma de suas frases mais conhecidas é:
“O homem só é homem pela educação, e ele é tão somente o que a educação fez
dele”. Neste período as grandes inquietações advindas do Iluminismo espalharam-se
por toda a Europa. Um dos aspectos marcantes do Iluminismo, período muito rico
em reflexões pedagógicas, foi a política educacional focada no esforço para tornar a
escola leiga e função do Estado. (ARANHA. 2006. P. 176).
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Desta forma, entende Ghiraldelli Jr. (1999, p.44), a legitimação intelectual e moral do
discurso educacional humanista viria “[...] à medida que o objetivo da educação
fosse exatamente o de transformar o homem em sujeito, capaz de estar de posse da
verdade como ‘senhor consciente de seus pensamentos e responsável pelos seus
atos’”.
coral.ufsm.br/gpforma/1senafe/bibliocon/amodernidade.rtf
SUGESTÃO DE LEITURA
http://www.suapesquisa.com/biografias
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9 OBJETIVOS DA UNIDADE
Entender a Filosofia como saber relevante para a superação dos desafios na pós-
modernidade
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10 DESENVOLVIMENTO
Este período adquiriu uma imensa complexidade que cerca as pessoas em todas as
etapas de suas vidas. O homem verdadeiramente está no período da crise
existencial. Á luz da pós-modernidade, tudo se torna mais complexo, relações de
trabalho, relação entre discentes e docentes e entre todos os funcionários da escola,
a práxi cotidiana entre as pessoas e a produção do conhecimento, perpassam por
esta mudança. Nesse período, a Filosofia, teve uma intensidade de aproximação na
escola inclusive no que tange às questões sociais, por ser considerada uma ciência
cognitiva e por auxiliar nos variados processos da educação
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desenvolvimento pleno das ciências positivas. Já Karl Marx trás a tona a essência da
necessidade de delegar ao povo o poder das relações e construção e riquezas.
Esta roupagem e este modelo de pensar vão se modificando no século XX, pois
muitas civilizações graças aos movimentos democráticos mudam o curso da
História e do pensamento da humanidade, que ainda se constrói pautada no
individualismo.
A ideia de progresso pode ser criticada pois serviu como desculpa para legitimar o
colonialismo e imperialismos, mas que foi quebrada devido o acesso ao
conhecimento e devido a rápida difusão de informações. A partir do século XX a
cultura passa a ser do ambiente informacional e sobretudo plenamente
revolucionária.
Nascido na França, em 1926, Michel Foucault teve de habituar-se desde cedo a uma
certa sensação de deslocamento. Mesmo integrando uma tradicional família de
médicos, contrariou as expectativas e enveredou pelas ciências humanas, dando
início a uma vasta e profunda produção filosófica. Atuou como professor do Collège
de France entre 1970 e 1984, ano em que faleceu.
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11 REFERÊNCIAS
1. ARANHA. Maria lúcia arruda, História da Educação. são Paulo: Moderna, 1996.
3. CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 13ª ed. São paulo. Ática, 2003.
Filosofia