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Iccp 02
Iccp 02
PADRONIZA AS ATIVIDADES DE
POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR
BELO HORIZONTE - MG
2014
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 12 de 11 de fevereiro de 2014 - )
SUMÁRIO
Capítulo III – Das providências de polícia judiciária em local de crime militar ............. 6
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CONSIDERANDO QUE:
Capítulo I
Da competência da Polícia Judiciária Militar
Art. 2º Crime militar, na esfera estadual, é todo o fato típico, antijurídico e culpável,
de natureza militar, praticado por militares em situações descritas no art. 9º do
Código Penal Militar (CPM), combinado com o tipo de ilícito especificado na Parte
Especial do mesmo diploma legal, que atenta contra o dever militar e os valores das
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Instituições Militares.
Art. 3º O inciso I do art. 9º do CPM se refere aos crimes propriamente militares que,
na esfera estadual, são aqueles cuja prática não seria possível senão por militar,
cujo critério a ser verificado é a condição de militar do sujeito, sendo aquela infração
penal cujo tipo de ilícito está previsto exclusivamente no CPM, tais como: violência
contra superior (art. 157 CPM), deserção (arts. 187 a 194 CPM), abandono de posto
(art. 195 CPM), embriaguez em serviço (art. 202 CPM), dormir em serviço (art. 203
CPM) e outros.
§ 1º Nos termos das suas alíneas “a”, “b”, “d” e “e”, será crime militar o fato praticado
por militar da ativa ou reconvocado, contra militar na mesma situação, em qualquer
lugar; ou em lugar sujeito à administração militar, contra qualquer pessoa; ou contra
o patrimônio sob a administração ou a ordem administrativa militar.
§ 2º Nos termos da alínea “c”, será crime militar o fato delituoso praticado por militar
em serviço ou por ter se colocado em serviço, ainda que em trajes civis e de folga,
intervindo numa situação de flagrância, em razão do dever jurídico de agir, em
qualquer lugar e contra qualquer pessoa.
Art. 5º O inciso III do art. 9º do CPM, na esfera estadual, refere-se aos crimes
próprios e impropriamente militares, quando praticados por militar da reserva ou
reformado.
Parágrafo único. Nos termos das suas alíneas “a”, “b”, “c” e “d”, será crime militar o
fato praticado por militar da reserva ou reformado contra o patrimônio sob a
administração ou a ordem administrativa militar, em lugar sujeito à Administração
Militar contra militar da ativa ou reconvocado; contra funcionário da Justiça Militar no
exercício de função inerente ao seu cargo; contra militar em serviço em qualquer
lugar.
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Art. 10. O flagrante eficiente, previsto na lei processual comum, por meio do qual as
pessoas são inquiridas separadamente em termos próprios e destacados entre si,
compondo, ao final, um todo de natureza modular unido pelo auto de prisão em
flagrante delito, deve ser empregado para a lavratura do flagrante de crime militar,
por força do disposto no art. 3º, alínea “a”, do CPPM.
Art. 11. Sendo a infração penal somente típica em relação ao ordenamento jurídico
comum, deverá o preso ser conduzido, imediatamente, à presença da Autoridade de
Polícia Judiciária comum competente para as providências cabíveis.
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Capítulo II
Das situações de flagrante delito
Art. 12. As situações de flagrante delito estão previstas no art. 244 do CPPM e no
art. 302 do Código de Processo Penal (CPP).
Art. 13. O militar que praticar fato tipificado como infração penal, comum ou militar,
estando em situação de flagrância, deverá ser preso e apresentado à autoridade
competente.
Art. 14. Efetuada a prisão em flagrante, o militar preso deverá ser imediatamente
apresentado pelo condutor ao Comandante, ou ao Oficial de Dia, ou à autoridade
correspondente.
§ 1º O militar condutor será, em regra, aquele que deu voz de prisão em flagrante e
apresentou o autor do crime militar à autoridade competente.
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Capítulo III
Das providências de polícia judiciária em local de crime militar
Art. 16. A Autoridade de Polícia Judiciária Militar competente, ou as que lhe sejam
hierarquicamente subordinadas, conforme previsão do art. 12 do CPPM, logo que
tiver conhecimento da prática de infração penal militar, deverá, entre outras medidas:
I – dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e a situação
das coisas, enquanto necessário;
II – apreender os instrumentos e todos os objetos que tenham relação com o fato e
colher todas as provas que sirvam para seu esclarecimento e suas circunstâncias,
após realização da perícia, se houver;
III – efetuar a prisão do infrator, observado o disposto no art. 244 do CPPM;
IV – determinar o comparecimento imediato ao local do crime, observando-se o grau
hierárquico do militar preso, do Coordenador de Policiamento da Unidade (CPU) ou
Coordenador de Policiamento da Companhia (CPCia), ou Coordenador de
Bombeiros da Unidade (CBU) ou, na ausência destes, do Comandante da
Companhia, Pelotão ou Destacamento, que será preferencialmente o responsável
pela condução da ocorrência e providências para a confecção do boletim de
ocorrência que noticie o crime militar à Autoridade de Polícia Judiciária Militar
competente;
V – realizar ou determinar, por delegação de competência, que um oficial proceda à
lavratura do APF, com fiel observância às formalidades legais;
VI – requisitar do CICOp/COPOM/COBOM as gravações das conversações relativas
ao evento, realizadas via rede de rádio;
VII – acionar o Assessor Jurídico, se houver, para acompanhamento dos trabalhos
alusivos à lavratura do APF e das garantias constitucionais.
