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Em busca de urn novo mundo, povos do leste partiram
rurno ao desconhecido. No caminho, encontraram unr;r gente
atrasada que comia com as mãos e mal dominava a agricultura Ao
L19* que descobriram, hoje chemamos Europa
Por BETO GOMES Design BERNARDO BORGES llustrações ÉgfR fVnNCeUStR
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uma terra praticamente virgem, ho-

lq mens, mulheres e crianças viviam em


bandos de 60 ou 100 indivíduos. Iso-
lados uns dos outros, os maiores po-
diam chegar a 400 pessoas. Alimenta-
vam-se do que conseguiam com uma
agricultura muito rudimentar, da caça e do que simplesmen-
te catavâm no mato. Eram seminômades, ou seja, ficavam
num iugar apenas tempo suficiente pâra comer o que esta-
va ao seu alcance, aí levantavam acarnpamento e iam embo-
ra. Suas vilas eram mesmo pouco mais que isso: acãnpilnen-
tos. Não construíam muita coisa além de totens ou âmon-
toados de pedras. Náo criaram escrita. Não tiúam sistema
à**--i*= político e seus líderes erâm uma mistura de patriarca com
&ç.tsr guia espiritual. Viviam como selvagens. E eram europeus.
Estamos em 3000 a.C. e, nessa época, o centro do mun-
do não é a Europa. A 5 mil quilômetros dali, na Mesopotâ-
mia, região entre os rios Tigre e Eufrates, no atual Iraque,
vice.iam cidades com mais de 10 mil habitantes. Lá os su-
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Os conquistadores
da Europa criavam
po;cos e cavalos
e plantavam -*d-:,*4t*l | 1: 4
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TESE E POLEMICA ) mérios desenvolvem leis e códigos para orientar a vida em so-
ciedade. No norte da África, o Baixo e o Alto Egito se unem
Ainda há muito a ser descoberto para formar um dos maiores impérios do mundo antigo,
Já faz mais de 200 anos que o lingüÍsta inglês William Jones capaz de erguer colossos, como a enorme esfinge de pe-
descobriu a surpreendente afinidade entre o gregq o latim dra a espiar a planície de Gizé. Eles constróem canais e
e o sânscrito. Na época, observou que muitas palavras destas dominam os ciclos de cheia do rio Nilo. No Extremo
línguas tinham o mesmo radical q por conseqüência, poderiam Oriente, pequenos reinos vivem sob um só signo: o dra-
ser derivadas de um mesmo idioma, Alguns anos mais tardq gão. A China está prestes a despertar, mas já domina a
no início do século 18, outro inglêq chamadoThomasYoung, matemática e a agricultura. Nos três cantos, a pré-histó-
batizou esta língua comum de indo-europeu.Assim, nasciam ria ficou para trás. Eles inventaram a escrita. E com ela
as primeiras teses sobre a origem e a expansão destes povos. preenchem notas fiscais, escrevem livros sagrados, assi-
Ainda hojq a unidade lingüística é um dos principais nam recibos, contratam serviços, registram casamentos e
fundamentos das teorias sobre os ancestrais dos europeus. filhos. Fazem cálculos e poesia. Inauguram a história.
Mas muita coisa mudou nas últimas décadas. E no sul de onde hoje fica a França e ao longo do rio
0 primeiro grande salto ocorreu no século passadq com Danúbio, na região que agora chamamos Alemanha, ainda
a teoria da antropóloga lituana Marjia Gimbutas, segundo há gente morando em cayernas, Mas esse mundo está pres-
a qual a origem dos indo-europeus seria a atual Ucrânia, entre tes a mudar. O agente dessa transformação ainda é um mis-
o Cáucaso e o mar Negro. Baseada em achados arqueológicoq tério, alvo de muita polêmica entre especialisas (ueja qua-
