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S,
Kaori, Lia C,
Lih Bitencourt
Formatação: Lola
O sonho de Fallon Parker sempre foi transformar a
devastador.
Fallon Parker conseguiu.
Ela conseguiu.
1
Marca de carro
Fallon foi uma boa garota enquanto caloura, mas agora
era uma veterana e viveria este verão. Fallon estava em uma
missão.
Talvez sem sexo, mas pelo menos dar uns amassos. Era
de fato muito simples e Allison, sua colega de quarto, disse
que o Trails Pub era o lugar para fazer todos os três.
2
No original Pinky, como é chamado o dedo mindinho.
O Trails Pub estava lotado de lado a lado com todo tipo
de pessoas imagináveis. Enquanto Fallon andava até suas
amigas, notou caras com olhares apreciativos em seus rostos.
Era mesmo.
—Quatro dólares.
—Obrigado.
—Ah, é mesmo?
—Fallon.
3
Ginger Ale é um tipo de refrigerante, normalmente visto pela marca Canada Dry.
—Fallon? Interessante.
—Algo assim.
Eita porra.
—Vai me dedurar?
Ela falou antes de pensar e desejou que não tivesse
quando viu o sorriso diabólico que estava em seu rosto. Deus,
falou como uma garotinha!
Fallon não era tão mais nova que ele, com 21 anos, mas
sua inocência fez se sentir como se tivesse 40. Como o lobo
mau tentando pegar a Chapeuzinho vermelho, mas a
Chapeuzinho Vermelho de Lucas era linda e não tinha ideia
de quem ele era, uma grande vantagem em seu livro.
—Eu só presumi.
Muito.
4
Marca de bolsas e sapatos
5
Time de Hóquei local
Fallon tentou andar casualmente enquanto ia até o bar,
vendo mais de 500 pessoas agrupadas na Arena Luther6 para
celebrar o ano novo. A festa estava em pleno andamento, o
pessoal não só estava comemorando o ano novo como
também o fato de entrarem para a Copa Stanley. Os
Assassins estavam indo muito bem pelo que contaram a
Fallon, mesmo que não desse a mínima.
6
Nome da arena
7
Sua empresa de vinhos
8
Tipo de vinho
Um sorriso cruzou o rosto de Fallon quando viu uma de
suas amigas mais queridas. Claro, Elli Adler estava vestida
para impressionar em seu brilhante e longo vestido preto.
Seu bonito cabelo castanho estava em um complicado
penteado alto e sua maquiagem estava ao nível da perfeição.
Ninguém jamais diria que ela teve um bebê há apenas dois
meses. Não importava quantas vezes Fallon dizia isso, Elli
continuava a não acreditar. Elli era linda. Era também a nova
presidente do time o que a fazia ser o centro das atenções
naquela noite. Ela trazia um grande sorriso enquanto
envolvia seus braços ao redor de Fallon, a abraçando
apertado.
— Hein?
— Oba.
Por que não poderia achar um Shea Adler para ela, que
quisesse engravidá-la o tempo todo?
—Vai, é?
9
Liga de Hóquei
10
Tipo de vinho
Lucas Brooks olhou para Levi Moss, seu melhor amigo,
e riu concordando. Levi estava certo cinco anos atrás, ambos
estariam mergulhados em seus próprios vômitos ou nos
peitos de alguma mulher no ano novo, não se mudando para
uma nova casa.
Oba.
Porra.
—Por quê?
Precisava se mudar.
Audrey riu.
11
Marca de roupa
—Ainda assim. Você só tem 27. Vai achar alguém da
sua idade.
—Estou grávida.
—Grávida?
—Sim.
—Oh, Deus.
—Eu não sei, mas sei que não posso ficar aqui.
12
Nome do colégio
ser um fracasso ao voltar para casa e agora Audrey queria
que ela voltasse para os estudos também?
Não contaria.
— Por que, duh! Eu senti sua falta o dia todo! Vem aqui
e me dê alguns beijos!
—Não saberei até falar com ela, ou ver a mão dela. Ela é
muito reservada sobre sua vida pessoal. Lembra como não
segurava a minha mão em público.
—Consiga ingressos.
—Não vou.
—Eu sei que você não vai, mas se você ficar preso nas
coisas com Fallon, você vai começar a foder tudo. — Levi
adicionou pegando outro pedaço de frango.
Levi sorriu.
—Ei, mãe.
Lucas tinha todo o verão, ela também, então por que ela
precisava sair?
—Tudo bem.
—Tudo bem?
—Tudo bem.
Fallon acenou.
—Sim.
—Bem ele vai estar nisso agora. Ele vai vê-la, você sabe
que vai. O que vai dizer? 'Oh, oi! Então, eu tenho um filho e,
adivinha, ele é seu!'
Oh, Deus!
Fallon não podia fazer isso, a assustava muito. Então
ficaria em silencio sobre seu segredo e esperaria. Esperaria
que tudo permanecesse o mesmo, que Lucas nunca mais a
veria ou a seu filho.
Não é patético?
Mas não conseguia parar de pensar nela. Pensou em
todo seu relacionamento de dois anos, o bom, o ótimo e o
ruim. Houveram mais vezes boas do que ruins, mas quando
era ruim, era ruim. Fallon tendia a se desligar quando Lucas
ficava bravo, ele gritava e ela ficava ali olhando para ele, e
quando ela começava a chorar, ele sabia que foi muito ruim.
Se quisesse a copa.
Lucas assentiu.
—Você é a melhor.
—Não, mas Elli vai adorar isto para quando ela tiver o
bebê, obrigado pelo meu presente para ela. — Janet riu.
—Pode entrar.
—Obrigada, Janet, aproveite!
—Ei Fallon!
—Sr. Brooks.
—Parece ótimo.
Não diga.
—Obrigada, e você é?
—Levi Moss, agente do Lucas.
Ah... E Fallon.
—Sim?
Minha Fallon,
Poderia continuar por dias dizendo as razões pelas quais
eu te amo. Eu te amo porque sim, porque você é meu tudo. A
flor é uma Kadupul e é a flor mais rara que eu pude encontrar.
A consegui porque você é a pessoa mais rara que já conheci.
Você confunde a minha mente com sua grandiosidade e eu te
amo Fallon, mais do que você jamais será capaz de acreditar.
Amor, Lucas.
—E eu amo você.
Por quê?
— Sem olhos tristes para sua A.A, ela esquece que ela
tem 27 anos e precisa manter seus dentes limpos.— Fallon
disse dando um olhar a Audrey.