VIII – designar perito nos termos do art. 48 c/c art. 13, alíneas “f” e “g”, do CPPM, na
eventual impossibilidade de comparecimento da perícia técnica da polícia civil,
conforme modelo referencial.
Art. 17. Na ocorrência de crime militar, especialmente o que tenha sido cometido no
exercício da função ou em decorrência desta, o militar e/ou a guarnição deverá ser
recolhida imediatamente ao quartel, para as providências relativas ao APF pela
prática de crime militar.
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Art. 18. Nas ocorrências em que a intervenção policial resulte morte (consumada ou
tentada) de qualquer pessoa, a Central de Operações da IME, por meio do
Coordenador do turno, a Corregedoria/Subcorregedoria ou equivalente deverá ser
cientificada imediatamente.
Capítulo IV
Das providências adotadas pelos responsáveis
pela confecção dos boletins de ocorrência
Art. 20. A guarnição ou o militar autor ou envolvido na prática de crime militar deve:
I – socorrer a vítima (se mais de uma, priorizar as aparentemente mais graves), com
sua remoção segura à unidade de saúde mais próxima, o que pode ser realizado por
unidades especializadas de socorro, se essa situação não representar iminente risco
de morte;
II – comunicar imediatamente o fato ao Oficial de serviço e ao Comandante da
Unidade;
III – transmitir todas as informações essenciais para a guarnição que assumir a
ocorrência referente ao crime comum, nos termos do § 1º do art. 17 desta Instrução;
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Capítulo V
Das atribuições do Presidente do Auto de Prisão em Flagrante
Art. 22. A nota de culpa (art. 247 do CPPM) deverá ser entregue ao preso, no prazo
máximo de 24 horas após sua prisão, assinada pelo Presidente do APF, expondo o
seu motivo, a tipificação legal do crime militar cometido, o nome do condutor e das
testemunhas.
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Art. 23. A remessa do APF à autoridade judiciária deverá ser feita de imediato (art.
251 do CPPM), para que ela conheça do seu conteúdo e das circunstâncias da
prisão em flagrante.
§ 1º O Presidente do APF deve remetê-lo à JME em até 24 horas (art. 251, 1ª parte,
do CPPM), a contar da voz de prisão dada ao militar.
Art. 25. Caso o infrator, ao ser preso, tenha a posse de objeto produto de crime,
além de ser obrigatória a lavratura do competente “auto de apreensão”, também,
deve ser procedida a avaliação do objeto apreendido, juntando o respectivo “auto de
avaliação” ao APF (art. 342 do CPPM).
Capítulo VI
Do procedimento do Auto de Prisão em Flagrante
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a) condutor;
b) ofendido, caso haja e não seja o próprio condutor (o ofendido poderá ser ouvido,
também, logo após a audição das testemunhas e antes do interrogatório do militar
conduzido);
c) testemunhas;
d) militar conduzido.
V – produção e juntada de outros documentos;
VI – expedição e entrega ao militar conduzido da nota de culpa e certidão de direitos
constitucionais;
VII – submissão do militar conduzido ao exame de corpo de delito e, em seguida,
seu recolhimento à prisão;
VIII – relatório elaborado pelo Presidente do APF;
IX – ofício de remessa do APF ao Comandante da Unidade;
X – remessa do APF à JME, por intermédio de ofício do Comandante da Unidade.
Art. 29. Caberá às autoridades com atribuição legal para conhecer do flagrante
(Comandantes), deliberar sobre a lavratura do APF e, na sua impossibilidade, ao
Subcomandante da Unidade ou Oficial de dia, de serviço ou de quarto, ou
autoridade correspondente.
Art. 30. Na PMMG os APF, inclusive aqueles realizados em período noturno, finais
de semana, feriados e dias facultativos, serão lançados, registrados e controlados no
Sistema Informatizado de Recursos Humanos (SIRH) ou equivalente, os quais
receberão a numeração fornecida pelo Sistema, aos moldes do que ocorre com o
IPM.
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Capítulo VII
Da investigação em condutas que se amoldem aos tipos penais
dolosos contra a vida de civis
Art. 32. A notícia de fato previsto como crime doloso contra a vida (crimes contra a
pessoa tipificados no CPM: art. 205 - homicídio consumado e tentado; art. 207 –
provocação direta, indireta e auxílio a suicídio), praticado por militar em serviço ou
agindo em razão da função, contra civil, nos termos do § 2º do art. 82 do CPPM,
será investigada pela Polícia Judiciária Militar, por intermédio de Inquérito Policial
Militar ou Auto de Prisão em Flagrante.
