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Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

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Matéria: Auditoria
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Aula – Auditoria em áreas específicas: Contas de Resultado e


Patrimoniais

Sumário
1- Auditoria das contas de resultado: receitas, despesas e custos ....... 3
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1.1- Receitas .......................................................................................... 4

1.2- Despesas e Custos ........................................................................... 5

2- Auditoria dos componentes patrimoniais: ativo circulante, ativo não


circulante, passivo circulante, passivo não-circulante e patrimônio
líquido. ................................................................................................ 6

2.1- Principais procedimentos de auditoria: Ativo, Passivo e PL .................... 6


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3- Presunção de omissão de receitas: ativos ocultos ou fictícios,


passivos ocultos ou fictícios, saldo credor na conta caixa, suprimentos
não comprovados, diferenças em levantamentos quantitativos por
espécie, diferenças em levantamentos econômicos ou financeiros .... 20

4- Questões comentadas ................................................................... 25

5- Lista de Exercícios (todos da aula) ................................................ 53

6- Gabarito ........................................................................................ 70

7- Referencial Bibliográfico................................................................ 71

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1- Auditoria das contas de resultado: receitas, despesas e


custos

A auditoria de receitas, despesas e custos compreende principalmente os


valores registrados no DRE (demonstrações do resultado do exercício) e os
débitos nas contas estoque (que são referentes a compras de matérias-primas
e custos incorridos na fabricação ou aquisição de produtos para venda).
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O teste dessas transações consiste em o auditor verificar se os valores:

foram registrados dentro do regime de


competência

foram aprovados
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Teste das transações estão de acordo com a antureza


na dos
consiste em verificar negócios da companhia
se os valores
existe documentação suportando a
operação

classificação contábil foi adequada

Aqui, diferentemente dos testes aplicados para o ativo e para o passivo,


as contas de receitas são testadas para subavaliação, enquanto as despesas
e os custos são auditados para superavaliação. Isso ocorre pois é natural que
a empresa tente pagar menos tributos, sendo assim, a tendência de fraude (ou
Exemplo: erro) é para que a receita seja menor do que a real, para pagar então menos
tributos, assim como o aumento do valor das despesas/custos diminuem o lucro
(por exemplo), o que gera um valor menor de Imposto de Renda.

Superavaliação Despesas Custos

Subavaliação Receitas

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1.1- Receitas

As receitas se dividem em três grandes grupos, que são:

Receitas
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Operacionais Financeiras Outras

Agora ficou mais fácil né? As receitas operacionais são oriundas, claro, da
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atividade principal da empresa. Por exemplo, se a empresa é uma indústria de


macarrão, as vendas de macarrão são classificadas como operacionais e
requerem a emissão da respectiva nota fiscal, em regra.
Já as receitas financeiras, elas, como o próprio nome diz, são rendimentos
auferidos em função dos recursos da empresa aplicados em investimentos
financeiros (fundos, títulos particulares e/ou de governo, etc). Basicamente, é
o uso de recurso financeiro em terceiros.
Por fim, exemplos de outras receitas são as vendas de ativo imobilizado,
sucata, etc.. lembrando que estas vendas não podem ser atividade principal da
empresa, caso contrário, a receita seria operacional.

 Reconhecimento das Receitas


Ok, professor, entendi quais são as receitas... mas como elas são reconhecidas?
Simples: no resultado do exercício por ocasião da passagem da propriedade do
bem ou produto acabado para terceiros... ou quando for serviço, na sua
prestação (regime de competência).
Existe uma exceção que são as transações com contratos de construção, mas
não acredito que tal especificidade irá ser cobrada, de qualquer forma, a
diferença é que os lucros poderão ser reconhecidos de acordo com o andamento
do projeto.

 Testes
Qual é o principal objetivo ao se testar as “Receitas”? Falamos nisto no início...
testar a subavaliação. E como elas poderiam acontecer? Vejamos:

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não contabilização de notas fiscais de vendas

Subavaliação soma a menor dos registros de vendas (ou razão


das Receitas geral de receitas)
(hipoteses)
transporte a menor do valor da nota fiscal para o
registro inicial de vendas e do valor de um registro
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para outro ou para o razão geral

Viram? São exemplos de como as receitas “somem” dos registros. Além


disto, o auditor deverá ficar atento para diferenças ANORMAIS no inventário
físico dos produtos, o que pode evidenciar vendas não contabilizadas.

1.2- Despesas e Custos


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Marcelo Cavalcanti Almeida divide a auditoria de despesas e custos da


seguinte forma:

despesas que são testadas em conexão com as contas


do balanço patrimonial

aquisições de matérias-primas e serviços

custo das vendas


Despesas e
custos
impostos

folha de pagamentos

outras despesas e gastos gerais de fabricação

O auditor deve, sempre que possível, testar as transações que


influenciam o lucro/prejuízo do período, em conexão com a auditoria das contas
do BP (balanço). Por exemplo:
- Contas a receber x despesa com devedores duvidosos;
- Despesas antecipadas x despesa de seguros;
- Ativo intangível x despesas amortizadas no período x perdas com
recuperabilidade.

O custo dos produtos vendidos ou das vendas representa valores


transferidos do estoque. As entradas e os saldos inicial e final dos estoques são
testados por ocasião da auditoria das outras contas do BP e DRE, portanto, o

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saldo inicial, entradas, saldo final, estão “em tese” corretos, o que faz com que
o custo dos produtos vendidos também esteja correto (afinal, são os 4 fatores
relacionados ao CMV). O auditor aqui se preocupa mais em verificar se os
débitos de CMV correspondem aos créditos na conta estoque.
Para cada um dos blocos divididos no esquema acima, existem
procedimentos específicos (e operacionais) para serem tratados, mas não é
necessário abordarmos aqui.
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Fiquei atentos pois as questões de concurso, sobre este tema, são muito
relacionadas à contabilidade em si, do que a parte teórica de auditoria (NBCs).

2- Auditoria dos componentes patrimoniais: ativo circulante,


ativo não circulante, passivo circulante, passivo não-circulante
e patrimônio líquido.
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2.1- Principais procedimentos de auditoria: Ativo, Passivo e PL

2.1.1- Principais procedimentos de auditoria no ATIVO

Antes de darmos início, é importante descrever qual a direção dos testes


pelo auditor. Segundo Marcelo Cavalcanti Almeida, em seu livro “Auditoria – Um
curso Moderno e Completo, Ed. Atlas, 2010, para o ativo é feita a seguinte
direção:

Ativo
Teste PRINCIPAL
super

Ativo Passivo Despesa Receita


Testes Secundários
sub super sub super

2.1.1.1- Conta Caixa e bancos

Os ativos são classificados por ordem decrescente de grau de


liquidez, sendo a conta Caixa e bancos os que se apresentam na primeira linha
do lado do ativo (ou seja, é o ativo de maior liquidez).
Por ser um ativo de pronta liquidez, essas contas são também as mais
sujeitas a utilização indevida (apresentam maior risco).

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Os testes de auditoria são dirigidos principalmente na verificação da


superavaliação e o principal objetivo é normalmente verificar a existência
do ativo.
Isso ocorre devido o princípio da prudência, que determina a “adoção do
menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO,
sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação
das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido”.
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A melhor forma para se certificar de que os recursos em caixa


realmente existem é contá-los fisicamente (inspeção). No entanto, para os
saldos da conta bancos este procedimento não é adequado, devendo ser
aplicado o procedimento de confirmação.
É importante lembrar que o saldo confirmado pelo banco não é sempre
igual na contabilização das transações nesses registros (exemplo de situações
que geram isso é a emissão de cheque no dia 01/01/2011 e descontado apenas
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no dia 05/01/2011).
Sendo assim, chegamos aos principais procedimentos de auditoria para a
conta caixa e bancos, que são:

Principais procedimentos:
conta caixa e bancos

Circularização Teste das


Contagem de Cut-off de
dos saldos conciliações
Caixa cheques
bancários bancárias

 Contagem de caixa
Este procedimento nada mais é do que efetuar a inspeção (exame
físico), do ativo monetário que se encontra fisicamente no caixa, sendo também
usualmente chamado de “conferência de numerário”.
É recomendado ao auditor efetuar tal procedimento de forma simultânea
em todos os caixas, e de surpresa (para que a empresa auditada tenha
dificuldades em esconder uma possível fraude).

 Circularização dos saldos bancários


Aqui normalmente é aplicado o procedimento de “confirmação
externa”, que representa evidência de auditoria obtida pelo auditor como
resposta escrita de terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em forma escrita,
eletrônica ou em outra mídia. O objetivo deste procedimento é verificar se os

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saldos existentes nos registros contábeis da empresa estão de acordo o saldo


que consta no banco (extrato bancário).
É preciso ressaltar novamente que o fato do saldo confirmado pelo banco
ser diferente do apresentado nos registros não significa que ocorreu uma fraude.
É preciso efetuar a “conciliação bancária”, conforme explicado nos próximos
itens.
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 Cut-off de cheques
O cut-off é utilizado com o objetivo de se certificar de que os cheques
estão sendo registrados no período de sua competência e que as conciliações
bancárias não contêm item errôneo.
O termo “cut-off” significa um marco feito no tempo para verificar as
operações (no caso, os cheques) até este dia, para poder avaliar as
demonstrações contábeis.
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O auditor deve:
1) obter/preparar uma relação do último cheque emitido e dos cheques
em branco para a data do exame;
2) verificar se não foi lançado nenhum cheque de número posterior ao do
cut-off;
3) verificar se não foi lançado nenhum cheque de número anterior ao do
número anterior ao do cut-off com pagamento após a data do exame.

 Teste das conciliações bancárias


As conciliações demonstram as transações registradas pelo banco e não
pela empresa, e as contabilizadas pela empresa e não pelo banco.
Normalmente as empresas preparam em base mensal as conciliações
bancárias, as quais representam uma reconciliação do saldo da conta corrente
bancária pelo extrato (registro do banco) com o saldo pelo razão analítico
(registro da empresa).

2.1.1.2- Contas a Receber

Aqui são registradas contas como:


- diretos adquiridos por vendas a prazo ou serviços.
- adiantamento (férias, viagens, 13º salário) e empréstimos a
empregados, administradores, acionistas e empresas controladas e
coligadas;
- impostos a recuperar (ICMS e IPI);
- conta retificadora (provisão para devedores duvidosos);

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Existência, avaliação e classificação são os três principais pontos que o


auditor deve cobrir na auditoria dos valores a receber, sendo que os principais
procedimentos aplicados nestas contas são:

Principais procedimentos:
contas a receber
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- classificação das
Teste de contas
Confirmação Teste do
avaliação - inpeção das notas de
de contas a ajuste a
das contas a créditos
receber de valor
receber de - existência de ônus
clientes presente
clientes sobre contas a receber
(garantias)
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1) Confirmação de contas a receber de clientes: é feita através da


circularização (confirmação) com terceiros, com o objetivo de confirmar tanto a
existência de tal crédito como também os seus valores.
2) Teste de avaliação das contas a receber de clientes: avaliar as contas
a receber significa que o auditor deve se sensibilizar aos possíveis problemas
relacionados com recebimentos de contas a receber. É comum separar as
duplicatas em: não vencidas, vencidas a XX tempo, duplicatas a vencer. A
análise disso possibilita a verificação de anormalidades, dos saldos de PDD já
efetuados (provisão para devedores duvidosos), etc.
3) Teste do ajuste a valor presente: aqui o auditor verifica se a companhia
procedeu o ajuste a valor presente de acordo com o art. 183 da Lei nº 6.404/76,
devendo testar os cálculos, a taxa de juros praticada e as contabilizações,
decorrentes de tal ajuste.
4) Outros procedimentos:
i) verificar se as contas a receber foram devidamente classificadas entre
ativo circulante e ativo realizável a longo prazo;
ii) inspecionar notas de créditos emitidas e notas de devolução recebidas
no mês subsequentes ao do encerramento do exercício social para
verificar se não estão relacionadas com vendas fictícias;
iii) verificar se não existe ônus sobre as contas a receber (por exemplo:
garantias), e se existir, se ela foi devidamente divulgada em nota
explicativa às demonstrações financeiras.

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2.1.1.3- Despesas Antecipadas

As despesas antecipadas normalmente representam o saldo de


pagamentos efetuados referentes a serviços ainda não totalmente recebidos.
Isto quer dizer que esses pagamentos irão beneficiar um ou mais exercícios
sociais seguintes. Os principais procedimentos são:
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1) inspecionar a documentação comprobatória da transação (guias de


imposto, contratos, apólices de seguro, etc.);
2) analisar a transação e verificar se o saldo diferido representa
serviços pagos mas cujos benefícios ainda não foram recebidos;
3) conferir os cálculos da amortização da despesa antecipada.
4) Com relação aos seguros:
- comparar o valor da cobertura com o valor dos bens segurados;
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- confirmar a vigência da apólice de seguros junto à companhia


seguradora;
- investigar eventuais divergências anormais.

Principais procedimentos:
despesas antecipadas

analisar a
conferir os
inspecionar a transação e
cálculos da
documentação verificar se
amortização da Seguros
comprobatória representa
despesa
da transação serviços pagos
antecipada
não recebidos

comparar valor cobertura


x bens segurados

confirmar vigência (c/


seguradora)

investigar divergências
anormais

2.1.1.4- Estoque

Se o estoque for relevante para as demonstrações contábeis, o auditor


deve obter evidência de auditoria apropriada e suficiente com relação a
existência e as condições do estoque mediante:

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avaliar as instruções e os
procedimentos da
administração para
registrar e controlar os
a não ser que seja resultados da contagem
impraticável física dos estoques da
entidade
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acompanhamento da observar a realização dos


contagem física dos procedimentos de contagem
estoques, para: pela administração

inspecionar o estoque

Procedimentos
no estoque
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executar testes de
contagem

execução de
determinar se refletem com
procedimentos de
precisão os resultados
auditoria nos registros
reais da contagem de
finais de estoque da
estoque
entidade para

Detalhando:

A observação da
contagem pela Inspecionamento do Execução de testes de
administração ajuda estoque contagem
a fornecer

• existência do
• evidência de que as estoque (embora não
instruções da necessariamente a sua • evidência de auditoria
administração e os propriedade) quanto à integridade
procedimentos de e a precisão desses
contagem estão • identificar, por registros
adequadamente exemplo, estoques
definidos e obsoletos, danificados
implementados ou sem movimentação

• Confiabilidade

Portanto, se a questão perguntar sobre qual procedimento adequado para


identificar o estado do estoque, ou mesmo a existência dele, estamos
falando do INSPECIONAMENTO. Agora se a pergunta quer saber sobre a
integridade e precisão dos registros, ou seja, se os registros estão
certinhos, o auditor deve fazer a contagem do estoque.

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Quando o auditor OBSERVA a contagem do estoque pela


administração, ele também está interessando em obter evidência sobre a
confiabilidade deste procedimento, pois afinal é deste procedimento que a
administração irá gerar suas afirmações relativas ao estoque (que fazem parte
das demonstrações contábeis).
Esses procedimentos todos podem servir como teste de controle ou de
procedimentos substantivos, dependendo da avaliação de riscos do auditor, da
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abordagem planejada e dos procedimentos específicos realizados.


