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Introdução à probabilidade
Fevereiro, 2024
2 Experimentos aleatórios
3 Espaço amostral
Faremos, a seguir, uma breve revisão sobre alguns conceitos relacionados à teoria de
conjuntos, que serão importantes para o bom entendimento dos conceitos que veremos
no curso de probabilidade e estatística.
Denição (Conjunto): Um conjunto é uma coleção de elementos distintos, no qual
os elementos são não-ordenados.
A = {0, 1, 2, . . . , 10}.
Uma outra forma de se representar um conjunto é por meio de uma regra que determina
os elementos do conjunto. Por exemplo:
B = {x : x é natural par}
e
C = {(x, y ) ∈ R2 : x ≥ y }
Faremos, a seguir, uma breve revisão sobre alguns conceitos relacionados à teoria de
conjuntos, que serão importantes para o bom entendimento dos conceitos que veremos
no curso de probabilidade e estatística.
Denição (Conjunto): Um conjunto é uma coleção de elementos distintos, no qual
os elementos são não-ordenados.
A = {0, 1, 2, . . . , 10}.
Uma outra forma de se representar um conjunto é por meio de uma regra que determina
os elementos do conjunto. Por exemplo:
B = {x : x é natural par}
e
C = {(x, y ) ∈ R2 : x ≥ y }
Faremos, a seguir, uma breve revisão sobre alguns conceitos relacionados à teoria de
conjuntos, que serão importantes para o bom entendimento dos conceitos que veremos
no curso de probabilidade e estatística.
Denição (Conjunto): Um conjunto é uma coleção de elementos distintos, no qual
os elementos são não-ordenados.
A = {0, 1, 2, . . . , 10}.
Uma outra forma de se representar um conjunto é por meio de uma regra que determina
os elementos do conjunto. Por exemplo:
B = {x : x é natural par}
e
C = {(x, y ) ∈ R2 : x ≥ y }
Faremos, a seguir, uma breve revisão sobre alguns conceitos relacionados à teoria de
conjuntos, que serão importantes para o bom entendimento dos conceitos que veremos
no curso de probabilidade e estatística.
Denição (Conjunto): Um conjunto é uma coleção de elementos distintos, no qual
os elementos são não-ordenados.
A = {0, 1, 2, . . . , 10}.
Uma outra forma de se representar um conjunto é por meio de uma regra que determina
os elementos do conjunto. Por exemplo:
B = {x : x é natural par}
e
C = {(x, y ) ∈ R2 : x ≥ y }
que (2, 3) ∈
/ C.
O tamanho, ou cardinalidade de um conjunto A, é dado pela quantidade de
elementos que esse conjunto possui. Denotamos a cardinalidade do conjunto A por
||A||.
A cardinalidade de um conjunto pode ser nita, innita enumerável ou innita
não-enumerável.
Dizemos que o conjunto A é innito enumerável quando este tem exatamente a
mesma cardinalidade do conjunto dos números naturais. Matematicamente,
signica que, existe uma função bijetora cujo domínio é igual a A e a imagem é
igual ao conjunto dos naturais.
Um conjunto é enumerável se ele for nito ou innito enumerável. Um conjunto é
não-enumerável se ele não for enumerável.
que (2, 3) ∈
/ C.
O tamanho, ou cardinalidade de um conjunto A, é dado pela quantidade de
elementos que esse conjunto possui. Denotamos a cardinalidade do conjunto A por
||A||.
A cardinalidade de um conjunto pode ser nita, innita enumerável ou innita
não-enumerável.
Dizemos que o conjunto A é innito enumerável quando este tem exatamente a
mesma cardinalidade do conjunto dos números naturais. Matematicamente,
signica que, existe uma função bijetora cujo domínio é igual a A e a imagem é
igual ao conjunto dos naturais.
Um conjunto é enumerável se ele for nito ou innito enumerável. Um conjunto é
não-enumerável se ele não for enumerável.
que (2, 3) ∈
/ C.
O tamanho, ou cardinalidade de um conjunto A, é dado pela quantidade de
elementos que esse conjunto possui. Denotamos a cardinalidade do conjunto A por
||A||.
A cardinalidade de um conjunto pode ser nita, innita enumerável ou innita
não-enumerável.
Dizemos que o conjunto A é innito enumerável quando este tem exatamente a
mesma cardinalidade do conjunto dos números naturais. Matematicamente,
signica que, existe uma função bijetora cujo domínio é igual a A e a imagem é
igual ao conjunto dos naturais.