Capítulo VIII
Da Remessa do APF à Defensoria Pública
Art. 33. Dentro em 24 horas após a prisão, caso o militar indiciado e autuado não
informe o nome de seu advogado, deverá ser remetida cópia integral do APF para a
Defensoria Pública.
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Capítulo IX
Da autoria indefinida, colateral ou desconhecida
Art. 35. Na autoria colateral, que se caracteriza justamente por não haver liame
subjetivo entre os agentes, sendo CERTA, haverá a prisão em flagrante, por crime
consumado, do responsável pela prática da infração penal militar e, por delito
tentado, daquele que não conseguiu consumar o crime penal militar. Se INCERTA,
haverá a prisão em flagrante de ambos por crime tentado. Em todos, os casos
lavrar-se-á o APF dos militares que estiverem em flagrante delito. Caso não haja
elementos suficientes para a lavratura do APF, instaurar-se-á IPM.
Art. 36. Ocorrendo autoria desconhecida, que é aquela que não se faz ideia de quem
teria causado ou mesmo tentado praticar a infração penal militar, instaurar-se-á IPM,
pois não há definição de autoria. Permanecendo o desconhecimento da autoria após
a investigação, não haverá indiciamento.
Capítulo X
Do comparecimento espontâneo
§ 2º O TCE constitui peça a ser formalizada nos autos do IPM, conforme os termos
do parágrafo único do art. 262 do CPPM.
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§ 5º Nos casos em que o IPM já tenha sido encerrado, o TCE será imediatamente
encaminhado à JME.
Capítulo XI
Da detenção do indiciado por crime propriamente militar
Art. 40. A detenção do indiciado prevista no art. 18 do CPPM, que ocorre no curso
das investigações do IPM em que se apura crime propriamente militar, está
respaldada no inciso LXI do art. 5º da CRFB, devendo ser determinada pela
Autoridade Delegante, quando requerida pela Autoridade Delegada (Encarregado do
IPM), observados os seus pressupostos de admissibilidade.
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Capítulo XII
Das Medidas Cautelares
Seção I
Da interceptação telefônica
Art. 42. O pedido de intercepção deverá descrever, com clareza, a situação objeto
da investigação, inclusive com a indicação e qualificação dos investigados, salvo
impossibilidade manifesta, devidamente justificada, além de fazer anexar fotocópia
da Portaria de instauração do IPM, bem como cópia dos documentos que
demonstrem as razões do pedido, nos termos do art. 2º da Lei n. 9.296/962.
Art. 45. Na parte exterior do envelope a que se refere o artigo anterior será colada
folha de rosto contendo somente as seguintes informações:
I – A denominação "Medida Cautelar Sigilosa";
II – A Unidade Militar a que pertence o Encarregado que formula o pedido;
III – A cidade de origem da medida.
Art. 47. Deverá ser anexado ao envelope a que se refere o art. 44 desta Instrução
um envelope menor, também lacrado, contendo em seu interior apenas o número e o
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SÚMULA 6 - O instituto da interceptação telefônica, previsto na Lei n. 9.296/96, é aplicável no
âmbito da Justiça Militar. Referência legislativa: Lei n. 9.296/96 e art. 5º, XII, da Constituição Federal
de 1988. Precedente: Incidente de Uniformização de Jurisprudência – Processo n. 0000272-22-
2013.9.13.0000
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“Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer
das seguintes hipóteses:
I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;
II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;
III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.”
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“Disciplina e uniformiza as rotinas visando ao aperfeiçoamento do procedimento de interceptação de
comunicações telefônicas e de sistemas de informática e telemática nos órgãos jurisdicionais do
Poder Judiciário, a que se refere a Lei nº 9.296, de 24 de julho de 1996.”
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§ 1º Para tanto, deverão ser apresentados os áudios (CD/DVD) com o inteiro teor
das comunicações interceptadas, as transcrições das conversas relevantes à
apreciação do pedido de prorrogação e o relatório circunstanciado das investigações
com seu resultado, demonstrando nas razões da prorrogação ser esta
imprescindível à apuração da infração penal.
Capítulo XIII
Da prática de crimes comuns e dos atos ilícitos de improbidade administrativa
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Art. 51. Não se deve confundir competências de polícia judiciária comum com
aquelas decorrentes de polícia judiciária militar. Um militar investigado por prática,
em tese, de crime militar pode, simultaneamente, estar sendo investigado por
prática, em tese, de crime comum (tortura, abuso de autoridade e outros).
