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Introdução

No decorre do presente trabalho descrevemos as principais formas de cultivo da


coqueiro, e descreve alguns aspectos como: origem, importância, variedade,
classificão toxonomica, tamanho,pragas, doenças, colheita e armazenamento.
Analisa alguns aspectos climaticos para o cultivo desta planta, olhando mais na região
de cultivo.O coqueiro tem origem na Ásia. A planta foi introduzida no Brasil pelos
portugueses, através de espécies introduzidas do Cabo Verde, disseminando-se por
muitas regiões, principalmente pelo litoral nordestino.
Os cocos espalharam-se através dos trópicos, em particular ao longo da linha
costeira tropical.
Como o seu fruto é pouco denso e flutua, a planta é espalhada prontamente
pelas correntes marinhas que podem carregar os cocos a distâncias significativas. A
palmeira do coco prospera em solos arenosos e salinos nas áreas com luz solar
abundante e pancadas de chuva regulares (75–100 cm anualmente).
Já foram encontrados cocos transportados pelo mar tão ao norte como na Noruega em
estado viável, que germinaram subsequentemente em circunstâncias apropriadas.
Entretanto, nas ilhas do Havaí, o coco é considerado como introdução, trazida
primeiramente às ilhas há muito tempo por viajantes polinésios de sua terra natal no
Sul do Pacífico.

Objectivos

Geral
➢ Estudar o processo de cultivo da papaeira.

Específicos
➢ Descrever as principas características do cultivo de coqueiro;
➢ Debruçar sobre a importância socio-ecomica de coqueiro;
➢ Detalhar as principais variedade de plantas;

Metodologia

A metodologia utilizada na realização deste trabalho foi baseada em pesquisas e


levantamentos de materiais bibliográficos através de uma literatura actualizada e
especializada que forneceu subsídios teóricos, como a utilização de livros, mediante
aplicação de instrumentos de pesquisa com a finalidade de obter informações precisas
na construção e efectivação do
presente trabalho.
ORIGEM E DISTRIBUICAO

O coqueiro (Cocos nucifera), é um membro da família Arecaceae (família


das palmeiras). É a única espécie classificada no gênero Cocos.
É uma planta que pode crescer até 30 metros de altura, com folhas pinadas de 4–6 m
de comprimento, com pinas de 60–90 cm. As folhas caem completamente, deixando
o tronco liso.Coqueiros são de tamanho médio, plantas herbáceas solitários. Embora
arbórea na forma, seus troncos são compostas não de madeira, mas de fibroso,
robusto, sobreposição hastes, e pode crescer até 25 m de altura, encimado por uma
coroa de folhas pinadas composto de até 4 metros muito tempo.

DISTRIBUIÇÃO

O coqueiro tem origem na Ásia. A planta foi introduzida no Brasil pelos portugueses,
através de espécies introduzidas do Cabo Verde, disseminando-se por muitas regiões,
principalmente pelo litoral nordestino.
Os cocos espalharam-se através dos trópicos, em particular ao longo da linha
costeira tropical.
Como o seu fruto é pouco denso e flutua, a planta é espalhada prontamente
pelas correntes marinhas que podem carregar os cocos a distâncias significativas. A
palmeira do coco prospera em solos arenosos e salinos nas áreas com luz solar
abundante e pancadas de chuva regulares (75–100 cm anualmente).
Já foram encontrados cocos transportados pelo mar tão ao norte como na Noruega em
estado viável, que germinaram subsequentemente em circunstâncias apropriadas.
Entretanto, nas ilhas do Havaí, o coco é considerado como introdução, trazida
primeiramente às ilhas há muito tempo por viajantes polinésios de sua terra natal no
Sul do Pacífico.
CLASSIFICAÇÃO

Nome Científico: Cocos nucifera L

Nomes Populares: Coco, Coco-da-baía, Coco-da-praia, Coqueiro, Coqueiro-anão,


Coqueiro-da-índia

Sinônimos botânicos: Palma cocos Mill.