ela afirmou que estes povos já haviam domesticado o cavalo dro nesta página), mas definitivamente algo grande aconte-
e possuÍam armas de bronze, um grande avanço para a época, ceu entre 3500 e 3000 a.C. que transformou a vida na Eu-
Eles teriam começado a migrar para a Europa por volta ropa. Algo que causou um salto tecnológico sem preceden-
de 3000 a.C., assimilando as comunidades locais e dando tes e do qual as marcas se percebem em povos táo diferen-
origem a vários povos qug séculos depois, formariam tes quanto celtas e aqueus, irlandeses e gregos. Segundo o
as grandes civilizações do mundo antigo. Ainda hoje a teoria arqueólogo Dinc Sarac, da Universidade de Bilkent, naTLr-
de Gimbutas é a mais aceita entre os estudiosot mas com quia, esse algo mais foi a chegada de um povo vindo do les-
algumas mudanças importantes. 0 americano James Mallory, te (de uma região entre a atual Ucrânia e o sul da Rússia),
professor da Universidade da CaliÍórnia, acredita que as em levas migratórias que durou séculos. "Essa teria sido a
migrações começaram em 4000 a.C. - ou seja, antes da época 'descoberta da Europa, uma viagem épica só comparável à
apontada pela antropóloga lituana. Já o arqueólogo inglês chegada dos europeus na América, 4 500 mil anos depois",
Colin Renfrew professor da Universidade de Cambridge afirma Sarac, que pesquisa as migrações transcaucasianas e
e um dos maiores especialistas no assunto. sugere suas influências sobre o povoamento europeu.
que os primeiros indo-europeus começaram a migrar para Especialistas como Sarac chamam esses descobridores
a Europa a paftir da atual Turquia por volta de 7000 a.C. de indo-europeus primitivos e acreditam que, em algum
Para Renfrew, eles eram agricultores em busca de novas terras. momento entre o quarto e o terceiro milênio antes de Cris-
As teorias, aparentemente contraditóriat podem se to, eles deram início a sucessivas ondas migratórias que os
completar. "Como não temos provas escritas, dificilmente fragmentou em diversos grupos lingüísticos. Uns toma-
chegaremos a uma verdade absoluta. Mas existe um consenso ram o rumo da Índia, influenciando e formando novos
entre parte dos estudiosos acerca das teorias de Gimbutas povos como os armênios, indo-iranianos, tocarianos e hi-
e Renfrew", diz o antropólogo americano Roger Pearson, titas. Outros seguiram para a Europa, onde mais tarde da-
fundador do fhe Journal of lndo-European Studies. riam origem aos eslavos, celtas, itálicos, aqueus, jônios,
0utros, porém, crêem numa terceira via: a Teoria da eólios e germânicos. "Eles náo formavam uma única so-
Continuidade do Paleolítico, que diz que os europeus ciedade, sólida e organizada, tampouco uma civilização
evoluíram de comunidades neolíticas. A príncipal evidência comum. Cada grupo evoluiu de maneira independente,
seriam estudos que mostram que 80% dos genes dos atuais em diferentes épocas e para diferentes lugares, num mo-
europeus conferem com as análises de DNA dos povos locais vimento que chegou a levar séculos", diz Sarac.
no Paleolítico. Mas isso nâo convence os que acreditam Na verdade, os indo-europeus náo tinham sequer um
nas ondas migratórias. "Uma pandemia acabou com diversos nome para designáJos. O único que receberam surgiu ape-
povoados do neolítico e não podemos afirmar que nâs em meados do século 20, quando a antropóloga e ar-
eles são nossos ancestrais diretos", diz o antropólogo queólogoa lituana Marjia Gimbutas elaborou uma teoria
italiano Brunetto Chiarelli, da Universidade de Fírenze. que deu nova luz à origem dos povos da Europa. Aiém de

