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Essa estrutura que pode ser conhecida muitas vezes não vai ser agradável, o
autoconhecimento as vezes parece algo brando um jardim de rosas um mundo imaginário que
surge ao autoconhecimento uma coisa super diferente. O conhecimento é a fidelidade à
realidade a busca de um conhecimento que já está que já é, ele em nenhum momento precisa
ser fabricado. O conhecimento é simplesmente você por uma presença, por uma intuição, por
um convívio conhecer e esse conhecer está além daquilo que eu quero que ele seja.
O conhecer significa querer conhecer e não querer conhecer algo, criar uma expectativa a
respeito daquilo que vou conhecer, pois muitas vezes o conhecimento desilude você.
Essa palavra desilusão é bem negativa principalmente na língua portuguesa aqui no brasil, mas
a desilusão é uma dadiva porque ela nos tira da ilusão e nos coloca na verdade. A busca do
autoconhecimento seja la o que for do autoconhecimento ou do conhecimento de qualquer
outra coisa ela vai precisar, vai ser necessário um comportamento onde nós devemos retirar
qualquer expectativa daquilo que esperamos conhecer, esse passo pode nos levar ao
conhecimento de algo que julgamos negativo ou de algo positivo. O que interessa aqui, ou
seja, a validade do conhecimento é o que é se é positivo ou negativo, bom ou ruim isso não
importa.
Um dos principais rivais do conhecimento é o “medo” de conhecer aquilo que não queremos
conhecer, muitas pessoas se fecham em uma certa ideia já compreendida e familiar para si
mesma para não ter que se expor ao conhecimento do novo da surpresa ao conhecimento de
qualquer coisa que pode surgir e como uma bola de boliche fazer um estrago em todos os
conhecimentos que eu tinha anteriormente e ficar sem aquela certeza que tinha antes por
conta de um conhecimento novo e real que acabou tirando todos os seus conhecimentos
frágeis ilusórios. É muito natural que o ser humano se feche no seu próprio mundo imaginário,
no seu mundo de pensamentos para evitar este espanto, ou seja, o passo fora dessa zona
familiar e confortável que é o conhecimento que já existe na nossa cabeça.
Adquirir um novo conhecimento deve-se ter uma coragem forte de alguém que vai sair de sua
caverna da sua ilha e que vai enfrentar tempestades, coisas inesperadas, pois o conhecimento
da realidade do espirito do eu é conhecimento “novo” sempre que preferimos um
conhecimento velho estamos buscando um pensamento à realidade do que à própria
realidade prefere-se trazer as memorias à tona e figurar tudo aquilo que você já sabe revendo
os mesmos filmes antigos que foram construídos através da nossa memória e que circulam
como signos através dos nossos pensamentos.
Conhecer o novo é uma jornada que exige abertura para colocar em jogo os conhecimentos
que nos mesmos já temos como nosso, pois o novo conhecimento tem o poder de destruir o
antigo. Adquirir conhecimento em qualquer circunstância é estar vulnerável, aberto e sair
desse estado interno de um certo equilíbrio dinâmico que só vivemos dentro daquilo que já
conhecemos e que só aceitamos como novo conhecimento aquilo que não abala de nenhuma
forma a estrutura do pensar que você já tem. Conhecer é estar o tempo todo observando,
atento não aos seus próprios pensamentos, aquilo que ocorre dentro de você o velho, mas sim
ao novo. Muitas vezes conhecer vai ser conhecer algo que não possuímos reconhecer a
ausência do conhecimento, você saber aquilo que não sabe admitir para si mesmo que não
sabe uma série de coisas é o princípio número um para que você comece a saber alguma coisa,
pois é muito mais difícil sabermos alguma coisa que tem uma forma um conteúdo e que se
dirige a uma certa situação objeto da realidade do que ter ciência de um certo repertorio de
nossa ignorância saber que eu não sei já é alguma coisa isso me traz uma consistência uma
segurança.
Essa lógica dos testemunhos se baseia no seguinte imagine que você viu um acidente x e
contou para uma amiga a lógica demanda algo que é a base do conhecimento do ser humano
que é a confiança, se não houver confiança não existe conhecimento, pois todas as
experiências que não precisamos vivenciar em algum momento para saber todos os conteúdos
que precisou viver para de certa forma experiência claro que em um grau muito menos do que
aquele que o propaga, mas confiar no outro ser humano, confiar no que ele está dizendo no
testemunho dele é a base para que possa existir uma linhagem de conhecimento uma
comunicação de eventos que aconteceram, ou seja, a confiança é a base das relações humanas
e isso está totalmente ligado com o conhecimento.
O conhecimento mais preciso que podemos ter a oportunidade de ter e de conhecer, aprender
ele está na observação da realidade. A realidade é a fonte de todos os conhecimentos que
estão escritos em todos os livros por exemplo todos os livros sobre plantas mesmo que você
estude todos os livros sobre plantas nunca conseguira chegar ao conhecimento do que
realmente tem ali dentro delas, ou seja, a própria realidade que está embaixo do nosso nariz é
a fonte de conhecimento de todo o conteúdo que vamos ver em cursos em palestras, eventos
e etc.. a realidade é a “fonte” onde existe um mar de conhecimento.