Família: Arecaceae

Altura: 20 m.

Diâmetro: 4 m.

Categoria: Árvores, Árvores Frutíferas, Palmeiras

Clima: Tropical, Tropical úmido.

Origem: América do Sul, América Central, Antilhas, Região Nordeste.

Propagação: Sementes.

Mês(es) da Propagação: Primavera, Verao, Outono, Inverno, Ano Todo.

Luminosidade: Sol Pleno

Ciclo de Vida: Perene

PLANTA

O Coqueiro é uma planta de longa duração que podem viver tanto quanto 100 anos.
Tem um único tronco, 20-30 m de altura, a sua casca é lisa e cinza, marcado por
cicatrizes deixadas por anilhadas leafbases caídos.

As folhas, de 4 a 6 m de comprimento, são pinadas. Eles consistem de linear-


lanceoladas, mais ou menos recurvado, rígidas, folhetos verdes brilhantes.
As inflorescências, que se colocam nas axilas das folhas e envolto por uma espata
carenada, são spadices não ramificados; flores femininas são suportadas basally,
flores masculinas no ápice.

Flores suportar pétalas lanceoladas, 6 estames e um ovário composto por 3 carpelos


connate.A polinização cruzada, ou anemophilous ou entomófilas, ocorre. Seu fruto,
do tamanho da cabeça de um homem e 2/1 kg de peso, é uma drupa com um, liso,
cinza-amarronzado epicarpo fino, um fibroso, 4-8 cm de espessura, mesocarpo e
endocarpo lenhoso. Como é bastante leve, que pode ser levada a longas distâncias de
água, mantendo a sua capacidade de germinação de um longo período de tempo.

Dentro dele contém uma semente, rica em substâncias de reserva localizados no


endosperma, que é parcialmente líquido (leite de coco), em parte sólida (carne).
Quando seus germina embrião, as suas pausas radícula através de um dos três poros
de germinação, visíveis a partir do exterior também

.CARACTERÍSTICAS

Espécie com estipe solitário de até 30 m de altura, curvado ou ereto, com 20 a 30 cm


de diâmetro.

Folhas de até 3 m de comprimento, pêndulas, largas, com folíolos de coloração verde-


amarelada, rígidas, em número de 20 a 25 contemporâneas.

Espécie monóica, com flores numerosas brancas, pequenas, reunidas em cacho de até
1 m de comprimento.

Fruto grande, fibroso, de forma ovóide, quase globoso, de coloração esverdeada a


amarela, de casca lisa, com cerca de 25 cm de comprimento e 15 em de diâmetro, que
demora a amadurecer, quando então torna-se castanho.

Polpa abundante de até 2 cm de espessura. Cavidade central contendo a conhecida


“água-de-coco”.
Cada fruto pesa em média 1,2 Kg.

→Habitat: faixa litorânea

→Propagação: plantio do fruto seco (coco-semente)

→Florescimento: janeiro a abril

→Frutificação: julho a fevereiro

Raízes: o coqueiro possui sistema radicular fasciculado, com raízes primárias de 8mm
a 10mm de diâmetro e um número variável de 2000 a 10000 raízes dependendo das
condições ambientais e/ ou material genético.

Das raízes primarias partem as secundarias, de onde se originam as terciárias, que


produzem radicelas medindo 1mm a 3mm de diâmetro, sendo verdadeiros órgãos de
absorção.A profundidade do sistema radicular é variada.

Caule: o caule do coqueiro é do tipo estirpe, não ramificado, muito desenvolvido e


bastante ramificado. Em seu ápice, prende-se um tufo de folhas que protege a sua
única gema apical.

A inflorescência é a única ramificação deste caule, pois é considerada um ramo


caulinar modificado. A parte terminal do tronco, de onde se formam novas folhas, é
tenra e comestível, constituindo o palmito.