42 Hrsrórle. DEZETvBRo 2oo4


LONGA ESTRADA DA VIDA
As ondas migratórias duraram mais de 2 mil anos

0s indo-europeus partiram
da região do Cáucaso por volta
do ano 4000 a.C., em direção
à Europa e à índia. Foi a primeira
As migrações eram muito lentas.
Podiam demorar séculos e até
milênios. Por volta do ano
3000 a.C., os indo-europeus
0s povos das estepes russas
chegaram à Europa Setentrional
por volta de 2500 a.C. Depois
de assimilar e influenciar
ffi
os indo-europeus continuaram
migrando de maneira
independente, em diferentes
de uma série de ondas estavam próximos aos Bálcãs. as culturas locais, acredita-se épocas e para diferentes lugares.
migratórias, que mudaram Mas chegaram de vez à região que deram origem aos eslavos, Eles nunca formaram uma
a história dos povos antigos apenas 500 anos depois germânicos e celtas sociedade sólida e organizada

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algumas hipóteses ainda hoje questionadas pelo meio cien- forte ligação com o dos germânicos", diz o antropólogo ame-
tífico (mas amada pelo neopaganismo new age religiões - ricano Roger Pearson, ediror e fundador do The Journal of
que na virada do milênio praticam rituais xamãnicos e ado- Indo -European Studies.
ram entidades da natureza), como a idéia de que se trarava Segundo o antropólogo Jos Stepúnek, checo de nasci-
de uma sociedade matriarcal, Gimbutas batizou os primei- mento, mas radicado na Universidade deAtenas, na Grécia,
ros indo-europeus de Cultura Kurgan. Eram assim chama- essas coincidências lingüísticas são, ainda, um forte indício
dos porque enterravam seus mortos em covas profundas, da presença de um elemento noyo, que se impôs e se espa-
um método náo muito convencional para a época e que ca- lhou por todo o continente.
racÍeriza, segunda ela, esse período e seria um rraço comum
aos povos que migraram para a Europa nesbe período. INVASOR
Outra coisa em comum é alíngua. Em turco, a palavra Mas afinal, quem eram os kurgans? Stepúnek diz que eles
"kurgan" quer dizer túmulo, sepultura. O mesmo significa- eram politeístas que acreditavam num deus principal e
do que ela tem em eslavo. "De fato, a língua é a chave mais cultuavam divindades da natureza, como a Lua e a auro-
importante nesse tipo de pesquisa que procura revelar a ori- ra. Náo eram táo avançados quanto as civilizaçóes que co-
gem tão distante de civilizaçóes táo díspares. Ela mostra que meçavam a se formar nos vales dos rios Nilo, Tigre e Eu-
povos que hoje são separados por milhares de quilômetros frates. Náo chegavam nem perro disso. Mas esravam à
têm ancestrais comuns. O idioma dos tocarianos (que vive- frente dos povoados que já existiam na Europa. Tinham
ram numa regiáo próxima à China), por exemplo, tem uma domesticado o cavalo, usavam carroças de duas ou qua-

DEZEN/IBRo zoo+ Hsrónn 43

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ra lugares mais distantes, levando sua cultura às populaçóes
tro rodas feitas de madeira maciça, produziam objetos de
,r..,à, "Eles conheciam o bronze e produziam
cobre (facas, adagas e punhais) e possuíam utensílios de ",rr,-rç"das.
armas. Foi assim que resistiram aos conflitos entre vizinhos
ouro e prata, como vasos, contâs de colares e anéis.
Diversos animais faziam parte de seu dia-a-dia. Cria- em seu próprio território, coisa que era muito comum e
momento, pode até ter contribuído
vam porcos, ovelhas e cabras, mas o cavalo era o mais im- que, em-determinado
portante de todos. Além de servirem como meio de trans- p".* qr.r. migrassem rumo à Europa", diz Sarac. "Porém,
porte, ,lgu.,s especialistas sugerem que os kurgans sacrifi- rrao fói encontrado nada que indique que a ocupaçáo da
cavam cavalos em rituais de sepultamento. Nos sítios ar- Er-rropa tenha sido feita à força. Na-
queológicos da Rússia e da Ucrânia, os os§os dos eqüinos
eram os mais numerosos. Mas também foram achados os- slcres da América. Parece que, $ em-
sos de cervos, alguns dentro dos túmulos de crianças. So- bom eles não fossem essencialmen- !
bras de caças? Não exatamente. É ..tto que os primeiros te guerreiros - ao contrário, o Pas-
indo-europeus não foram caçadores e nem grandes agricul- toreio era a principal atividade - sa-
tores. Entáo, o que os ossos faziam na tumba dos peque- bian-r se defender muito bem."
nos kurgans? Provavelmente, não passavam de simples re- Alérn dos vizinhos, eles tinham
galos da vida terrena, pois funcionavâm como uma espécie outro inimigo no Cáucaso: as baixís-

