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Colégio Batista Pr.

Samuel de Oliveira Santos


“Educação e Valores para toda a vida”

PROFESSOR (A): Jéssica de Oliveira Pinheiro DATA: / /2023


TURMA: 7°
ALUNO (A):
“Deleite-se no Senhor, e ele atenderá aos desejos do seu coração”. Salmos 37:4
Revisão
1- A capitania escolhida para a primeira investida da companhia no Brasil foi a da Bahia. A invasão
ocorreu em 1624, e, no primeiro momento, os neerlandeses venceram; eles conquistaram a cidade,
prenderam e mandaram o governador para os Países Baixos. Mas a Espanha enviou para a Bahia
uma poderosa esquadra, composta por 52 navios de guerra, com cerca de 12 mil homens, e, em maio
de 1625, os neerlandeses se renderam, sendo expulsos da região.
Disponível em: http://www.multirio.rj.gov.br. Acesso em: 15 jan. 2021. (adaptado)

Qual fator motivou essa investida da companhia em Salvador?


A) A capitania já ser a maior produtora e exportadora de tabaco do Novo Mundo.
B) A região ser esquecida pelos portugueses, por causa de sua localização interiorana.
C) Os escravizados serem facilmente capturados nessa região e mandados para as lavouras.
D) O local já ser um grande produtor de açúcar, o que garantiria os lucros da empreitada.

2- No século XVII, os neerlandeses invadiram e conquistaram parte do atual Nordeste brasileiro.


Que relação existe entre essas invasões e os conflitos políticos observados na Europa nesse
período?

Os neerlandeses tinham importante participação na economia açucareira no Brasil, fosse


financiando, comprando ou refinando o açúcar brasileiro. Porém, nessa época, os Países
Baixos tentavam ser independentes da Espanha. Por isso, com a formação da União Ibérica,
unindo as Coroas portuguesa e espanhola, o governo ibérico passou a aplicar sanções
comerciais contra os neerlandeses, prejudicando o comércio com a colônia portuguesa no
Brasil. Dessa forma, os neerlandeses decidiram invadir o território brasileiro, dominando
regiões produtoras de açúcar. Portanto, pode-se dizer que o conflito por independência, ao
afetar as relações comerciais entre os países europeus, motivou as invasões neerlandesas ao
Nordeste brasileiro.

3- Convencido de sua relevância social, um grupo de comerciantes pediu ao rei de Portugal, D. João V,
que seu povoado fosse elevado à categoria de vila. Queriam, dessa forma, ver Recife independente
de Olinda e, assim, não ter de pagar-lhe impostos ou submeter-se às suas ordens. D. João V atendeu
ao pedido dos comerciantes. Não aceitando a decisão do rei, os senhores de engenho de Olinda
organizaram uma rebelião.
COTRIM, Gilberto. História Global – Brasil e Geral. São Paulo: Saraiva, 2012. p. 305.

O texto descreve as motivações para a


A) Revolta de Vila Rica.
B) Guerra dos Mascates.
C) Insurreição Pernambucana.
D) Revolução Constitucionalista.

4- O que foi a Companhia das Índias Ocidentais? Qual foi a sua importância no processo de conquista
da atual Região Nordeste pelos neerlandeses?
A Companhia das Índias Ocidentais era uma empresa privada, de caráter comercial e militar, fundada
em 1621, com a tarefa de cuidar do comércio de mercadorias e do tráfico de escravizados entre os
Países Baixos e as suas colônias na América e na África Ocidental, entre outras regiões. Por ter
caráter militar, a Companhia poderia organizar ações de guerra, invadir e conquistar novos
territórios. Foram os membros da Companhia que conquistaram e administraram o Nordeste durante
o período em que a região ficou sob o domínio neerlandês.

5- Recife havia atraído muitos migrantes da metrópole portuguesa, pessoas geralmente de origem
humilde e não nobre, mas que encontraram em Pernambuco uma forma de fazer riqueza e reclamar
para si certos direitos. Os senhores de engenho, que monopolizavam a gestão municipal de Olinda,
não viam com bons olhos ceder seus direitos aos recifenses, com quem estavam em débito constante
devido à crise do açúcar, aos seus altos gastos e aos elevados juros cobrados.
OLIVEIRA, Thiago. Guerra dos Mascates (1710-1711): Historiografias e Narrativas nos Livros Didáticos. In: ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA, 13, 2020.

Quais direitos eram cobrados pelos recifenses?


A) A elevação do povoado à categoria de vila.
B) A negação da intervenção europeia no local.
C) A cobrança de impostos atrasados com juros.
D) A criação de uma nobreza formal na capitania.