Capítulo XIV
Da padronização dos atos de investigação
Seção I
Da audição simultânea de pessoas
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Seção II
Dos atos diversos
Art. 55. No curso das investigações criminais, sempre que possível, deverão ser
observados os seguintes procedimentos:
I – elaborar, quando for o caso, termos de reconhecimento formal dos militares
suspeitos, devendo priorizar o fotográfico quando a(s) vítima(s) e/ou testemunha(s)
demonstrarem receio de proceder ao reconhecimento de pessoas ou quando o
reconhecimento pessoal for inviável, observando o disposto nos artigos 368 e
seguintes do CPPM, que regulam o procedimento, mormente nos crimes tipificados
nos artigos 209 (lesão corporal), 222 (constrangimento ilegal), 223 (ameaça) e 333
(violência arbitrária), todos do CPM;
II – providenciar a formalização do laudo direto nos crimes que deixam vestígios e,
na impossibilidade de sua obtenção, o laudo indireto;
III – providenciar a juntada de fotos, sempre que possível, nas investigações
envolvendo fatos que deixam vestígios, em especial de vítimas de crime de lesões
corporais, independentemente do necessário exame pericial;
IV – realizar perguntas sucintas, precisas e objetivas às pessoas ouvidas no IPM,
quando da formalização dos termos de declarações e depoimentos, com ênfase para
o ponto central da investigação, visando amoldar a conduta delituosa ao(s) tipo(s)
penal(is) disposto(s) no(s) artigo(s) específico(s) do CPM;
V – verificar o interesse do investigado/indiciado em ressarcir o prejuízo provocado,
juntando-se aos autos o respectivo termo de ressarcimento, quando a investigação
envolver crimes de furto, apropriação, peculato e dano. A medida visa a posterior e
eventual atenuação ou extinção da punibilidade, nos termos do § 2º do art. 240, art.
250, parágrafo único do art. 260 e § 4º do art. 303, todos do CPM;
VI – instruir os autos nas investigações de crimes que causam algum dano
patrimonial com a avaliação do valor econômico do bem;
VII – juntar aos autos o Extrato de Registro Funcional (ERF) dos investigados, a
Folha de Antecedentes Criminais (FAC), expedida pelas Polícias Civil e Federal, e
Certidão de Antecedentes Criminais (CAC), expedida pelas justiças comum e militar,
todos atualizados, a fim de possibilitar avaliação, por parte da autoridade delegante,
do Ministério Público e/ou do juiz de direito militar, de antecedentes relevantes que
possam influenciar na tomada de decisões;
VIII – destacar nos termos de depoimentos ou de declarações o nome da pessoa
ouvida (letra maiúscula) e qualificação, fazendo, ainda, inserir o seu CPF, de forma a
viabilizar a sua localização posterior, no caso de mudança de endereço, ou adoção
de alguma medida cautelar que for necessária à investigação;
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CPPM: “Art. 14. Em se tratando da apuração de fato delituoso de excepcional importância ou de
difícil elucidação, o encarregado do inquérito poderá solicitar do procurador-geral a indicação de
procurador que lhe dê assistência.”
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§ 5º Não deverá ser juntado aos autos do APF/IPM qualquer documento referente ao
encaminhamento do interessado ao PROVITA.
Seção III
Da testemunha anônima
Art. 61. Testemunha anônima é aquela cuja identidade – imagem, nome, endereço,
profissão e demais dados qualificativos – é preservada quando de sua audição, não
constando seus dados na qualificação do depoimento, quando estiver coagida ou
ameaçada em decorrência de seu depoimento, conforme a gravidade e as
circunstâncias de cada caso, conforme o art. 7, IV, da Lei 9.807/995.
Seção IV
Dos prazos dos Inquéritos Policiais Militares
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Art. 7º Os programas compreendem, dentre outras, as seguintes medidas, aplicáveis isolada ou
cumulativamente em benefício da pessoa protegida, segundo a gravidade e as circunstâncias de
cada caso: […] IV - preservação da identidade, imagem e dados pessoais;
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Art. 64. Nos IPM em que seja necessário proceder a exames e perícias,
especialmente, o de corpo de delito complementar, a fim de caracterizar a gravidade
do crime, o Encarregado deverá finalizar a investigação com as respectivas provas
periciais.
Capítulo XV
Dos inquéritos sob segredo de justiça
Art. 65. As investigações criminais são sigilosas por natureza, entretanto, aqueles
IPM que estiverem sob segredo de justiça deverão receber a chancela “SEGREDO
DE JUSTIÇA”, em especial aqueles relacionados a quebra do sigilo telefônico, fiscal
ou bancário, envolvimento de menores e relações de família.
§ 2º O acesso aos autos com medida cautelar sigilosa, com decretação de segredo
de justiça, pelos advogados dos militares indiciados/investigados, deverá ser
efetivado por intermédio de autorização do juízo competente.
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Art. 20 do CPPM
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Súmula Vinculante n. 14 - É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos
elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com
competência de Polícia Judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.
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Art. 16. O inquérito é sigiloso, mas seu encarregado pode permitir que dele tome conhecimento o
advogado do indiciado.
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Art. 67. O IPM relacionado à investigação de caso grave e que requeira melhor
atenção quanto ao grau de sigilo deve receber a classificação de “RESERVADO”,
bem como a respectiva portaria ser publicada somente ao final das investigações,
juntamente com a sua homologação/avocação de solução, para não prejudicar as
investigações. Da mesma forma, o lançamento das informações no SIRH deve
constar como “RESERVADO” em todos os campos.
§ 2º Caso verifique a falta dos motivos para que subsista mais de um Encarregado, a
Autoridade Delegante, de ofício ou a pedido, poderá dispensar os auxiliares ou
designar outro Encarregado, que dará continuidade aos trabalhos.
