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A broad vísion of the role, importance and use of mícrocomputers in the Brazilian
enterprises and of the cultural gap generated by an avalanche of neto technologies.
PALAVRAS-CHAVE:
Informática, microinformática,
tecnologia de informação, admi-
nistração de recursos de infor-
mática, história da Informática.
KEY WORDS:
Informatics, information tecimo-
logy, informatics resources ma-
nagement, Informatics history.
1942/59 - Computadores de primeira geração -- uso muito restrito 81/84- IBM-PC. Macintosh e Integração crescente. Tem início uma
guerra de preços no mercado mundial, em especial no
59/65 - Computadores de segunda geração - Inicio do uso comer- americano.
ciaI. Tamanho gigantesco e capacidade de processamento
muito pequena por um preço de milhões de dólares. 85/86 - O PC (IBM-PC) e os compatíveis tornam-se um padrão tan-
to para aplicações profissionais como pessoais.
60/65 - Em cinco anos, o tamanho médio cai para cerca da metade,
a capacidade dobra e o preço diminui bastante. 86/88 - IBM lança o PS/2; surgem os micros 386; Microsoft lança
o OS/2. PC-XT, configuração simples mas completa por
65/68 - Em três anos, o tamanho cai novamente para metade, com cerca de 500 dólares no mercado internacional.
um pequeno prejuízo para a capacidade média, contudo o
preço continua diminuindo. Surgem os primeiros mini- 89/91- IBM fica com o OS/2; Windows 3 da Microsoft começa a
computadores. ter um enorme sucesso, MS-DOS 5 revitaliza o padrão
DOS. A interface gráfica (GUI - Graphical User Interface),
I 68na- O uso dos computadores, que ainda era restrito, passa a que já era padrão no Macintosh, começa a estabelecer-se
ser generalizado, o tamanho diminui e já é razoável, a capa- para o PC com o Windows. Surgem os 486, notebooks e
cidade de processamento cresce muito e o preço continua palmtops Começa a era dos 32 bits.
a cair. Surgem os microprocessadores: ruptura tecnológica
e início de um novo ciclo de evolução/revolução do hard- 90/94- Os supermicros com tecnologia RISC começam a concor-
ware. rer com computadores de maior porte. A IBM continua lí-
der do mercado, mas apresenta seus primeiros prejuízos.
76/80 - O preço de uma UCP (microprocessador) já está em torno
de 100 dólares. Surgem os primeiros microcomputadores 92/94 - O Pentium (586) é lançado pela Intel; Windows 3.1 conti-
(micros de 8 bits). nua a fazer sucesso. A "guerra de preços" entre os princí-
pais fabricantes continua. Os indicias de que vai recomeçar
78/81 - lnicia-se um novo ciclo de evolução/revolução no software uma migração, como ocorreu com a passagem de 8 para
com o aparecimento das linguagens de quarta geração, em 16 bits, já são uma realidade para os 32 bits. Ponto de rup-
paralelo com a revolução do hardware, criando um proces- tura - novo ciclo de evolução e revolução. O ciclo anterior
so de realimentação que amplifica os avanços da Informáti- esgota-se e começa outro novo ciclo para o software de 32
ca como um todo. bits.
80/86 - Ocorre a explosão da microinformática e da informatiza- 93/94 - Windows NT amplia o conceito de sistema operacional in-
ção em geral. Novo impulso à evolução do hardware. O ta- tegrado com ambiente operacional e promete um ambiente
manha da UCP já atinge dimensões desprezíveis, a capací- que pode ser executado em praticamente qualquer plata- i
dade alcança niveis até poucos anos atrás inimagináveis; forma de hardware. Surge o PowerPC. i
um microprocessador (UCP) já está sendo comercializado I
em quantidade por cerca de 10 dólares para modelos não 199? - Ponto de ruptura - novo ciclo de evolução e revolução l,i,.
recentes. para os software e hardware de 64 ou mais bits.
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COMPANHIA
BRASILEIRA DE
ALUMíNIO
pessoais, profissionais, comerciais e de
automação de escritório e absorveu 92°/,)
Ano Venda Tolal Base AIiva Venda Base PCI do mercado de micros em 1993 (PC / T0-
Anual Tolal Anual PC Aliva PC Tolal tal da Venda Anual), ou seja, em 1993
praticamente só se venderam micros Pc.