O conhecimento indireto aquele que nós não testemunhamos diretamente, mas sim aquele
que eu vou aprender por livros, por cursos relato de alguém e etc... ele necessita da confiança
esse mecanismo é o que faz a diferença dos seres humanos as outras espécies, pois ele é o
único que vai conseguir colocar a sua prole a par de uma imensidão de conhecimentos em
três, quatro ou cinco anos de maneira que esse indivíduo vai ser alguém que vai ter uma
linguagem, vai saber se vestir se portar, comunicar, relacionar ele vai compreender que existe
um conhecimento disponível tudo isso o ser humano passa um para o outro existe essa
necessidade, pois se não todo o esforço para o conhecimento que cada geração adquirisse
uma nova ia ter que começar tudo do zero o que é muita perda de tempo e ai não existe nem
evolução do autoconhecimento, pois conhecer é confiar não podemos ter todas as
experiências do mundo ao mesmo tempo, nem mesmo as que nós gostaríamos de ter para
adquirir conhecimento de algo que tanto almejamos é por isso que a confiança é a base.
Reflexão quanto que você pode conhecer da realidade? Ela é uma estrutura extremamente
complexa e é ali que mora todo o conhecimento é multifacetária não conseguimos ver o
interior e o exterior ao mesmo tempo das coisas isso é impossível a realidade se mostra para
nos de uma forma limitada tridimensional, mas ela tem muitas outras dimensões e muitas
outras possibilidades e aparências, porque além de tudo isso, tudo aquilo que está na
realidade vai se modificar por exemplo: o conhecimento que eu vou ter de algo hoje vai ser a
respeito da aparência que ele está hoje, amanhã ele vai estar diferente.
Temos a questão da memória quando parte da nossa atenção entra em contato com ela
abstraindo todo o resto e além disso aquilo que presenciamos e registramos fica guardado na
nossa memória.
Porém este guardar na memória é precário, pois a nossa memória não é algo que podemos
evocar por vontade própria ela tem evocações relativas inerentes a ela mesma a maior prova é
que você vivei algo, sabia esse algo ou até mesmo sabe, mas não consegue se lembrar e além
disso ela é extremamente fragmentada não lembramos de todos os momentos de nossa vida e
esses fragmentos são evocados a partir da evocação de outros fragmentos.
Existe o caso de uma menina que se afoga em um lago e tem em torno de 12 paradas cardíacas
e ela cita vários detalhes dos momentos em que ela estava morta, porém dentre esses vários
exemplos que temos existem relatos de que no intervalo da vida e morte elas se veem, porém
elas são cegas de nascença e declaram ter visto onde estavam as pessoas ao seu redor ela dá a
forma visual pela primeira vez na vida. Esse debate sobre a consciência se estende até hoje.
Existe um outro estudo sobre aprisionamento e libertação do corpo e mente onde nós temos a
possibilidade através do corpo que sendo apenas uma consciência você não tinha antes de se
identificar na forma de um corpo e quando nós percebemos que somos está presença,
consciência você percebe que pode acessar e perceber as coisas de uma forma extracorpórea,
pois não deixamos de ser consciência enquanto somos corpo e mente. A vida terrena é uma
aparência e temporária existe um fundo de consciência no qual nós podemos alimentar o
nosso pensamento a nossa percepção e nortear a nossa vida as nossas regras nossas formas de
viver e não ficar buscando no outro em uma moda um modismo. Essa consciência que é
perene é nossa individualidade é a base para que nós possamos conseguir encontrar uma
maneira de viver na intensidade na maneira da concretude o autoconhecimento vai fazer com
que nos percebamos como uma espécie de magnetismo de percepção de cada vez mais se
colocar no seu lugar de como você deve viver. Esse jeito você só vai aprender vivendo e
aprendendo com a sua própria alma a sua própria consciência.
Quando falamos de ser estamos nos referindo a algo que é imutável as características
individuais que existem na nossa alma a individualidades que temos e sempre vamos ter e
nunca sairá de nós e a consciência do observador presente que é a questão de percebemos
que existe algo maior. A todo tempo estamos morrendo, porém, o corpo tem uma capacidade
de se regenerar ele se regenera mais do que morre mais em um certo momento ele não tem
mais um certo vigor físico metabólico, orgânico para reconstruir tudo aquilo que a gente
morre, nós somos um constante desmoronar e construir o nosso corpo é uma metamorfose à
medida que envelhecemos nos notamos isso. O corpo é uma aparência um estado que está em
constante mudança assim como nossas ideias a mente é uma estrutura que fabrica
pensamentos de forma bem acelerada, porém se estivermos atentos vamos perceber que
existe uma lacuna, algo a mais que apenas um pensamento uma identidade mais profunda e a
percepção de que essa identidade é você para você mesmo independente do estado do corpo.
Quem é você? Não deve ser uma pergunta com uma resposta definitiva de quem somos é algo
que é construído. São reflexões e percepções de quem você é não só da nossa consciência,
mas também da nossa alma é necessária uma convivência com o silencio interior para que nós
possamos conviver com o que nós somos, necessário algumas dinâmicas para que possamos
rastrear quem nós somos para que você serve no final das contas para uma virtude universal
ou individual também para viver nesse mundo concreto. O propósito de vida é uma
consequência do autoconhecimento de você perceber em si mesmo as inclinações, a
característica individual da própria mente as coisas pela qual se atrai, as nossas inclinações,
nossas repulsas.
Devemos parar de buscar de tentar ser algo para os outros, cada perfil e individualidade tem
uma posição em que ela mesma tende a se colocar, mas não podemos ficar buscando dentro
da era em que vivemos um lugar para ser aplaudido. Viver sem saber quem somos é viver sem
um norte e o autoconhecimento nos coloca em um quadrante em que devemos caminhar agir.
A proposta não precisamos colocar mais camadas em nós mesmos nem ser diferente do que já
somos o ponto é perceber quem nós somos e expressar cada vez mais isso de uma forma sutil
e extra corporal. Não adicionando coisas e cobrindo você com várias camadas coisas que
mudam o seu jeito de ser, pois isso nos torna menos autentico, precisamos nos despir de
coisas que não somos.