MÔNIO INDUSTRIAL

PATRI

Disciplina: Contexto-Técnicas retrospectivas e estudo da conservação e preservação dos bens culturais Alunas: Maria Eduarda Dias, Camile Fernandes e Ida Maria Lins
 RESUMO ESQUEMÁTICO - CARTA NIZHNY TAGIL -Rússia, 17 de Julho de 2003-
A Carta Nizhny Tagil é permeada pela essência documental da Carta de Veneza.
1. DEFINIÇÃO DE PATRIMÔNIO INDUSTRIAL
São Vestígios históricos, científicos, arquiteturais,
sociais e tecnológicos que podem abarcar prédios ou
máquinas, oficinas, moinhos e fábricas, minas e locais
de processamento e refinamento, armazéns, galpões,
matrizes energéticas, transporte e infraestrutura
adjacente (habitação, cultos, educação, lazer). Período
latente se fez principalmente pós início da Revolução
Industrial, decorrendo-se à contemporaneidade.
2. VALORES DO PATRIMÔNIO INDUSTRIAL
I. Bens materiais e imateriais que detém influências
e consequências diversas (principalmente histórico
sociais) até os tempos atuais, possuindo um valor
universal para as civilizações.
II. Intrínseco valor social, sentido de identidade e
pertencimento. Na tangente ao valor tecnológico e
científico, o papel na manufatura, engenharia e
construção. No viés estético, a qualidade da
arquitetura, design e planejamentos.
III. A essência que se faz e se constrói no sítio.
Tecnologias e máquinas, documentações escritas,
disposição na paisagem, memórias e hábitos de uma
cultura.
IV. O valor de exclusividade e raridade.
Disciplina: Contexto-Técnicas retrospectivas e estudo da conservação e preservação dos bens culturais
3. IMPORTÂNCIA DO REGISTRO E DA PESQUISA
I. Identifica-se, protegem-se e registram-se vestígios
industriais no intuito de preservação às futuras
gerações.
II. Devem ser criados inventários para todos os sítios
identificados, tendo fácil e livre acesso público.
III. Descrições, desenhos, fotografias, filmes e
memórias são fundamentais e devem ser registrados
sempre que possível.
IV. A investigação arqueológica de sítios históricos
industriais é uma técnica de estudo essencial.
V. Programas de pesquisa histórica são necessárias
para apoiar políticas de proteção do patrimônio
industrial.
VI. Os critérios para acessar os edifícios industriais
devem ser definidos e publicados para que se obtenha
a aceitação pública.
VII. O valor de sítios significativos deve ser definido
e diretrizes para intervenções futuras devem ser
estabelecidas.
VIII. Sítios ameaçados devem ser registrados e
amparados.
IX. A cooperação internacional é apropriada para a
conservação do patrimônio industrial por meio de
iniciativas coordenadas e recursos compartilhados.
Alunas: Maria Eduarda Dias, Camile Fernandes e Ida Maria Lins
4. PROTEÇÃO LEGAL
I. Devem ter livre ação no amparo geral do
patrimônio industrial. Maquinários, elementos de
subsolo, estrutura, complexos e anexos, paisagens e
áreas de descarte.
II. A proteção legal de patrimônios devem ser
integradas em políticas de desenvolvimento
econômico e de planejamento.
III. Não se deve permitir nenhuma intervenção que
comprometa a integridade histórica ou a
autenticidade do sítio, utilizando-se de princípios
como adaptações, reversibilidade e reutilizações
sensíveis, devem ser incentivados.
IV. Potenciais ameaças devem ser mapeadas e
antecipadas ao fim de evitar ações emergenciais.
V. Os procedimentos de fechamento de sítios
industriais deve ocorrer de forma ágil para que evite a
destruição de elementos significativos.
VI. O governo deve possuir setores independentes e
especialistas que possam ser acionados e consultados.
VII. Deve haver incentivo a consulta e participação
das comunidades locais na proteção dos sítios.
VIII. Associações e sociedades voluntárias são
agentes indispensáveis no amparo e conservação do
patrimônio industrial.
 RESUMO ESQUEMÁTICO - CARTA NIZHNY TAGIL -Rússia, 17 de Julho de 2003-
A Carta Nizhny Tagil é permeada pela essência documental da Carta de Veneza.

5. MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO

I. A conservação do patrimônio depende da VII. A reconstrução ou a devolução a um estado

preservação de sua identidade funcional. O valor de
originalidade pode ser reduzido ao remover-se
elementos intrínsecos ao sítio.
II. A conservação de sítios industriais requer um
conhecimento vasto da razão ou razões que
possuíam, devendo ser analisados em todos os seus
usos e tipologias
III. A preservação do entorno deve ser sempre
prioritariamente considerada, alterando-se apenas
por necessidades econômicas e sociais inevitáveis.
IV. A adaptação de um sítio industrial a um novo
uso para garantir a sua conservação é comumente
aceitável, com exceções à sua autenticidade e
magnitude.
V. A adaptação e utilização de edifícios industriais
evita a perda de energia e contribui para com o
desenvolvimento sustentável além do auxílio
empregatício em determinadas comunidades.
VI. As intervenções devem ser reversíveis e de
impacto mínimo e, mudanças inevitáveis devem ser
documentadas.
previamente conhecido deve ser considerada uma
intervenção excepcional e apenas apropriada se traz
benefícios à integridade do sítio como um todo, ou no
caso da destruição, por meios violentos.
VIII. Habilidades humanas devem ser
cuidadosamente registradas e repassadas, tendo
fundamental relevância.
IX. Deve-se encorajar a preservação de registros
documentais em todas as suas ramificações.
6. PRESERVAÇÃO E INTERPRETAÇÃO
I. O interesse público e a afeição ao patrimônio é a
forma mais segura de protegê-lo. Cabem às
autoridades o incentivo midiático, e, quando possível,
turístico ao sítios.
II. Museus especializados são agentes protetores,
interpretadores e incentivadores do patrimônio.
III. Rotas regionais e internacionais dão ênfase às
influências geradas ao meio, ao tempo e a sociedade.

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