—Sim, senhora.
—Fallon?
—Hum... ok.
Incrível.
—Rob.
—E aí, mano.
—E aí, falou com ela?
—Estou indo.
Tudo o que Fallon pensou foi que o Sr. Fisher não era
quem a colocou quente, mas certamente não ia dizer nada.
Fallon riu.
Fallon riu.
Audrey riu.
— Oooh, diga!
Estava escuro.
Nu.
Covarde.
—Peque...
—É.
—Não vou falar com você, nunca mais. Então saia. Nós
terminamos.
—Não! — Ele a virou com suas mãos grandes e olhou
para o desespero em seu rosto, mas ela não se importava. O
empurrou e ele foi de encontro à parede.
—Eu a quero.
—Não é que não quero você com ela, só acho que não é
realista. Você... você fodeu tudo, cara. Não acho que ela
superou isso.
—Eu não sei cara, acho que você está segurando algo
que não está mais lá.
— Vamos ver.
—Sim, você é, meu amor. Tenho que ir. Vou ver você de
manhã. — Fallon disse antes de dar-lhe um beijo e ir buscar
seu casaco.
Era sua coisa preferida, algo que ele fazia e ela sentia
falta. Fallon sabia que Lucas poderia tê-la lhe implorando de
joelhos apenas ao colocar seu rosto em suas mãos grandes.
—Já faz seis meses e você ainda não disse a eles? Você
passou o verão inteiro comigo.
—Assim?
Não deixaria que ele tivesse o poder que tinha sobre ela
nunca mais. Ele não merecia isso. Sim, merecia um pedido
de desculpas por esconder Aiden dele, mas Lucas Brooks não
merecia seu coração. Ele teria...
Fallon congelou.
Não era justo, Lucas ainda era lindo demais! Fallon não
podia ter uma pausa! Por que ele não poderia ser um pouco
gordo ou talvez ter apenas um olho ou algo assim! Por que ele
ainda tinha que ser tão lindo que fazia sua maldita respiração
falhar!
—É, faz muito tempo que eu não sou sua pequena. Você
sabe o meu nome Lucas, use-o.
—Bem, solitário.
Ele sorriu.
—Tenho estado.
—Eu tentei lhe falar quando você foi embora. — ele disse
sem pensar. Era como se ele tivesse 21 anos, falando
besteira. Fallon fazia isso com ele, fazia compartilhar coisas
que não iria compartilhar nem mesmo com Levi.
Agora tinha.
—Por que tem que ser assim? Nós éramos bons juntos.
Droga!
Lucas sempre soube quando ela mentia e tinha certeza
que ele via isso agora. Porque pensou ao dizer que tinha um
namorado pararia essa pequena reunião, estava além dela.
—Sim, ela é.
—Oh, bem, estou feliz por você ter vindo, por acaso você
encontrou com a Fallon?
Muito.
Bom saber.
Elli sorriu.
Por que tinha que fazer isso a si mesma? Por que não
podia apenas superá-lo? Fazia tanto tempo, ele não era mais
nada para ela.
Certo?
Certo!
Quem teria?
Só um pouquinho, no entanto.
— É domingo.
— E daí?
Ou morreria tentando.
Que droga.
Fallon
Amor, Lucas.
Amor, Lucas.
Perdoá-lo?
—Sobre?
—Sim.
— Quem?
—Fallon?
—É.
—Ok, então por que você está sorrindo sobre Fallon? Ela
te deixou. — Molly apontou.
Molly zombou.
—Não, e ela não está muito feliz comigo. Foi ela quem
telefonou.
Lucas riu.
Muito.
—Ok agora Rob, quanto preciso pagar para que faça isso
por mim? — Lucas perguntou, pegando sua carteira. Os
olhos de Rob ficaram do tamanho de moedas de 25 centavos
quando ele olhou para Lucas da mesa dele.
— Desculpe-me, Sr. Brooks, não posso deixar você
entrar no escritório da Srta. Parker. Ela vai pirar comigo!
Que horror!
—Sim.
—Quem?
—Lucas Brooks.
—Aiden, Lucas...
—Presumiu certo.
— Oh, Fallon, por que? Você lutou para dar a esse bebê
tudo o que ele quer, quando Lucas poderia ter ajudado. Além
disso tem o fato de que ele merece saber sobre seu filho.
Simples, realmente.
—Por que não quer falar com ele? Ele é um cara legal,
Shelli o adora.
—Eu sei disso, Elli, estou com medo que ele vá ferir
Aiden da maneira que me feriu. Claro, Lucas vai amá-lo, duh,
o filho é dele, mas o que acontecerá quando se casar e tiver
outro. Ele vai se esquecer totalmente de Aiden e eu não vou
fazer isso com meu filho.
Fallon não ouvia falar de Lucas desde que ligou para ele,
gritando. Então, com sorte, ela nem teria que lidar mais com
ele.
Por que Fallon pensou que não teria que lidar mais com
Lucas Brooks? Devia saber que algo estava acontecendo
quando passou por Rob e ele não a olhou nos olhos. Fallon
ficou de pé no meio de seu escritório e foi levada de volta para
o dia em que o quarto do seu dormitório estava cheio de post-
its. Todas as superfícies da sala estavam cheias e desta vez
as notas diziam a razão pela qual deveria voltar com Lucas.
Fallon foi para atrás de sua mesa, vendo que todas as que
cobriam sua tela de computador tinha a letra de Lucas.
Ela olhou para Rob com nada além de raiva nos olhos.
Ele deu um passo para trás enquanto Fallon desintegrava a
nota e a jogava no lixo.
—Eu prometo.
—Não, mas eu achei que você deveria saber que ela não
vai jantar com você esta noite. — Rob disse baixinho e
rapidamente.
O que Rob não sabia era que Lucas estava dirigindo pela
West End quando ele ligou e a Rocky Top Wines localizava-se
na Avenida 16. Lucas virou a 16, indo na direção do
escritório de Fallon.
—Lucas.
—O quê?
Ele a amava.
Certo?
—Eu não vou a qualquer lugar até que você venha aqui
e sente no meu colo. Talvez me dê um beijo doce desses seus
lábios impertinentes. — ele disse, cruzando as pernas e
sorrindo para ela.
—Sim, claro.
Que merda?
Lucas ficou na frente das portas da Rocky Top Wines,
não sabendo o que fazer. Todos os planos dele não
funcionaram, o que o confundiu demais, porque antes
funcionavam. Era fácil fazer Fallon feliz, só comprar algumas
flores e brilho labial e a garota ficava derretida em suas mãos,
mas agora ele estava sem saída. Não sabia o que fazer. Não
conhecia a nova Fallon e ela não estava dando-lhe a chance
de conhecê-la.