1980 1.000 1.000
1981 2.000 3.000 A partir de 1994, o rc, como é conhecido
1982 12.000 15.000 hoje, continuará a dominar o mercado,
1983 35.000 50.000 1.000 1.000 2%) mas suas vendas devem representar ta-
1984 70.000 120.000 2.000 3.000 3"'/0 xas decrescentes do total (na tabela 4, a
1985 130.000 250.000 5.000 8.000 3°'lu estimativa para 1996 é de 80'1<»,começan-
1986 230.000 480.000 12.000 20.000 4%
do a dar lugar a novos modelos que ain-
1987 310.000 790.000 50.000 70.000 9~1~
1988 400.000 1.200.000 100.000 170.000 14% da estão sendo desenvolvidos.
1989 460.000 1.500.000 230.000 400.000 27% O PC era responsável por pouco mais
1990 400.000 1.800.000 250.000 650.000 36% de um terço (36%, PC / Total da Base
1991 400.000 2.000.000 310.000 940.000 47",0 Ativa) dos micros sendo utilizados (Base
1992 400.000 2.100.000 350.000 1.240.000 59"0 Ativa) em 1990. Em 1993, chega próximo
aos três quartos (73%) e deve atingir seu
1993 500.000 2.200.000 460.000 1.600.000 73%
80%
pico em 1995 com cerca de 90%.
1994 600.000 2.500.000 540.000 2.000.000
1995 750.000 2.800.000 650.000 2.500.000 89% A base instalada de PCs no Brasil cres-
1996 900.000 3.500.000 720.000 2.800.000 80% ceu entre 1983 e 1993 a uma taxa média
L__ .. maior que 80% ao ano, mesmo tendo caí-
do temporariamente em 1990 para cerca
a venda acumulada menos os micros que de 9%, em conseqüência da recessão eco-
já tiveram sua vida útil esgotada. nômica. Após 1990, ela tem oscilado em
Nota-se que de 1981 a 1986 o mercado torno do valor de 20% ao ano.
nacional cresceu mais de 80% ao ano em Ser seduzido pelo último modelo de
volume. Em 1988 já existiam no Brasil micro com mais recursos e capacidade é
mais de 1 milhão de micros, e nos EUA, um perigo que todos que convivem com
mais de 40 milhões com um crescimento o mercado de consumo correm. Contudo,
em volume de cerca de 15% ao ano. a decisão não é tão simples assim, uma
O crescimento registrado e previsto vez que o último modelo pode ser de fato
para os PCs vem superando as projeções uma oportunidade para aumentar a pro-
otimistas. A penetração é espantosa e dutividade e explorar novos recursos. Os
continua crescendo: passaram de uma anúncios e a imagem mercadológica do
média de 1.000 micros PC mensais, em último modelo amplificam ao mesmo
1986, para uma média de cerca de 40.000 tempo as tentações e os riscos.
micros PC por mês em 1993, apesar da As opiniões podem divergir, mas um
"crise econômica". fato é inquestionável: a velocidade do de-
O simples aumento da demanda por senvolvimento tecnológico está restrin-
micros nas empresas não explica tudo. É gindo perigosamente a vida útil dos pro-
importante notar outro fenômeno: o PC dutos. O ciclo de desenvolvimento de no-
tornou-se um padrão para as aplicações vos modelos de processadores e, como
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conseqüência, de novos micros, está di-
minuindo cada vez mais (ver tabela 5).
! Os diagramas sobre os micros PC em
i
!
!
Processador lançamento Vida (modelo de__ ponta)
.-._----_._ __ _-
_._------------_ .._-_ .. ._--_._. .- __
uso no Brasil mostram a evolução da
composição da base ativa por modelo
i 8080 (8 bits) 1974 (processador), sua tendência e previsão
! 8088 (8/16 bits) 1980 6 anos
I 80286 (16 bits) 1983 3 anos até 1996 (ver gráfico 2).