Um conjunto é enumerável se ele for nito ou innito enumerável. Um conjunto é
não-enumerável se ele não for enumerável.
que (2, 3) ∈
/ C.
O tamanho, ou cardinalidade de um conjunto A, é dado pela quantidade de
elementos que esse conjunto possui. Denotamos a cardinalidade do conjunto A por
||A||.
A cardinalidade de um conjunto pode ser nita, innita enumerável ou innita
não-enumerável.
Dizemos que o conjunto A é innito enumerável quando este tem exatamente a
mesma cardinalidade do conjunto dos números naturais. Matematicamente,
signica que, existe uma função bijetora cujo domínio é igual a A e a imagem é
igual ao conjunto dos naturais.
Um conjunto é enumerável se ele for nito ou innito enumerável. Um conjunto é
não-enumerável se ele não for enumerável.
que (2, 3) ∈
/ C.
O tamanho, ou cardinalidade de um conjunto A, é dado pela quantidade de
elementos que esse conjunto possui. Denotamos a cardinalidade do conjunto A por
||A||.
A cardinalidade de um conjunto pode ser nita, innita enumerável ou innita
não-enumerável.
Dizemos que o conjunto A é innito enumerável quando este tem exatamente a
mesma cardinalidade do conjunto dos números naturais. Matematicamente,
signica que, existe uma função bijetora cujo domínio é igual a A e a imagem é
igual ao conjunto dos naturais.
Um conjunto é enumerável se ele for nito ou innito enumerável. Um conjunto é
não-enumerável se ele não for enumerável.
Experimentos aleatórios
Experimentos aleatórios podem serem pensados como situações que envolvem incerteza.
A busca por avaliar as probabilidades de ocorrência é um dos objetivos dos estudos
desses experimentos. Por exemplo:
Joga-se uma moeda honesta três vezes e observa-se o numero de caras obtidos;
Um equipamento novo é ligado e conta-se o tempo até ele queimar;
Cada uma de três peças selecionadas de um lote é classicada como acima ou
abaixo da especicação padrão determinada para a peça.
Experimentos aleatórios
Experimentos aleatórios podem serem pensados como situações que envolvem incerteza.
A busca por avaliar as probabilidades de ocorrência é um dos objetivos dos estudos
desses experimentos. Por exemplo:
Joga-se uma moeda honesta três vezes e observa-se o numero de caras obtidos;
Um equipamento novo é ligado e conta-se o tempo até ele queimar;
Cada uma de três peças selecionadas de um lote é classicada como acima ou
abaixo da especicação padrão determinada para a peça.
Experimentos aleatórios
Experimentos aleatórios podem serem pensados como situações que envolvem incerteza.
A busca por avaliar as probabilidades de ocorrência é um dos objetivos dos estudos
desses experimentos. Por exemplo:
Joga-se uma moeda honesta três vezes e observa-se o numero de caras obtidos;
Um equipamento novo é ligado e conta-se o tempo até ele queimar;
Cada uma de três peças selecionadas de um lote é classicada como acima ou
abaixo da especicação padrão determinada para a peça.
Experimentos aleatórios
Experimentos aleatórios podem serem pensados como situações que envolvem incerteza.
A busca por avaliar as probabilidades de ocorrência é um dos objetivos dos estudos
desses experimentos. Por exemplo:
Joga-se uma moeda honesta três vezes e observa-se o numero de caras obtidos;
Um equipamento novo é ligado e conta-se o tempo até ele queimar;
Cada uma de três peças selecionadas de um lote é classicada como acima ou
abaixo da especicação padrão determinada para a peça.
Uma urna contém duas bolas brancas (B) e três bolas vermelhas (V). Retira-se
uma bola ao acaso da urna. Se for branca, lança-se uma moeda. Se for vermelha,
ela é devolvida à urna e retira-se outra. Temos que
Ω = {t ∈ R : t ≥ 0}
Uma urna contém duas bolas brancas (B) e três bolas vermelhas (V). Retira-se
uma bola ao acaso da urna. Se for branca, lança-se uma moeda. Se for vermelha,
ela é devolvida à urna e retira-se outra. Temos que
Ω = {t ∈ R : t ≥ 0}
Ac = {3, 4, 6}.
Sejam A , A , . . . , An eventos de Ω. Então A ∩ A ∩ . . . ∩ An ou ainda ∩ni=i Ai é a
1 2 1 2
Ac = {3, 4, 6}.