Por fim, vale destacar que a administração normalmente define os
procedimentos, segundo os quais o estoque é contado fisicamente, ao menos
uma vez por ano, para servir de base para a elaboração das demonstrações
contábeis e, quando aplicável, para determinar a confiabilidade do sistema de
controle permanente de estoque da entidade.
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2.1.1.4.1- Contagem física dos estoques realizada em data diferente


da data das demonstrações contábeis

Se a contagem física dos estoques for realizada em outra data que não a
data das demonstrações contábeis, o auditor deve, além dos procedimentos
exigidos, executar procedimentos para obter evidência de auditoria de que as
variações no estoque entre a data da contagem e a data das demonstrações
contábeis estão adequadamente registradas.

obter evidência para o


Contagem período de que as variações
física dos no estoque estão
estoques adequadamente registradas

Data das
demonstrações
contábeis

Quando um sistema de controle permanente de estoque é mantido, a


administração pode executar contagens físicas, ou outros testes, para
determinar a confiabilidade da informação sobre a quantidade do estoque
incluída nesses registros.
Assuntos relevantes a serem considerados ao definir os procedimentos
de auditoria para obter evidência de auditoria sobre se as variações nas
quantidades do estoque entre a data ou datas de contagem e os registros finais
de estoque estão apropriadamente registradas incluem:

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 se os registros de controle de estoque permanente estão


adequadamente ajustados;
 confiabilidade nos registros do controle de estoque permanente
da entidade;
 razões das diferenças significativas entre as informações obtidas
durante a contagem física e os registros de controle do estoque
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permanente.

Se o auditor não puder estar presente na contagem física dos estoques,


devido a imprevistos, ele deve efetuar ou observar algumas contagens físicas,
em uma data alternativa, e executar procedimentos de auditoria sobre
transações ocorridas entre as duas datas.
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2.1.1.4.2- Quando o acompanhamento da contagem física dos


estoques é impraticável

Se o acompanhamento da contagem física dos estoques for impraticável,


o auditor deve aplicar procedimentos alternativos de auditoria para obter
evidência de auditoria apropriada e suficiente com relação à existência e às
condições do estoque.
Se isso não for possível, o auditor deve modificar a opinião no seu
relatório de auditoria, de acordo com a NBC TA 705 que trata das modificações
no relatório do auditor, por se tratar de uma limitação de alcance.
Isso pode acontecer devido a fatores como a natureza e a localização do
estoque, por exemplo, quando o estoque fica em um local que pode apresentar
alguma ameaça à segurança do auditor. O assunto de inconveniência geral para
o auditor, contudo, não é suficiente para fundamentar a decisão do auditor de
que o acompanhamento é impraticável. Além disso, conforme explicado na NBC
TA 200, item A48, o assunto de dificuldade, tempo ou custo envolvido, por si
só, não constituem base válida para o auditor omitir um procedimento de
auditoria para o qual não há alternativa, ou para ficar satisfeito com uma
evidência de auditoria que não seja totalmente convincente.

2.1.1.4.3- Estoque Custodiado / controlado por terceiros

Se o estoque custodiado e controlado por terceiros for relevante para as


demonstrações contábeis, o auditor deve obter evidência de auditoria
apropriada e suficiente com relação à existência e as condições do estoque
executando uma ou as duas possibilidades a seguir:

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solicitar confirmação do terceiro quanto às


Estoque quantidades e condições do estoque mantido por esse
custodiado ou terceiro em nome da entidade
controlado por
terceiros, o
auditor pode executar inspeção ou outro procedimento de auditoria
apropriado nas circunstâncias
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Dependendo das circunstâncias, por exemplo, quando as informações


obtidas geram dúvidas quanto à integridade e objetividade do terceiro, o
auditor pode considerar apropriado executar outros procedimentos de auditoria
substituindo ou acrescentando à confirmação com o terceiro. Exemplos de
outros procedimentos de auditoria incluem:
 acompanhar, ou providenciar para que outro auditor acompanhe a
contagem física dos estoques de terceiros, se praticável;
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 obter relatório do outro auditor, ou relatório do auditor do


custodiante sobre a adequação do controle interno do terceiro,
para se assegurar que o estoque seja devidamente contado e
adequadamente protegido;
 inspecionar a documentação relacionada com o estoque mantido
por terceiros, como por exemplo, os recibos de almoxarifado;
 solicitar confirmação de outras partes, quando o estoque tiver
sido penhorado como garantia.

2.1.1.5- Investimentos

Segundo Marcelo Cavalcanti Almeida, em seu livro “Auditoria – Um curso


Moderno e Completo, Ed. Atlas, 2010”, temos que as empresas, como parte de
sua política, aplicam recursos em títulos e outros direitos, com vários objetivos,
dentre eles:
i) tornar rentável o excesso temporário de dinheiro em bancos;
ii) estabelecer relações satisfatórias com outras empresas;
iii) estender as operações por meio da criação de novas empresas;
iv) diversificar as operações por meio da formação de novas companhias.

Ainda segundo o autor ora citado, estas aplicações são normalmente


divididas em:
a) instrumentos financeiros de dívidas;

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b) instrumentos financeiros de capital;


c) investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial.

Não cabe aqui discutir os critérios legais para contabilização desses


investimentos, sendo importante, no entanto, entender o objetivo da auditoria
nessa área, estabelecendo os procedimentos que devem ser utilizados.
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O objetivo do exame da conta “investimentos” é verificar o


comportamento dos investimentos relevantes realizados pela empresa
auditada, sendo os principais procedimentos:
- exame documental dos títulos de investimento;
- verificação da contabilização do investimento;
- avaliação dos investimentos em coligadas e controladas.
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Principais procedimentos:
Investimentos

exame avaliação dos


verificação da
documental dos investimentos
contabilização
títulos de em coligadas e
do investimento
investimento controladas

2.1.1.6- Ativo imobilizado

Os bens do ativo imobilizado normalmente representam uma fatia


significativa dos ativos de uma empresa, sendo que estes bens:
- têm uma permanência prolongada na companhia;
- não são destinados à venda;
- são utilizados na manutenção de suas atividades.

Estes ativos são contabilizados por todos os custos envolvidos em sua


aquisição, instalação ou para pôr em funcionamento. É preciso lembrar que,
para o auditor, na aplicação de procedimentos de auditoria na conta Ativo
imobilizado, todas as contas relacionadas (custo; depreciação; valor de venda;
valor contábil) devem ser consideradas.
Vale ressaltar que o CPC 01 determina que a sociedade deve testar para
recuperabilidade o valor contábil dos bens do ativo imobilizado, e, quando o
valor contábil for superior ao seu valor recuperável, deve ser constituída
provisão de perda.

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Os principais procedimentos aplicados são:


1) Verificação da existência física: Aqui é efetuado a inspeção física
para obter a constatação da real existência do bem. Além disso, o auditor
deve verificar se não existem bens obsoletos ou deteriorados.
2) Teste das aquisições: É verificado os valores gastos na aquisição de
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bens com os registros. No caso de construção própria, são levados em


conta os custos referentes à matéria-prima, mão de obra e gastos gerais
de construção.
3) Teste das despesas de manutenção e reparos: É feita a inspeção
da documentação comprobatória dos itens selecionados. É importante
verificar se os gastos com manutenção e com reparos não aumentam a
vida útil do bem e, portanto, devem ser tratados como despesa do ano.
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4) Teste das depreciações: É feito o exame documentação e dos


registros no intuito de verificar a vida útil, as benfeitorias realizadas, as
taxas de depreciação utilizadas, a razoabilidade da classificação da
depreciação, etc.
5) Verificação da conta de imobilizações em andamento: É o caso
dos ativos imobilizados que se encontram em construção. Deve ser feito
a verificação da aplicação dos custos, além da inspeção do plano do
projeto, contrato de construção e orçamento de custos com a situação
existente.
6) Verificação de propriedade e ônus sobre imóveis: Exame
documental das certidões de registros, assim como as certidões negativas
(para verificar se existem ônus sobre os imóveis).

2.1.1.7- Ativo Intangível

O grupo do ativo intangível, classificado após o ativo imobilizado,


contempla os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à
manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo
de comércio adquirido. Exemplos de ativos intangíveis: Software, Patentes,
Copyrights, Lista de clientes, Licenças, Franchises, Concessões.

Os principais procedimentos adotados pelo auditor são:


1) Verificar se os ativos intangíveis atendem aos critério de
reconhecimento e mensuração (CPC 04);

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2) Verificação da classificação dos ativos em vida útil definida e


indefinida;
3) verificação dos valores baixados com a respectiva documentação
comprobatória (ver se tem autorização ou aprovação).
4) conferir os cálculos de amortização no período.
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Principais procedimentos:
Ativo Intangível

Conferir os
cálculos de
Verificar
amortização
no período
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se atendem aos valores baixados


classificação dos
critério de com a respectiva
ativos vida útil
reconhecimento e documentação
definida e indefinida
mensuração comprobatória

2.1.2- Principais procedimentos de auditoria no PASSIVO

Antes de darmos início, é importante descrever qual a direção dos testes


pelo auditor. Segundo Marcelo Cavalcanti Almeida, em seu livro “Auditoria – Um
curso Moderno e Completo, Ed. Atlas, 2010, para o ativo é feita a seguinte
direção:

Passivo
Teste PRINCIPAL
sub

Ativo Passivo Despesa Receita


Testes Secundários
sub super sub super

Se repararem, os testes secundários têm o mesmo objetivo quando o


teste principal é no ATIVO.

2.1.2.1- Obrigações e Empréstimos

As contas do passivo são testadas para a subavaliação, ou seja, o


auditor está interessado em constatar se todas as dívidas da companhia foram

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devidamente registradas. As obrigações da empresa compreendem


normalmente os seguintes grupos de contas:
- empréstimos a pagar;
- fornecedores a pagar;
- IR e contribuição social a pagar;
- outros impostos a pagar;
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- salários a pagar;
- provisões; etc.

Os principais procedimentos de auditoria são:


1) Inspeção física: Na contagem das contas/títulos a pagar;
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2) Recálculo: Dos impostos, juros e dos valores das contas


fornecedores, empréstimos, etc.
3) Inspeção documentação: Faturas, notas fiscais, contratos de
empréstimos, guias de impostos, livros de impostos, etc.
4) Circularização (confirmação externa): Saldo dos fornecedores,
empréstimos a pagar e contas a pagar.

Principais procedimentos:
Obrigações e empréstimos

Inspeção Inspeção
Recálculo Circularização
Física Documental

Faturas, notas
fiscais, Dos impostos,
Saldo dos
contratos de juros e dos
Na contagem fornecedores,
empréstimos, valores das
das contas / empréstimos a
guias de contas
títulos a pagar pagar e contas a
impostos, fornecedores,
pagar
livros de empréstimos
impostos, etc

2.1.3- Principais procedimentos de auditoria no Patrimônio Líquido

O patrimônio líquido representa a parcela dos ativos financiada pelos


acionistas, sendo composto pelas contas:
- Capital social;

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- Reserva de capital;
- Ajustes de avaliação patrimonial;
- Lucros ou prejuízos acumulados;
- Ações em tesouraria.
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A auditoria das contas do patrimônio líquido consiste em o auditor checar


as transações que ocorreram durante o período auditado, observando se foram
atendidas, principalmente as disposições societárias e estatutárias.
Segundo Marcelo Cavalcanti Almeida, em seu livro “Auditoria – Um curso
Moderno e Completo, Ed. Atlas, 2010”, os principais procedimentos de auditoria
são:
 Preparar/obter papel de trabalho com as informações das seguintes
contas do PL:
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- saldo no início do período;


- ajustes de exercícios anteriores;
- subscrições e aumentos do capital social
- contribuições para as reservas de capital social
- constituições e reversões de ajustes de avaliação patrimonial
- lucro ou prejuízo líquido do exercício
- dividendos propostos
- saldo no fim do período.
 Conferir o saldo no início do período com os papeis de trabalho da
auditoria do ano anterior
 Ler os livros sociais (atas de reuniões) para comprovar se as
transações ocasionaram mutações no patrimônio líquido foram
devidamente aprovadas, e se tem situações que exigem divulgação de
notas explicativas (mudança de controle acionário, etc).
 Revisar a movimentação das contas de capital.
 Verificar se os ágios de ações/debêntures foram registrados
corretamente
 Verificar os valores da conta Ajuste de Avaliação Patrimonial
 Certificar-se do valor de reserva legal (5% do LLE, máx 20% do
capital social)
 Conferir o saldo no fim do período com o razão da contabilidade

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Listei acima alguns dos principais procedimentos que devem ser adotados
pelo auditor, para ser o mais conciso e objetivo possível, mas deixando evidente
as atividades que eles desempenharão.

3- Presunção de omissão de receitas: ativos ocultos ou fictícios,


passivos ocultos ou fictícios, saldo credor na conta caixa, suprimentos
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não comprovados, diferenças em levantamentos quantitativos por


espécie, diferenças em levantamentos econômicos ou financeiros

Vamos começar explicando os conceitos de fictício e oculto.


1 – Ativo Fictício: Bens e direitos que somente existem nos registros
contábeis, mas de fato não constam no patrimônio da empresa.
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2 – Passivo Fictício: Obrigações que somente constam nas demonstrações,


mas de fato não existem (ou já foram liquidadas).
3 – Ativo Oculto: Bens e direito que existem de fatos, mas não possuem
registro nos documentos contábeis.
4 – Passivo Oculto: São obrigações que existem mas não estão contabilizadas
nas demonstrações.
Ou seja:
Registro Realidade
Ficticio está no papel. Contábil (de fato) Oculto é escondido
inventado
Ativo Fictício sim não
Passivo Fictício sim não
Ativo Oculto não sim
Passivo Oculto não sim

Sobre a omissão de receitas, este tema é tratado pelo Regulamento do


Imposto de Renda (Decreto nº 3000/99), nos artigos 281 a 287 e por isto,
vamos aborda-los para destrinchar o entendimento sobre o tema.
Logo no início, é dito que se caracteriza como omissão no registro de
receita, ressalvada ao contribuinte a prova da improcedência da presunção, a
ocorrência das seguintes hipóteses:

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Caracteriza-se como omissão no


registro de Receita

a manutenção no
a indicação na a falta de
passivo de obrigações
escrituração de escrituração de
já pagas ou cuja
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saldo credor no pagamentos aqui não deu


exigibilidade não seja baixa.
caixa efetuados
comprovada

O saldo credor de caixa (caixa negativo) é indício lógico de falta de


escrituração de receitas.
A falta de registro de custos, despesas, pagamento pela aquisição de bens
permanentes ou de outro direito admite tal presunção, faz pressupor que este
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foi efetuado com dinheiro não “oficial”, ou seja, não relacionado na


contabilidade.
O "passivo fictício" tem seu fundamento na seguinte lógica: pagam-se,
por exemplo, duplicatas a fornecedores com dinheiro do "caixa dois". Como não
há saldo de caixa (contábil) suficiente, não se procede a baixa porque ocorreria
o “estouro do caixa” contábil (saldo credor de caixa). Desta forma, mantém-se
o passivo pendente de registro, embora pago, baixando-o quando o caixa
contábil apresenta condições.
A forma de identificar o passivo fictício mais comumente encontrado
nas empresas é comparar o saldo da conta fornecedores, existente na data
do balanço, com as duplicatas representativas deste saldo. Pela análise da
data da quitação verifica-se a ocorrência ou não de passivo fictício, ou seja, as
duplicatas quitadas antes do balanço, ainda pendentes contabilmente,
representam passivo fictício, pois só estão no registro contábil e não existe de
fato.