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 12 de 11 de fevereiro de 2014 - )
MODELO REFERENCIAL 01
LOGOMARCA DA
INSTITUIÇÃO MILITAR
ESTADUAL
(Unidade)
AUTUAÇÃO
_________________________________________________
ESCRIVÃO
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 12 de 11 de fevereiro de 2014 - )
MODELO REFERENCIAL 02
LOGOMARCA DA
INSTITUIÇÃO MILITAR
ESTADUAL
(Unidade)
PORTARIA N. _______/(ano)-APF
CONSIDERANDO QUE:
I – foi trazido a sua presença, hoje, às______ horas, neste ____ (Unidade
da PM/BM), ou no local onde o conduzido será autuado, na cidade de
______________, Estado de Minas Gerais, ( nome completo do condutor), que disse
ter dado voz de prisão em flagrante delito a ____________________ ( nome
completo do conduzido);
II – o fato imputado ao conduzido foi (síntese do fato constando o nome do
ofendido);
III – acompanharam a condução as seguintes testemunhas (citá-las);
IV – o conduzido foi apresentado preso a esta autoridade.
RESOLVE:
Local e data.
_________________________________________
AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR
PRESIDENTE DO APF
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 12 de 11 de fevereiro de 2014 - )
MODELO REFERENCIAL 03
LOGOMARCA DA
INSTITUIÇÃO MILITAR
ESTADUAL
(Unidade)
COMPROMISSO DO ESCRIVÃO
Aos ______ dias do mês de ______ de ____, na sede da ______ Cia, do ____, na
cidade de ______, presente o ____ PM/BM _____________, Presidente deste Auto
de Prisão em Flagrante, foi por mim, ______, Posto ou Graduação, pertencente ao
_____, prestado o compromisso de bem e fielmente desempenhar o encargo de
escrivão na lavratura do APF em desfavor de _____, da _______ (Unidade da
PM/BM), conforme consta no presente Auto, do que para constar, lavrei e assino
este termo.
_________________________________________
AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR
PRESIDENTE DO APF
_______________________________________________
ESCRIVÃO
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 12 de 11 de fevereiro de 2014 - )
MODELO REFERENCIAL 04
LOGOMARCA DA
INSTITUIÇÃO MILITAR
ESTADUAL
(Unidade)
27
( - SEPARATA DO BGPM Nº 12 de 11 de fevereiro de 2014 - )
28
( - SEPARATA DO BGPM Nº 12 de 11 de fevereiro de 2014 - )
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MODELO REFERENCIAL 05
LOGOMARCA DA
INSTITUIÇÃO MILITAR
ESTADUAL
(Unidade)
AUTO DE RESISTÊNCIA
CONDUTOR: ______________________________________
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 12 de 11 de fevereiro de 2014 - )
MODELO REFERENCIAL 06
LOGOMARCA DA
INSTITUIÇÃO MILITAR
ESTADUAL
(Unidade)
DESPACHO
Cumpra-se.
Local e data.
_________________________________________
AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR
PRESIDENTE DO APF
33
( - SEPARATA DO BGPM Nº 12 de 11 de fevereiro de 2014 - )
MODELO REFERENCIAL 07
LOGOMARCA DA
INSTITUIÇÃO MILITAR
ESTADUAL
(Unidade)
CERTIDÃO DE CUMPRIMENTO
DOS DIREITOS CONSTITUCIONAIS
Local e data.
_________________________________________
AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR
PRESIDENTE DO APF
CIENTE:
Ciente às __________ horas do dia _____/_____/_____.
________________________________________
MILITAR PRESO
TESTEMUNHA DO ATO:_____________________________________________
Nome:
Endereço:
RG:
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 12 de 11 de fevereiro de 2014 - )
MODELO REFERENCIAL 08
LOGOMARCA DA
INSTITUIÇÃO MILITAR
ESTADUAL
(Unidade)
NOTA DE CULPA
Local e data.
_________________________________________
AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR
PRESIDENTE DO APF
________________________________________
MILITAR PRESO
TESTEMUNHA DO ATO:_____________________________________________
Nome:
Endereço:
RG:
Obs: A 1ª via ficará nos autos e a 2ª via será entregue ao autuado. Caso o indiciado
se recuse a receber ou assinar a nota de culpa, constar na certidão esse fato,
colhendo assinaturas de duas testemunhas presenciais.
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 12 de 11 de fevereiro de 2014 - )
MODELO REFERENCIAL 09
LOGOMARCA DA
INSTITUIÇÃO MILITAR
ESTADUAL
(Unidade)
CERTIDÃO
Local e data.
___________________________________________
ESCRIVÃO
36
( - SEPARATA DO BGPM Nº 12 de 11 de fevereiro de 2014 - )
MODELO REFERENCIAL 10
LOGOMARCA DA
INSTITUIÇÃO MILITAR
ESTADUAL
(Unidade)
RELATÓRIO
1. Dados
5. Local de acautelamento
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 12 de 11 de fevereiro de 2014 - )
7. Solução
4. Despacho Final
Local e data.