I 80386 (32 bits) 1986 3 anos Em 1988, tínhamos praticamente só ()
i 80386SX (16/32 bits) 1988 2 anos XT (97%). Em 1991, o XT era responsável
1 80486 (32 bits) 1989 3 anos (1 ano do SX)
80486SX (32 bits) 1990 1 ano por 71%, o 286 por 20%, o 386 por 8% e
::
I 80486DX/2 e OverDrive
Pentium (32/64 bits)
Pentium SX (32 bits)
1992
1993
1994
2 anos
3 anos
1 ano
começava-se a vender o 486. A situação
atual é de 50'X) de X'I' que tende para va-
lores cada vez menores, 17% em 1995 e
,:1
com 15';;" deve ficar com 6% em 1995. A seu preço diminuído até o lançamento de
participação na composição do 386 cresce um novo modelo que começa a ser co-
até 40% em 1995. A previsão para o 486, mercializado em um patamar semelhante
que hoje representa 5% da base instalada, ao do início do modelo anterior.
é de cerca de 35% em 1995, crescendo As evidências dos avanços tecnológi-
para mais de 45'/"oem 1996. cos para a próxima década indicam pelo
Assim, podemos concluir que a média menos duas convergências tecnológicas
da participação de XTs nas médias e importantes. A primeira é a da Informá-
grandes empresas nacionais privadas tica com as telecomunicações, através
está ainda longe da média mundial, que da teleinformátíca. A segunda é a de
deve ser em torno de um terço de XT na tecnologias convergentes para os con-
base ativa de mícros Pc. Se acrescentar- ceitos digitais, que reunidas irão formar
mos a essa estatística as pequenas empre- a nova estação de trabalho da sociedade
sas nacionais, a diferença com o que informatizada.
ocorre no resto do mundo é ainda maior, Dados, texto, voz, imagem são formas
o que significa uma defasagem em torno nas quais a informação é representada ou
de dois a três anos para a situação das armazenada e. portanto são recursos que
empresas nos países desenvolvidos. deverão estar presentes na estação de tra-
O mercado de PCs no Brasil tem evo- balho do futuro. O tratamento desses re-
luído até pouco tempo de forma diferen- cursos converge para o uso de conceitos
te do mercado internacional. Contudo, a digitais, viabilizando cada vez mais.: tan-
abertura paulatina da reserva de merca- to técnica como economicamente, a nova
do, a progressiva liberação de softwares
em conjunto com a própria evolução da
tecnologia mundial fazem com que a
GRÁFICO 2:
evolução da oferta de produtos comece a
seguir mais de perto as tendências mun- Evolução dos PCs em Uso
diais. A situação é muito dinâmica e as Base nacional ativa por tipo
participações relativas dos modelos no Pentium
mercado estão sendo modificadas rapi-
damente, como ilustram os diagramas de
evolução dos mícros Pc. 486
trabalhar e usar pelos quais haviam es- Evolução dos softwares para micro
perado anos para receber, começaram a Até o final da década de 70, os micro-
desviar-se do controle do departamento computadores usaram predominante-
de sistemas. Começaram adquirindo mente o Basic (interpretado) e versões
seus próprios sistemas e mais tarde de- para micros de linguagens de terceira ge-
senvolvendo-os e operando-os em má- ração, normalmente compiladores.
quinas menores micros. Segundo, a Apesar de poderosas, essas linguagens
economia dos sistemas mudou - aumen- de terceira geração mantêm a orientação
tando muito a faixa de aplicações econo- das máquinas grandes: para utilizá-las, é
micamente viáveis. Terceiro, começa a necessário aprender a falar uma das lín-
ficar claro que pequenas máquinas dis- guas que a máquina entende e a estrutu-
persas dificilmente seriam úteis sem co- rar os pensamentos segundo uma deter-
municação entre si e sem uma estrutura minada lógica.
de dados Ou seja, lin-
comum. guagens orien-
Surge a tadas para
automa- procedi-
ção de mentos,
escritó- nas quais
rios, as pode ser
telecomunica- até fácil
ções e as demais aprender
TIs - Tecnologias o voca-
de Informação - bulário e
como resposta. a sintaxe
Emergem a da lín-
microinformá- guagem,
tica e a com- mas é difí-
putação pelo cil e traba-
usuário final lhoso des-
como resultado. crever os procedimentos e a estrutura ló-
São atribuídos novos e importantes pa- gica do problema que se quer resolver.