 Suprimentos de Caixa não comprovados


Vejamos o que diz o Art. 282:
“Art. 282. Provada a omissão de receita, por indícios na
escrituração do contribuinte ou qualquer outro elemento de prova,
a autoridade tributária poderá arbitrá-la com base no valor dos
recursos de caixa fornecidos à empresa por administradores,
sócios da sociedade não anônima, titular da empresa individual, ou
pelo acionista controlador da companhia, se a efetividade da
entrega e a origem dos recursos não forem comprovadamente
demonstradas”.

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A presunção de omissão de receita, neste caso, tem seu fundamento na


ideia de que o “caixa dois”, suprido por receita omitida da contabilidade, vem
abastecer o caixa contábil, quando este necessita de recursos. Assim, simula-
se um suprimento do caixa, cuja origem estaria na pessoa do sócio. Quando
algum sócio assim proceder, é importante que estes recursos sejam
perfeitamente identificáveis, especialmente quanto à origem.
Esquematizando, temos:
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se a efetividade
da entrega e a
origem dos
Provada Autoridade recursos de
recursos não
omissão tributária caixa fornecido
forem
de receita poderá arbitrar à empresa
comprovadame
nte
demonstradas
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por indícios na
escrituração do por administradores,
contribuinte ou sócios da sociedade não
anônima, titular da
qualquer outro
empresa individual, ou
elemento de
pelo acionista controlador
prova da companhia

 Falta de Emissão de Nota Fiscal


Vamos agora ver o Art. 283:
“Art. 283. Caracteriza omissão de receita ou de rendimentos,
inclusive ganhos de capital, a falta de emissão de nota fiscal, recibo
ou documento equivalente, no momento da efetivação das
operações de venda de mercadorias, prestação de serviços,
operações de alienação de bens móveis, locação de bens móveis e
imóveis ou quaisquer outras transações realizadas com bens ou
serviços, bem como a sua emissão com valor inferior ao da
operação.”

Em suma, vendeu e não emitiu nota fiscal (ou nota fiscal com valor
menor), caracteriza-se omissão e receita/rendimentos. E qual é o momento
desta caracterização? O momento da efetivação da operação (venda, serviço,
etc.).
Pede-se identificar a falta de emissão de documentos fiscais através do
seguinte procedimento: contagem dos valores disponíveis no caixa, em moeda,
cheques ou depósitos efetuados no dia; na sequência compara-se tais valores
com as Notas Fiscais ou documentos equivalentes emitidos no dia, identificando,
assim a falta de emissão destes. Evidentemente, devem ser considerados os

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saldos de caixa de dias anteriores. Outra forma de comprovar é mediante o


exame de duplicatas cobradas, em carteira ou em cobrança bancária sem
respaldo equivalente em notas fiscais.

 Levantamento Quantitativo por Espécie


Vamos agora ver o Art. 286:
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“Art. 286. A omissão de receita poderá, também, ser determinada a


partir de levantamento por espécie de quantidade de matérias-primas
e produtos intermediários utilizados no processo produtivo da pessoa
jurídica.
§ 1º Para os fins deste artigo, apurar-se-á a diferença, positiva
ou negativa, entre a soma das quantidades de produtos em
estoque no início do período com a quantidade de produtos
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fabricados com as matérias-primas e produtos intermediários


utilizados e a soma das quantidades de produtos cuja venda houver
sido registrada na escrituração contábil da empresa com as
quantidades em estoque, no final do período de apuração,
constantes do Livro de Inventário.

Ou seja, se considerar o estoque inicial, somando a quantidade de produtos


fabricados/comprados e descontar a quantidade de produtos vendidos, chega-
se no estoque final que deve ser comparado com o constante no Livro de
Inventário, com o intuito de detectar qualquer diferença existente.
A diferença de controle quantitativo ocorre quando o controle de estoques
(se houver) acusar diferenças. Por exemplo: comprou-se 200 unidades da
mercadoria Y, vendeu-se 80, mas no estoque estão apenas 10. A diferença
tributável é de 200 - 80 - 10 = 110, que é a quantidade que “sumiu” do estoque
sem o registro oficial da venda.

 Depósitos Bancários
Por fim, chegamos no Art. 287. Vejamos:
“Art. 287. Caracterizam-se também como omissão de receita os
valores creditados em conta de depósito ou de investimento
mantida junto a instituição financeira, em relação aos quais o
titular, pessoa jurídica, regularmente intimado, não comprove,
mediante documentação hábil e idônea, a origem dos recursos
utilizados nessas operações. ”

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A situação mais comum é a existência de contas bancárias não


contabilizadas, em nome da pessoa jurídica. Como não estão registrados, os
valores de depósitos ou créditos nas respectivas contas dificilmente podem ter
sua origem comprovada. Daí a presunção de omissão de receita.
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4- Questões comentadas

1- (FCC / Agente da DPE-SP – Contador / 2013) Em um teste para


avaliar se há superavaliação, o Auditor deve
a) conferir e inspecionar lançamentos em contas similares no livro razão.
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b) conferir a composição e o histórico dos lançamentos contábeis referentes ao


registro inicial.
c) partir do valor total do registro e conferir a soma dos registros intermediários.
d) verificar a inclusão do valor total do registro inicial no registro final.
e) partir do valor registrado no livro razão e comparar com o documento-suporte
da transação.
Resolução:
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Em suma, os testes de superavaliação são dirigidos principalmente para


as contas de natureza devedoras (ativo e despesa), e conferir o valor registrado
com a documentação que deu base para este registro, portanto, gabarito
alternativa E.
Gabarito: E

2- (FCC / Agente da DPE-SP – Contador / 2013) A contagem de caixa


e a comparação com o saldo final no livro razão, é exemplo de
a) mecanismo de avaliação econômica de ativos.
b) confronto dos ativos com os seus registros.
c) teste de cumprimento de normas internas.
d) controle de procedimentos de avaliação.
e) mecanismo de avaliação de rotinas.
Resolução:
Contagem de caixa = procedimento aplicado na conta caixa, Ativo Circulante.
Comparação saldo final contagem caixa x livro razão = verificação do registro,
logo, o gabarito não poderia ser outro se não o “confronto dos ativos com os
seus registros”.
Gabarito: B

3- (FCC / Analista Judiciário – Contabilidade TRE-SP / 2012) A Cia.


Industrial Rio Branco, empresa estatal dependente, adquiriu uma máquina para
utilização em suas atividades operacionais no primeiro dia útil do mês de janeiro
de 2001 pelo valor de R$ 3.750.000,00, que foram pagas em três (3) parcelas

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iguais e sucessivas de R$ 1.250.000,00 nos meses de fevereiro, março e abril


do mesmo ano-calendário. A vida útil da máquina foi estimada em 10 anos e
não houve previsão de valor residual. A companhia começou a utilizar a máquina
em suas atividades operacionais imediatamente após a aquisição e utiliza o
método linear para a depreciação de seus ativos. Ao examinar os registros
contábeis da depreciação da referida máquina, o auditor terceirizado verificou
que, no ano calendário de 2011, haviam sido lançado despesas de depreciação
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no valor de R$ 125.000,00. Tendo em vista esse fato, em relação ao exercício


de 2011, o auditor, agindo corretamente,
a) concluiu que os lançamentos relativos à depreciação estavam corretos.
b) solicitou o estorno parcial da despesa de depreciação para reduzi-la em R$
31.250,00.
c) solicitou o estorno parcial da despesa de depreciação para reduzi-la em R$
62.500,00.
Cópia registrada para Artur guilherme (CPF: 077.211.554-01)

d) solicitou o estorno parcial da despesa de depreciação para reduzi-la em R$


93.750,00.
e) solicitou o estorno total da despesa de depreciação no exercício.
Resolução:
O enunciado da questão afirma que a vida útil da máquina é de 10 anos,
sendo que a sua utilização começou junto com a sua aquisição (que foi em
janeiro de 2001.
Sendo assim, no exercício de 2011, a máquina já está totalmente
depreciada, não sendo devido nenhum lançamento de despesa de depreciação,
por isso é necessário que o auditor solicite a empresa que estorne todo este
valor (R$ 125.000,00), o que torna o gabarito da questão a alternativa E.
Vale ressaltar que a depreciação é dada a partir da data da utilização do
bem, independentemente de quando foi efetuado o seu pagamento.
Gabarito: E.

4- (FCC / Auditor Fiscal Tributário Municipal SP / 2012) A empresa


Control Service S.A. foi constituída em novembro de 2011. Como é uma
empresa de alta tecnologia imediatamente fechou dez contratos para
pagamentos em três parcelas, com vencimento da primeira parcela para 30 de
janeiro de 2012, no valor de R$ 24.000.000,00. Seus contratantes, com o
objetivo de prestar contas a matriz, da utilização do orçamento previsto para
2011 solicitaram que a empresa Control faturasse 100% das parcelas em
dezembro de 2011. O cronograma da prestação dos serviços estava previsto
para ser executado em 12 meses, a iniciar em 01 de janeiro de 2012. Dessa
forma, para que o auditor externo valide as demonstrações financeiras de 2011,
a empresa deverá registrar o fato a:

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a) D Bancos / C Receita de Vendas R$ 24.000.000,00


b) D Banco / C Ajustes Patrimoniais R$ 24.000.000,00
c) D Bancos R$ 24.000.000,00 / C Receitas de Vendas R$ 1.000.000,00 e C
Receitas de Vendas Diferidas R$ 23.000.000,00
d) D Bancos / C Adiantamento de clientes 24.000.000,00
e) D Bancos R$ 24.000.000,00 / C Receitas de Vendas R$ 8.000.000,00 e C
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Receitas de Vendas Diferidas R$ 16.000.000,00.


Resolução:
Antes de resolver esta questão, gostaria de salientar que o conteúdo abordado
é de contabilidade (e não de auditoria), embora conste na prova classificado na
parte de auditoria.
Como a empresa solicitou que 100% das parcelas fossem faturadas em
dezembro de 2011, ela realizou um adiantamento neste valor, no total de R$
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24.000.000,00.
O adiantamento de clientes será lançado na Control do seguinte modo:
D - Bancos 24.000.000,00
C - Adiantamento de clientes 24.000.000,00
A receita deverá ser reconhecida pelo regime de competência, conforme os
serviços sejam prestados (que, de acordo com o enunciado, é a partir de janeiro
de 2012). Portanto, as demonstrações contábeis de 2011 devem estar conforme
expostos acima, o que torna o gabarito da questão a alternativa D.
Gabarito: D

5- (FCC / Analista Judiciário – Contabilidade TRF 2ª / 2012) Na


auditoria das contas de patrimônio líquido de uma empresa estruturada sob a
forma de uma sociedade por ações, o profissional encarregado do trabalho
obteve as seguintes informações sobre a constituição da reserva legal no
exercício encerrado em 31-12-2011:
Lucro líquido do exercício R$ 500.000,00
Saldo da Reserva Legal em 31-12-2010 R$ 220.000,00
Saldo da conta Capital Social (totalmente integralizado)R$ 1.200.000,00
Saldo da conta Prejuízos Acumulados R$ 50.000,00
Com base nessas informações, ao efetuar a conferência dos cálculos sobre o
valor acrescido à reserva legal no exercício, o auditor constatou que o mesmo
estava incorreto. Procedeu à recomendação da retificação do valor contabilizado
para o valor correto que, em R$, era
a) 20.000,00

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b) 22.500,00
c) 23.750,00
d) 25.000,00
e) 21.250,00
Resolução:
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Quais são as regras para a Reserva Legal? 5% do Lucro Líquido do Exercício


(LLE) e 20% do Capital Social (CS). Neste caso, 5% do LLE = 20mil e 20% do
CS = 240mil.
Simples né? Qual a pegadinha? Veja que como já tem 220mil de reserva legal,
a empresa só poderá fazer mais 20mil de reserva legal.
Gabarito: A
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6- (FCC / Analista Judiciário Contabilidade – TRT 6ª / 2012) No


processo de auditoria do ativo imobilizado da empresa Cracatua S.A. o auditor
evidenciou que havia uma perda de valor recuperável de R$ 100.000,00, na
principal unidade de negócios da empresa. Considerando que a empresa, no ano
anterior, já havia contabilizado R$ 150.000,00 como perda de valor recuperável
na mesma unidade de negócios e que referido ativo possui reavaliação de R$
300.000,00, o lançamento para escrituração a ser recomendado pela auditoria
é:
a) D: Ativo Imobilizado; C: Receita com Valor Recuperável
b) D: Despesa – Perda de Valor Recuperável; C: Ativo Imobilizado – Perda de
Valor Recuperável
c) D: Ativo Imobilizado – Perda de Valor Recuperável; C: Receita com Valor
Recuperável
d) D: Patrimônio Líquido – Reserva de Reavaliação – Perda de Valor Recuperável
Ativo Imobilizado; C: Ativo Imobilizado – Reavaliação – Perda de Valor
Recuperável
e) D: Ativo Imobilizado – Reavaliação – Perda de Valor Recuperáveis; C:
Patrimônio Líquido – Reserva de Reavaliação – Perda de Valor Recuperável
Resolução:
Conhecimento mais contábil do que de auditoria. Vamos lá:
“CPC 01.
60. A perda por desvalorização do ativo deve ser reconhecida
imediatamente na demonstração do resultado, a menos que o ativo tenha
sido reavaliado. Qualquer desvalorização de ativo reavaliado deve ser
tratada como diminuição do saldo da reavaliação.
Ou seja:

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(...)
Lançamento para perda por desvalorização de ativo reavaliado:
D - Reserva de Reavaliação (Patrimônio Líquido)
C - Perda de Valor Recuperável (Ativo Imobilizado)”
Gabarito: D
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7- (FCC / Auditor Infraero / 2011) Nos procedimentos de auditoria


independente da Cia. ABC foram constatadas as seguintes incorreções pelo
auditor:
I. O saldo da conta Bancos C/Movimento estava superior em R$ 2.250,00 ao
saldo do extrato bancário em virtude do não registro contábil de despesas de
juros nesse montante cobradas pela instituição financeira.
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II. Na conta de Estoques, não deram baixa do custo de mercadorias vendidas


decorrentes de uma venda, esta contabilizada corretamente, de R$ 120.000,00,
cujo lucro bruto correspondeu a 9/10 desse valor.
III. Na conta de Duplicatas a Receber, constava uma duplicata de R$ 8.000,00,
que já tinha sido recebida pela companhia.
IV. Na conta de Imposto de Renda a Recolher estava contabilizado um valor de
R$ 10.000,00, quando, na realidade, o valor correto seria R$ 9.500,00, já que
o contador da companhia não tinha considerado um incentivo fiscal de dedução
do imposto.
Em consequência desses erros, o auditor concluiu que o lucro contábil da
companhia estava superestimado na importância equivalente, em R$, a
a) 14.450,00.
b) 13.750,00.
c) 12.850,00.
d) 6.450,00.
e) 5.750,00.
Resolução:
Item I: despesa 2250 (-)
Item II: cmv 12000 (-)
Item III: não envolve conta do resultado
Item IV: IR 500 (+)
Portanto, 500 – 2250 – 120000 = -13750.
Gabarito: B

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8- (FCC / Técnico Superior em Análise Contábil PGE RJ / 2009) O


auditor, ao avaliar as provisões para processos judiciais decorrentes de ações
trabalhistas existentes contra a empresa, constatou que foi efetuada
classificação errônea de dois processos. Ao invés de os processos terem sido
considerados como possíveis de perda foram classificados como remoto. Nesse
caso,
a) tanto a provisão no passivo, quanto à provisão no resultado estão
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subavaliadas.
b) a provisão no passivo está superavaliada e a provisão no resultado está
subavaliada.
c) tanto a provisão no passivo, quanto à provisão no resultado estão
superavaliadas.
d) a provisão está correta, por não serem base para a provisão os processos
considerados possíveis de perda.
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e) a provisão no passivo está subavaliada e a provisão no resultado está


superavaliada.
Resolução:
Quando se classifica como remoto, a empresa não precisa fazer a provisão, mas
quando se classifica como possíveis, precisa. Portanto, as contas do passivo (e
resultado) estão subavaliadas.
Gabarito: A

9- (FCC / Agente Fiscal de Rendas SP / 2009) O auditor externo está


realizando auditoria em uma empresa do setor industrial, na área de ativo
imobilizado. Ao analisar os parâmetros do sistema de cálculo da depreciação da
conta Móveis e Utensílios do Escritório Administrativo, constata que a taxa de
depreciação, que deveria ser de 5% ao ano, foi cadastrada como 10% ao ano.
Dessa forma, o auditor pode concluir que:
a) a conta de Estoque de Produtos Acabados, no período, está subavaliada.
b) a conta de Depreciação Acumulada, no período, está subavaliada.
c) a Despesa de Depreciação, no período, está superavaliada.
d) a Depreciação Acumulada está com o saldo acumulado correto.
e) o Custo das Mercadorias Vendidas está superavaliado.
Resolução:
Depreciou mais do que o podia, logo, está superavaliada.
Gabarito: C

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10- (FCC / Analista Judiciário Auditor – TJ PI / 2009) Pode ocorrer saldo


credor das disponibilidades de uma pessoa jurídica se
a) o volume de compras for maior que o volume de vendas à vista.
b) ocorreu omissão de registro de vendas já recebidas.
c) o volume de compras for maior que o volume de vendas a prazo.
d) as receitas de vendas forem menores do que o custo das mercadorias ou
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produtos vendidos.
e) ocorreu omissão do registro de vendas ainda não recebidas.
Resolução:
Conforme princípio da competência, as demonstrações contábeis não têm erro
com eventual “falha de caixa” ou dessincronizarão entre vendas e compras
(receitas e despesas). Para a conta de natureza devedora estar com saldo
credor, quer dizer que foi lançado a parte da conta credora (despesa) mas não
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na conta devedora (disponibilidades), logo, seria omissão de vendas recebidas.


