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Argumento cosmológico

Porquê este nome? Porque a cosmologia é o ramo da filosofia que procura determinar
a origem e o sentido dos cosmos (Universo), que é o que este argumento pretende
discutir.
A posteriori é depois da experiência tudo tem que ter uma causa e se tem uma causa
tem de haver consequência.
Porque é que tem de haver uma causa primeira?
A maria bebe água,bebe água porque está cansada, está cansada porque esteve a
correr, esteve a correr porque faz isso todas as manhas, faz isso todas as manhas
porque o seu medico recomendou e assim sucessivamente.
É necessário admitir a existência de uma causa primeira de tudo quando existe
porque, se não houvesse uma causa primeira, a cadeia de causalidade estender-se-ia
indefinitivamente e não havendo uma causa primeira não havia outras causas .Ao
constatarmos que existem estas outras causas tem de haver, necessariamente, uma
causa primeira.
Critica ao argumento cosmológico
Frágil de contraditório

 Qual a razão de Deus não ter uma causa se o universo necessita dela
para existir?
Deus é precisamente Deus porque é definido como causa de si mesmo.É por
isso que ele é causa, existindo fora do mundo, não sendo um elemento do
Mundo
 Porque razão terá de existir uma causa primeira e não uma série infinita
de relações causais?
Pode haver uma série indefinida de relações causais, do plano da física , da
matemática e das ciências da natureza. Mas elas não se confundem com a
causa primeira da totalidade do universo.
 Que garantias temos de que Deus é a causa primeira?
A garantia que provém da verdade intrínseca do raciocínio filosófico e do modo
como chegamos a descobrir a causa primeira como condição de possibilidade
de todo o real.

Porquê este nome? Porque a teleologia é o ramo da filosofia que procura determinar
os fins. Defende a existência de um propósito ou finalidade a todos os seres.
Paley faz a analogia entre a Natureza e um relógio, afirmando que tal como um relógio
foi criado por alguém com um propósito, a natureza terá sido criada também por
alguém com um propósito e, neste caso, dada a sua complexidade e perfeição, só
poderia ser Deus. Paley compara a simplicidade de uma pedra (que poderia estar ali
por acaso) com um relógio (objeto mais complexo), que necessita inevitavelmente de
um criador dado ter um propósito. A partir da distinção entre a simplicidade da pedra e
da complexidade do relógio, abre caminho para a necessidade de aderir Deus para
explicar a complexidade do universo.
A analogia é o raciocínio que se desenvolve a partir da semelhança entre casos
particulares. Através dele não se chega a uma conclusão geral, mas só a outra
proposição particular. Além disso, assemelha-se à indução, mas considera somente
um caso particular como ponto de partida.

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