de dado em inocentes.iogos de apostas. simas temperaruras, que chegavam Êá-


Para os adultos, os ossos serviam aPenas como orna- cii. fácil nos 20 graus negâtivos. Pa-
mentos e pequenos utensílios (furadores, taihadeiras e po- ra eles, qualquer pontinho acima do-

lidores, por exemplo). Suas armas já estavam em outro es- zero grau já era lucro. Por isso, suas ::,

tágio de evoluçáo, embora o tipo e o grau de desenvolvi- casas tinham fundações de pedra e
"-
mento também dividem os pesquisadores. E certo que eles eram semi-subterrâneas - ou seja, ,.., ,

possuíam objetos de cobre e conheciam o estanho, mas ain- metade embaixo da terra, metade ,
=.
áa não dominavam as técnicas de fundiçáo do bronze, o em cima. Nada muito diferente i,t,' do
armênias t,
que só viria a acontecer alguns séculos mais tarde, quando que acontecia em terras
já estavam na Europa. "Os primeiros indo-europeus náo até pouco tempo atrás e que ainda a
eram guerreiros. Além disso, poucos povos dominavâm a hoje existe no deserto de Gobi. Os =i"--
metalurgia do bronze no terceiro milênio antes de Cristo", kurgans moravaÍl em dois tipos de : '
diz o antropólogo italiano Brunetto Chiarelli, professor da
Universidade de Firenze. i*,"- d. pequenos vilarejos, sem- ,fj-
Para Stepahnek, no entanto, os povos da cultura kur- pre ao lado de rios ou córregos' e
gan já possuíam espadas quando começaram a migrar pa- tinham de dez a 20 casas retan-

PASSADO EUROPEU
Vestígios de pedra e de barro. De ferro e cerâmica
8000 - 3500 aC. 3000 - 1100 a.C" 5000 - 3000 aC.
NEOLíTICO TDADE DO BRONZE KURGAN
As comunidades iniciam O uso cada vez mais Foram os primeiros indo-
um períodode^ / comum de utensílios de cobre europeus. Moravam
desenvolvimento muda as formas de organização nas estepes das atuais
econômico, social e i econômica e social em algumas RússiaeUcrâniaeeram
tecnológico. Surgem regiões da Ásia ocidental. pastoÍes nômades
os indo-europeus em Estas técnicas de metalurgia que deram origem
5 000 a.C., no Cáucaso, ".I logo chegam à Europa, às principais civilizaçôes
pela Peninsula Balcânica. $-*" . clássicas. Eram mais
anos depois,começam No início dessa época, avançados que os
as migrações. as ondas migratórias povoados europeut
A estatueta ao ladq indo-européias mas estavam distantes
encontrada no Líbano, estavam em pleno dos mesopotâmios
data dessa época funcionamento e egípcios