Gabarito: B

11- (FCC / Analista Judiciário Auditor – TJ PI / 2009) Um auditor


constatou, no decurso de seus trabalhos, que várias obrigações com terceiros
da companhia auditada já tinham sido quitadas, mas seu valor ainda constava
do balanço patrimonial da entidade. Esse tipo de erro ou fraude é denominado
a) Passivo a descoberto.
b) Ativo Oculto.
c) Passivo Real.
d) Ativo Nominal.
e) Passivo Fictício.
Resolução:
Quando o livro contábil tem algo que de fato não existe, é o caso do “fictício”.
Quando o livro contábil NÃO TEM algo que de fato existe, é o caso do “oculto”.
Vejamos as seguintes definições:
1 – Ativo Fictício: Bens e direitos que somente existem nos registros contábeis,
mas de fato não constam no patrimônio da empresa.
2 – Passivo Fictício: Obrigações que somente constam nas demonstrações, mas
de fato não existem (ou já foram liquidadas).
3 – Ativo Oculto: Bens e direito que existem de fatos, mas não possuem registro
nos documentos contábeis.

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4 – Passivo Oculto: São obrigações que existem, mas não estão contabilizadas
nas demonstrações.
Quando falamos em Oculto, estamos falando de algo que existe de fato, mas
não tem registro contábil.
Veja que quando se fala em Fictício, estamos falando em algo que NÃO existe
de fato, mas tem registro, que é o caso do enunciado, chegando na alternativa
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E, gabarito da questão.
Gabarito: E.

12- (FCC / Auditor TCE SP / 2008) A empresa Avançada S.A. contratou


empréstimo no exterior em banco que atende a sua matriz. O valor do
empréstimo foi de US$ 1.000.000,00, sendo os recursos liberados em 01-10-
2007, data em que foi feita a conversão para reais. Naquele momento, o US$,
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em relação ao R$, estava cotado em R$ 1,76. Em 30-10-2007, a cotação era de


R$ 1,70 e a empresa não registrou a variação cambial, alegando atender ao
princípio do conservadorismo. Com relação a esse procedimento, é correto
afirmar que
a) o saldo da conta variação monetária ativa está subavaliado.
b) o saldo da conta de empréstimos está superavaliado.
c) a empresa está correta atendendo ao princípio do conservadorismo.
d) o resultado do período está menor do que o que deveria.
e) não há efeito na demonstração, visto que os valores são registrados em reais.
Resolução:
Como não foi feita a reavaliação da conta empréstimo para menos (já que o
câmbio variou de 1,76 para 1,70), a conta empréstimos está SUPERavaliada
(maior do que deveria estar).
Gabarito: B

13- (FCC / Analista Tecnico de controle externo – Obras Públicas TCE


AM / 2008) O auditor externo ao realizar procedimento de conferência dos
valores de depreciação, calculados sobre o imobilizado da empresa, constata
que o cálculo estava incorreto, tendo sido utilizado taxa menor do que a
permitida. Nesse caso, o saldo da conta de
a) Imobilizado está subavaliado.
b) Custo das Mercadorias Vendidas está superavaliado.
c) Estoques de Produtos Acabados está superavaliado.
d) Depreciação Acumulada está subavaliado.

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e) Despesa de Depreciação está superavaliado.


Resolução:
Se depreciou MENOS do que permitia, o resultado ficou MAIOR assim como a
conta Ativo Imobilizado (contas superavaliadas). Logo, a conta depreciação
acumulada está subavaliada (deveria estar maior, já que seria maior a
depreciação).
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Gabarito: D

14- (FCC / Agente Fiscal De Rendas SP / 2006) O auditor, ao inspecionar


a conta corrente que a companhia auditada mantinha junto ao Banco União S/A,
verificou que o valor constante no extrato bancário e o saldo da respectiva conta
no livro Razão eram divergentes. Aprofundando seu exame, constatou:
I. Dois cheques emitidos pela entidade, no valor total de R$ 2.500,00, não
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haviam sido descontados junto à instituição financeira.


II. O banco havia cobrado taxas e comissões sobre seus serviços no valor de R$
980,00, fatos não contabilizados na entidade.
III. O banco devolveu uma duplicata descontada de emissão da companhia no
valor de R$ 3.050,00, em virtude de não-pagamento, fato não contabilizado na
entidade.
IV. O banco cobrou juros de R$ 2.020,00 sobre um empréstimo à companhia,
ainda não-quitado, sendo que esta não o contabilizou desrespeitando, portanto,
o princípio da competência.
Se o extrato bancário, antes da reconciliação, indicava um saldo credor de R$
3.200,00, o saldo devedor da conta corrente no livro Razão, antes da
reconciliação, correspondia, em reais, a
a) 8.200,00
b) 6.750,00
c) 6.050,00
d) 3.750,00
e) 700,00
Resolução:
Trata-se de uma atividade de conciliação bancária. Vamos aos efeitos item a
item:
Item I – Livro razão (-2500 em relação ao banco)
Item II – Banco (-980 em relação ao livro razão)
Item III – Banco (-3050 em relação ao livro razão)
Item IV – Banco (-2020 em relação ao livro razão)

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Como a pergunta é sobre o Livro Razão, precisamos somar os items II, III, IV
e diminuir o item I: R$ 3200 – 2500 + 980 + 3050 + 2020 = 6750.
Gabarito: B

15- (FCC / Agente Fiscal De Rendas SP / 2006) Uma auditoria


independente efetuada na Cia. Gomes Carvalho constatou:
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I. Uma máquina que sofreu um acréscimo patrimonial de R$ 50.000,00, em


função de uma reavaliação aprovada pela assembleia geral, foi depreciada em
10% no final do exercício, sem que fosse efetuada a correspondente baixa na
reserva de reavaliação contra a conta de Lucros Acumulados.
II. Uma aplicação financeira de R$ 100.000,00 em um CDB de 90 dias, com
vencimento em 30 de janeiro do ano-calendário seguinte, cujo rendimento
prefixado era de R$ 4.500,00, não tivera parte dessa receita apropriada no
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exercício, em desacordo com o princípio da competência.


III. Uma venda à vista efetuada nos últimos dias do ano no valor de R$
25.000,00, com custo de mercadoria vendida de R$ 15.000,00, não havia sido
contabilizada, sendo que os impostos e contribuições sobre o lucro da
companhia são cobrados à alíquota de 30%.
No balanço patrimonial da companhia, que adota o sistema de inventário
permanente, em decorrência dos ajustes feitos pela auditoria, houve um
aumento do
a) Resultado do Exercício em R$ 4.500,00.
b) Ativo Circulante em R$ 13.000,00.
c) Ativo Circulante em R$ 8.500,00.
d) Passivo Circulante em R$ 7.000,00.
e) Resultado do Exercício em R$ 13.500,00.
Resolução:
O imóvel foi reavaliado, aumentou seu valor em 50.000, mas o contador
esqueceu de depreciar esse "extra" pela taxa de 10% ao ano.
I) D: Lucros Acumulados / C: Reserva de Reavaliação 5.000

O auditor está auditando algum período de 30/12/X1. Se o rendimento é de 90


dias e vai até 30/01/X2, então é porque já se passaram 2 meses, devendo ser
contabilizado tais meses (princ. da competência):
II) D: BCM / C: Juros Ativos 3.000

Contabilizando as vendas e o CVM:

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III) D: CMV / C: Mercadorias 15.000


D: Caixa / C: Vendas 25.000

No resultado (DRE) teremos: LL = (25.000 - 15.000) x 0,7 = 7.000


Agora é só analisar as alternativas.
A "B" está correta porque temos as seguintes alterações no AC baseado nos
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lançamentos acima:
AC = +3.000 (BCM) + 25.000 (Caixa) - 15.000 (Mercadorias) = 13.000
Gabarito: B

16- (FCC / Agente Fiscal de Rendas SP / 2006) Na auditoria da


Demonstração de Resultado do Exercício de uma companhia, foi constatado pelo
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auditor:
I. Um prêmio de seguro pago no dia 1o de julho do exercício, no valor de R$
84.000,00, com vigência de dois anos, a partir dessa data, foi lançado
integralmente como despesa.
II. Duplicatas aceitas por uma empresa cliente no valor de R$ 30.000,00, com
pagamento atrasado em mais de dez meses, sem perspectiva nenhuma de
recebimento, que estão classificadas no ativo circulante da companhia auditada.
III. A depreciação de um imóvel da companhia adquirido por R$ 500.000,00,
com vida útil estimada de 25 anos, não tinha sido contabilizada.
Em função dos ajustes corretamente efetuados pelo auditor, o resultado do
exercício
a) aumentou em R$ 13.000,00.
b) aumentou em R$ 3.000,00.
c) ficou inalterado.
d) diminuiu em R$ 9.000,00.
e) diminuiu em R$ 29.000,00.
Resolução:
Item I – Reverter despesa: 3/4 x 84mil = +63mil
Item II – Despesa (PDD) = -30mil
Item III – Despesa (depreciação) = -20mil
Ajustando a DRE, teremos +63 – 30 – 20 = +13mil, alternativa A.
Gabarito: A

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17- (FCC /Auditor Fiscal BA / 2004) Há diversos pressupostos legais de


sonegação de receita pelo desvio, por uma entidade, de recursos por omissão
de receitas tributáveis, que se exteriorizam quando a infratora necessita aplicar
parcelas dos recursos, assim desviados, por exigências do giro dos seus próprios
negócios. Passa a existir, nessas condições, dois caixas: um oficial, no qual
circulam valores correspondentes às operações regulares, contabilizadas,
portanto, e outro que compreende os valores sonegados, vulgarmente
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denominado "caixa dois", mesmo que inexista controle extracontábil para este.
Cabe ao Auditor Fiscal, no exercício da fiscalização de uma empresa, detectar a
exteriorização de tais irregularidades, dentre as quais destacam-se as
denominadas:
I. Estouro de Caixa dissimulado;
II. Simulação de Suprimentos de Caixa;
III. Despesas Pagas Não Contabilizadas;
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IV. Passivo Fictício;


V. Ativos Não Contabilizados.
Como pode ser percebido, todas essas irregularidades decorrem de insuficiência
de saldo de caixa para atender desembolsos, efetivamente ocorridos, sem que
esteja esclarecida a origem do numerário que lhes deu suporte.
Tais situações exigem que o Auditor Fiscal intime a empresa sob fiscalização
para que comprove a origem do numerário utilizado em tais aplicações. Caso o
contribuinte não logre atendê-la, indicando os recursos já tributados, isentos ou
tributados exclusivamente na fonte, que dêem suporte a tais ocorrências, será
autuado por sonegação de receita.
Atenção: Cada uma das alternativas a seguir indica sinais que permitem
identificar uma dessas irregularidades. Assinale a qual dos incisos o sinal se
prestaria.
Empréstimos recorrentes em conta-corrente específica com saldo crescentes:
a) estouro de caixa dissimulado.
b) passivo fictício.
c) despesas pagas não contabilizadas.
d) simulação de suprimentos de caixa.
e) ativo não contabilizados.
Resolução:
Empréstimos recorrentes em conta-corrente específica com saldos crescentes
significa que a empresa vem utilizando uma conta específica de empréstimos
(com contra-partida no caixa da empresa) de forma que cada vez mais o saldo
desta conta (passivo) está sendo aumentado.

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Veja que quando temos uma concentração grande de empréstimo em uma conta
e ele é crescente, PODE ser que a empresa esteja simulando o suprimento de
caixa (que não está acontecendo, de fato), de forma que seja evitado o
surgimento de saldo credor na conta caixa.
Desta forma, a empresa estaria efetuando um passivo fictício (já que este
empréstimo, de fato, não existe) e estaria simulando o suprimento de caixa, ou
seja, a questão possui duas alternativas corretas: B e D.
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No entanto, como o “suprimento de caixa não comprovado” é uma espécie do


gênero passivo fictício, a alternativa D foi considerada o gabarito da
questão pela banca, por ser mais específica.
Gabarito: D

18- (FCC /Auditor Fiscal BA / 2004) Há diversos pressupostos legais de


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sonegação de receita pelo desvio, por uma entidade, de recursos por omissão
de receitas tributáveis, que se exteriorizam quando a infratora necessita aplicar
parcelas dos recursos, assim desviados, por exigências do giro dos seus próprios
negócios. Passa a existir, nessas condições, dois caixas: um oficial, no qual
circulam valores correspondentes às operações regulares, contabilizadas,
portanto, e outro que compreende os valores sonegados, vulgarmente
denominado "caixa dois", mesmo que inexista controle extracontábil para este.
Cabe ao Auditor Fiscal, no exercício da fiscalização de uma empresa, detectar a
exteriorização de tais irregularidades, dentre as quais destacam-se as
denominadas:
I. Estouro de Caixa dissimulado;
II. Simulação de Suprimentos de Caixa;
III. Despesas Pagas Não Contabilizadas;
IV. Passivo Fictício;
V. Ativos Não Contabilizados.
Como pode ser percebido, todas essas irregularidades decorrem de insuficiência
de saldo de caixa para atender desembolsos, efetivamente ocorridos, sem que
esteja esclarecida a origem do numerário que lhes deu suporte.
Tais situações exigem que o Auditor Fiscal intime a empresa sob fiscalização
para que comprove a origem do numerário utilizado em tais aplicações. Caso o
contribuinte não logre atendê-la, indicando os recursos já tributados, isentos ou
tributados exclusivamente na fonte, que dêem suporte a tais ocorrências, será
autuado por sonegação de receita.
Atenção: Cada uma das alternativas a seguir indica sinais que permitem
identificar uma dessas irregularidades. Assinale a qual dos incisos o sinal se
prestaria.