péis para SIs - Sistemas de Informação. Em 1979, a primeira Planilha Eletrôni-
No início dos anos 80, a principal tarefa ca é mostrada ao público, o VisiCalc
de muitos departamentos de SI era tornar para o Apple n. Seu surgimento é um
a informação disponível. Telecomunica- dos marcos mais importantes na história
ções ganharam interesse pelos problemas dos micros. Coincidência ou não, os mi-
de interconexão e troca de informações. cros explodiram - já tinham um Sistema
Os desenvolvimentos da TI - Tecnologia Operacional, uma linguagem de progra-
de Informação - e as mudanças nas atitu- mação de terceira geração (Basic da Mi-
des têm provocado rápidas mudanças crosoft) e uma revolucionária de quarta
nos papéis tanto dos profissionais de sis- geração (VisiCalc da VisiCorp). A ten-
temas como dos usuários. Emerge um dência moderna de software é baseada na
novo conceito - o Centro de Informações filosofia de utilização do VisiCalc: o
- voltado para dar suporte à computação modo de usar o computador deve apro-
pelo usuário final, fornecendo informa- ximar-se ao máximo das aplicações e da
ção e consultoria para usuários. forma de agir das pessoas. Hoje, cente-
Por volta de meados da década de 80, nas de linguagens de quarta geração,
alguns novos tipos de implementações chamadas user friendly ou amigáveis ao
de SI atingem resultados sem preceden- usuário, estão disponíveis para uma sé-
tes - servem de instrumentos para uma rie de aplicações.
mudança na natureza dos negócios e da Quatro outros programas foram pio-
posição competitiva da empresa -, SI e TI neiros no conceito de quarta geração para
como instrumento de vantagem competi- micros. O WordStar da MicroPro, o pri-
tiva. O papel dos SIs nos negócios revela meiro processador de texto. Dois progra-
seu potencial estratégico. mas da série Visi: VisiFile - gerenciador
1.-..--- .. lIlJim!ll~mHI~;I\am!~',t!nlil~iml~~~'II-------1
software. no
O segredo da explosão dos micros está
Só para se ter uma idéia;
, (valores em milhões de dólares, lucro/ação em dólares) I
existem atualmente mais de 50,000 pro-
!
:9n808 Re~~~a L~~~O LUC~~~~ÇãO Valor de Mercado I gramas diferentes só para os PCs compa-
tíveis (MS-DOS) como: programas apli-
1990 1,200 170 1,00 10,000 i cativos, dedicados, linguagens de quarta
,
1992
1993
2,800
3,100
710
950
2.40
3,50
20,000
30,000 I
I geração em pacotes integrados, integra-
dores de software, No mercado nacional,
os 500 programas para os PCs compatí-
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27 países, 20.000 micros e atende a mais suftware cada vez mais complexo inter-
de 30.000 chamadas de suporte por dia. namente, para facilitar o uso e oferecer
Seu valor de mercado é maior que o da mais recursos (maior demanda de hard-
IBM e tem uma relação valor e receita da ware para processá-los);
qua I nenhuma outra grande empresa software mais versátil e fácil de usar -
chega perto. Seu fundador e principal ajuda e manual inteligentes e on-line -
executivo, Bi11 Gates, tornou-se o ho- capacidade de ensinar a usar o próprio
mem mais rico do mundo e criou o lema software, de analisar dúvidas e de
atual da Microsoft: "Information at your aprender tarefas repetitivas;
fingertips ". distribuição eletrônica de software - in-
O ciclo de desenvolvimento de novos clusive de documentação, manuais e
modelos de processadores e de novas auto-instrução. Cada vez mais fácil de
versões de sistemas operacionais sempre ser adquirido para grandes empresas;
teve um ritmo acelerado, como podemos toda linha de produtos de determina-
observar na tabela 7. dos fabricantes já estará disponível no
O mercado de software e hardware pa- servidor, bastando instalar e pagar
(hão PC no Brasil evoluiu até 1990 de após algum tempo. O meio eletrônico
forma diferente do mercado internacio- de distribuição pode ser por comuni-
nal. Contudo, a abertura da reserva de cação ou físico, como, por exemplo,
mercado em conjunto com a própria um CD-ROM que tem capacidade de
evolução da tecnologia mundial fazem armazenar até centenas de softwares
com que a evolução da oferta de produ- completos;
tos comece a seguir as tendências mun- crescente preocupação com interface
diais. homem-máquina, com três vertentes:
* padronização dessa interface - por
Cenários, Ciclos e Tendências modelo ou família de equipamento;
Atualmente, a ruptura tecnológica * múltiplas formas - interfaces múlti-
provocada por interfaces gráficas como o plas:
Windows exige a atualização de metas, . várias formas diferentes de visuali-
uma avaliação e atualização da base ins- zação / utilização da informação;
talada de equipamentos para servir de . várias formas alternativas de reali-
plataforma para os novos programas com zar a mesma tarefa;
interface gráfica (ver gráfico 4). * fusão de linguagens;
Existe um conjunto razoável de ten- melhoria significativa em linguagem
dências que podem ser identificadas com natural, compreensão, tradução, utili-
maior facilidade. Por exemplo, a fusão do zação da voz e outros avanços em C3111-
sistema operacional com a interface gráfi- pos da Inteligência Artificial;
ca em um só programa e ambiente, como maior disponibilidade de informação
acontece desde o início com o Macintosh. digitalizada - tecnologias convergentes
Outros exemplos são: para conceitos digitais.