Folha: a folha do coqueiro é do tipo penada, sendo constituída pelo pecíolo, que
continua pelo raquis onde se prendem numerosos folíolos. Uma folha madura possui
comprimento variável, com 200 a 300 folíolos de 90cm a 130cm de comprimento. O
comprimento e o número de folíolos varia de acordo com a idade do coqueiro. Um
coqueiro-gigante adulto emite de 12 a 14 folhas por ano e um coqueiro-anão adulto 18
folhas por ano.

Essas folhas permanecem no coqueiro por um período de três a três anos e meio,
apresentando uma copa de 25 a 30 folhas.
Utilidade: É a palmeira de maior importância econômica em todo o mundo. A polpa
é usada como alimento e matéria-prima para numerosos produtos.

As fibras do mesocarpo são usadas na indústria têxtil para fabricação de cordas,


capachos, esteiras, estofados, etc. Do endosperma líquido, imaturo, se retira a água de
coco.

A espécie é amplamente usada em paisagismo e cultivada na fruticultura.

Usos: esta árvore é forte, resistente e pode fornecer-nos com a nossa necessidade mais
básica para a vida – água! A água mais estéril na Terra é encontrado nesta fruta.

Há histórias de ilha e pessoas costeiras sobreviventes durante meses de seca com água
de coco como a única fonte de água potável disponível.

É verde, sem nenhum traço de cor amarela, e deve ser escolhido. Até um litro de água
está dentro, mas você não consegue ouvir quando o agita.O amarelo ou escurecimento
do coco é sinal que ele está maduro e cai no chão.Há ainda alguma água no interior da
cavidade, que podem ser combinados para fazer o leite de coco. O leite de coco é uma
mistura de água de coco e as raspas de carne de coco.

Este leite é uma boa fonte de ferro e contém cálcio, fósforo, proteínas e vitaminas.A
água de coco, é um produtor alcalino no sistema digestivo e, portanto, ajuda no
equilíbrio importante de pH no corpo humano. Muitas vezes, um corpo muito ácida
está propenso a doença, enquanto que se o pH é equilibrada com alimentos produtores
de alcalinas, o corpo é mais propenso a permanecer em boa saúde.Como alimento, a
carne é utilizada para fins diferentes, dependendo da maturidade do coco.

IMPORTÂNCIA SOCIO-ECONÔMICA

O coqueiro é cultivado em aproximadamente 11,6 milhões de hectares em 86 países


localizados na zona intertropical do globo terrestre. Cerca de 96% da produção
mundial é proveniente de pequenos agricultores, com áreas de 0,2 a 4 hectares, sendo
70% dessa produção consumida internamente nesses países, constituindo-se na
principal fonte de gorduras e proteínas

.De acordo com os dados mais recentes apresentados pela FAO, o coqueiro ocupa no
mundo uma área plantada em torno de 11,8 milhões de hectares, sendo que mais de
80% da produção significativa está compreendida em países do Leste e Sudeste
Asiático. Em acréscimo, os dados apontam para um total da produção mundial de
coco de aproximadamente 61,7 milhões de toneladas (UNCTAD, 2013).

A importância do coco, na grande maioria dos países, deve-se ao seu papel na


produção de óleo, que gera divisas e fornece uma cultura de subsistência para os
pequenos agricultores, fornecendo alimentos, bebidas, ração para animais, entre
outros. O coco industrializado apresenta inúmeras vantagens na sua utilização, pois
além de ecológico e facilmente reciclável, pertence à família das fibras duras, tendo
como principais componentes a celulose e o lenho que lhe conferem elevados índices
de rigidez e dureza.

Muito pode ser feito para melhorar a comercialização de produtos e subprodutos do


coco no mercado interno. O coco é matéria-prima de relevância na indústria de muitos
produtos alimentares e, por isso, encontra como mercado em potencial desde fábricas
de bolachas, de doces e de iogurtes, até pequenas confeitarias e lanchonetes.