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Duplicata quitada em período subseqüente ao da sua emissão, que não consta


como pendente do exercício de sua emissão:
a) estouro de caixa dissimulado
b) simulação de suprimento de caixa
c) despesas pagas não contabilizadas
d) ativos não contabilizados
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e) passivo fictício
Resolução:
Vamos analisar a alternativa, dividindo a afirmação em duas partes:
“Duplicata quitada em período subseqüente ao da sua emissão  ok.
que não consta como pendente do exercício de sua emissão”  ????
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Veja que a empresa quitou uma duplicata que, de fato, não existia (pois
não constava como pendente no período em que supostamente foi emitida).
Sendo assim, trata-se de um passivo fictício, sendo a alternativa “E” o
gabarito da questão.
Gabarito: E

19- (FCC /Auditor Fiscal BA / 2004) Há diversos pressupostos legais de


sonegação de receita pelo desvio, por uma entidade, de recursos por omissão
de receitas tributáveis, que se exteriorizam quando a infratora necessita aplicar
parcelas dos recursos, assim desviados, por exigências do giro dos seus próprios
negócios. Passa a existir, nessas condições, dois caixas: um oficial, no qual
circulam valores correspondentes às operações regulares, contabilizadas,
portanto, e outro que compreende os valores sonegados, vulgarmente
denominado "caixa dois", mesmo que inexista controle extracontábil para este.
Cabe ao Auditor Fiscal, no exercício da fiscalização de uma empresa, detectar a
exteriorização de tais irregularidades, dentre as quais destacam-se as
denominadas:
I. Estouro de Caixa dissimulado;
II. Simulação de Suprimentos de Caixa;
III. Despesas Pagas Não Contabilizadas;
IV. Passivo Fictício;
V. Ativos Não Contabilizados.
Como pode ser percebido, todas essas irregularidades decorrem de insuficiência
de saldo de caixa para atender desembolsos, efetivamente ocorridos, sem que
esteja esclarecida a origem do numerário que lhes deu suporte.

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Tais situações exigem que o Auditor Fiscal intime a empresa sob fiscalização
para que comprove a origem do numerário utilizado em tais aplicações. Caso o
contribuinte não logre atendê-la, indicando os recursos já tributados, isentos ou
tributados exclusivamente na fonte, que dêem suporte a tais ocorrências, será
autuado por sonegação de receita.
Atenção: Cada uma das alternativas a seguir indica sinais que permitem
identificar uma dessas irregularidades. Assinale a qual dos incisos o sinal se
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

prestaria.
Duplicata a receber baixada em data anterior à do efetivo recebimento:
a) simulação de suprimentos de caixa.
b) estouro de caixa dissimulado.
c) despesas pagas não contabilizadas.
d) passivo fictício.
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e) ativos não contabilizados.


Resolução:
A alternativa “A” se refere aos casos de empréstimos e aportes de capital não
comprovado.
A alternativa “C” e “D” não tem relação ao caso hora em análise, tendo em vista
que se trata de um direito (duplicatas a receber) com contrapartida na conta
caixa (ativo).
A alternativa “E” fala de ativo não contabilizado, no entanto, o ativo estava
contabilizado, sendo que o que ocorreu foi a simulação de seu recebimento em
período anterior do que efetivamente aconteceu.
Assim, podemos concluir que a empresa, ao baixar uma duplicata a receber em
período anterior ao de efetivo recebimento está dissimulando o estouro de caixa,
ou seja, está tentando disfarçá-lo (ou esconde-lo).
Gabarito: B

20- (FCC /Auditor Fiscal BA / 2004) Há diversos pressupostos legais de


sonegação de receita pelo desvio, por uma entidade, de recursos por omissão
de receitas tributáveis, que se exteriorizam quando a infratora necessita aplicar
parcelas dos recursos, assim desviados, por exigências do giro dos seus próprios
negócios. Passa a existir, nessas condições, dois caixas: um oficial, no qual
circulam valores correspondentes às operações regulares, contabilizadas,
portanto, e outro que compreende os valores sonegados, vulgarmente
denominado "caixa dois", mesmo que inexista controle extracontábil para este.
Cabe ao Auditor Fiscal, no exercício da fiscalização de uma empresa, detectar a
exteriorização de tais irregularidades, dentre as quais destacam-se as
denominadas:

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I. Estouro de Caixa dissimulado;


II. Simulação de Suprimentos de Caixa;
III. Despesas Pagas Não Contabilizadas;
IV. Passivo Fictício;
V. Ativos Não Contabilizados.
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Como pode ser percebido, todas essas irregularidades decorrem de insuficiência


de saldo de caixa para atender desembolsos, efetivamente ocorridos, sem que
esteja esclarecida a origem do numerário que lhes deu suporte.
Tais situações exigem que o Auditor Fiscal intime a empresa sob fiscalização
para que comprove a origem do numerário utilizado em tais aplicações. Caso o
contribuinte não logre atendê-la, indicando os recursos já tributados, isentos ou
tributados exclusivamente na fonte, que dêem suporte a tais ocorrências, será
autuado por sonegação de receita.
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Atenção: Cada uma das alternativas a seguir indica sinais que permitem
identificar uma dessas irregularidades. Assinale a qual dos incisos o sinal se
prestaria.
Folha de pagamento paga mas sem registro:
a) estouro de caixa dissimulado
b) simulação de suprimento de caixa
c) despesas pagas não contabilizadas
d) passivo fictício
e) ativos não contabilizados
Resolução:
A alternativa afirma que foi feito o pagamento da folha de pagamento (despesa)
que não estava contabilizada (sem registro). Sendo assim, temos uma despesa
paga não contabilizada.
Gabarito: C

21- (FCC /Auditor Fiscal BA / 2004) Há diversos pressupostos legais de


sonegação de receita pelo desvio, por uma entidade, de recursos por omissão
de receitas tributáveis, que se exteriorizam quando a infratora necessita aplicar
parcelas dos recursos, assim desviados, por exigências do giro dos seus próprios
negócios. Passa a existir, nessas condições, dois caixas: um oficial, no qual
circulam valores correspondentes às operações regulares, contabilizadas,
portanto, e outro que compreende os valores sonegados, vulgarmente
denominado "caixa dois", mesmo que inexista controle extracontábil para este.
Cabe ao Auditor Fiscal, no exercício da fiscalização de uma empresa, detectar a

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exteriorização de tais irregularidades, dentre as quais destacam-se as


denominadas:
I. Estouro de Caixa dissimulado;
II. Simulação de Suprimentos de Caixa;
III. Despesas Pagas Não Contabilizadas;
IV. Passivo Fictício;
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

V. Ativos Não Contabilizados.


Como pode ser percebido, todas essas irregularidades decorrem de insuficiência
de saldo de caixa para atender desembolsos, efetivamente ocorridos, sem que
esteja esclarecida a origem do numerário que lhes deu suporte.
Tais situações exigem que o Auditor Fiscal intime a empresa sob fiscalização
para que comprove a origem do numerário utilizado em tais aplicações. Caso o
contribuinte não logre atendê-la, indicando os recursos já tributados, isentos ou
Cópia registrada para Artur guilherme (CPF: 077.211.554-01)

tributados exclusivamente na fonte, que dêem suporte a tais ocorrências, será


autuado por sonegação de receita.
Atenção: Cada uma das alternativas a seguir indica sinais que permitem
identificar uma dessas irregularidades. Assinale a qual dos incisos o sinal se
prestaria.
Existência física mas sem registro contábil:
a) estouro de caixa dissimulado
b) simulação de suprimento de caixa
c) despesas pagas não contabilizadas
d) ativos não contabilizados
e) passivo fictício
Resolução:
A existência física sem a existência contábil é um caso de ativo oculto (não
contabilizado). As outras alternativas não são aplicáveis ao caso.
Gabarito: D

22- (FGV - Prefeitura de Cuiabá - MT / Auditor Fiscal Tributário da


Receita Municipal / 2016) Um auditor precisa avaliar os estoques de entidade
auditada.
As opções a seguir apresentam possíveis procedimentos de auditoria para lidar
com riscos avaliados de distorção relevante decorrente de fraude em relação à
quantidade do estoque, à exceção de uma. Assinale-a.
a) Examinar os registros de estoque da entidade, identificando os locais que
exigem atenção específica durante ou após a contagem física do estoque.

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b) Realizar contagens físicas de estoque em datas pré-agendadas e traçar um


cronograma escalonado para contagens físicas de estoques em diferentes
localidades.
c) Conduzir contagens de estoque no fim ou perto do fim do período de reporte.
d) Executar procedimentos adicionais durante a observação da contagem física
de estoques, como examinar mais rigorosamente o conteúdo de itens
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encaixotados.
e) Comparar as quantidades para o período corrente com períodos anteriores
por classe ou categoria de estoque, local ou outros critérios, ou comparação de
quantidades contadas com registros de estoques.
Resolução:
Conforme item A38 da NBC TA 240:
“A38. Se o auditor identifica um risco de distorção relevante decorrente
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de fraude que afete as quantidades dos estoques, examinar os


registros de estoque da entidade pode ajudar a identificar localidades
ou itens que requerem atenção específica durante ou após a contagem
dos estoques. Tal revisão pode levar a uma decisão de observar
contagens de estoques em certas localidades, observando o caráter de
surpresa ou conduzir contagens de estoque em todos os locais na
mesma data.”
Com isto chegamos ao gabarito, alternativa B.
Continuando, indo até o apêndice 2 da NBC TA 240, temos o seguinte:
“Quantidades do estoque
• Examinar os registros de estoque da entidade para identificar locais
que exijam atenção específica durante ou após a contagem física do
estoque.
• Observar contagens físicas de estoque em certas localidades sem
anúncio prévio ou conduzir contagens físicas de estoque em todos os
locais na mesma data.
• Conduzir contagens de estoque no fim ou perto do fim do
período de reporte para minimizar o risco de manipulação inadequada
durante o período entre a contagem e o fim do período sob exame.
• Executar procedimentos adicionais durante a observação da
contagem física de estoques. Por exemplo, examinar mais
rigorosamente o conteúdo de itens encaixotados, a maneira como os
itens são empilhados (por exemplo, quadrados vazios) ou etiquetados e
a qualidade (isto é, pureza, grau ou concentração) de substâncias líquidas
como perfumes ou substâncias químicas especiais. Usar o trabalho de
especialista pode ser útil neste aspecto.

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• Comparar as quantidades para o período corrente com


períodos anteriores por classe ou categoria de estoque, local ou
outros critérios, ou comparação de quantidades contadas com registros
de estoques.
• Usar técnicas de auditoria assistidas por computador para
testar adicionalmente a compilação das contagens físicas dos
estoques, por exemplo, organização por número de etiqueta para testar
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o controle de etiquetas ou por número de série de item, para testar a


possibilidade de omissão ou duplicação de itens.”
Gabarito: B.

23- (FGV / Agente de Fiscalização TCM SP / 2015) O contador está


envolvido em um esquema de desfalques no caixa da empresa em que trabalha.
A empresa mantém contas nos bancos X e Y. Com o objetivo de encobrir falta
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de dinheiro na conta do banco X, o contador deposita em 31/12 a quantia que


faltava nessa conta, por meio de cheque da conta do banco Y. Porém, o cheque
só foi registrado como desembolso na conta do banco Y em janeiro do ano
seguinte. Na reconciliação bancária a falta de dinheiro no caixa é
temporariamente ocultada em decorrência do tempo de compensação do
cheque. Nos trabalhos de auditoria, esse tipo de desfalque é denominado:
a) desfalque encoberto;
b) desfalque sistêmico;
c) encaixe;
d) kiting;
e) lapping.
Resolução:
Segundo Crespaldi, existem dois tipos de desfalques: encoberto e não
encoberto. Como vocês podem deduzir, os encobertos são aqueles desfalques
que têm lançamentos de compensação nos registros contábeis (ou seja, tentam
esconder o desfalque).
Dentre os tipos de desfalques não encobertos, vamos falar sobre os dois tipos
mais comuns:
O Kiting é um tipo de desfalque de caixa que envolve os desembolsos aí feitos.
É, essencialmente, um sistema de encobrir falhas de dinheiro de transferências,
em cheques não registrados, portanto, gabarito da questão.
Por fim, apenas para complementar o tema, temos o lapping, que geralmente
se faz com cobranças de contas a receber e consiste em desviar os resultados
de cobranças, substituindo-se o montante desviado por cobranças posteriores.
Gabarito: D.

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24- (FGV / Agente de Fiscalização - Biblioteconomia TCM SP / 2015)


Durante a execução do trabalho de auditoria em uma determinada empresa,
um auditor detectou que uma aquisição de mercadorias a prazo realizada em
dezembro de 2012 só foi registrada quando do efetivo pagamento, no exercício
seguinte. Em consequência disso, as contas de fornecedores a pagar e
mercadorias para revenda apresentaram distorções no exercício de
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competência.
Nessa situação os testes realizados pelo auditor são:
a) teste principal para superavaliação de ativo e teste secundário para
subavaliação de passivo;
b) teste principal para superavaliação de passivo e teste secundário para
subavaliação de ativo;
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c) teste principal para subavaliação de ativo e teste secundário para


subavaliação de passivo;
d) teste principal para subavaliação de passivo e teste secundário para
subavaliação de ativo;
e) teste principal para subavaliação de passivo e teste secundário para
superavaliação de ativo.
Resolução:
O correto teria sido registrar no momento da compra (competência) e não no
momento do desembolso (caixa).
Os testes de super/subavaliação são feitos, no passivo, da seguinte forma:

Passivo
Teste PRINCIPAL
sub

Ativo Passivo Despesa Receita


Testes Secundários
sub super sub super

Como a conta é natureza credora (passivo), o seu teste principal é para


SUBavaliação (mercadorias a pagar), enquanto o secundário é na sua conta de
contrapartida, que é o ATIVO, deve ser para SUPERavaliação (mercadorias para
revenda).
Gabarito: D.

25- (FGV / Auditor TCM RJ / 2008) Durante a aplicação dos procedimentos


atinentes à espécie, o auditor detectou, com base nos documentos contábeis,

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que em determinado dia a conta "caixa" da entidade apresentava saldo contábil


credor. Em relação a esse fato, assinale a melhor explicação.
a) Trata-se de ativo fictício, uma vez que há valores registrados que, de fato,
inexistem.
b) Trata-se de passivo oculto, tendo em vista que dívidas contratadas foram
registradas erroneamente no passível exigível a longo prazo.
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c) Corresponde a "estouro de caixa", situação decorrente, por exemplo, de


receitas recebidas, mas não contabilizadas.
d) Corresponde a "estouro de caixa", decorrente, por exemplo, de mercadorias
adquiridas e pagas, mas não contabilizadas.
e) Corresponde ao que culturalmente chamamos de "caixa 2", prática
sabidamente conhecida e permitida pela legislação.
Resolução:
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O saldo credor na conta caixa é exatamente o “estouro” da conta, já que


ela tem natureza devedora e não poderia ter saldo credor, e é indício lógico de
falta de escrituração de receitas. Isto ocorre quando sai mais dinheiro do caixa
do que entra (na contabilidade, não fisicamente).
A alternativa D não se aplica ao caso pois o lançamento seria: D –
Mercadorias, C – Caixa; e o não registro disto deixaria a conta com saldo
devedor (maior do que deveria), e o caixa 2 não é prática permitida pela
legislação, o que torna as demais alternativas incorretas.
Gabarito: C

26- (ESAF / Contador MF / 2013) O Auditor, ao analisar a demonstração


contábil elaborada com base nestes dados, poderá certificar que o:

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a) passivo não circulante é de R$ 45.000,00.


b) ativo não circulante é de R$ 43.000,00.
c) ativo circulante é de R$ 25.000,00.
d) passivo circulante é de R$ 40.000,00.
e) patrimônio líquido é de R$12.000,00.
Resolução:
Questão de contabilidade dentro de auditoria? Antes de sair fazendo conta, veja
se tem alguma alternativa que está “entregando” o gabarito.
Aqui, temos 2 itens apenas do Patrimônio Líquido, que são: Capital Social e
Ações em Tesouraria(-).
Portanto, ficou fácil e o PL é de 12mil.
Gabarito: E.