—Eu sou.
—Sério?
Era nojento.
Um olhar! Um!
Agora.
Audrey não pode evitar o riso que Fallon sabia que ela
estava tentando segurar. Audrey dava risadinhas se
inclinando contra a moldura da porta.
Fallon zombou.
—Fallon você está viajando. Por que não pode fazer sexo
com ele? Talvez vá te dar o encerramento que precisa e você
não irá mais querê-lo.
Fallon riu.
—Ele está, mas isso não faz com que tudo esteja melhor.
Como posso perdoá-lo, Audrey? Porque ele quer voltar comigo
agora? Sete anos. Sete longos e fodidos anos. — Fallon disse
enquanto as lágrimas começavam a cair. —Eu chorei até
cansar durante todas as noites desde que descobri que ele
estava vindo para Nashville. Assustada porque sabia como
isso me atingiria. A primeira vez que eu o encontrei, ele
conseguiu que eu o beijasse no meio de um bar. Eu dormi
com ele naquela noite e passei o verão inteiro com ele. Eu
sequer fui para casa. Eu comprei novas roupas, novos itens
de higiene, tudo. Eu fui dele por todo o verão. Eu dei tudo a
ele, e por dois maravilhosos anos, ele foi meu.
Fallon assentiu.
—Eu não vou mais tomar seu tempo, devo acabar aqui
por volta das 05:45.
Fallon deu a Audrey um sorriso, já que todos eles
amavam o J. Alexander‘s e sempre de divertiam em seus
jantares de família, mas Audrey não sorriu para ela. Ela
apenas acenou com a cabeça antes de dizer,
—Está bem.
—Audrey Parker?
O olhar.
Ele sempre atirava esse olhar quando a queria nua. Ela
não podia contar quantas vezes eles estavam ocupados... e
ele lhe dava esse olhar. A respiração de Fallon parou
enquanto ficaram no meio do restaurante olhando nos olhos
um do outro.
Oh, Deus.
Nós não estamos aí, mas Lucas está. Jante com ele,
mana, dê-lhe uma chance.
Droga.
—Aquela puta!
—Escuta!
—Droga, Lucas, você tem que ir! Por favor, eu vou onde
você quiser, você só não pode estar aqui.
—É seu namorado?
—Mas, mamãeeee!
Como Fallon foi capaz de fazer isso com ele? Como pode
ser tão cruel? Como pode manter uma criança longe dele
durante sete anos?!
Será que sua opinião sobre ele era tão baixa assim?
Será que ele era realmente muito ruim?
Naquela época, ele estava tão mal... Claro, ela nem fazia
ideia, mas ainda assim ele estava. Será que ele resolveria
tudo e assumiria a responsabilidade por Aiden? Ou recorreria
ao álcool como fazia com qualquer outro assunto? Não tinha
como saber, mas Lucas ainda queria ter descoberto sobre
Aiden antes.
—Oi?
—Lucas do que?
—Lucas Brooks.
Aiden a olhou.
—É seu namorado?
Fallon negou.
—Não, docinho.
Fallon sorriu.
—Vamos ver.
—Seria legal.
Ela riu.
—Eu sei.
—Trabalhoso.
Fallon sorriu.
—Quem?
Porra.
—Precisamos?
—Mamãe, quem é?
Aiden James.
Filhinho de Lucas.
—Mamãe, é sexta-feira!
—Verdade, mamãe... poxa! — Audrey complementou,
colocando-se ao lado de Aiden. —Pegue seus sapatos,
companheiro. Vamos dar um passeio por aí. Sua mamãe e o
Lucas precisam conversar.
Levi olhou para Lucas e tudo o que este fez foi encolher
os ombros.
Levi riu.
—Divirta-se, companheiro.
E ainda o fazia.
—Ele vai fazer sete daqui duas semanas, dia vinte e seis.
— Ela disse, mesmo sentindo que um pedaço de si foi
arrancado. Não compreendia por que motivo não queria que
ele conhecesse Aiden. Era errado. Aiden também era dele,
ainda assim machucava Fallon. Aiden se deu bem com Lucas
logo de cara e isso a incomodou. Ela não queria que entre
eles se estabelecessem qualquer conexão, porque isso afetaria
sua própria ligação com Aiden. Fallon foi o seu tudo por
quase sete anos e agora ela tinha concorrência.
—Que mais?
Caralho de Homem!
Droga!
—Porco.
Um perfeito manipulador!
—Poderia tentar?
Lucas gargalhou.
—Uma semana?
—Sim.
—Claro.
E assim tudo começa...
— As vezes... sim.
—Durante sete anos ele viveu sem essa porra, então não
precisa disso agora!
—Farei com que ele precise, você gostando ou não, eu
realmente não dou uma...
—Você se divertiu?
—Sete.
—Estarei aqui.
—Legal!
Isso foi bizarro! Fallon teria que alertar sua irmã sobre
Levi. O cara era exemplo vivo de um homem puta.
—Alô?
—Mamãe, hã... hum, não sei bem como lhe dizer isso.
Então, vou apenas falar. — Ele começou.
—Seis.
Ele sorriu.
Não conseguiu manter seu pai vivo, seus vícios, não foi
inteligente o bastante para aprender a ler e, para piorar,
perdeu Fallon. A única coisa em que era efetivamente bom
era jogando Hóquei.
—Lucas é legal.
—É sim.
—Acho que ele é incrível. Ele tem o mesmo nome que eu!
É legal porque eu também sou legal.
—Não começarei.
Melancolicamente, sorriu.
—Por quê?
—Podemos ir ao zoológico?
— Não fique.
—Ah, qual é... elas não são tão ruins assim e você
costumava gostar desse tipo de música.— Ele a desafiou.
E ela nunca diria a ele que ainda amava, tanto quanto
ele. Mas seu filho, nem a irmã, sabiam disso.
—Hum, macacos!
—Incrível!
—Talvez não goste mais. Hoje, não sei mais como sua
mãe é.
—Oh, legal.
—Sim.
—Adoro e você?
—James.
—Sim.
Lucas sorriu.
Lucas riu.
— Que treinador?
—Eu adoraria.
Acenou em negação.
—Eu sei.
—Certo, só estava informando. — Aiden brincou, dando-
lhe uma piscadela exagerada.
Oh, caralho.
AJ!
AJ?