O coordenador do curso Industrialização do Coco, o Biólogo Raimundo Camelo


Mororó, afirma que hoje os coqueirais já deixaram de ser encontrados apenas em
regiões litorâneas e ocuparam regiões do interior do país. É possível encontrar
coqueiros com intuitos comerciais no interior de São Paulo, Rio de Janeiro, Mato
Grosso, Goiás e Espírito Santo.

Em síntese, são inúmeras as propriedades rurais que já plantaram ou que estão sendo
preparadas para o plantio, pois os produtores, de modo geral, perceberam que existem
grandes vantagens em se trabalhar com esta cultura, que conta com mercado
amplo.Muito pode ser feito para melhorar a comercialização de produtos e
subprodutos do coco no mercado interno. O coco é matéria-prima de relevância na
indústria de muitos produtos alimentares e, por isso, encontra como mercado em
potencial desde fábricas de bolachas, de doces e de iogurtes, até pequenas confeitarias
e lanchonetes.

ASPECTOS MORFOLÓGICOS

O coqueiro é uma planta perene pertencente ao gênero Cocos, o qual apresenta


apenas a espécie Cocos nucifera L., o que denota a ausência de parentes botânicos
nesta espécie. Ainda no que tange à taxonomia, o coqueiro pertence à Família
Arecaceae, antiga Palmaceae, e à subfamília Cocoideae, a qual possui 27 gêneros e
600 espécies (Teulat et al., 2000).

No que diz respeito aos aspectos morfológicos e botânicos, o coqueiro apresenta caule
do tipo estipe que atinge em média 18 m de altura; sistema radicular do tipo
fasciculado, o qual pode atingir uma profundidade de 1,20 m, sendo que a região mais
explorada pelo sistema radicular seja na faixa de 0,20 a 0,60 m; as folhas são
compostas e do tipo penada, sendo as plantas capazes de emitir de 12 a 18 folhas por
ano; as flores são individualmente masculinas e femininas, porém situam-se em uma
mesma planta (monoicia) em inflorescências do tipo panículas, as quais são axilares e
protegidas por brácteas do tipo espata (Passos, 1998; Holanda et al., 2007).

Portanto, quanto à classificação morfológica dos frutos (categorização clássica),


revelam-se dois grupos de variedades, a saber: ‘niu kafa’, o qual é caracterizado por
frutos oblongos e/ou triangulares e com grande proporção de fibra na casca; e o ‘niu
vai’, o qual apresenta frutos arredondados com cores brilhantes e uma grande
quantidade de endosperma líquido. Em acréscimo, acredita-se que o grupo ‘niu kafa’
seja o mais ancestral e, dessa forma, remete a seleção natural por dispersão oceânica,
enquanto o ‘niu vai’ sugere a seleção artificial promovida pelo homem (Harries, 1978;
Gunn et al., 2011).

CLIMA E SOLO
A temperatura média ideal é de 27 °C, com oscilações diárias inferiores a 10 °C.

O ideal é que a área escolhida para o plantio apresente uma precipitação média anual
superior a 1.500 mm. Em regiões com chuvas abaixo de 1.000 mm/ano, é necessária a
instalação de sistema de irrigação de modo a obter uma boa produção. A temperatura
anual média deve ser em torno de 25 °C. Baixas temperaturas causam modificações
na morfologia da planta. A radiação solar ou insolação deve permanecer acima de
2.000 horas/ano, com o mínimo de 120 horas/mês.

Quanto aos solos, os profundos são ideais (cerca de 1 m de profundidade), argilosos e


sílico-argilosos, bem drenados, ricos em matéria orgânica, com lençol freático entre 1
a 4 m de profundidade.

O preparo do solo deve ser feito convencionalmente com uma aração e duas
gradagens. Recomenda-se fazer a análise química do solo para avaliação da
necessidade de calagem e adubação.

A melhor época para plantio é o início da estação chuvosa. Em cultivo irrigado, o


plantio pode ser realizado em qualquer época do ano. As mudas devem,
preferencialmente, ser adquiridas de viveiristas idôneos que apresentem o certificado
de origem destas.