27- (CETRO / ISS SP / 2014) Um Auditor Independente, auditando as


demonstrações financeiras de um cliente no ano de 2013, notou que, no ano de
2012, a empresa deixou de reconhecer uma despesa de depreciação no valor
de R$18.000,00. Notou, também, que uma provisão para pagamento de
processos trabalhistas no valor de R$25.000,00, contabilizada em 2012, deve
ter o seu valor revertido, pois o departamento jurídico da empresa informou
que, segundo novas informações do processo, a perda desse valor é remota,
não justificando mais a sua contabilização.
O acerto dessas duas operações em 2013 causará o seguinte impacto no
resultado líquido da empresa:

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(A) aumento de R$43.000,00.


(B) aumento de R$18.000,00.
(C) redução de R$43.000,00.
(D) aumento de R$25.000,00.
(E) redução de R$25.000,00.
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Resolução:
Ano de 2012 =
1º faltou registrar despesa de 18mil (+ despesa) em 2012
2º provisão de 2012 deve ser revertida já que a provisão passou (2013) a ser
de perda remota (nessa condição a norma não solicita nem provisão nem
divulgação)
Portanto, como a depreciação é de 2012, não interfere no resultado de 2013,
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logo, temos apenas a reversão de uma provisão de 25mil, o que aumenta o


resultado da empresa neste valor em 2013.
Gabarito: D.

28- (CETRO / ISS SP / 2014) A Auditoria das disponibilidades da empresa


é aquela realizada nos Caixas ou Equivalentes de Caixa, que significa a
movimentação dos recursos financeiros, incluindo não somente saldo de moeda
em caixa ou depósito em conta bancária, mas também outros tipos de contas
que tenham as mesmas características de liquidez e de disponibilidade imediata,
devendo ser consideradas as aplicações financeiras com características de
liquidez imediata. Assinale a alternativa que apresenta o evento que não deve
ser observado pelo Auditor Independente na realização da Auditoria das
disponibilidades.
(A) Os numerários em mãos, em trânsito e os saldos bancários que possam ser
livremente utilizados.
(B) As aplicações temporárias em ações.
(C) Os cheques à vista em poder da entidade.
(D) As aplicações em títulos negociáveis com conversibilidade imediata.
(E) As aplicações em poupança.
Resolução:
A questão quer saber o que não tem disponibilidade equivalente ao de
caixa, ou seja D+0 (disponível hoje, alta liquidez). Das alternativa relacionadas,
a única que depende de terceiros para conseguir liquidar (portanto, não pode-
se afirmar que seja extremamente líquida) é a alternativa B, aplicação em ação.
Gabarito: B.

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29- (FUNDATEC / AFRE-RS / 2014) Ao realizar uma auditoria no caixa da


Companhia X, em 31 de dezembro de 2013, o auditor apurou os seguintes
dados:
· O saldo em 30 de dezembro de 2013, apontado no boletim de caixa assinado
pelo responsável, era de R$ 300.000,00.
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· Não ocorreram movimentações de saídas de valores, em 31 de dezembro de


2013, até o início da contagem.
· Havia uma operação de entrada de valores, relativa a um recebimento em
espécie de cliente em 30 de dezembro de 2013, que ainda não havia sido
registrada no boletim de caixa, no valor de R$ 15.000,00.
· Existiam vales no caixa de ex-funcionários demitidos há mais de uma semana,
que totalizavam R$ 15.000,00.
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. Existiam cheques de clientes com prazos concedidos para depósitos a partir


de 01 de fevereiro de 2014, no montante de R$ 80.000,00.
· Existiam vales concedidos a alguns funcionários em 30 de dezembro de 2013,
para acerto no dia seguinte, no montante de R$ 15.000,00.
· Foi apurada uma falta de caixa de R$ 80.000,00.
Considerando os dados apurados na contagem de caixa e sabendo que o critério
adotado pela Companhia X (validado pelo auditor) é de somente manter como
saldo de caixa o valor em espécie e os demais documentos somente para
solução em até 48 horas da data do evento, qual deverá ser o saldo de caixa
correto, em 31 de dezembro de 2013, após a contabilização de todos os ajustes
que deverão ser sugeridos pelo auditor?
a) R$ 140.000,00.
b) R$ 220.000,00.
c) R$ 155.000,00
d) R$ 135.000,00.
e) R$ 300.000,00.
Resolução:
Para fazer este ajuste, precisamos considerar os 300mil apontados inicialmente
(30/12) e:
- Somar R$15.000,00: entrou $ mas não foi registrado;
- Subtrair R$15.000,00: pois o funcionário já foi demitido, deve ser dado baixa
no registro (evento antigo);
- Subtrair R$80.000,00: o depósito ocorrerá só em fevereiro, quando deverá
fazer o devido registro (só registra o que tiver em espécie);

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- Subtrair R$80.000,00: se tem falta de caixa (desfalque não contabilizado), é


preciso fazer descontar do valor do caixa.
Total: 300+15-15-80-80 = 140.000,00
PS. Valor de R$15.000,00 concedido à funcionário, como foi ajustado no dia
seguinte (dia 31), não demanda ajuste na contabilização.
Gabarito: A.
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30- (CONSULPLAN / Analista Judiciário - Contabilidade TSE / 2012) A


finalidade da auditoria do passivo é verificar se todas as obrigações estão
devidamente registradas. Considerando que a auditoria do passivo constate a
existência de valores ocultos, é correto afirmar que o erro constatado pode ter
como efeito
a) o aparecimento de juros falsos com o aumento das despesas financeiras.
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b) a interferência no cálculo do indicador do retorno do patrimônio líquido, para


maior.
c) a superavaliação do passivo: melhoria na aparência da empresa junto a
credores.
d) os valores ocultos: interferência no cálculo do indicador de liquidez, para
maior.
Resolução:
Oculto = existe, mas não está registrado nas demonstrações contábeis.
Alternativa A – Incorreta. Não apareceriam juros falsos pois não tem registro
do passivo em si.
Alternativa B – Incorreta. ROE = LLE/PL, portanto, sem interferência.
Alternativa C – Incorreta. No caso não seria super, mas subavaliação do passivo
(pois teriam menos passivos nas demonstrações contábeis do que tem de fato).
Alternativa D – Correta. Indicador de liquidez = AC/PC, logo, se o valor do
passivo for menor, o indicador aumenta. Isto considerando que os erros do
passivo estão também no passivo circulante.
Gabarito: D.

31- (CONSULPLAN / Analista Judiciário - Contabilidade TSE / 2012)


8. A auditoria das contas de resultado exige maior tempo do auditor, devido ao
volume de lançamentos efetuados nas mesmas. São objetivos da auditoria das
contas de resultado, EXCETO:
a) Verificar se as receitas, despesas e os custos são pertinentes às atividades
da empresa e estão suportadas por documentação.

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b) Constatar a existência, posse e propriedade dos itens que justificam a


existência das receitas, despesas e dos custos.
c) Assegurar que as receitas, despesas e os custos foram contabilizados
corretamente de acordo com as normas contábeis e regulamentares.
d) Determinar se os custos e as despesas estão corretamente contrapostos às
receitas referentes ao período.
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Resolução:
Única alternativa que faz referência a procedimentos que não são o foco/direção
dos testes das contas de resultado é a alternativa B, que fala sobre verificação
da posse e propriedade (ativo).
Gabarito: B.

32- (CEPERJ / Analista de Controle Interno SEFAZ-RJ / 2011) Constitui


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objetivo de auditoria na verificação do Ativo Imobiliário:


a) verificar se todas a exigibilidades representam passivos incorridos até a data
do encerramento do exercício
b) identificar cláusulas restritivas ou outros dados importantes constantes de
contratos de empréstimos ou financiamentos apresentados nas demonstrações
financeiras ou notas explicativas
c) julgar a adequação do programa de depreciação em relação à vida útil do
bem.
d) levantar taxas e instrumentos de mercado utilizados para precificar
externalidades
e) calcular reservas de receitas para despesas eventuais com manutenção e
conservação de bens imobiliários
Resolução:
A única alternativa que faz referência a algo que tem correlação direta com Ativo
Imobilizado é a que fala sobre a depreciação em relação à vida útil do bem,
portanto, gabarito alternativa C.
Gabarito: C.

33- (CESGRANRIO / Auditor INEA / 2008) Na auditoria realizada na Cia.


ALFA em janeiro de 2008, foi efetuada a seguinte conciliação bancária pelo
auditor:

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Informações adicionais
1) O depósito de R$ 92.000,00 não é suportado por nenhum documento
probatório da empresa auditada.
2) A auditoria não encontrou nenhuma fraude nos exames e testes realizados.
Considerando exclusivamente as informações recebidas, o saldo final conciliado
que iguala o extrato bancário ao Razão Analítico, em reais, é de
a) 247.600,00
b) 165.500,00
c) 155.144,10
d) 98.144,10
e) 77.444,10
Resolução:
Extrato bancário
Saldo em 31/07/2007......................................257.344, 10

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(-) cheques emitidos, mas ainda não compensados


...cheque 063.423........................................... (20.000,00)
...cheque 063.423........................................... (37.000,00)
...cheque 063.426........................................... (30.900,00)
(-) Depósito não identificado..........................(92.000,00)
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(=) Saldo conciliado........................................ 77.444.10

Razão analítico
Saldo em 31/07/2007.........................................155.6 00,00
(-) cheque descontado, mas não contabilizado
...cheque 063.422........................................... .....(78.000,00)
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(-) CPMF.............................................. ..................(155,90)


(=) Saldo conciliado........................................ ....77.444.10

Obs. O depósito não identificado não deve ser considerado já que não tem
documento que respalde e não foi encontrado nenhuma fraude nos testes. Ou
seja, na dúvida, não considera.
Gabarito: E.

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5- Lista de Exercícios (todos da aula)

1- (FCC / Agente da DPE-SP – Contador / 2013) Em um teste para


avaliar se há superavaliação, o Auditor deve
a) conferir e inspecionar lançamentos em contas similares no livro razão.
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b) conferir a composição e o histórico dos lançamentos contábeis referentes ao


registro inicial.
c) partir do valor total do registro e conferir a soma dos registros intermediários.
d) verificar a inclusão do valor total do registro inicial no registro final.
e) partir do valor registrado no livro razão e comparar com o documento-suporte
da transação.
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2- (FCC / Agente da DPE-SP – Contador / 2013) A contagem de caixa


e a comparação com o saldo final no livro razão, é exemplo de
a) mecanismo de avaliação econômica de ativos.
b) confronto dos ativos com os seus registros.
c) teste de cumprimento de normas internas.
d) controle de procedimentos de avaliação.
e) mecanismo de avaliação de rotinas.

3- (FCC / Analista Judiciário – Contabilidade TRE-SP / 2012) A Cia.


Industrial Rio Branco, empresa estatal dependente, adquiriu uma máquina para
utilização em suas atividades operacionais no primeiro dia útil do mês de janeiro
de 2001 pelo valor de R$ 3.750.000,00, que foram pagas em três (3) parcelas
iguais e sucessivas de R$ 1.250.000,00 nos meses de fevereiro, março e abril
do mesmo ano-calendário. A vida útil da máquina foi estimada em 10 anos e
não houve previsão de valor residual. A companhia começou a utilizar a máquina
em suas atividades operacionais imediatamente após a aquisição e utiliza o
método linear para a depreciação de seus ativos. Ao examinar os registros
contábeis da depreciação da referida máquina, o auditor terceirizado verificou
que, no ano calendário de 2011, haviam sido lançado despesas de depreciação
no valor de R$ 125.000,00. Tendo em vista esse fato, em relação ao exercício
de 2011, o auditor, agindo corretamente,
a) concluiu que os lançamentos relativos à depreciação estavam corretos.
b) solicitou o estorno parcial da despesa de depreciação para reduzi-la em R$
31.250,00.

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c) solicitou o estorno parcial da despesa de depreciação para reduzi-la em R$


62.500,00.
d) solicitou o estorno parcial da despesa de depreciação para reduzi-la em R$
93.750,00.
e) solicitou o estorno total da despesa de depreciação no exercício.
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4- (FCC / Auditor Fiscal Tributário Municipal SP / 2012) A empresa


Control Service S.A. foi constituída em novembro de 2011. Como é uma
empresa de alta tecnologia imediatamente fechou dez contratos para
pagamentos em três parcelas, com vencimento da primeira parcela para 30 de
janeiro de 2012, no valor de R$ 24.000.000,00. Seus contratantes, com o
objetivo de prestar contas a matriz, da utilização do orçamento previsto para
2011 solicitaram que a empresa Control faturasse 100% das parcelas em
dezembro de 2011. O cronograma da prestação dos serviços estava previsto
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para ser executado em 12 meses, a iniciar em 01 de janeiro de 2012. Dessa


forma, para que o auditor externo valide as demonstrações financeiras de 2011,
a empresa deverá registrar o fato a:
a) D Bancos / C Receita de Vendas R$ 24.000.000,00
b) D Banco / C Ajustes Patrimoniais R$ 24.000.000,00
c) D Bancos R$ 24.000.000,00 / C Receitas de Vendas R$ 1.000.000,00 e C
Receitas de Vendas Diferidas R$ 23.000.000,00
d) D Bancos / C Adiantamento de clientes 24.000.000,00
e) D Bancos R$ 24.000.000,00 / C Receitas de Vendas R$ 8.000.000,00 e C
Receitas de Vendas Diferidas R$ 16.000.000,00.