AJ!
Covarde!
Caralho!
—Hum, bem é uma hora.
— Muitíssimo mesmo.
—Lucas!
Ótimo.
—Quem é o babaca?
Audrey concordou.
—Ele adora!
—Ele detesta!
—Prazer em conhecê-los.
Que se dane!
Claro que eles eram uma grande família feliz. Bom, mas
ela seria uma filha da puta se fosse tomar sorvete com o
homem que estava desgostoso dela e com o homem que a
traiu.
Caralho!
Voltando-se, perguntou.
Caralho!
Depois do beijo, a boca de Lucas continuou formigando
durante todo o tempo em que esteve em companhia de Aiden
e de sua família no Ben & Jerry‘s. O beijo não foi planejado.
Ele apenas queria falar sobre o beisebol, mas toda aquela
argumentação o enlouqueceu, e bem, não conseguiu se
controlar, precisava tocá-la. Havia algo naquela pequena boca
bonita lhe dizendo coisas malvadas que quase o deixava de
joelhos, implorando-lhe por ela. Lambeu os lábios ao pensar
na doçura daquela boca sob a dele. Já não tinha mais certeza
de quanto tempo poderia permanecer discutindo com ela, ao
invés, de tê-la nua em seus braços...
Precisava dela.
Muito!
—Sim.
Nora sorriu.
—Quer entrar?
—Sim, eu quero!
—Tchau, Audrey.
Lucas gargalhou.
— Não estou procurando por uma. Não me importa
quem seja, apenas se certifique que a mulher saiba que não
será efetivamente um encontro. Iremos só como amigos.
—Excelente!
Rapidamente!
—E aí, treinador?
Com os dentes.
—Depende dela.
Ele riu.
—Não me interessa.
—Não.
E sempre seria.
No dia seguinte, Fallon ainda podia sentir os braços de
Lucas ao seu redor. Mal dormiu a noite passada, porque as
suas palavras ficavam se repetindo em sua mente.
—Fallon?
Ah, merda!
Que porra será que Elli fazia ali? Não a encontrou, nem
teve notícias suas por vários dias.
—Não!
—Hum! Não dá, tenho uma reunião esta tarde. Você não
pode?
—Concordo, companheiro.
—Sim, se quiserem...
—Legal. — Exclamou ele.
Quando começaremos?
Pedia!
Fallon.
—Escute aqui, seu imbecil, Aiden não leva jeito para ser
canto direito e, desde que você tem sua cabeça enfiada tão
fundo no rabo da mãe dele não consegue enxergar isto, eu
vim até aqui para alertá-lo. Ele é o único, juntamente com
aquele outro garoto ali, que lhes dão atenção. Ele é respeitoso
e o melhor menino daqui e já que você não percebeu isso, eu
o estou tirando daqui. — Lucas disse, controlando-se por
conta do público. Esqueceu o boné no carro! Tomara que nas
arquibancadas não houvesse nenhum fã de hóquei.
Fodeu...
Oh sim.
Quando a reunião de Fallon atrasou, ela ficou
preocupada em não chegar a tempo para encontrar Lucas e
Aiden, felizmente terminou e ainda deu tempo de terminar
algumas coisas que precisava fazer, e então poderia tentar
passar um bom tempo com seu pequeno. Estava sentindo
muita falta de Aiden e mal podia esperar para vê-lo.
Ceeerto.
—Eu disse que ele não estava na minha vida. Porém, ele
é presente na vida de Aiden.
—Ele é louco!
Fallon olhou.
—Porque é estúpido!
Não havia como ela ficar furiosa com seu bebê e Lucas
estava certo. Era uma luta de poder por parte dela e tinha
que aprender a lidar com isso. Ele disse muitas vezes que não
ia a lugar nenhum em se tratando de Aiden. Fallon precisava
colocar de lado o que aconteceu entre eles pelo bem do filho,
ela podia acreditar nele em algumas coisas, mas nunca
confiaria nele totalmente, e precisava se manter alerta, pois
não podia voltar para a cama dele de novo.
—Talvez.
Porcaria.
—Ei.
—Mãe?
—Sim?
Fallon sorriu.
—Eu sei.
14
Nintendo DS: É um console de videogame portátil desenvolvido e produzido
pela Nintendo, lançado em 2004. Ele é visualmente distinto por seu design abre e
fecha, e a presença de duas telas, sendo a inferior sensível ao toque.
Fallon encolheu os ombros.
—Vamos, Aiden.
Lucas sorriu.
—Eu adoraria que ela fosse também. Ela costumava
adorar lá.
—Muito caro.
—Acho que não, uma vez que temos algo para todos,
não só para você e eu. — Aiden disse com um sorriso.
Amava Aiden.
Aiden abriu a porta, gritou para Fallon e jogou as
sacolas no sofá.
—O que é?
—Você gostou?
—Obrigado.
—Meu coração.
Hum, não.
E nunca amaria.
—Sou eu.
—Diga-me.
—Sim, e quando você for o pai que ele quer, eu não vou
ser nada. — disse começando a chorar novamente. —Eu
arruinei tudo. — sussurrou.
Lucas sorriu.
—Mamãe?
Caralho!
—Querido.
— Olhar?
Lucas riu.
—É realmente brilhante.
Lucas sorriu.
—É muito grande?
—Eu pensei isso antes, mas mamãe disse que você
gosta de coisas grandes. — Aiden falou com um risadinha,
fazendo Lucas sorrir.
—Me cronometrar?
—Quão rápido?
—Quer me cronometrar?
—14.
—Ok.
Sentiu-se completo.
Lucas sorriu.
—Dezenove.
—Sim.
—Hum. Lucas?
Lucas limpou suas mãos em uma toalha, antes de sair
da cozinha novamente, procurou na sala de estar e escritório
sem sorte, Lucas foi para cima e encontrou o Aiden no quarto
dele. Ele estava ao lado da sua cama olhando para a foto de
Lucas e o pai dele, Lucas preparou-se para responder
algumas perguntas sobre seu pai, ia ser difícil, mas Aiden era
criança. Então inspirou profundamente e ficou ao lado de
Aiden, com as mãos em seus bolsos.
—Sim, amigo?
—É seu pai?
—Eu sou.
—Você é?
Lucas moveu a cabeça novamente enquanto se abaixava
para ficar no mesmo nível do filho. Tal atitude já se tornou
um hábito entre eles, uma que parecia agradar Aiden tanto
quanto a ele próprio, porque aparentemente os colocava em
pé de igualdade.
Concordando, informou.