Da mesma forma, devem ser eretas, ter entre quatro e seis folhas, altura de 50 cm a 70
cm, com idade entre cinco e seis meses. Além disso, devem apresentar bom aspecto,
com ausência de sintomas de deficiência nutricional e de ataque de pragas e
doenças. No ato do plantio, recomenda-se a poda das raízes, ao limite de 2 cm de
comprimento, bem como colocar as mudas no centro da cova, com uma leve
compactação da terra ao redor para melhor fixar a planta.

PRINCIPAIS PRAGAS E DOENÇAS DO COQUEIRO

Como qualquer outra árvore, o coqueiro é atacado por pragas e doenças. A Embrapa
— Empresa brasileira de Pesquisa Agropecuária listou algumas das principais pragas,
seus danos e como controlar.
Ácaro (Eriophyes guerreronis): atacam folhas novas de plantas no viveiro, causando
seca total destas e morte do broto da planta. A flecha, após secar, não se destaca da
planta. Causam necroses na superfície dos frutos, estes podem ficar imprestáveis para
a comercialização. Controle: Em plantas jovens, deve-se eliminar e queimar as plantas
atacadas, aplicar acaricida em todo o viveiro/coqueiral. Usar: Vamidothion (Kilval
300) ou Aldicarb (Temik 100 ou Temik 150)

Barata do coqueiro (Coraliomela brunnea ) - A larva se aloja na flecha das plantas,


alimentando-se dos folíolos ainda fechados, causando redução foliar, prejudicando o
desenvolvimento do coqueiro. Controle: Eliminação de adultos por meio da catação
manual. Pulverização, com produtos químicos, dirigida às folhas centrais nos
primeiros sintomas. Usar: Carbaryl (Sevin 480 SC ou Agrivin 850 PM) ou Triclorfon
(Dipterex 500 ou Triclorfon 500 Defensa).

Broca do estipe do coqueiro, broca do tronco do coqueiro (Rhinostomus


barbirostris ): No interior da planta, a larva forma inúmeras galerias, que podem
causar quebra de folhas e morte da planta. O dano também pode causar
enfraquecimento da planta, que pode tombar pela ação de ventos. Controle: Catação e
eliminação das posturas e das larvas. Eliminação e destruição das plantas muito
atacadas. Injeção de produtos nos orifícios recém - abertos pelas larvas. Usar:
Malation (Malatol 1000 CE) ou Triclorfon (Dipterex 500 ou Triclorfon 500 Defensa).

Broca do olho do coqueiro (Rhynchophorus palmarum ): É vetor da doença Anel


Vermelho do Coqueiro. O inseto faz a oviposição no broto da planta. As larvas se
alimentam da parte interna do estipe e fazem galerias em todas as direções,
culminando com a morte da planta. O sintoma externo é a má formação de folhas
novas. Controle: Deve-se cortar e queimar as plantas atacadas. Para os insetos adultos,
confeccionar armadilhas com iscas atrativas. Não cortar as folhas ainda verdes. Evitar
o consórcio com mamão, abacaxi e banana, que também atraem o inseto.

5) Broca do pedúnculo floral (Homalinotus coriaceus ): Sulcos superficiais no


estipe. O inseto adulto provoca a queda de flores e frutos novos.
Controle: Limpeza da copa (folhas e cachos secos). Pulverizações com
Malation(Malatol 1000 CE).
Cochonilha transparente do coqueiro (Aspidiotus destructor ): Os folíolos vão
ficando amarelos pela ação sugadora do inseto, secando em seguida. Controle:
Realizar o controle quando verificar se 5 a 10% das plantas possuírem 3 folhas muito
atacadas. Usar: Dimethoato ou Aldicarb (Temik 100 ou Temik 150).

Lagarta das folhas (Brassolis sophorae): pode causar desfolhamento total da planta.
Controle: Localização e destruição das lagartas.

