Modulo: Fundamentaçã o para a prá tica Especializada em Oncologia
pediá trico.
Data:09/03/2024
CENÁ RIO DESAFIO
1. O prognóstico é baseado em
Localização do câncer (p. ex., o prognóstico é melhor
nos cânceres cervicais/cefálicos não parameníngeos e cânceres do trato geniturinário não prostáticos/não vesiculares) Completude da ressecção Presença de metástases Idade (o prognóstico é pior para crianças < 1 ano ou > 10 anos de idade) Histologia (histologia embrional é associada a melhor resultado do que a histologia alveolar)
Combinações desses fatores prognósticos colocam as crianças
em uma das três categorias de risco: baixo, intermediário ou alto. O tratamento é intensificado de acordo com o risco da categoria e, de modo geral, a sobrevida varia de > 90% na categoria de baixo risco até < 50% na de alto risco . 1. 2 :A abordagem do tratamento para rabdomiossarcoma é multimodal, consistindo em quimioterapia combinada com cirurgia, radioterapia ou ambas. É recomendada a completa excisão do tumor primário, caso isso possa ser feito sem danos. Como o tumor é responsivo à quimioterapia e à radioterapia, a ressecção agressiva é desencorajada se houver o perigo de provocar lesão ou disfunção orgânica. Crianças de todas as categorias de risco são tratadas com quimioterapia, e os agentes mais comuns são vincristina, actinomicina D (dactinomicina), ciclofosfamida, doxorrubicina, ifosfamida e etoposídeo. Topotecana e irinotecano são outros fármacos que têm atividade contra esse câncer. Em geral, recomenda-se radioterapia para crianças com doença residual volumosa ou tumor residual microscópico após cirurgia e para crianças com doença de risco elevado ou intermediário. 2. Atualmente trabalho com pacientes oncológicos adultos, sou responsável parte cirurgica do tratamento, mas sempre quis trabalhar com pacientes infantis Oncológicos. Cuidar de um adulto com câncer é um desafio imenso e cada dia é uma batalha diferente, eu faço questão de acompanhar e fazer com que todo o processo cirúrgico corre o mais precocemente e correto possível, eu sei que consigo fazer a diferença na vida desses pacientes, mas, ainda mais do que isso eles fazem a minha profissão e o minha vida serem diferentes. Trabalhar com uma criança é conseguir com que ela tenha uma remissão, que ela tenha um futuro, não tem palavras que descrevam o quanto isso mudaria a minha percepção do mundo e do quanto completaria a imensa alegria de ver a família feliz. Sei que há muitas perdas, a batalha é longa, muito mais longo do que a de um adulto, mas vale a pena cada segundo de luta.