—Ele fará.
Emergência?
Aiden!
—Por quê?
—Ah Fallon... ele me perguntou se eu era seu pai e
precisei dizer a verdade.
—Aiden, querido?
—Mamãe?
—Ele é.
—Ele é?
—Você sabia?
—Sabia.
—Por quê?
—Tudo bem.
Droga!
—Ei, Lucas.
—Você me odeia?
Sem olhá-lo ele balançou a cabeça.
— Não.
—Você me quer?
—Nunca.
—Sim.
—Estou bem.
—Você é impossível.
Agora.
—Levi?
Seu filho.
—Assassins!
—Se for assim, então gravarei para ele. — Ela disse e ele
concordou ao mesmo tempo em que estacionava entre dois
veículos. Desligando a ignição, entregou as chaves e saiu
para soltar o cinto de Aiden. Fallon guardou-as na bolsa e
seguiu atrás deles.
Então parou.
15 Expressão utilizada para designar o caso em que um mesmo jogador marca três gols numa mesma
partida.
O capitão do time acenou sorrindo e afirmou.
A família dele.
Em breve.
—E aí, linda?
Brincando respondeu.
—Assisti.
—Muito mesmo...
—Não.
E a si mesma também.
—Se você diz. — Lucas ironizou.
—Pai?
Apenas fantástico!
O pai dele...
—Ok, tchau.
—Tchau, amigo.
—Certíssimo.
—Boa noite.
—Sua correspondência.
—Planos mudam.
Richard Price
U$10,500,003.46
Ela então, olhou o valor, em seguida, cravou os olhos em
seu nome no cheque e, depois, retornou ao montante
U$10.500.003.46!
—Mas Fallon...
—O quê?
Acompanhado de Molly.
—Papai!
Fantástico.
Lucas enxergou Fallon antes do que qualquer outra
pessoa. Ela se encontrava de pé junto a Elli e a esposa de
Jakob, nada parecida com a mãe que ele conhecia, mais
como a que desejava nua em sua cama. Caralho, como ela
estava linda, gostosa e como ele a queria! O vestido colorido
que usava era justo em algumas partes, solto em outras.
Felizmente, o justo modelava as partes que ele mais amava:
sua bunda e peitos.
—Papai!
—Pretensioso?
—Seguro de si.
—Olá estranho!
Ela riu.
Negando, disse.
—Molly.
Idiota!
De jeito nenhum.
—Eu sei que ele errou com você, mas era filho de James
e se eu tenho uma certeza nesta vida sobre o meu Lucas é
que ele teria se reerguido e assumido a responsabilidade de
pai com amor e dignidade. Sim, era um dependente ou
usuário, sei lá do que mais, vivia bêbado o tempo todo porém,
tenho a mais completa certeza de que se agarraria ao fato de
ser pai e despertaria daquele pesadelo. Então talvez, tudo o
que aconteceu não teria ocorrido.
—Eu sei. E não, claro que não esperava que ficasse com
ele, eu só queria que tivesse...
Outro fracasso.
—Ok!
Disse o que?
—Sim.
—Oh! — sussurrou.
—Ok.
—Ótimo, obrigado.
—Isso é bom.
—Bom, obrigado.
Fallon assentiu de novo, sentindo como uma bobagem.
Lucas passou as mãos pela coxa da calça jeans, limpando a
garganta.
—Eu acho.
—Se você não quer que ele venha, diga-me. — ele disse,
e Fallon balançou a cabeça.
—Você é louco.
Ele percebeu!
Tão ruim.
—Foi é?
Lucas se encolheu.
—Escória da terra?
—Verdade.
Não apenas porque seu filho ficava mais velho, mas pela
cadeia de eventos desagradáveis que se desenrolaram no dia
de hoje, o sermão de Molly, o sabão de seu pai gravado no
correio de voz, agradecendo-lhe por sua falta educação e
agora, Aiden passaria o fim de semana na casa do pai, que
conseguira finalmente derrubar algumas de suas defesas,
ocupando mais e mais seus pensamentos. Novamente!
Pensou sem parar sobre Lucas e sua boca sedutora. O que
estava pensando, colocando a boca dele na sua? Estava
louca! Ah!
—Formidável!
—Eu, hein?
—O que é isso?
Garoto esperto.
Nunca.
Lucas ainda não respirava normalmente, enquanto
dirigia para sua casa. Aiden estava no canto traseiro
cantando junto com um dos CDs de Lucas enquanto
dirigiam. Ele sabia que estava errado por deixar a criança
cantar Chris Brown, mas estava tão cansado do Big Time
Rush e além de discutir com Fallon novamente, algo que o
abalou profundamente. Tudo o que queria era beijá-la sem
sentido, contudo a ameaçou. O peito de Lucas doeu cada vez
que lembrava suas palavras. Como pôde?
—Ei, papai?
—Sim, companheiro?
—Ah, mas ela gosta sim. AA diz que ela está lutando
contra seus sentimentos, o que quer que isso signifique.
—Assustado?
—Noite, pai.
Deitado ali, Lucas observou a respiração do seu garoto
lentamente ir se regularizando até que finalmente, o percebeu
dormindo. Seu filho era absolutamente perfeito! Encontrou-
se, sem palavras cativado por sua infinita beleza. Os cílios lhe
roçavam o rosto e sua pequena boca franzia, pouco a pouco,
conforme respirava um tanto mais profundamente.
—Alô.
Ela brincou.
—Fallon. — Balbuciou.
—Sim?
Rindo baixo.
— Juntos então?
—Talvez seja.
—Está bem.
—Sendo assim, imagino que nos veremos amanhã...
—Desliga.
AA perguntou.
—Mamãe! AA!
—Oh, ei.
16
Mistura de calça jeans e legging.
que a cor ficou ótima nela. Então, confiante, foi para a Arena,
acreditando que Lucas a acharia gostosa, sua intenção, claro.
— Estou é?
Perfeito!
17
Tipo de infração caracterizada pela captura do jogador mediante o agarre em uma parte de sua roupa,
equipamento ou taco pelas mãos ou taco do oponente
Sem dar-lhes mais que um minuto de atenção, retornou
os olhos para o gelo, pronta para recomeçar a gritar. Era por
isso que não ia a um jogo há anos, sempre ultrapassava
todos os limites da normalidade, parecendo ter saído
diretamente do algum hospital de loucos.
Maldito hóquei.
—Fallon?
—Uau!
—Sim.
18
Apelido para quem tem bunda grande.