Evolução e índices
O estudo de casos reais permite identi-
Ambiente ficar e quantificar diversos índices e parâ-
novo para metros para planejamento e principal-
32/64 bits
mente verificar como eles estão evoluin-
Interface
gráfica (GUI) do com o tempo, estágio, porte e setor
tipo Windows.
Macintosh.. das empresas. Após apresentar o valor
Linguagens de médio encontrado no estudo de casos
quarta geração
tipo planilhas ... reais e pesquisas nas médias e grandes
Linguagens de empresas nacionais (Pesquisa anual do
programação tipo ClA - Centro de Informática Aplicada da
Cabal. Basic ...
FGV), é mostrada a faixa na qual se con-
Usuário/funcionário administrativo =
45% (10% a 99%). Novamente a faixa
utiliza o micro após o de variação é ampla. Existem empresas
com praticamente 100% dos funcioná-
treinamento. rios técnicos e administrativos sendo
usuários. Outras tantas que estão em
fases iniciais do processo têm somente
10%. A média vem crescendo ano a
lores entre 1,5 e 5,0 us uarros ati- ano: em 1987 era de 20%, passou para
vos/micro são comuns. A base insta- 30% em 1990, em 1991 para 35% e em
lada de micros nas empresas nacionais 1992 para 40%. Essa média deve ultra-
está crescendo muito e este índice mé- passar 50% antes de 1995. Em 1993, o
dio, que era de três usuários ati- número de usuários está próximo de
vos/micro, manteve-se estável por al- 45% do total de funcionários técnicos e
guns anos até 1988, quando voltou a administrativos, com diversas empre-
cair. O índice é inversamente propor- sas apresentando taxas de mais de
cional ao estágio de informatização, e 60%. O fator mais relevante é a cultura
ao porte da empresa - quanto maior o vigente na empresa. Por exemplo, em-
porte ou mais adiantada no processo, presas pequenas com idade média dos
menor o índice. funcionários relativamente alta tendem
a ter um índice bem menor que 40%;
Analista de suporte/micro = 4% (2% a por outro lado, empresas com pessoal
15%). A evidência empírica sugere um mais jovem e com tradição de inovação
índice próximo de 8% para número de atingem valores até superiores a 75%.