5- (FCC / Analista Judiciário – Contabilidade TRF 2ª / 2012) Na


auditoria das contas de patrimônio líquido de uma empresa estruturada sob a
forma de uma sociedade por ações, o profissional encarregado do trabalho
obteve as seguintes informações sobre a constituição da reserva legal no
exercício encerrado em 31-12-2011:
Lucro líquido do exercício R$ 500.000,00
Saldo da Reserva Legal em 31-12-2010 R$ 220.000,00
Saldo da conta Capital Social (totalmente integralizado)R$ 1.200.000,00
Saldo da conta Prejuízos Acumulados R$ 50.000,00
Com base nessas informações, ao efetuar a conferência dos cálculos sobre o
valor acrescido à reserva legal no exercício, o auditor constatou que o mesmo
estava incorreto. Procedeu à recomendação da retificação do valor contabilizado
para o valor correto que, em R$, era

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a) 20.000,00
b) 22.500,00
c) 23.750,00
d) 25.000,00
e) 21.250,00
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6- (FCC / Analista Judiciário Contabilidade – TRT 6ª / 2012) No


processo de auditoria do ativo imobilizado da empresa Cracatua S.A. o auditor
evidenciou que havia uma perda de valor recuperável de R$ 100.000,00, na
principal unidade de negócios da empresa. Considerando que a empresa, no ano
anterior, já havia contabilizado R$ 150.000,00 como perda de valor recuperável
na mesma unidade de negócios e que referido ativo possui reavaliação de R$
300.000,00, o lançamento para escrituração a ser recomendado pela auditoria
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é:
a) D: Ativo Imobilizado; C: Receita com Valor Recuperável
b) D: Despesa – Perda de Valor Recuperável; C: Ativo Imobilizado – Perda de
Valor Recuperável
c) D: Ativo Imobilizado – Perda de Valor Recuperável; C: Receita com Valor
Recuperável
d) D: Patrimônio Líquido – Reserva de Reavaliação – Perda de Valor Recuperável
Ativo Imobilizado; C: Ativo Imobilizado – Reavaliação – Perda de Valor
Recuperável
e) D: Ativo Imobilizado – Reavaliação – Perda de Valor Recuperáveis; C:
Patrimônio Líquido – Reserva de Reavaliação – Perda de Valor Recuperável

7- (FCC / Auditor Infraero / 2011) Nos procedimentos de auditoria


independente da Cia. ABC foram constatadas as seguintes incorreções pelo
auditor:
I. O saldo da conta Bancos C/Movimento estava superior em R$ 2.250,00 ao
saldo do extrato bancário em virtude do não registro contábil de despesas de
juros nesse montante cobradas pela instituição financeira.
II. Na conta de Estoques, não deram baixa do custo de mercadorias vendidas
decorrentes de uma venda, esta contabilizada corretamente, de R$ 120.000,00,
cujo lucro bruto correspondeu a 9/10 desse valor.
III. Na conta de Duplicatas a Receber, constava uma duplicata de R$ 8.000,00,
que já tinha sido recebida pela companhia.
IV. Na conta de Imposto de Renda a Recolher estava contabilizado um valor de
R$ 10.000,00, quando, na realidade, o valor correto seria R$ 9.500,00, já que

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o contador da companhia não tinha considerado um incentivo fiscal de dedução


do imposto.
Em consequência desses erros, o auditor concluiu que o lucro contábil da
companhia estava superestimado na importância equivalente, em R$, a
a) 14.450,00.
b) 13.750,00.
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c) 12.850,00.
d) 6.450,00.
e) 5.750,00.

8- (FCC / Técnico Superior em Análise Contábil PGE RJ / 2009) O


auditor, ao avaliar as provisões para processos judiciais decorrentes de ações
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trabalhistas existentes contra a empresa, constatou que foi efetuada


classificação errônea de dois processos. Ao invés de os processos terem sido
considerados como possíveis de perda foram classificados como remoto. Nesse
caso,
a) tanto a provisão no passivo, quanto à provisão no resultado estão
subavaliadas.
b) a provisão no passivo está superavaliada e a provisão no resultado está
subavaliada.
c) tanto a provisão no passivo, quanto à provisão no resultado estão
superavaliadas.
d) a provisão está correta, por não serem base para a provisão os processos
considerados possíveis de perda.
e) a provisão no passivo está subavaliada e a provisão no resultado está
superavaliada.

9- (FCC / Agente Fiscal de Rendas SP / 2009) O auditor externo está


realizando auditoria em uma empresa do setor industrial, na área de ativo
imobilizado. Ao analisar os parâmetros do sistema de cálculo da depreciação da
conta Móveis e Utensílios do Escritório Administrativo, constata que a taxa de
depreciação, que deveria ser de 5% ao ano, foi cadastrada como 10% ao ano.
Dessa forma, o auditor pode concluir que:
a) a conta de Estoque de Produtos Acabados, no período, está subavaliada.
b) a conta de Depreciação Acumulada, no período, está subavaliada.
c) a Despesa de Depreciação, no período, está superavaliada.
d) a Depreciação Acumulada está com o saldo acumulado correto.

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e) o Custo das Mercadorias Vendidas está superavaliado.

10- (FCC / Analista Judiciário Auditor – TJ PI / 2009) Pode ocorrer saldo


credor das disponibilidades de uma pessoa jurídica se
a) o volume de compras for maior que o volume de vendas à vista.
b) ocorreu omissão de registro de vendas já recebidas.
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c) o volume de compras for maior que o volume de vendas a prazo.


d) as receitas de vendas forem menores do que o custo das mercadorias ou
produtos vendidos.
e) ocorreu omissão do registro de vendas ainda não recebidas.

11- (FCC / Analista Judiciário Auditor – TJ PI / 2009) Um auditor


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constatou, no decurso de seus trabalhos, que várias obrigações com terceiros


da companhia auditada já tinham sido quitadas, mas seu valor ainda constava
do balanço patrimonial da entidade. Esse tipo de erro ou fraude é denominado
a) Passivo a descoberto.
b) Ativo Oculto.
c) Passivo Real.
d) Ativo Nominal.
e) Passivo Fictício.

12- (FCC / Auditor TCE SP / 2008) A empresa Avançada S.A. contratou


empréstimo no exterior em banco que atende a sua matriz. O valor do
empréstimo foi de US$ 1.000.000,00, sendo os recursos liberados em 01-10-
2007, data em que foi feita a conversão para reais. Naquele momento, o US$,
em relação ao R$, estava cotado em R$ 1,76. Em 30-10-2007, a cotação era de
R$ 1,70 e a empresa não registrou a variação cambial, alegando atender ao
princípio do conservadorismo. Com relação a esse procedimento, é correto
afirmar que
a) o saldo da conta variação monetária ativa está subavaliado.
b) o saldo da conta de empréstimos está superavaliado.
c) a empresa está correta atendendo ao princípio do conservadorismo.
d) o resultado do período está menor do que o que deveria.
e) não há efeito na demonstração, visto que os valores são registrados em reais.

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13- (FCC / Analista Tecnico de controle externo – Obras Públicas TCE


AM / 2008) O auditor externo ao realizar procedimento de conferência dos
valores de depreciação, calculados sobre o imobilizado da empresa, constata
que o cálculo estava incorreto, tendo sido utilizado taxa menor do que a
permitida. Nesse caso, o saldo da conta de
a) Imobilizado está subavaliado.
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b) Custo das Mercadorias Vendidas está superavaliado.


c) Estoques de Produtos Acabados está superavaliado.
d) Depreciação Acumulada está subavaliado.
e) Despesa de Depreciação está superavaliado.

14- (FCC / Agente Fiscal De Rendas SP / 2006) O auditor, ao inspecionar


a conta corrente que a companhia auditada mantinha junto ao Banco União S/A,
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verificou que o valor constante no extrato bancário e o saldo da respectiva conta


no livro Razão eram divergentes. Aprofundando seu exame, constatou:
I. Dois cheques emitidos pela entidade, no valor total de R$ 2.500,00, não
haviam sido descontados junto à instituição financeira.
II. O banco havia cobrado taxas e comissões sobre seus serviços no valor de R$
980,00, fatos não contabilizados na entidade.
III. O banco devolveu uma duplicata descontada de emissão da companhia no
valor de R$ 3.050,00, em virtude de não-pagamento, fato não contabilizado na
entidade.
IV. O banco cobrou juros de R$ 2.020,00 sobre um empréstimo à companhia,
ainda não-quitado, sendo que esta não o contabilizou desrespeitando, portanto,
o princípio da competência.
Se o extrato bancário, antes da reconciliação, indicava um saldo credor de R$
3.200,00, o saldo devedor da conta corrente no livro Razão, antes da
reconciliação, correspondia, em reais, a
a) 8.200,00
b) 6.750,00
c) 6.050,00
d) 3.750,00
e) 700,00

15- (FCC / Agente Fiscal De Rendas SP / 2006) Uma auditoria


independente efetuada na Cia. Gomes Carvalho constatou:

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I. Uma máquina que sofreu um acréscimo patrimonial de R$ 50.000,00, em


função de uma reavaliação aprovada pela assembleia geral, foi depreciada em
10% no final do exercício, sem que fosse efetuada a correspondente baixa na
reserva de reavaliação contra a conta de Lucros Acumulados.
II. Uma aplicação financeira de R$ 100.000,00 em um CDB de 90 dias, com
vencimento em 30 de janeiro do ano-calendário seguinte, cujo rendimento
prefixado era de R$ 4.500,00, não tivera parte dessa receita apropriada no
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exercício, em desacordo com o princípio da competência.


III. Uma venda à vista efetuada nos últimos dias do ano no valor de R$
25.000,00, com custo de mercadoria vendida de R$ 15.000,00, não havia sido
contabilizada, sendo que os impostos e contribuições sobre o lucro da
companhia são cobrados à alíquota de 30%.
No balanço patrimonial da companhia, que adota o sistema de inventário
permanente, em decorrência dos ajustes feitos pela auditoria, houve um
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aumento do
a) Resultado do Exercício em R$ 4.500,00.
b) Ativo Circulante em R$ 13.000,00.
c) Ativo Circulante em R$ 8.500,00.
d) Passivo Circulante em R$ 7.000,00.
e) Resultado do Exercício em R$ 13.500,00.

16- (FCC / Agente Fiscal de Rendas SP / 2006) Na auditoria da


Demonstração de Resultado do Exercício de uma companhia, foi constatado pelo
auditor:
I. Um prêmio de seguro pago no dia 1o de julho do exercício, no valor de R$
84.000,00, com vigência de dois anos, a partir dessa data, foi lançado
integralmente como despesa.
II. Duplicatas aceitas por uma empresa cliente no valor de R$ 30.000,00, com
pagamento atrasado em mais de dez meses, sem perspectiva nenhuma de
recebimento, que estão classificadas no ativo circulante da companhia auditada.
III. A depreciação de um imóvel da companhia adquirido por R$ 500.000,00,
com vida útil estimada de 25 anos, não tinha sido contabilizada.
Em função dos ajustes corretamente efetuados pelo auditor, o resultado do
exercício
a) aumentou em R$ 13.000,00.
b) aumentou em R$ 3.000,00.
c) ficou inalterado.
d) diminuiu em R$ 9.000,00.

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e) diminuiu em R$ 29.000,00.

17- (FCC /Auditor Fiscal BA / 2004) Há diversos pressupostos legais de


sonegação de receita pelo desvio, por uma entidade, de recursos por omissão
de receitas tributáveis, que se exteriorizam quando a infratora necessita aplicar
parcelas dos recursos, assim desviados, por exigências do giro dos seus próprios
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negócios. Passa a existir, nessas condições, dois caixas: um oficial, no qual


circulam valores correspondentes às operações regulares, contabilizadas,
portanto, e outro que compreende os valores sonegados, vulgarmente
denominado "caixa dois", mesmo que inexista controle extracontábil para este.
Cabe ao Auditor Fiscal, no exercício da fiscalização de uma empresa, detectar a
exteriorização de tais irregularidades, dentre as quais destacam-se as
denominadas:
I. Estouro de Caixa dissimulado;
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II. Simulação de Suprimentos de Caixa;


III. Despesas Pagas Não Contabilizadas;
IV. Passivo Fictício;
V. Ativos Não Contabilizados.
Como pode ser percebido, todas essas irregularidades decorrem de insuficiência
de saldo de caixa para atender desembolsos, efetivamente ocorridos, sem que
esteja esclarecida a origem do numerário que lhes deu suporte.
Tais situações exigem que o Auditor Fiscal intime a empresa sob fiscalização
para que comprove a origem do numerário utilizado em tais aplicações. Caso o
contribuinte não logre atendê-la, indicando os recursos já tributados, isentos ou
tributados exclusivamente na fonte, que dêem suporte a tais ocorrências, será
autuado por sonegação de receita.
Atenção: Cada uma das alternativas a seguir indica sinais que permitem
identificar uma dessas irregularidades. Assinale a qual dos incisos o sinal se
prestaria.
Empréstimos recorrentes em conta-corrente específica com saldo crescentes:
a) estouro de caixa dissimulado.
b) passivo fictício.
c) despesas pagas não contabilizadas.
d) simulação de suprimentos de caixa.
e) ativo não contabilizados.

18- (FCC /Auditor Fiscal BA / 2004) Há diversos pressupostos legais de


sonegação de receita pelo desvio, por uma entidade, de recursos por omissão

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de receitas tributáveis, que se exteriorizam quando a infratora necessita aplicar


parcelas dos recursos, assim desviados, por exigências do giro dos seus próprios
negócios. Passa a existir, nessas condições, dois caixas: um oficial, no qual
circulam valores correspondentes às operações regulares, contabilizadas,
portanto, e outro que compreende os valores sonegados, vulgarmente
denominado "caixa dois", mesmo que inexista controle extracontábil para este.
Cabe ao Auditor Fiscal, no exercício da fiscalização de uma empresa, detectar a
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exteriorização de tais irregularidades, dentre as quais destacam-se as


denominadas:
I. Estouro de Caixa dissimulado;
II. Simulação de Suprimentos de Caixa;
III. Despesas Pagas Não Contabilizadas;
IV. Passivo Fictício;
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V. Ativos Não Contabilizados.


Como pode ser percebido, todas essas irregularidades decorrem de insuficiência
de saldo de caixa para atender desembolsos, efetivamente ocorridos, sem que
esteja esclarecida a origem do numerário que lhes deu suporte.
Tais situações exigem que o Auditor Fiscal intime a empresa sob fiscalização
para que comprove a origem do numerário utilizado em tais aplicações. Caso o
contribuinte não logre atendê-la, indicando os recursos já tributados, isentos ou
tributados exclusivamente na fonte, que dêem suporte a tais ocorrências, será
autuado por sonegação de receita.
Atenção: Cada uma das alternativas a seguir indica sinais que permitem
identificar uma dessas irregularidades. Assinale a qual dos incisos o sinal se
prestaria.
Duplicata quitada em período subseqüente ao da sua emissão, que não consta
como pendente do exercício de sua emissão:
a) estouro de caixa dissimulado
b) simulação de suprimento de caixa
c) despesas pagas não contabilizadas
d) ativos não contabilizados
e) passivo fictício

19- (FCC /Auditor Fiscal BA / 2004) Há diversos pressupostos legais de


sonegação de receita pelo desvio, por uma entidade, de recursos por omissão
de receitas tributáveis, que se exteriorizam quando a infratora necessita aplicar
parcelas dos recursos, assim desviados, por exigências do giro dos seus próprios
negócios. Passa a existir, nessas condições, dois caixas: um oficial, no qual
circulam valores correspondentes às operações regulares, contabilizadas,

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portanto, e outro que compreende os valores sonegados, vulgarmente


denominado "caixa dois", mesmo que inexista controle extracontábil para este.
Cabe ao Auditor Fiscal, no exercício da fiscalização de uma empresa, detectar a
exteriorização de tais irregularidades, dentre as quais destacam-se as
denominadas:
I. Estouro de Caixa dissimulado;
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II. Simulação de Suprimentos de Caixa;


III. Despesas Pagas Não Contabilizadas;
IV. Passivo Fictício;
V. Ativos Não Contabilizados.
Como pode ser percebido, todas essas irregularidades decorrem de insuficiência
de saldo de caixa para atender desembolsos, efetivamente ocorridos, sem que
esteja esclarecida a origem do numerário que lhes deu suporte.
Cópia registrada para Artur guilherme (CPF: 077.211.554-01)

Tais situações exigem que o Auditor Fiscal intime a empresa sob fiscalização
para que comprove a origem do numerário utilizado em tais aplicações. Caso o
contribuinte não logre atendê-la, indicando os recursos já tributados, isentos ou
tributados exclusivamente na fonte, que dêem suporte a tais ocorrências, será
autuado por sonegação de receita.
Atenção: Cada uma das alternativas a seguir indica sinais que permitem
identificar uma dessas irregularidades. Assinale a qual dos incisos o sinal se
prestaria.
Duplicata a receber baixada em data anterior à do efetivo recebimento:
a) simulação de suprimentos de caixa.
b) estouro de caixa dissimulado.
c) despesas pagas não contabilizadas.
d) passivo fictício.
e) ativos não contabilizados.