__________________________________________
AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR
PRESIDENTE DO APF
38
( - SEPARATA DO BGPM Nº 12 de 11 de fevereiro de 2014 - )
MODELO REFERENCIAL 11
LOGOMARCA DA
INSTITUIÇÃO MILITAR
ESTADUAL
(Unidade)
Ofício n. _________
Local e data.
_________________________________________
AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR
PRESIDENTE DO APF
39
( - SEPARATA DO BGPM Nº 12 de 11 de fevereiro de 2014 - )
MODELO REFERENCIAL 12
LOGOMARCA DA
INSTITUIÇÃO MILITAR
ESTADUAL
(Unidade)
Ofício n. _________
Local e data.
Senhor Juiz,
Atenciosamente,
_________________________________________
AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR
COMANDANTE DA UNIDADE
Exmo Sr.
_______________________________
Juiz de Direito do Juízo Militar da _____AJME (ou plantonista)
Capital
40
( - SEPARATA DO BGPM Nº 12 de 11 de fevereiro de 2014 - )
MODELO REFERENCIAL 13
LOGOMARCA DA
INSTITUIÇÃO MILITAR
ESTADUAL
(Unidade)
Local e data.
__________________________________________
AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR
PRESIDENTE DO APF
41
( - SEPARATA DO BGPM Nº 12 de 11 de fevereiro de 2014 - )
MODELO REFERENCIAL 14
LOGOMARCA DA
INSTITUIÇÃO MILITAR
ESTADUAL
(Unidade)
ENCARREGADO: ___________________________________
DECLARANTE: ___________________________________
TESTEMUNHA: ___________________________________
TESTEMUNHA: ___________________________________
ESCRIVÃO: ___________________________________
Obs: Este termo será anexado à portaria de IPM a ser instaurado ou já instaurado.
Se o IPM já tiver sido encaminhado para a JME, fazer juntar aos autos,
encaminhando-o motivadamente, via ofício.
42
( - SEPARATA DO BGPM Nº 12 de 11 de fevereiro de 2014 - )
MODELO REFERENCIAL 15
LOGOMARCA DA
INSTITUIÇÃO MILITAR
ESTADUAL
(Unidade)
TERMO DE INDICIAMENTO
CONSIDERANDO QUE:
RESOLVE:
_________________________________________
AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR
ENCARREGADO DO IPM
MODELO REFERENCIAL 16
LOGOMARCA DA
INSTITUIÇÃO MILITAR
ESTADUAL
(Unidade)
MANDA a quem for este apresentado, indo por mim assinado, que, em
seu cumprimento, prenda e recolha ao _________ (descrever o local, que em regra,
será a Unidade em que este serve), o indiciado ________ (número,
posto/graduação, nome), por 30 (trinta) dias, durante as investigações policiais.
Local e data.
_________________________________________
AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR
COMANDANTE DA UNIDADE
Observação:
1) este documento deve ser confeccionado em 2 (duas) vias. Uma é do indiciado
preso, a outra fica nos autos, após cumprimento pela autoridade executora.
2) de tudo, o escrivão deverá lavrar certidão, descrevendo o cumprimento do
mandado, local onde se encontra recolhido o militar, comprovando, em seguida, a
remessa de toda a documentação ao juízo militar.
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 12 de 11 de fevereiro de 2014 - )
MODELO REFERENCIAL 17
LOGOMARCA DA
INSTITUIÇÃO MILITAR
ESTADUAL
(Unidade)
Local e data.
Senhor Juiz,
Atenciosamente,
__________________________________________
AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR
COMANDANTE DA UNIDADE
Exmo Sr.
_________________________________
Juiz de Direito da ___ AJME
CAPITAL
45
( - SEPARATA DO BGPM Nº 12 de 11 de fevereiro de 2014 - )
MODELOS DIVERSOS
PARA ELABORAÇÃO DE IPM/APF
MODELO REFERENCIAL 18
LOGOMARCA DA
INSTITUIÇÃO MILITAR
ESTADUAL
(Unidade)
AUTO DE APREENSÃO
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 12 de 11 de fevereiro de 2014 - )
MODELO REFERENCIAL 19
LOGOMARCA DA
INSTITUIÇÃO MILITAR
ESTADUAL
(Unidade)
AUTO DE ARRECADAÇÃO
APRESENTAÇÃO E APREENSÃO
47
( - SEPARATA DO BGPM Nº 12 de 11 de fevereiro de 2014 - )
MODELO REFERENCIAL 20
LOGOMARCA DA
INSTITUIÇÃO MILITAR
ESTADUAL
(Unidade)
DESPACHO
Local e Data.
