1- A estratégia do Consultório na Rua foi instituída no Brasil em 2011.
2- O objetivo principal é promover a atenção à saúde de populações em situação de
rua, visando à inclusão social e redução das iniquidades em saúde.
3- A equipe do Consultório na Rua realiza atividades como busca ativa,
acolhimento, cuidados clínicos, encaminhamentos a serviços de saúde e articulação com redes de assistência social.
4- As modalidades podem incluir Consultório Itinerante, Consultório Móvel e
Consultório Fixo. A composição varia, mas geralmente engloba médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e agentes comunitários de saúde.
5- Profissionais como médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e
agentes comunitários de saúde podem compor a equipe do Consultório na Rua.
6- O agente social desempenha função crucial na aproximação da equipe com a
população em situação de rua, facilitando o acesso aos serviços de saúde e promovendo a integração social.
7- O incentivo financeiro governamental varia para cada modalidade de estratégia
do Consultório na Rua e pode envolver recursos federais, estaduais e municipais, com o objetivo de custear despesas e remunerar a equipe.
8- A distribuição das estratégias do Consultório na Rua é feita de acordo com a
demanda populacional e a necessidade identificada em cada região. No Brasil, a distribuição varia conforme políticas locais e regionais, buscando abranger áreas com maior concentração de população em situação de rua.
PROGRAMA MELHOR EM CASA
1- A Atenção Domiciliar (AD) é um modelo de cuidado que proporciona assistência à
saúde no domicílio do paciente. Os serviços de Atenção Domiciliar envolvem cuidados médicos e de enfermagem, enquanto o cuidador desempenha um papel crucial na implementação desses cuidados, assumindo responsabilidades diretas no ambiente domiciliar. 2- Os objetivos da Atenção Domiciliar abrangem a oferta de assistência integral ao paciente, a promoção da continuidade do tratamento, a prevenção de hospitalizações desnecessárias e a melhoria da qualidade de vida do paciente.
3- As diretrizes que norteiam a Atenção Domiciliar incluem a humanização do
cuidado, a integração efetiva com a rede de saúde, a individualização do atendimento conforme as necessidades do paciente e a atenção voltada à família como parte integrante do processo de cuidado.
4- Existem três modalidades de Atenção Domiciliar: AD1, caracterizada por
cuidados mais simples; AD2, que envolve complexidade maior sem a necessidade de ventilação mecânica; e AD3, destinada a pacientes que necessitam de ventilação mecânica.
5- As atribuições da equipe variam nas modalidades AD1, AD2 e AD3, abrangendo
desde cuidados básicos até intervenções especializadas e suporte ventilatório, dependendo da complexidade do quadro clínico do paciente.
6- A elegibilidade para cada modalidade é determinada por critérios clínicos e
socioeconômicos, avaliados por profissionais de saúde, considerando a necessidade de cuidados específicos e a capacidade do ambiente domiciliar para oferecer suporte.
7- As modalidades AD2 e AD3 são de responsabilidade de equipes
multidisciplinares, incluindo médicos, enfermeiros e fisioterapeutas, garantindo uma abordagem abrangente e especializada.
8- Um usuário é considerado inelegível para Atenção Domiciliar em casos de
inadequação clínica, falta de suporte familiar adequado ou ambiente domiciliar desfavorável.
9- As equipes que compõem o Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) incluem
médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, assistentes sociais e outros profissionais de saúde, sendo a composição adaptada à complexidade da modalidade.
10- O atendimento dentro do SAD é personalizado, englobando desde cuidados
básicos, passando por terapias especializadas, até intervenções complexas, ajustadas às necessidades individuais do paciente.
11- Habilitar o serviço de Atenção Domiciliar demanda a regularização legal,
estruturação da equipe, treinamento profissional específico e integração efetiva com a rede de saúde local, garantindo uma prestação de cuidados adequada e eficiente.