20- (FCC /Auditor Fiscal BA / 2004) Há diversos pressupostos legais de


sonegação de receita pelo desvio, por uma entidade, de recursos por omissão
de receitas tributáveis, que se exteriorizam quando a infratora necessita aplicar
parcelas dos recursos, assim desviados, por exigências do giro dos seus próprios
negócios. Passa a existir, nessas condições, dois caixas: um oficial, no qual
circulam valores correspondentes às operações regulares, contabilizadas,
portanto, e outro que compreende os valores sonegados, vulgarmente
denominado "caixa dois", mesmo que inexista controle extracontábil para este.
Cabe ao Auditor Fiscal, no exercício da fiscalização de uma empresa, detectar a
exteriorização de tais irregularidades, dentre as quais destacam-se as
denominadas:

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I. Estouro de Caixa dissimulado;


II. Simulação de Suprimentos de Caixa;
III. Despesas Pagas Não Contabilizadas;
IV. Passivo Fictício;
V. Ativos Não Contabilizados.
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Como pode ser percebido, todas essas irregularidades decorrem de insuficiência


de saldo de caixa para atender desembolsos, efetivamente ocorridos, sem que
esteja esclarecida a origem do numerário que lhes deu suporte.
Tais situações exigem que o Auditor Fiscal intime a empresa sob fiscalização
para que comprove a origem do numerário utilizado em tais aplicações. Caso o
contribuinte não logre atendê-la, indicando os recursos já tributados, isentos ou
tributados exclusivamente na fonte, que dêem suporte a tais ocorrências, será
autuado por sonegação de receita.
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Atenção: Cada uma das alternativas a seguir indica sinais que permitem
identificar uma dessas irregularidades. Assinale a qual dos incisos o sinal se
prestaria.
Folha de pagamento paga mas sem registro:
a) estouro de caixa dissimulado
b) simulação de suprimento de caixa
c) despesas pagas não contabilizadas
d) passivo fictício
e) ativos não contabilizados

21- (FCC /Auditor Fiscal BA / 2004) Há diversos pressupostos legais de


sonegação de receita pelo desvio, por uma entidade, de recursos por omissão
de receitas tributáveis, que se exteriorizam quando a infratora necessita aplicar
parcelas dos recursos, assim desviados, por exigências do giro dos seus próprios
negócios. Passa a existir, nessas condições, dois caixas: um oficial, no qual
circulam valores correspondentes às operações regulares, contabilizadas,
portanto, e outro que compreende os valores sonegados, vulgarmente
denominado "caixa dois", mesmo que inexista controle extracontábil para este.
Cabe ao Auditor Fiscal, no exercício da fiscalização de uma empresa, detectar a
exteriorização de tais irregularidades, dentre as quais destacam-se as
denominadas:
I. Estouro de Caixa dissimulado;
II. Simulação de Suprimentos de Caixa;
III. Despesas Pagas Não Contabilizadas;
IV. Passivo Fictício;

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V. Ativos Não Contabilizados.


Como pode ser percebido, todas essas irregularidades decorrem de insuficiência
de saldo de caixa para atender desembolsos, efetivamente ocorridos, sem que
esteja esclarecida a origem do numerário que lhes deu suporte.
Tais situações exigem que o Auditor Fiscal intime a empresa sob fiscalização
para que comprove a origem do numerário utilizado em tais aplicações. Caso o
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contribuinte não logre atendê-la, indicando os recursos já tributados, isentos ou


tributados exclusivamente na fonte, que dêem suporte a tais ocorrências, será
autuado por sonegação de receita.
Atenção: Cada uma das alternativas a seguir indica sinais que permitem
identificar uma dessas irregularidades. Assinale a qual dos incisos o sinal se
prestaria.
Existência física mas sem registro contábil:
Cópia registrada para Artur guilherme (CPF: 077.211.554-01)

a) estouro de caixa dissimulado


b) simulação de suprimento de caixa
c) despesas pagas não contabilizadas
d) ativos não contabilizados
e) passivo fictício

22- (FGV - Prefeitura de Cuiabá - MT / Auditor Fiscal Tributário da


Receita Municipal / 2016) Um auditor precisa avaliar os estoques de entidade
auditada.
As opções a seguir apresentam possíveis procedimentos de auditoria para lidar
com riscos avaliados de distorção relevante decorrente de fraude em relação à
quantidade do estoque, à exceção de uma. Assinale-a.
a) Examinar os registros de estoque da entidade, identificando os locais que
exigem atenção específica durante ou após a contagem física do estoque.
b) Realizar contagens físicas de estoque em datas pré-agendadas e traçar um
cronograma escalonado para contagens físicas de estoques em diferentes
localidades.
c) Conduzir contagens de estoque no fim ou perto do fim do período de reporte.
d) Executar procedimentos adicionais durante a observação da contagem física
de estoques, como examinar mais rigorosamente o conteúdo de itens
encaixotados.
e) Comparar as quantidades para o período corrente com períodos anteriores
por classe ou categoria de estoque, local ou outros critérios, ou comparação de
quantidades contadas com registros de estoques.

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23- (FGV / Agente de Fiscalização TCM SP / 2015) O contador está


envolvido em um esquema de desfalques no caixa da empresa em que trabalha.
A empresa mantém contas nos bancos X e Y. Com o objetivo de encobrir falta
de dinheiro na conta do banco X, o contador deposita em 31/12 a quantia que
faltava nessa conta, por meio de cheque da conta do banco Y. Porém, o cheque
só foi registrado como desembolso na conta do banco Y em janeiro do ano
seguinte. Na reconciliação bancária a falta de dinheiro no caixa é
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temporariamente ocultada em decorrência do tempo de compensação do


cheque. Nos trabalhos de auditoria, esse tipo de desfalque é denominado:
a) desfalque encoberto;
b) desfalque sistêmico;
c) encaixe;
d) kiting;
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e) lapping.

24- (FGV / Agente de Fiscalização - Biblioteconomia TCM SP / 2015)


Durante a execução do trabalho de auditoria em uma determinada empresa,
um auditor detectou que uma aquisição de mercadorias a prazo realizada em
dezembro de 2012 só foi registrada quando do efetivo pagamento, no exercício
seguinte. Em consequência disso, as contas de fornecedores a pagar e
mercadorias para revenda apresentaram distorções no exercício de
competência.
Nessa situação os testes realizados pelo auditor são:
a) teste principal para superavaliação de ativo e teste secundário para
subavaliação de passivo;
b) teste principal para superavaliação de passivo e teste secundário para
subavaliação de ativo;
c) teste principal para subavaliação de ativo e teste secundário para
subavaliação de passivo;
d) teste principal para subavaliação de passivo e teste secundário para
subavaliação de ativo;
e) teste principal para subavaliação de passivo e teste secundário para
superavaliação de ativo.

25- (FGV / Auditor TCM RJ / 2008) Durante a aplicação dos procedimentos


atinentes à espécie, o auditor detectou, com base nos documentos contábeis,
que em determinado dia a conta "caixa" da entidade apresentava saldo contábil
credor. Em relação a esse fato, assinale a melhor explicação.

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a) Trata-se de ativo fictício, uma vez que há valores registrados que, de fato,
inexistem.
b) Trata-se de passivo oculto, tendo em vista que dívidas contratadas foram
registradas erroneamente no passível exigível a longo prazo.
c) Corresponde a "estouro de caixa", situação decorrente, por exemplo, de
receitas recebidas, mas não contabilizadas.
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d) Corresponde a "estouro de caixa", decorrente, por exemplo, de mercadorias


adquiridas e pagas, mas não contabilizadas.
e) Corresponde ao que culturalmente chamamos de "caixa 2", prática
sabidamente conhecida e permitida pela legislação.

26- (ESAF / Contador MF / 2013) O Auditor, ao analisar a demonstração


contábil elaborada com base nestes dados, poderá certificar que o:
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a) passivo não circulante é de R$ 45.000,00.


b) ativo não circulante é de R$ 43.000,00.
c) ativo circulante é de R$ 25.000,00.
d) passivo circulante é de R$ 40.000,00.
e) patrimônio líquido é de R$12.000,00.

27- (CETRO / ISS SP / 2014) Um Auditor Independente, auditando as


demonstrações financeiras de um cliente no ano de 2013, notou que, no ano de
2012, a empresa deixou de reconhecer uma despesa de depreciação no valor
de R$18.000,00. Notou, também, que uma provisão para pagamento de

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processos trabalhistas no valor de R$25.000,00, contabilizada em 2012, deve


ter o seu valor revertido, pois o departamento jurídico da empresa informou
que, segundo novas informações do processo, a perda desse valor é remota,
não justificando mais a sua contabilização.
O acerto dessas duas operações em 2013 causará o seguinte impacto no
resultado líquido da empresa:
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(A) aumento de R$43.000,00.


(B) aumento de R$18.000,00.
(C) redução de R$43.000,00.
(D) aumento de R$25.000,00.
(E) redução de R$25.000,00.
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28- (CETRO / ISS SP / 2014) A Auditoria das disponibilidades da empresa


é aquela realizada nos Caixas ou Equivalentes de Caixa, que significa a
movimentação dos recursos financeiros, incluindo não somente saldo de moeda
em caixa ou depósito em conta bancária, mas também outros tipos de contas
que tenham as mesmas características de liquidez e de disponibilidade imediata,
devendo ser consideradas as aplicações financeiras com características de
liquidez imediata. Assinale a alternativa que apresenta o evento que não deve
ser observado pelo Auditor Independente na realização da Auditoria das
disponibilidades.
(A) Os numerários em mãos, em trânsito e os saldos bancários que possam ser
livremente utilizados.
(B) As aplicações temporárias em ações.
(C) Os cheques à vista em poder da entidade.
(D) As aplicações em títulos negociáveis com conversibilidade imediata.
(E) As aplicações em poupança.

29- (FUNDATEC / AFRE-RS / 2014) Ao realizar uma auditoria no caixa da


Companhia X, em 31 de dezembro de 2013, o auditor apurou os seguintes
dados:
· O saldo em 30 de dezembro de 2013, apontado no boletim de caixa assinado
pelo responsável, era de R$ 300.000,00.
· Não ocorreram movimentações de saídas de valores, em 31 de dezembro de
2013, até o início da contagem.
· Havia uma operação de entrada de valores, relativa a um recebimento em
espécie de cliente em 30 de dezembro de 2013, que ainda não havia sido
registrada no boletim de caixa, no valor de R$ 15.000,00.

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· Existiam vales no caixa de ex-funcionários demitidos há mais de uma semana,


que totalizavam R$ 15.000,00.
. Existiam cheques de clientes com prazos concedidos para depósitos a partir
de 01 de fevereiro de 2014, no montante de R$ 80.000,00.
· Existiam vales concedidos a alguns funcionários em 30 de dezembro de 2013,
para acerto no dia seguinte, no montante de R$ 15.000,00.
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· Foi apurada uma falta de caixa de R$ 80.000,00.


Considerando os dados apurados na contagem de caixa e sabendo que o critério
adotado pela Companhia X (validado pelo auditor) é de somente manter como
saldo de caixa o valor em espécie e os demais documentos somente para
solução em até 48 horas da data do evento, qual deverá ser o saldo de caixa
correto, em 31 de dezembro de 2013, após a contabilização de todos os ajustes
que deverão ser sugeridos pelo auditor?
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a) R$ 140.000,00.
b) R$ 220.000,00.
c) R$ 155.000,00
d) R$ 135.000,00.
e) R$ 300.000,00.

30- (CONSULPLAN / Analista Judiciário - Contabilidade TSE / 2012) A


finalidade da auditoria do passivo é verificar se todas as obrigações estão
devidamente registradas. Considerando que a auditoria do passivo constate a
existência de valores ocultos, é correto afirmar que o erro constatado pode ter
como efeito
a) o aparecimento de juros falsos com o aumento das despesas financeiras.
b) a interferência no cálculo do indicador do retorno do patrimônio líquido, para
maior.
c) a superavaliação do passivo: melhoria na aparência da empresa junto a
credores.
d) os valores ocultos: interferência no cálculo do indicador de liquidez, para
maior.

31- (CONSULPLAN / Analista Judiciário - Contabilidade TSE / 2012)


8. A auditoria das contas de resultado exige maior tempo do auditor, devido ao
volume de lançamentos efetuados nas mesmas. São objetivos da auditoria das
contas de resultado, EXCETO:
a) Verificar se as receitas, despesas e os custos são pertinentes às atividades
da empresa e estão suportadas por documentação.

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b) Constatar a existência, posse e propriedade dos itens que justificam a


existência das receitas, despesas e dos custos.
c) Assegurar que as receitas, despesas e os custos foram contabilizados
corretamente de acordo com as normas contábeis e regulamentares.
d) Determinar se os custos e as despesas estão corretamente contrapostos às
receitas referentes ao período.
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32- (CEPERJ / Analista de Controle Interno SEFAZ-RJ / 2011) Constitui


objetivo de auditoria na verificação do Ativo Imobiliário:
a) verificar se todas a exigibilidades representam passivos incorridos até a data
do encerramento do exercício
b) identificar cláusulas restritivas ou outros dados importantes constantes de
contratos de empréstimos ou financiamentos apresentados nas demonstrações
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financeiras ou notas explicativas


c) julgar a adequação do programa de depreciação em relação à vida útil do
bem.
d) levantar taxas e instrumentos de mercado utilizados para precificar
externalidades
e) calcular reservas de receitas para despesas eventuais com manutenção e
conservação de bens imobiliários

33- (CESGRANRIO / Auditor INEA / 2008) Na auditoria realizada na Cia.


ALFA em janeiro de 2008, foi efetuada a seguinte conciliação bancária pelo
auditor:

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Informações adicionais
1) O depósito de R$ 92.000,00 não é suportado por nenhum documento
probatório da empresa auditada.
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2) A auditoria não encontrou nenhuma fraude nos exames e testes realizados.


Considerando exclusivamente as informações recebidas, o saldo final conciliado
que iguala o extrato bancário ao Razão Analítico, em reais, é de
a) 247.600,00
b) 165.500,00
c) 155.144,10
d) 98.144,10
e) 77.444,10

6- Gabarito

1 E 12 B 23 D
2 B 13 D 24 D
3 E 14 B 25 C
4 D 15 B 26 E
5 A 16 A 27 D
6 D 17 D 28 B
7 B 18 E 29 A
8 A 19 B 30 D
9 C 20 C 31 B

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10 B 21 D 32 C
11 E 22 B 33 E
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7- Referencial Bibliográfico

Almeida, Marcelo Cavalcanti – Auditoria: um curso moderno e completo, 7ª ed.


São Paulo: Atlas, 2010
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NBC TA 501 – Evidência de Auditoria – Considerações Específicas para Itens


Selecionados
Regulamento do Imposto de Renda (Decreto nº 3000/99)

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