________________________________________________
AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR
(ENCARREGADO DO IPM ou PRESIDENTE DO APF)
48
( - SEPARATA DO BGPM Nº 12 de 11 de fevereiro de 2014 - )
MODELO REFERENCIAL 21
LOGOMARCA DA
INSTITUIÇÃO MILITAR
ESTADUAL
(Unidade)
AUTO DE AVALIAÇÃO
49
( - SEPARATA DO BGPM Nº 12 de 11 de fevereiro de 2014 - )
MODELO REFERENCIAL 22
LOGOMARCA DA
INSTITUIÇÃO MILITAR
ESTADUAL
(Unidade)
TERMO DE RESTITUIÇÃO
50
( - SEPARATA DO BGPM Nº 12 de 11 de fevereiro de 2014 - )
MODELO REFERENCIAL 23
LOGOMARCA DA
INSTITUIÇÃO MILITAR
ESTADUAL
(Unidade)
Atenciosamente,
_________________________________________
AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR
(ENCARREGADO DO IPM ou PRESIDENTE DO APF)
Ilmo. Sr.
_________________________________
Presidente do Conselho Deliberativo do PROVITA/MG
CAPITAL
51
( - SEPARATA DO BGPM Nº 12 de 11 de fevereiro de 2014 - )
MODELO REFERENCIAL 24
LOGOMARCA DA
INSTITUIÇÃO MILITAR
ESTADUAL
(Unidade)
INQUIRIDO (reinquirido) acerca dos fatos constantes da portaria n. _______ que lhe
foi lida, respondeu: QUE (transcrever as respostas da maneira mais clara possível e
da maneira mais idêntica possível à fala da testemunha, com a cautela para que a
narrativa da testemunha não permita identificá-la); perguntado (fazer as perguntas
esclarecedoras necessárias, consignando-as no termo) respondeu que (transcrever
as respostas - caso a testemunha responda efetivamente o que lhe foi perguntado,
sem omissões ou evasivas, não há necessidade de se proceder ao registro das
perguntas, apenas as respostas). Nada mais disse, nem lhe foi perguntado e para
constar, lavrei este termo, que iniciado às _________ horas, foi encerrado às
_______ horas do mesmo dia (se houver interrupção fazer constar do termo -
havendo extrapolação do horário, esclarecer os motivos), o qual depois de lido e
achado conforme, vai assinado.
Obs.: este termo será juntado aos autos sem os dados da qualificação.
52
( - SEPARATA DO BGPM Nº 12 de 11 de fevereiro de 2014 - )
MODELO REFERENCIAL 25
LOGOMARCA DA
INSTITUIÇÃO MILITAR
ESTADUAL
(Unidade)
53
( - SEPARATA DO BGPM Nº 12 de 11 de fevereiro de 2014 - )
MODELO REFERENCIAL 26
LOGOMARCA DA
INSTITUIÇÃO MILITAR
ESTADUAL
(Unidade)
Eu,______________________________________________________,
filho(a) de __________________________________________________________
e _________________________________________________________________,
nascido no dia_______ (dia/mês/ano), com RG nº ________________, residente na
______________________________, nº __________, Complemento
_______________, Bairro _____________________, cidade de
_______________________________/MG, autorizo de livre e espontânea vontade
os militares, comandados pelo ____________________________, da viatura n.
________, lotados no ____, procederem a uma busca domiciliar em minha
residência no dia ___/___/______, com início às ____:____ h. Findadas as buscas,
foi constatado: _______________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________.
Por ser verdade, assino este termo, juntamente com duas testemunhas
e o comandante da operação.
MORADOR: ________________________________________
COMANDANTE DA OPERAÇÁO:____________________________
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 12 de 11 de fevereiro de 2014 - )
MODELO REFERENCIAL 27
LOGOMARCA DA
INSTITUIÇÃO MILITAR
ESTADUAL
(Unidade)
Ofício n. ______
Local e data.
Ao Instituto Médico-Legal
ESPÉCIE DE PERÍCIA
Lesões Corporais Complementar de L. Corporais Necrópsia
Ossada Mat. orgânico não identificado Conjunção Carnal
Ato Libidinoso Aborto Contágio Venéreo
Verificação de Idade Sanidade Física Sanidade Mental
Exame Toxicológico Embriaguez Puerpério
IDENTIFICAÇÃO DO PERICIADO
Nome:
Idade: Sexo: Cor:
Estado Civil: Profissão:
Natural de:
Residência:
Pai:
Filiação:
Mãe:
HISTÓRICO
Data e hora do fato:
Descrição sucinta:
_________________________________________
AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR
(ENCARREGADO DO IPM ou PRESIDENTE DO APF)
Obs.: Este ofício também poderá ser utilizado para fins de encaminhamento da pessoa que
comparecer à Unidade para fins de formalização de reclamação em face de militar,
adequando-se a autoridade requisitante, caso não haja IPM/APF instaurado.
55
( - SEPARATA DO BGPM Nº 12 de 11 de fevereiro de 2014 - )
MODELO REFERENCIAL 28
LOGOMARCA DA
INSTITUIÇÃO MILITAR
ESTADUAL
(Unidade)
Ofício n. ______
Local e data.
Senhor(a) Diretor(a),
1 01 (UM)
2 01 (UM)
3 01 (UM)
__________________________________________
AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR
(ENCARREGADO DO IPM ou PRESIDENTE DO APF)
Ilmo.(a) Sr.(a)
Nome___
Diretor(a) do Instituto de Criminalística
Endereço___
MODELO REFERENCIAL 29
LOGOMARCA DA
INSTITUIÇÃO MILITAR
ESTADUAL
(Unidade)
Local e data.
