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A ORIGEM DA REPRESENTAÇÃO SIMBÓLICA DE OSÍRIS NA TRADIÇÃO EGÍPCIA

RESUMO

Este artigo trata da descoberta cientifica no campo da astronomia, realizada recentemente


sobre o sistema estelar de Sírius, alfa da constelação de Cão Maior. Revela uma
impressionante associação com a cosmologia da tribo africana conhecida como Dogon, que
afirmava a existência de uma “estrela escura”, a qual a ciência moderna constatou. Trataremos
das tradições do povo Dogon, cuja cosmologia abarca um conjunto de conhecimentos
pertinentes ao sistema Sírius, destacando a exatidão das informações e detalhes nos dados
específicos trazidos por esse povo; nos aprofundaremos nos símbolos em hieróglifos que
representam Isis e Osíris, transmitidos pelo conhecimento cosmológico das mais antigas
tradições egípcias. É bem conhecido que a sabedoria dos antigos astrônomos árabes provém
das tradições do Egito, sendo encontrada de forma corrompida. A pesquisa volta-se agora
para esse conceito de uma estrela super pesada nas tradições egípcias. Suspeita-se que essa
tradição mais secreta dos dogons é proveniente do Egito ; deve ter sido um ensinamento
extremamente esotérico e secreto dos egípcios, tanto quanto era para os dogons. Também
será relevante olhar para as tradições gregas em busca de mais esclarecimentos, e também
para a antiga suméria. Outro uso do nome Wazn é sua aplicação livre a estrela Canopus, da
constelação de Argos. Argos é a constelação que representa o navio de Jasão com seus
cinquenta argonautas. O Argos, de Jasão, transportou Danaos com suas cinquenta filhas do
Egito para rodes, segundo Allen. A história egípcia dizia que Ísis e Osíris nasceram na arca do
dilúvio; enquanto os hindus consideravam sua posição como a mesma de Isi e Iswara. A grafia
arcaica Iswara usada por Allen, é uma referência à palavra Ishvara. Um exame da palavra
sânscrita ishu, que significa “uma flecha”, evoca a ligação do “arco e da flecha” com Sírius
entre egípcios e chineses. Ishu não apenas significa flecha , como também “raio de luz”.
Ishvara significa “arco” ou “arqueiro”, e observe o seguinte : Ishustrikanda, significa ¨flecha de
três partes¨, é o significado específico da constelação. Allen ao descrever Argos, cita o antigo
poeta grego, arato, em uma passagem que nos mostra algo sobre a relação que Argos mantém
com cão maior, o grande cão: junto à cauda do grande cão, segue Argos... As três deusas de
Sírius, Sotis, Anukis e Satis, estavam todas no mesmo barco; essa ideia dos barcos celestes no
Egito, navegado por seus deuses nas águas dos céus, está ligado a Argos, que era o barco que
transportava Isis e Osíris, tendo em vista o conceito do número cinquenta que obstinadamente
se une a esse navio. As três deusas de Sírius, Sotis, Anukis e Satis, estavam todas no mesmo
barco; essa idéia dos barcos celestes no Egito, navegado por seus deuses nas águas dos céus,
está ligado a Argos, que era o barco que transportava Isis e Osíris, tendo em vista o conceito
do número cinquenta que obstinadamente se une a esse navio. A órbita de Sírius B leva
cinquenta anos para se completar ao redor de Sírius A. Em termos egípcios, a órbita de Sírius B
em torno de Sírius A, talvez seja expressa como um barco celeste. Assim sendo Argos, o barco
de Ísis e Osíris, que melhor maneira de expressar a órbita de cinquenta anos senão lhe
concedendo cinquenta remadores? Pois era o que a nau Argos possuía na tradição, cinquenta
remadores, ou argonautas. Argos é a constelação que representa o navio de Jasão com seus
cinquenta argonautas. Os dogons se consideram descendentes dos argonautas.A mitologia
insistia em afirmar que havia sido construído por Glauco, ou por Argos, para Jasão, lider dos
cinquenta argonautas, cujo número equivalia ao dos remadores do barco. É válido apresentar
uma ilustração do conceito de remador do barco celestial, do antigo texto de uma tumba
egípcia, “o campo do paraíso”: “...no lugar onde Re (o Sol) navega com remos. Eu sou o
guardião das velas do barco do deus; eu sou o remador incansável do barco de Re.”(Re é outro
nome mais familiar de Rá). Este texto refere-se ao faraó falecido, era conceito egípcio comum
de que, quando morria , o faraó tornava-se um remador celestial. O conceito de cinquenta
remadores equivalente a cinquenta posições, ou remos, transformou-se em símbolo
importante na antiga Grecia. É um conceito que remete a esse tema egípcio. A Suméria-Acadia
foi quase contemporânea do antigo Egito, e sabe-se que essas nações estiveram em contato.A
palavra suméria an significa céu, e Anu é o deus do céu, e o deus egípcio Nu com freqüência
era identificado com nut, que é o céu.Tantas semelhanças entre os deuses primevos da
Suméria e do Egito nos revelam que os editores de Assurbanípal se apropriaram do sistema do
Egito, ou que os homens letrados da época de Seti I tomaram emprestado suas idéias dos
literati da babilônia ou assíria, e que tanto os sumérios como os antigos egípcios derivaram
seus deuses primevos de alguma fonte comum, mas muitíssimo antiga.

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