Fechando os olhos, torceu para que ela estivesse
realmente certa. Faria qualquer coisa por isso, qualquer
coisa.
—Infelizmente, sim.
19
Apelido – Homem valente.
—Pode me olhar e repetir isso? Eu não estou
conseguindo ouvir.
Por Deus, amava seu garoto com todo seu ser. Aiden era
o seu tudo!
—Por quê?
—Apenas prometa.
—Prometo.
—Desculpe-me. O quê?
—Aiden! — AA gritou e ambas ouviram a porta de cima
se abrir e fechar, antes que seu garoto chegasse ao lado da
tia. Não olhou para sua mãe. —Diga-lhe o que você cantou na
escola, hoje.
—Você prometeu!
—Quem?
— Ei.
—Estou. — Confirmou.
—Ótimo, bem eu preciso conversar algo importante com
você, de modo que estarei pegando um avião daqui... a uma
hora. — Completou ao descobrir o primeiro voo disponível. —
Você estará na sua casa?
Filho da puta!
—Huh?
Luxúria.
Agora.
Lucas não sabia quem atacou quem primeiro. Tudo o
que sabia era que tinha o rosto de Fallon em suas mãos, seu
pau duro pressionado contra sua boceta, e que ambos
tiravam seu blazer. Seus lábios ardiam contra os dela
enquanto a beijava com toda a luxúria reprimida que sentia
por semanas. Não podia acreditar que estava acontecendo, e
sabia que ela questionaria depois, mas não importava.
Agora!
—Que porra!?
—Pare!
—O quê?
— Preservativo!
—Sim!
— O quê?
—Eu nunca vou ouvir outra música de rap com Aiden
no carro, eu prometo.
—Obrigada.
Uh! Não, não poderia ser sua garota. Ainda não pelo
menos! Precisava sair, subir no primeiro avião, mas quando a
virou, envolvendo-a em seus braços e conectou suas bocas
em um delicioso beijo, sair era a última coisa em sua mente.
—Fallon?
Fallon assentiu.
—Sim, eu sei.
—Eu sei.
Seu coração ainda doía pelo fato de que não foi homem
o suficiente para abrir os olhos e dizer a ela. Seria o fato de
que estava assustado que Fallon pensaria que era um
fracasso? Ou talvez porque estava assustado que ela o
deixasse novamente. Tudo que sabia era que precisava dela, e
que a amava mais do que um homem deveria amar uma
mulher. Seus braços a rodearam com mais força, desejando
que não tivesse que deixá-la ir novamente, enquanto sorria
contra seu peito.
Fallon riu.
—Ok, eu te amo.
Audrey riu.
—Menos mau!
—Bom.
— Sim, se você quer que eu ande por aí com saias
curtas.
—Dançar?
Mas o sorriso saiu tão rápido como veio. Era assim que
se sentia antes, o tempo todo quando estava com Lucas. Se
não fosse cuidadosa, voltaria a cair no caminho e quando a
deixasse, se tornaria a bagunça que tinha sido nos últimos
sete anos. Precisava ter cuidado e ser esperta. Tinha que
fazê-lo, ou acabaria sendo a menina triste e assustada que
Lucas havia traído a sete anos atrás.
Graças a Deus.
— Obrigada.
—De nada.
Fallon voltou a comer o seu burrito enquanto se
sentavam em um silêncio confortável. Sempre foi tão fácil
entre eles quando as coisas estavam boas. Quando não,
Lucas ficava louco com sua raiva.
—Hã?
—Oh.
Ela assentiu.
—Ficou pior?
Fallon assentiu.
Estava deliciosa.
— Eu sei.
—Você é parcial.
Era Allison.
Os olhos de Fallon se arregalaram enquanto encarava a
mulher que costumava ser sua melhor amiga.
—Verdade.
—Eu deixei?
—Quem?
Fallon congelou.
—Sinto muito.
—Eu sei que ainda não disse que me daria outra
chance, mas espero que saiba o quanto eu sinto e que nunca
mais machucarei você novamente.
Rapidamente.
—O quê?
O quê disse?
—O quê?
Lucas zombou.
—Estou bem.
—Bem como seu Capitão, você tem que me dar uma boa
razão para você tentar matar quase todos os jogadores dos
Sharks hoje à noite. É ódio pelo time que você deixou, ou é
Fallon? Ou talvez Aiden, eles estão bem?
Shea riu.
Lucas zombou.
Lucas assentiu.
—Certo.
Mas não.
—Tate Odder.
Ah Deus.
—Deixe-o em paz.
—De onde ele é?
—Tanto faz.
—É meu charme.
—Então os reúna.
—Eu sei, faz isso com todos nós. Não ouvi a mais
recente saga de Lucas e Fallon, mas tenho certeza que vai me
dizer em breve. Ela praticamente se trancou no quarto.
—Certo! Vou falar com Fallon para ter certeza, mas ela
vai estar no trabalho o dia todo, então duvido que vá se
importar. Quando você quer vir buscá-lo?
—Agora?
—Sério?
Lucas zombou.
—Ela chamou?
—Ela disse que você era infantil por não ter entrado.
Mulher idiota.
Lucas passou no McDonalds, conseguindo alguma
comida para ele e Aiden antes de voltar para casa. Depois de
comer o café da manhã e ver desenhos animados, os dois
desceram as escadas para jogar hóquei. Aiden não podia
conter sua excitação quando Lucas dirigiu o Zamboni ao
redor da pista com ele no colo. Ele dava gritos altos em cada
turno e falava interminavelmente sobre quão incrível era
montar o Zamboni. Lucas estava feliz por vê-lo tão alegre e
depois de estacionar o veículo, os dois estavam prontos para
entrar no gelo. O ajudou a colocar suas meias e amarrar seus
patins. Aiden estava pegando o jeito para o hóquei e Lucas
não poderia ter ficado mais orgulhoso.
A amava!
Acertou Aiden.
Fallon estava miserável.
—Estou ocupada.
Fallon parou.
— Disco?
Lucas congelou.
Realmente.
—Foi embora.
—Ainda não.
—Porquê?
Garoto de sorte.
—O que é isto?
Com sorte.
—Não, não é.
—Ele não quis dizer isso, Fallon. Vou falar com ele. Eu
fiz a mesma coisa quando tinha a idade dele, e meu pai teve
uma baita conversa comigo. Então, vou ter uma com Aiden
também. Me desculpe que ele disse isso para você.
—O quê?
—Como perdoar. — disse, com um sorriso. —Eu aceito
suas desculpas.
—Você tem?
