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29/09/2023

Morfofisiologia Básica e
dos Sistemas de Controle
Sinapse
Química e Elétrica
Docente: MSc. Lorena Lôbo Brito Morbeck
Doutoranda em Ciências Fisiológica
lorena.morbeck@ftc.edu.br

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Comunicação entre os
neurônios ou entre neurônios
e seus órgãos alvo.

Transmissão de
mensagem entre eles.

Onde ocorrem as sinapses?

A sinapse é a região
responsável por
realizar a comunicação
entre dois ou mais
neurônios, ou de um
neurônio para um
órgão efetor, ou seja,
um músculo ou uma
glândula.

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Sinapses Elétricas e Químicas

Sinapse Elétrica

Ocorre um fluxo direto de íons entre as células.


• Ocorrem por todo SN central e periférico
• Transmite corrente sináptica mais rápida em relação a química
• Unidas por áreas de contatos com baixar resistência elétrica
• Úteis em vias reflexas
• Permitem condução em ambas as direções – Bidirecional

Pouco retardo sináptico (transmissão rápida)

Células não-neurais acopladas pelos canais juncionais:


hepatócitos, miocárdicas, musculares lisas intestinais,
epiteliais das lentes dos olhos.

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Sinapse Elétrica

Nas sinapses elétricas, os citoplasmas dos


dois neurônios estão conectados diretamente
por grupos de canais proteicos denominados
junções comunicantes.

Permitem condução
Bidirecional

Assim na sinapse elétrica o sinal


pode ser passado nas duas
direções, a depender dos tipos
de neurônios. 7

Sinapse Elétrica

Os canais juncionais, conectam


as duas células que fazem
sinapse elétrica.

Ocorre mudança no
potencial de membrana de Canais
uma célula que é transmitida juncionais
para outra célula por fluxo
direto de corrente através
dos canais juncionais.

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Sinapse Elétrica

Etapas - Sináptica Química

1. Síntese, transporte e armazenamento do neurotransmissor;


2. Liberação do neurotransmissor na fenda sináptica;
3. Ligação em receptores;
4. Deflagração do PA pós-sináptico;
5. Desativação do neurotransmissor (recaptação e/ou degradação).

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Sinapse Química

• Maioria
• Terminal nervoso pré-sináptico se alarga para
formar um botão terminal
• Condução unidirecional (Pré –> Pós)
• Retardo sináptico 0,5ms (tempo necessário
para liberação do transmissor)

O transmissor liberado pelo neurônio pré-


sináptico altera a condutância da MP pós-
sináptica a um ou mais íons.

Mudança no potencial de membrana pós-sináptica

Sinapse Química

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Sinapse Química

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Sinapse Química

Quando um impulso nervoso chega


ao botão pré-sináptico, os
neurotransmissores são liberados
na fenda sináptica.

Eles passam por difusão através da


sinapse e atingem o neurônio pós-
sináptico, ligando-se a receptores
de membrana.

Neurotransmissores
Excitatório
Inibitório

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O que ocorre com os neurotransmissores da fenda sináptica?

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Neurotransmissores

Neurotransmissores

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Neurotransmissores

Potenciais Excitatórios
Pós-sinápticos PEPS
• PEPS é despolarizante
• Torna o interior da célula mais positivo
• O potencial de membrana fica mais perto de seu
limite para disparar um potencial de ação.

Aumento da permeabilidade ao sódio, que entra na


célula pós – sináptica, atua em receptores ROC
(Receptores sensíveis a estímulo químico) e gera,
então, a despolarização da membrana dessa célula.

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Potenciais Excitatórios
Pós-sinápticos PEPS

Às vezes, um único
PEPS não é grande o
suficiente para trazer
o neurônio ao limite,
mas ele pode se
somar a outros PEPS
para desencadear um
potencial de ação.

Potenciais Inibitório
Pós-sinápticos PIPS
• PIPSs sinapses inibitórias
• Importantes para neutralizar o efeito excitatório dos PEPS
• Tendem a manter o potencial de membrana do neurônio
pós-sináptico abaixo do limiar de disparo.

Há aumento da permeabilidade ao cloro, que entra na


célula, e por ser um íon com carga negativa,
hiperpolariza, deixando mais negativa, e isso impede
que haja deflagração de um potencial de ação.

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Dúvidas?

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Dúvidas?

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Referências
• VANPUTTE, Cinnamon; JENNIFER, Reganm; RUSSO, Andrew. Anatomia e Fisiologia de Seeley.
artmed: Grupo A, 2016. E-book. ISBN 9788580555899.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788580555899/pageid/0
• JUNQUEIRA, L.C.U. & CARNEIRO, J. Histologia básica. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-
Koogan; 2017. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788527732178
• GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Fundamentos de Fisiologia Médica. 13. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2017. 1176 p.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788595151550/epubcfi/6/2%5B
%3Bvnd.vst.idref%3Dcover%5D!/4/6/2%5Bcover01%5D/2%4051:88
• TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 12. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 1228 p.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788527728867

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