Pulgão preto do coqueiro (Cerataphis lataniae): em coqueiros jovens, causa retardo


do início de produção. Em coqueiros adultos, provoca abortamento de flores
femininas, queda de frutos pequenos e/ou frutos em desenvolvimento.
Controle: Pulverização das plantas infestadas com produtos sistêmicos. Carbosulfan –
(Marshal 200 SC).

BOTÂNICA

Existem três variedades principais de coqueiros: o gigante, o anão e o híbrido. O


coqueiro gigante apresenta melhores características para exploração industrial, como
produção de copra, óleo, dentre outros. Já o coqueiro anão é mais indicado para o
consumo in natura (água de coco).

O Coqueiro híbrido, apresenta características intermediárias. No que diz respeito ao


tamanho do coqueiro, o anão atinge cerca de 12 metros de altura e o coqueiro gigante
pode chegar a 25 metros. As folhas podem chegar a 6 metros de comprimento. O fruto
apresenta casca (epiderme) lisa, mesocarpo fibroso e endocarpo rígido. Em seu
interior encontra-se a amêndoa e a água-de-coco.
SISTEMAS DE CULTIVO

Espaçamentos comumente utilizados na cultura do coqueiro gigante são de 7,5 m x


7,5 m, em quadrado (177 plantas/ha) ou em triângulo (205 plantas/ha). O
espaçamento de 8 x 7 metros também é utilizado.

Em plantios com até 3 anos, é possível a consorciação com culturas anuais desde que
estas guardem distância da cultura principal a fim de que não haja competição. O
consórcio com gramíneas não é recomendado nos primeiros anos de cultivo. Estas
espécies constituem fonte de inoculo de doenças para o coqueiro.

O coqueiro é uma planta de extraordinária importância para o ser humano, existindo


muitas comunidades cuja subsistência depende dos produtos que tiram do coqueiro.
Por isso, é conhecido em muitos lugares como a "árvore da vida".

Cultivado em mais de 80 países tropicais, o coqueiro oferece mais de 360


modalidades diferentes de aproveitamento com 200 deles constituindo-se em
alimentos (água de coco, coco ralado, leite de coco, doce, sorvete, entre outros).

O coqueiro é típico de regiões quentes, úmidas e ensolaradas; a água é o fator mais


importante para o coqueiro e depois dela a temperatura e a radiação solar. O coqueiro
requer temperatura média anual acima de 22ºC. Ótimo em 27-28ºC; temperatura
elevada com baixa umidade é condição danosa para a planta.

VARIEDADES DO COQUEIRO

Coqueiro gigante

Planta de porte alto, atingindo cerca de 35m de altura. Sua finalidade principal é o
fornecimento de polpa (copra) para a indústria de derivados de coco (coco ralado e
leite de coco). Inicia sua produção a partir de seis anos e meio. Tem a produção média
de 70 frutos/planta/ano.
Coqueiro anão

Planta de porte baixo, atingindo cerca de 12m de altura, utilizado para atendimento do
consumo de água de coco (in natura). Começa a produzir com 2 anos e meio,
apresenta produtividade de 120 frutos/planta/ano, podendo alcançar 250 frutos em
sistemas irrigados.

Coqueiro híbrido

Plantas de porte intermediário, atingindo cerca de 20m de altura, com dupla finalidade
de fornecimento de coco para a indústria e para água. Sua produtividade alcança de
120 a 150 frutos/planta/ano, com início de produção aos quatro anos pós plantio.

Raimundo Camelo Mororó, coordenador do Curso Industrialização do Coco,


elaborado pelo CPT - Centro de Produções Técnicas, diz que o coqueiro exige solos
profundos (profundidade efetiva entre 1 e 2m), é tolerante a solos arenosos, argilosos,
requer solos bem drenados, com lençol freático entre 1 a 4m de profundidade, com
fertilidade média alta, ricos em matéria orgânica, potássio, fósforo, cálcio e magnésio
e com pH entre 6,0 e 6,5.

