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Todas as vias de Aquino são falácias non sequiturs, a primeira via por exemplificação, ela

determina e prova usando de metafísica aristótelica que tem de haver um motor imóvel, e
que esse motor imóvel é exclusivamente: Deus, mas eles não explicam o porquê de ser
exclusivamente Deus, a mesma situação com a segunda via, aonde eles afirmam sem
pretexto de que somente Deus pode ser a causa eficiente, isso acontece com todas as vias,
mas essa minha refutação não se aplica a 4ª via, entretanto, já há uma refutação há 4ª via,
não é necessário um ser de máxima perfeição para cada conceito que apresenta quaisquer
espécie de perfeições ou imperfeições, isso é errôneo por vários motivos, um deles é que:
vamos conceber o conceito "bonito", de conformidade com a 4ª via (também chamada de
argumento henológico), teria de haver um ser perfeito no quesito de beleza, isso pois é
conciso portar algo como parâmetro comparativo, munido de perfeição absoluta, por
conseguinte, deve existir um ser perfeito no quesito beleza, mas isso está equivocado
porque, o próprio conceito de "beleza perfeita", já retrata máxima perfeição da beleza
(portanto, um ente a mais que retrate ou beleza perfeita não é necessário), e um ser com
absoluta perfeição, também não é necessário, afinal, o próprio conceito de "absoluta
perfeição", já retrata máxima perfeição absoluta (logo, um ente a mais que retrate absoluta
perfeição não é necessário), e isso se aplica a todos os conceitos que apresentam graus de
perfeição. O meu argumento incipiente dos non sequiturs, igualmente se aplica a 5ª via (não
é só Deus que pode ser o "designer inteligente"), contudo, a ciência também nos trouxe
respostas mais credíveis, com complexos processos químicos e físicos que ocorreram
durante bilhões de anos, formando assim, o universo. Inclusivamente, dizer que o universo
é perfeito, é uma afirmação meio rasa, pois perfeição é um conceito subjetivo, contudo, se
considerarmos tal afirmação, e termos em mente que o universo é perfeito, e necessita de
um ser perfeito para criá-lo, então entendemos que, os parâmetros do universo, não
seguem a inferência da perfeição universal, uma vez que, por exemplo, a vida, e a evolução
da vida, seguem um padrão proposto pelo modelo evolucionista-darwinista, dito isso, a vida
evolui por meio de sobrevivência, os organismos evoluem para sobreviver cada vez mais, e
se adaptar ao seu ambiente, pois então, dado que infere-se a sobrevivência como a base
da evolução, e dado também que um ser perfeito, perfeitamente modelou nosso universo,
temos uma inconsistência nas premissas, afinal, não deveriam haver falhas evolutivas, não
só isso, mas como qualquer outro tipo de imperfeição em nós, seres vivos, conclui-se que o
tal design-inteligente, não é tão inteligente assim. Por consequência, não podemos afirmar
que o universo é perfeito, e sim que ele é complexo, e, como dito anteriormente: “[...] a
ciência também nos trouxe respostas mais credíveis, com complexos processos químicos e
físicos que ocorreram durante bilhões de anos, formando assim, o universo [...]”. E olha que
estou terceirizando a ciência, eu não deveria estar fazendo isso, visto que é
exorbitantemente fundada de maneira empírica. E não só isso, se considerarmos que tudo
que é organizado deve ser proveniente de um ser inteligente, então deus também deve ser,
pois ele é organizado e perfeito, logo, ele deve prover de outro ser inteligente, e assim
infinitamente, e isso é ilógico. Então, você provavelmente dirá que é necessário uma
espécie de exceção a regra para que não haja regressão infinita de modeladores universais,
concordo, porém, não necessariamente essa excessão a regra é deus, a singularidade do
Big Bang também pode ser, nada impede de ser uma excessão a regra, e isso é como a
refutação do argumento cosmológico, ou a primeira via do falacioso Aquino com seus
pensamentos arcaicos e tendenciosos.

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