Sejam A , A , . . . , An eventos de Ω. Então A ∩ A ∩ . . . ∩ An ou ainda ∩ni=i Ai é a
1 2 1 2
Ac = {3, 4, 6}.
Sejam A , A , . . . , An eventos de Ω. Então A ∩ A ∩ . . . ∩ An ou ainda ∩ni=i Ai é a
1 2 1 2
A − B = {2, 5}.
A − B = {2, 5}.
A − B = {2, 5}.
A − B = {2, 5}.
Apresentamos a seguir uma denição que trata de eventos que não podem ocorrer de
forma simultânea, ou seja, se um deles ocorre o outro não ocorre.
Denição: Os eventos A e B são ditos serem mutuamente excludentes (ou
disjuntos) se A ∩ B = ∅.
Por exemplo, se Ω = {1, 2, 3, 4, 5, 6}, A = {1, 2, 5}, B = {4, 6} e C = {3, 4, 6}
então temos que A e B são disjuntos uma vez que A ∩ B = ∅. Note ainda que
A ∩ C = ∅, o que implica que A e C também são disjuntos (observe que C = Ac ).
Apresentamos a seguir uma denição que trata de eventos que não podem ocorrer de
forma simultânea, ou seja, se um deles ocorre o outro não ocorre.
Denição: Os eventos A e B são ditos serem mutuamente excludentes (ou
disjuntos) se A ∩ B = ∅.
Por exemplo, se Ω = {1, 2, 3, 4, 5, 6}, A = {1, 2, 5}, B = {4, 6} e C = {3, 4, 6}
então temos que A e B são disjuntos uma vez que A ∩ B = ∅. Note ainda que
A ∩ C = ∅, o que implica que A e C também são disjuntos (observe que C = Ac ).
As leis de Morgan são relações, entre conjuntos, que podem auxiliar nas resoluções de
alguns problemas e na demonstração de alguns resultados.
(i) (∪ni= Ai )c = ∩ni= Aci ;
1 1
[⇐] Seja agora w ∈ ∩ni=1 Aci , então w ∈ Aci , para todo i = 1, . . . , n, logo w ∈
/ Ai ,
para todo i = 1, . . . , n. Dessa forma w ∈
/ ∪ni=1 Ai e, portanto, w ∈ (∪ni=1 Ai )c .
As leis de Morgan são relações, entre conjuntos, que podem auxiliar nas resoluções de
alguns problemas e na demonstração de alguns resultados.
(i) (∪ni= Ai )c = ∩ni= Aci ;
1 1
[⇐] Seja agora w ∈ ∩ni=1 Aci , então w ∈ Aci , para todo i = 1, . . . , n, logo w ∈
/ Ai ,
para todo i = 1, . . . , n. Dessa forma w ∈
/ ∪ni=1 Ai e, portanto, w ∈ (∪ni=1 Ai )c .
As leis de Morgan são relações, entre conjuntos, que podem auxiliar nas resoluções de
alguns problemas e na demonstração de alguns resultados.
(i) (∪ni= Ai )c = ∩ni= Aci ;
1 1
[⇐] Seja agora w ∈ ∩ni=1 Aci , então w ∈ Aci , para todo i = 1, . . . , n, logo w ∈
/ Ai ,
para todo i = 1, . . . , n. Dessa forma w ∈
/ ∪ni=1 Ai e, portanto, w ∈ (∪ni=1 Ai )c .
As leis de Morgan são relações, entre conjuntos, que podem auxiliar nas resoluções de
alguns problemas e na demonstração de alguns resultados.
(i) (∪ni= Ai )c = ∩ni= Aci ;
1 1
[⇐] Seja agora w ∈ ∩ni=1 Aci , então w ∈ Aci , para todo i = 1, . . . , n, logo w ∈
/ Ai ,
para todo i = 1, . . . , n. Dessa forma w ∈
/ ∪ni=1 Ai e, portanto, w ∈ (∪ni=1 Ai )c .
As leis de Morgan são relações, entre conjuntos, que podem auxiliar nas resoluções de
alguns problemas e na demonstração de alguns resultados.
(i) (∪ni= Ai )c = ∩ni= Aci ;
1 1
[⇐] Seja agora w ∈ ∩ni=1 Aci , então w ∈ Aci , para todo i = 1, . . . , n, logo w ∈
/ Ai ,
para todo i = 1, . . . , n. Dessa forma w ∈
/ ∪ni=1 Ai e, portanto, w ∈ (∪ni=1 Ai )c .