COLHEITA E ARMAZENAMENTO

O coqueiro caracteriza-se pela produção escalonada durante todo o ano, com


variações estacionais. Em média, são colhidos 12 a 14 cachos/ano para as variedades
de coqueiro-Gigante e Anã, respectivamente. Quando a produção se destina ao
consumo da água de coco, o fruto deve ser colhido entre 6 e 8 meses de idade.
Quando o destino da produção é a industrialização e/ou venda do fruto seco in natura,
como também para utilização da semente para produção de mudas, a colheita deverá
ser realizada entre 11 e 12 meses de idade.

O fruto maduro apresenta cor castanha, com peso inferior ao do fruto verde. Ao
completar a maturação, o fruto desprende-se do cacho e cai. Embora seja mais
econômica a coleta de frutos caídos, é comum a colheita trimestral, com o objetivo de
concentrar a mão de obra para a coleta de maior número de frutos, reduzindo também
a possibilidade de roubo e o risco de germinação, no caso das variedades mais
precoces. São colhidos, em média, três cachos por colheita.

Em plantios de coqueiros anões, a colheita pode ser realizada com maior frequência;
neste caso, tomando-se os devidos cuidados para evitar a queda do cacho e
consequentemente a rachadura dos frutos. Com o crescimento das plantas, os custos
de colheita do coco verde elevam-se substancialmente, em função das dificuldades de
coleta dos cachos, uma vez que aumentam as dificuldades do operador para realização
do corte do pedúnculo e a utilização do sistema com vara e ancinho na extremidade,
para colher os frutos sem causar impacto com o solo. Esta situação pode ser
observada, em média a partir dos 15 anos de idade quando as plantas encontram-se
em plena produção.

No caso do coco seco, a colheita é realizada manualmente, onde os “tiradores”


utilizam as “peias” de couro ou de material sintético para subir no coqueiro. Em
média, um “tirador” é capaz de subir em 60 plantas/dia colhendo dois ou três cachos
por planta

Durante essa operação, aproveita-se para realizar a limpeza da copa do coqueiro,


eliminando-se folhas secas e cachos sem frutos. Recomenda-se também não cortar as
folhas verdes, uma vez que a parte cortada constitui fonte de atração para insetos,
como as coleobrocas. Em geral, antes de entrar em senescência, alguns elementos são
translocados das folhas mais velhas para as mais jovens, sendo, portanto esta remoção
prejudicial ao coqueiro.

O transporte dos frutos pode ocorrer com ou sem casca. No primeiro caso, o coco é
descascado a campo, com a vantagem de reduzir o volume de transporte. No segundo
caso, o coco é transportado intacto para a sede da propriedade onde é descascado e
vendido. Como consequência, são geradas pilhas de cascas, material este que alcança
muito baixo preço no mercado, razão pela qual o produtor prefere queimá-la,
ignorando a sua importância na indústria de fibra ou como fonte de nutrientes como
cloro e potássio. O rendimento médio do descascamento pode ser estimado em 1.500
frutos/homem/dia.
Conclusão

Na elaboração do trabalho Concluímos que: O coqueiro (Cocos nucifera), é um


membro da família Arecaceae (família das palmeiras). É a única espécie classificada
no gênero Cocos.
É uma planta que pode crescer até 30 metros de altura, com folhas pinadas de 4–6 m
de comprimento, com pinas de 60–90 cm. As folhas caem completamente, deixando
o tronco liso.Coqueiros são de tamanho médio, plantas herbáceas solitários. Embora
arbórea na forma, seus troncos são compostas não de madeira, mas de fibroso,
robusto, sobreposição hastes, e pode crescer até 25 m de altura, encimado por uma
coroa de folhas pinadas composto de até 4 metros muito tempo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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fevereiro de 2024

Lutz, Diana (24 de junho de 2011). «Deep history of coconuts decoded - The
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