Lucas sorriu.
—Sério?
Lucas riu.
—Não pode ser. Se fosse só sexo, eu já te teria nua. Isto
é sobre nós. É uma conexão profunda, intensa, que temos. Te
amei desde que coloquei os olhos em você, Fallon, e eu não
parei. Eu continuei a gostar de você por toda a noite de
sábado, e mesmo com o que aconteceu esta tarde, ainda me
sinto da mesma forma. Nunca vou te machucar. Eu ganharei
sua confiança novamente porque vou amar você e nosso filho
para o resto de nossas vidas.
Fallon sorriu.
—Vou te amar.
—Tudo bem.
—Está bem?
—Estamos.
Fallon olhou ao redor e então sorriu.
Lucas riu.
Fallon riu.
—Eu notei.
E foi.
—O que é isso?
Ela zombou.
—Lucas.
—Não!
Tudo dela.
—O quê?
—Sim.
—Precisamos conversar.
—Sobre o quê?
—O que é isso?
—Ganache.
—Não sei.
—Papai também?
—Por quê?
—Quem é ele?
—Eu sei.
Nada foi dito enquanto se abraçavam, ambos
preocupados com Audrey. Lucas não sabia por que não quis
dizer a Fallon, mas podia dizer a ele. Planejava perguntar-lhe
na próxima vez que estivessem sozinhos. Audrey era como
uma irmã e mataria o cara quando descobrisse quem era.
Não só pela paz de Fallon, mas porque Audrey merecia um
bom homem. Era uma santa, a pessoa mais doce que teve o
prazer de conhecer.
Ela riu.
—Quão cedo?
Sorriu e disse.
—Não sei.
Lucas sorriu.
Fallon riu.
Quando não disse nada, ela olhou para ver que ele
estava olhando para ela, confuso.
Fallon riu.
—Duvido, diga-me.
—Sofisticar o hóquei?
Fallon assentiu com a cabeça desde que sabia que não
entenderia. Ninguém entendia, mas isso não impediu de se
explicar.
—Sério?
Ele zombou.
—Sem problemas.
Lucas sorriu.
Sim.
—Ei.
Caralho.
—Sim, porque?
—Sim.
—Vou tentar.
Aiden sorriu antes de correr à frente para onde Audrey
olhou da porta com um sorriso no rosto.
Lucas sorriu.
—Estava brincando.
Lucas riu.
—Sempre.
Lucas poderia ter sido mais sutil sobre isso, mas... Ok,
talvez não poderia.
— O quê?
—Eu o amo.
—Ela é má e detestável.
—Você é um idiota.
Fallon riu.
Seus caras.
Lucas e Aiden.
Fallon deitou no peito de Lucas em completa felicidade.
Lucas sorriu.
—Eu não vou, por isso digo que não. — Fallon riu.
Olhou para vê-lo sorrindo para ela. Segurou seu rosto
quando sua outra mão subiu por sua axila, puxando-a até
esmagar sua boca contra a dela. Se deitou sobre ele, suas
mãos subindo pelos lados enquanto sua boca se movia com a
dele.
—Viu.
Lucas riu.
—Carinhos.
—Ugh! Tudo bem! Por que você vai jogar com o papai? —
ele perguntou, e Lucas riu.
Ele riu-se.
—Não, você não vai. Você vai se abraçar nua comigo.
Fallon zombou.
—Não é justo.
Ele riu.
Fallon riu.
—Tanto faz.
Lucas ria estando lá com seus braços apertados a
envolvendo. Aconchegou-se em seu pescoço, deu uma
fungada profunda. Adorava o cheiro dele. Era principalmente
sexo, gritava sexo.
—Isso é bom?
—É fantástico.
—Então deixe ver se entendi. — Phillip Anderson
começou —você está posando para um anúncio de vinho?
Para ela.
Shea riu.
—Por quê?
Lucas sorriu.
Shea riu.
Só Fallon.
—Também achei.
—Muito prazer.
Fallon.
Fallon riu.
—Sim?
—O quê, Lucas?
— Por que?
Opa, o quê?
—Ok, você será pago pelo seu tempo, tenha um bom dia.
— ela disse ao demiti-lo com a mão. — Janet! Ligue para
Harper, diga-lhe para me trazer minha câmera e
equipamento.
—Não sei pai, mas tenho certeza que quando fizer, você
vai ser o primeiro a me dizer. Agora se me der licença.
— O que aconteceu?
—Eu posso ser parcial, mas mesmo Elli disse que tudo é
incrível.
—É suficiente.
Sim.
—Ei!
—Feliz?
—Muito.
Lucas pegou a mão dela e trouxe-a para os lábios,
beijando sua palma. Ela inclinou a cabeça contra a dele e
respirou profundamente antes de se afastar. Lucas olhou
para as mãos e respirou calmamente. Enquanto olhava as
mãos e para o pulso magro, pensou em alguma coisa e olhou
para ela.
Ela sorriu.
—Sabendo.
—Totalmente devotados?
—Eu não sou mais? Cara, eu vou ter que acelerar o meu
jogo.
—Totalmente devotados?
—Totalmente devotados.
—E se eu não estiver?
—Estou tentando.
—O quê?
Como sempre.
Fallon riu.
—O quê?
Fallon sorriu.
—Eu sei.
—Com certeza.
—Não.
—Quer ir comigo?
Fallon riu.
—Bom.
—É fantástico.
—Decididamente este.
—Sim.
Lucas riu.
—Quieto, Aiden.
Fallon sorriu.
—Está bem.
—Vinte.
—Tanto faz. — Fallon riu. Não pensou que foi tão ruim
assim, e se fosse, se desculparia mais tarde. Não podia evitar,
embora. Ele parecia um daqueles caras que você tem que
amar e cuidar. Talvez fosse o jeito mamãe urso dela, mas Tate
era muito doce.
Ele é.
—Quer ir embora?
—Fallon?
—Eu sei disso, mas não é isso que quero dizer. Quero
dizer, sobre a campanha. Parece incrível.— disse.
—Boas noites.
Fallon sorriu.
Fallon assentiu.
Lucas assentiu.
— Eu sei o que você quer dizer querida.— Ela olhou
para cima e ele sorriu —Eu vou esperar para sempre você
realizar meus sonhos, querida e não vou a lugar nenhum.
Ele sorriu.
Lucas assentiu.
—Você?
Lucas assentiu.
Não ia acontecer.