Senhor(a) Diretor(a),
1 01 (UM)
2 01 (UM)
3 01 (UM)
__________________________________________
AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR
(ENCARREGADO DO IPM ou PRESIDENTE DO APF)
Capítulo XVI
Da regulamentação das Comissões de Acompanhamento e Controle da
Letalidade e do Uso da Força da Unidade no âmbito da PMMG
Art. 71. Além dos fatos constantes do artigo anterior, deverão ser comunicados à
Corregedoria, por meio da matriz mensal, os seguintes casos:
I – homicídio doloso ou culposo, cometido contra policial militar, da ativa, reserva ou
reformado, de serviço ou de folga, qualquer que seja a circunstância;
II – homicídio doloso ou culposo, cometido por policial militar, da ativa, reserva ou
reformado, de serviço ou de folga, qualquer que seja a circunstância e
independentemente de excludentes de ilicitude;
III – suicídios e tentativas de suicídios cometidas por policiais militares da ativa,
reserva ou reformado, de serviço ou de folga, qualquer que seja a circunstância.
58
( - SEPARATA DO BGPM Nº 12 de 11 de fevereiro de 2014 - )
59
( - SEPARATA DO BGPM Nº 12 de 11 de fevereiro de 2014 - )
Art. 77. As comissões terão competência para analisar os casos relativos aos
policiais militares vinculados ao nível de comando que as criaram.
60
( - SEPARATA DO BGPM Nº 12 de 11 de fevereiro de 2014 - )
Art. 78. As comissões do EMPM, das Regiões, CPM, APM e Unidades Operacionais
terão a seguinte estrutura:
I – Membros permanentes:
a) Chefe da PM1, Chefe do Estado Maior da Região ou do CPE, Subcorregedor,
Subcomandante da APM ou Subcomandante da UEOp, que presidirá a comissão;
b) um oficial da PM2, Oficial Chefe da Seção de Inteligência do Estado Maior da
Região ou CPE, da CPM, da APM ou da UEOp;
c) Oficial Chefe da Seção de Recursos Humanos ou equivalente (Ajudância,
Secretaria) do Estado Maior da Região ou do CPE, da CPM, da APM/BM ou da
UEOp;
II – membros designados pelo Chefe do EMPM, Comandante da Região, do CPE,
Corregedor, Comandante da APM ou Comandante da UEOp:
a) Psicólogo da Unidade;
b) um Sargento, que atuará como escrivão.
Art. 80. A Comissão se reunirá por convocação do seu presidente, sempre que
necessário, devendo haver, no mínimo, uma reunião mensal para consolidação da
matriz a ser encaminhada à Corregedoria de Polícia Militar.
61
( - SEPARATA DO BGPM Nº 12 de 11 de fevereiro de 2014 - )
Art. 81. Da reunião da comissão será lavrada ata pelo escrivão, devendo ocorrer
com quórum mínimo de 3 (três) membros, no caso das comissões do EMPM,
Regiões, CPE, CPM, APM e UEOp(s) e 2 (dois) membros no caso das comissões
das Diretorias.
Art. 82. A comissão, haja vista sua natureza e finalidade, deverá primar pela
oralidade na apreciação dos casos, atuando sem maiores formalidades que
ultrapassem as necessárias ao controle dos casos e encaminhamentos deliberados.
Art. 83. Eventuais dúvidas poderão ser sanadas por consulta formal à CPM, via
Painel Administrativo, na caixa “Letalidade/CPM”.
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 12 de 11 de fevereiro de 2014 - )
MODELO REFERENCIAL 30
UNIDADE
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 12 de 11 de fevereiro de 2014 - )
h) Ações realizadas para facilitar a assistência e/ou auxílio médico, quando for o
caso:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________.
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 12 de 11 de fevereiro de 2014 - )
Local e data.
___________________________________________
RELATOR
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 12 de 11 de fevereiro de 2014 - )
Capítulo XVII
Das prescrições diversas
Art. 89. Incumbe ao militar o ônus da prova quando alegar que a entrada ou
permanência em domicílio alheio ou em suas dependências foi precedida de
consentimento pelo morador.
Art. 90. Aplicam-se, no que couber, aos IPM a orientações e modelos referenciais
referentes aos atos probatórios constantes do MAPPA.
Art. 93. Os casos omissos serão tratados e resolvidos pela CPM/CCBM, devendo
ser observada a cadeia de comando, até nível de Unidades de Direção
Intermediária, antes de se reportarem à Corregedoria, possibilitando ao Comando
Intermediário conhecer a questão e, inclusive, procurar solucioná-la.
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 12 de 11 de fevereiro de 2014 - )
Art. 95. Esta Instrução Conjunta entra em vigor a partir da data de sua publicação.
(a) Hebert Fernandes Souto Silva, Coronel PM (a) Matuzail Martins da Cruz, Coronel BM
Corregedor Corregedor
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