pessoas do CI (Centro de Informação)
pelo total de micros inicial. A média Usuário ativo/usuário treinado = 70%
para grandes empresas, em 1993, ficou (55% a 80%). Nem todos os usuários
em 3%. Esse índice tende a evoluir ra- treinados tornam-se usuários finais ati-
pidamente e seu comportamento é in- vos; um terço não utiliza o micro após
versamente proporcional ao estágio de o treinamento, em média. A taxa de pe-
informatização e à base de micros ins- netração planejada é normalmente
talada. Depende da estratégia de im- maior que 50%, isto é, bem mais de
plementação e da relação usuário ati- 50% do pessoal técnico e administrati-
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I . .1 !: iM. por favor inicie minha assinatura Inual (12 edições mensais) de ConjuntJIfl EconõlJIÍcl
I
I I
por 65 URV com um desconto de 35% sobre o preço normal de bancl. Central de I
I o Cheque nominal anexo' O Depósito bancário" atendimento ao I
I O Cartão de crédito Visa O American Express O Credicard
assinante
I Número do cartão Validade _
I
Assinatura _ (021) 551·0&98 I
I Nome _ I
I
I
Contato _
Praia de Botafogo 190 sala 607
I
Endereço ~
I Cep Cidade Estado _ Botafogo - Rio de Janeiro - RJ I
I DDD Telefone Fax _
Cep 22253·900 I
Fax:(021) 551-7801
I Data _1 __1
__ Assinatura _ I
I 'Cheque nominal à Fundação Getulio Vargas I
CONJU~TUR:A
I "Depósrto'bancário na conta nO55,597.036·1 do Banco do Brasil ~ agência 0287-9 I
[enviar cópia do comprovante à FGV)
ECONOMICA I
IL ~
ARTIGO
18
16
FUN ~ total de
14 funcionários da
12 empresa
10
FUN{TEC FTA ~ total de
funcionários
FTA/Micro técnicos e
FTA{TEC administrativos
TEC ~ teclados ~
micros + terminais
1992 1994 1996
10
FTA/Micro FTA/TEC
I
I
centual depende de vários fatores. Os 2. Mover / Ação: movimento - concretizar idéias para ação;
dois principais são o estágio de informa- educação como veículo para ação - estimular ação:
tização e o setor da empresa. !1 implementação é um processo de mudança cultural;
O gasto total é a soma dos gastos com
li! 3. Recongelar: traduzir investimento em retorno;
equipamento, instalações, materiais de . estabilizar em novo patamar de cultura:
consumo, gastos com software e gastos I " diminuir o "gap cultural";
! "aumentar a "inteligência da empresa".
com pessoal de sistemas. A composição L ._. . . . ,__. __.._ .._._ J
desses gastos depende dos fatores men-
cionados e principalmente das Tecnolo-
gias de Informação utilizadas. Para mi- ção ocorrem em tal velocidade que as ne-
crocomputadores, os gastos com hardware cessidades surgem a uma velocidade
e software são equivalentes já para siste- maior que a capacidade de absorver a
mas de maior porte, o gasto com hardware tecnologia e de atender a essas necessida-
é a menor parcela e vem diminuindo. des que a área de Informática pode ter.
Em média os gastos têm crescido mais Esta situação deixa a nítida impressão de
de 10% ao ano, passando de 1,4%, em que a área de Informática atrapalha a U
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Uso (Lacuna cultural - cu/ture gap) I!
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Novo patamar de "Inteligência da Organização"
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1 Uso da Tecnologia pelas empresas em geral
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- ca munhá às :2
J~\ madrugada.
cartão.
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"ullic-i!(: FOL
Não dá pra não ler.
ARTIGO
Uma estratégia correta para imple- * criar vocabulário comum e visão ho-
mentar novas tecnologias pode diminuir mogênea das aplicações e potenciais
essa lacuna cultural e colocar a empre- TI;
sa/pessoas em um novo patamar, como * construir habilidades: técnicas e ad-
mostra o quadro 1, sobre a administração ministrativas; transferir informações;
da mudança que utiliza a educação como
veículo principa l. estimular a ação:
O modelo retrata o mecanismo do pro- * TI é ao mesmo tempo concreta e abs-
cesso de implementação de novas tecno- trata. Os componentes concretos são
logias - em especial a estrutura da atua- o hardware e parte do software, que
podem ser apresentados clara e ex-
plicitamente;
* os componentes abstratos, que fre-
qüentemente são críticos na imple-
mentação, não são tão claros e fáceis
de ser apresentados, como:
· aspectos psicológicos, organizacio-
do nais e políticos;
· o processo de administração e a sua
cerca de 25 anos; os micros redefinição;
há pouco mais de 15 anos e · as resistências à mudança - que de-
vem ser aliviadas;
os futurólogos são unânimes · envolvimento do usuário - criação
de um ambiente propício para en-
ao afirmar que só vimos a volvimento e confiança.
ponta de um iceberg.
BIBLIOGRAFIA
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MEIRELLES. Fernando S. Informática: novas aplicações com microcomputadores. São Paulo:
McGraw-Hill/Makron Books, 1994, 2ª edição atualizada e ampliada.
80 Artigo recebido pela Redação da RAEem abril/94, avaliado e aprovado para publicação em maio/94.