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Diferente dos dois primeiros, ele recursava a compreensão dos fenômenos por
meio de grandes sistemas explicativos. Ele estava muito mais aberto à incerteza e
à determinação dos processos sociais.
Sociologia: a partir de suas teorias, seus métodos e pesquisas, está mais capacitada
a fornecer uma compreensão mais ampla da sociedade do que a experiência pessoal,
que é sempre parcial, subjetiva e limitada.
Fato social: regras jurídicas, religiosas, costumes que, dotados de existência própria,
externa ao indivíduo, são capazes de condicionar e determinar suas ações.
Sociologia weberiana
Weber entendia a realidade como algo fragmentado e infinito, não havendo uma
lógica ou sentido inerente aos acontecimentos históricos sociais, e a ciência sociológica
deveria lidar com tal fato.
Preocupação básica: compreensão da singularidade do Ocidente, ou seja, a
modernidade com suas dimensões de racionalização, secularização e
desencantamento do mundo, mas também em sua complexidade e indeterminação.
Isso faz com que sua obra seja caracterizada pela pluralidade de temas como
religião, direito, economia, metodologia histórica e comparativa.
Nisso, ele estava de acordo com Marx e Durkheim. Apesar disso, Weber
recusava a possibilidade de um conhecimento absoluto da realidade social.
Weber afirma que não seira possível ao sujeito do conhecimento ter o controle ou
tentar conhecer a totalidade dos fenômenos sociais, ou da história humana, por
meio de um único sistema ou de uma teoria social geral.
Assim, é o sociólogo que escolhe seus problemas, e não a realidade social que
lhe impõe o que estudar.
Sociólogo: para Weber, ele deve sempre saber diferenciar sues valores, móvel inicial
de sua pesquisa e de suas análises científicas.
Modernidade:
Marx: afirma que que ela se confundiria com o próprio modo de produção
capitalista.
No mundo oriental, Weber não considera que houve uma ruptura secular, já que
em países islâmicos, por exemplo, ainda possuem a política atrelada à religião.
Desencantamento de mundo
Conceito: expressão criada por Weber, inspirado em Schiller, para pensar o
pensamento e as transformações nele em curso.
Weber conseguia ver uma relação direta entre a religião e questões de dinheiro,
lucro, empreendimento empresarial.
O tipo ideal
Conceito: construção ou representação de uma configuração histórica, que não existe
na realidade concreta.
A ação racional com relação a um fim: ação concreta que tem um fim específico,
e elabora racionalmente os meios de chegar a ele.
A ação afetiva: guiada pela paixão, ditada pelo estado de consciência ou humor
do sujeito. É definida por uma reação emocional do ator em determinadas
circunstâncias, e não em relação a um objetivo ou a um sistema de valores.
A ação tradicional: ditada pelos hábitos, costumes e crenças. Quase como uma
segunda natureza, faz com que o ator a realize quase sem perceber, obedecendo a
reflexos adquiridos pela prática, pelo cotidiano.
Formas de dominação
Estado: conjunto politicamente organizado de pessoas que impõem sobre um
determinado território o monopólio do uso legítimo da força.