44 HISToRTA DEZEI\,4BRo 2oo4


gulares, com telhados susrenrados por roras Ênas de madei- Outro grupo descendente dos kurgans que viveu dias
ra. Todas as mor;rdias possuíam pelo menos uma lareira, ge- de glória foram os aqueus. Eles chegaram aos Bálcás por
ralmente feita de pedra. .\s r ilas maiores chegavam a pou- volta de 2000 a.C. e fundaram diversas cidades, como Mi-
co mais de 200 casas e rambém t'icavam perto de rios e flo- cenas e Tirinto. Cinco séculos depois, invadiram a ilha de
restas. As vilas eram bem protegidas e cercadas por muros Creta e assimilaram sua cultura. Aperfeiçoaram sua agri-
de pedra, Que p6i1;r.r.r cheqar a três metros de altura. cultura, navegaçáo, comércio e construçáo de armas. Foi
Quando cl.iegaram a Europa, os kurgans não manti- aí que nasceu a civilização creto-micênica, que serviu de
veram uma unidade social. -\lguns grupos foram recha- base para a sociedade grega.
çados, outros. a n-raioria. tbram incorporados pelas co- No oriente, os indo-europeus chegaram praricamen-
munidades loc.ris. Eles rrocaram influências e deram ori- te até a China e deram origem a povos como os hititas e
gem â outros po. os. .{lguns se estabeleceram na parte se- indo-iranianos. Mas esta já é otua história. Agora, é me-
tentrional, oLLrrLrs toram pâra o norte, uma leva foi para lhor voltar para o século 2 1. I,
o sul e alguns chegaram ate a Grá-Bretanha. Obviamen-
te, esse processo nio aconteceu da noite para o dia. Sé-
culos e séculos de mierações e miscigenações se passa-
!.,-, , .,'.. '.
LIVROS
râm. No meio do caminho, muitos povos resultantes des- Protolndo-European Culture: the Kurgan Culture During the
sâ miscigenirçrro sin.rplesmente desapareceram sem dei- 'th 1970
to the 3rd Millennia 8.C., de Marija Gimbutas, New and Updated,
xar qualque r r.isrro. Outros sofrerâm tantas mudanças A gênese das teorias sobre os lndo-europeus está neste livro, publicado
pela antropóloga romena. É o ponto de paft da de qualquer estudo,
que a principal heranca dos antepassados manteve-se
abrangente ou náo, sobre a origem destes povos.
Presente AFÇn.i) n.t Iirrgua - e. mesmo âssim. com mui- Archaeology and Language. The Puzzle of lndo-European Oigins,
tas transfbrmàca)es. de Colin RenÍrew, Cambridge University Press, 1995
Um dos maiores especialstas no assunto no mundo faz uma espécie
Mas essas inreracóes originaram subgrupos que
de leitura atualizada da teoria de Gimbutas.
mais tarde atinqirarrr um alto grau de desenvolvimen- Origini delle Lingue d'Europa - La Teoria della Continuità,
to. Os celras. por ere mplo, estão entre os mais anti- de Mario Alinei, ll Mulino, 2000
Defende teoria da continuidade, coloca em xeque
gos e espalhar:1nl-se por boa parte da Europa até se-
as idéias mais aceitas hoje em dia. Em dois volumes.
rem conqui,;r.rdos pelos romanos. Hábeis na fabri-
cação de objeros de bronze, foram um dos povos eu- SITES
www.jies.org
ropeus mais inrporrirntes nos séculos que antecede- Página do The Journal of lndo-European Studies, traz artigos recentes
ram a suprerracia de Roma. Acredita-se que sua e é o melhor complemento de qualquer leitura sobre o assunto.

terra de orisem seja a regiáo onde hoje ficam a Suí- Mas e preciso pagar para ter acesso aos textos
www.continuitas.com
ça, Áustria e .{lemar-rha, rnas eles chegaram até a É o site oficial dos deÍensores da Paleolithic Continuity Theory o principal
Grá-Bretanl-ra e a Península Ibérica. contraponto às hipóteses mais aceitas pelo meio ctentífico atualmente

3000 aC. 2O0O - 1500 aC.


MEsOPOTÂMIA ,{ l. {:r 'É;3
.,i GREGOS
Enquanto outros povos não passavam ,7) ,ât "t- Sofreram
de comunidades agrícolas, a '[( --1 .ÍÍ''""7 -n
I intensa
Mesopotâmia já possuía cidades, havia
inventado a escrita cuneiforme J .{--
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jamais vista na história

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oi a região dos
3000 aC. Bálcãs no século
15 a.C., após
EGíPCIOS invadirem
Na época em que os indo-europeus estavam e assimilarem Ârtefato
engatinhando, os egípcios davam os primeiros a cultura da ilha rnirêniro
passos para a formação de uma civilização de Creta, uma datado de
organizada. Já dominavam técnicas avançadas das civilizações '!400 a"{.
de irrigação e construção de canais e haviam mais avançadas encontradc
criado a escrita hieroglifica da época êm Creta

O 1 GIANNI DAGLI ORTI/CORBIS 2 ARCHIVO ICONOGRAFICO, S.A,/CORBIS DEZEMBRo zoo+ Htsróntl 45


3 EOJAN BRECELJ/CORBIS 4 NORTH CAROLINA MUSEUM OF ART/CORBIS

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