Sair com Tate foi uma boa ideia, mas em um mau
tempo. Como Lucas tinha passado boa parte da tarde com
Tate, não fez as malas, o que significava que estava perdendo
tempo com Fallon e Aiden. Lucas rezou para que Levi já
tivesse começado a fazer as malas, ou concluído, mas era
duvidoso, pois Levi provavelmente pensava que Lucas já
tinha feito isso. Então, correu de volta para sua casa e subiu
as escadas rapidamente até a porta dos fundos, imaginando
mentalmente o que precisaria para fazer as malas, para que
fizesse isso o mais rápido.
Praticamente nua.
Lucas parecia que estava tendo uma experiência fora do
corpo.
Levi riu.
Levi se afastou.
— Quero ele.
Aiden sorriu.
Nunca.
—Ei você!
—Huh?
—Isso é incrível!
—Ei você.
Lucas riu.
—Oh, ok.
Fallon sorriu.
—Ok, tchau.
—Tchau. — disse antes de desligar. Respirou fundo
enquanto olhava para o telefone.
—Isso é bom?
Lucas riu.
22
Quando um goleiro consegue evitar que os seus adversários marquem gol durante o
jogo inteiro.
Lucas inclinou-se para baixo e começou a tirar a fita das
pernas. Estava orgulhoso de Odder, mas comemorariam mais
tarde. Agora, deixaria o garoto se sentir no topo do mundo.
Era uma sensação muito boa e todos os jogadores de hóquei
mereciam esse sentimento. Quando viu um par de saltos
dourados a seus pés, olhou para cima e viu a Sra. Adler
sorrindo.
Lucas acenou.
—Sim.
Lucas sorriu.
—Obrigado Sra.
—Obrigado, querida.
—Por quê?
Fallon riu.
Lucas sorriu.
Lucas riu.
Lucas riu.
—Não.
—Não.
—Sim. — persistiu.
—Não!
—Não....
Difícil.
—Pai?
Lucas pulou de surpresa, a mão cobrindo a boca para
segurar o grito que quase escapou.
Lucas riu.
—Lucas?
—Ei.
Audrey sorriu.
—Hei!
Lucas riu.
—Shh, você vai acordar alguém.
—O quê?
—Bom dia.
Fallon riu.
—Vire-se.
Fallon olhou para trás, mas não viu nada. A única coisa
atrás dela era uma loja fechada com correntes e cadeado por
quase três temporadas. Sabia disso porque esta e quatro
outras unidades eram as unidades que estava de olho para a
adega. Fallon olhou para Lucas, confusa.
—Huh?
—Você não vê isso? — Perguntou, apontando para trás
dela. Que virou e foi para o portão. Quando chegou mais
perto, viu uma pequena nota de post-it rosa. A pegou e a
trouxe até o rosto para ver que era a letra dele. Não era clara
ou perfeita, mas era dele, e adorava sua letra. Após decifrar
cada palavra, lágrimas surgiram em seus olhos enquanto lia
as palavras novamente:
—Eu a...
Ele sorriu.
—O quê?
Ele riu.
Lucas riu.
—Sim.
—Sim.
Fallon o olhou.
— O quê?
—Anderson?
—Claro, o cara loiro. Totalmente gostoso. Audrey vai
amá-lo.
Lucas riu.
—Ele é um galinha.
Lucas sorriu.
—Sim, disse à mamãe que era culpa dela por usar essa
camiseta, em vez de uma dos Assassins.
Lucas sorriu.
Levi.
—O quê?
Lucas zombou.
— Bom dia.
Lucas sorriu pelas palavras do Odder serem claras como
o dia.
—Sim, é.
Lucas riu.
—Miles Anderson.
Lucas riu.
—Cara, não vejo Miles há anos. Mande um oi e diga
para parar de contar minhas histórias.
Anderson riu.
Graças a Deus.
—Boa surpresa?
—Quem te disse?
—Quando eu quiser.
Fallon riu.
—Está bem.
—E como é isso?!
Por que faria isso com ele? Realmente não gostava dele?
Não sabia que ele não mentiu, manteve-se fiel? Que acima de
tudo, a amava mais agora do que quando eram mais novos.
Lucas deveria ter dito a Fallon, mas sentiu que era algo
que Audrey precisava dizer. Não havia ninguém para culpar
além de Fallon. Ela o jogou fora. Desistiu do que tinham, por
algo tão juvenil, pequeno e insignificante. Lucas queria gritar.
Estava tão bravo, tão mal e quebrado que não podia mesmo
formar palavras e dizer isso para Levi.
—Por quê?
—Ah cala a boca, ele não tem nada, está limpo. Estou
limpa.
—Hah! Você não sabe nada sobre mim e Levi. Talvez ele
não mude. Talvez eu deva passar por todos esses sapos para
chegar ao meu príncipe, mas pelo menos estou tentando.
O que ia fazer?
Fallon, suavemente, bateu na porta de Aiden e
empurrou para abri-la. Ele estava deitado na cama, o gesso
acima de sua cabeça e o controle remoto em sua outra mão.
Seu cabelo estava uma bagunça e parecia tão cansado, mas
como sempre, um sorriso doce repousava sobre seus lábios.
Era uma criança tão feliz, e ela esperava que fosse porque
estava fazendo bem como mãe.
—Os músculos.
—Sim! Isso! Ele diz que é o que faz de vocês uma grande
equipe.
— O que, querido?
—Eu acho que você deveria dizer para AA que você está
arrependida e que ela terá o felizes para sempre dela, porque
todos devem ter. — disse apontando com o dedo.
Fallon sorriu enquanto assentiu com a cabeça.
—Amanhã?
Dedicado totalmente.
—Por quê? O que faz aqui? Está frio, venha para dentro.
—Você disse.
Lucas sabia que devia ter dito outra coisa, mas não
conseguiu. Ficou ali a olhando enquanto o encarava. Ela
tomou uma respiração profunda, tirando o cabelo de seus
olhos com a chuva caindo sobre ela.
—Eu sinto muito Lucas... outra vez. Não fui boa para
você, mas prometo que vou tentar ser melhor. —disse contra
seus lábios. —Eu prometo que serei melhor.
Ela acenou.
—Você disse.
Sorriu enquanto corria novamente o nariz ao longo do
rosto dela, colocando um beijo em cada canto de sua boca.
Lucas ria.
—Que anel?
—Nosso filho.
—É claro.
Lucas riu.
— Você e eu.
—Não sei.
Era a sortuda.
—Sério? — Perguntou.
Lucas sorriu.
Firmes e fortes.
Juntos.
Ele riu.
Lucas assentiu.
Caralho.