6- Quais foram as estratégias do governo de Maurício de Nassau para retomar a produção de


açúcar na colônia neerlandesa na América?
O governo de Nassau procurou reorganizar o funcionamento dos engenhos, vendendo a prazo
os que haviam sido abandonados por seus proprietários por ocasião das invasões
neerlandesas. A Companhia das Índias Ocidentais emprestou dinheiro para os senhores de
engenho, que conseguiram restabelecer a lavoura e retomar a produção açucareira.
7- Nós vos deixaremos viver em vossas casas, terras e propriedades sem incômodo algum, devendo
apenas pagar aos senhores governadores o dízimo do mesmo modo que pagais ao rei Felipe. Todos
que quiserem se sujeitar ao nosso domínio para viver em tranquilidade, ordem e justiça devem
comparecer para fazer-nos o necessário juramento de fidelidade e garantia, e isso o mais depressa
possível.
COMPANHIA das índias Ocidentais. In: MELLO, Evaldo Cabral de. O Brasil Holandês. São Paulo: CIA das Letras, 2016, p. 127-128. (adaptado)

Esse trecho foi retirado de um documento neerlandês chamado


A) Paz aos Luso-brasileiros.
B) Capitulações da Paraíba.
C) Apoio aos Povos Gentios.
D) Tratado da Velha Holanda

8- O período em que Maurício de Nassau governou a Nova Holanda foi marcado por grandes
mudanças urbanísticas em Recife. Explique as razões dessas mudanças e cite alguns exemplos
de reformas realizadas.
Os neerlandeses transferiram o centro administrativo da colônia de Olinda para Recife. Além
de entenderem que Recife era mais segura, a cidade de Olinda havia sido queimada pelos
neerlandeses. Assim, Maurício de Nassau promoveu reformas no antigo povoado,
construindo pontes, palácios, residências e até um jardim botânico e um zoológico.
9- Observe a seguir uma obra de Post que mostra qual era o foco artístico dele ao vir para o Brasil na
comitiva de Nassau.

POST, Frans. Vista da Cidade Maurícia e Recife, 25.08.1657. Óleo sobre madeira, 83 × 46 cm.

Disponível em: https://enciclopedia.itaucultural.org.br. Acesso em: 17 ago. 2021.

Qual era o foco do autor dessa obra?


A) A representação das paisagens e das construções nordestinas sob domínio neerlandês.
B) A comparação das estratégias colonizadoras utilizadas por portugueses e neerlandeses.
C) A diferenciação visual da cultura e da religiosidade dos diversos habitantes da colônia.
D) A demarcação de fronteiras e de limites entre vilas em representações cartográficas.

10 - No início do século XVIII, a capitania de Pernambuco foi palco da Guerra dos Mascates,
confronto que opôs os senhores de engenho de Olinda e os comerciantes de Recife. Explique as
razões desse conflito.
A Insurreição Pernambucana foi uma série de confrontos travados entre luso-brasileiros e
neerlandeses na capitania de Pernambuco. As autoridades da Companhia das Índias
Ocidentais vinham pressionando os senhores de engenho da região a quitar seus débitos.
Como eles não tinham recursos para isso, corriam o risco de perder suas propriedades e de ser
presos. Assim, organizaram o levante com o objetivo de expulsar os neerlandeses. O conflito
culminou na retirada neerlandesa da atual Região Nordeste e no retorno do poder da região
aos portugueses e luso-brasileiros.
10- O documento escrito pelos administradores da Companhia das Índias Ocidentais, que ficou
conhecido como Capitulações da Paraíba, tinha como principal objetivo

A) obter o apoio da Coroa portuguesa para o reconhecimento da ocupação do Nordeste.


B) conquistar o apoio e a simpatia das elites locais para manter a paz no território.
C) explicar as estratégias militares planejadas para a ocupação do Nordeste.
D) fundar uma nova vila neerlandesa na capitania de São Paulo.

12 - Durante o Período Colonial, os neerlandeses dominaram apenas a região de Pernambuco. Analise se a


afirmação está correta e justifique sua resposta.

A afirmação é falsa, pois os neerlandeses empreenderam diversas investidas ao território


português no Brasil, muitas das quais bem sucedidas, conquistando diversas áreas do
Nordeste brasileiro. Assim, forças dos Países Baixos dominaram regiões nos atuais estados
do Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará, Sergipe e Maranhão ao longo da década de 1630 e
início da década de 1640.

13- No século XVII, os neerlandeses decidiram expandir suas possessões em terras brasileiras. Dessa
forma, ultrapassaram a área de Olinda em direção a Recife. O que motivou a mudança dos
neerlandeses em direção a Recife?
A) A presença de engenhos de açúcar e de máquinas mais modernas.
B) As melhores condições de defesa e a utilização da cidade como porto.
C) A crescente mão de obra indígena disponível para o trabalho nas lavouras.
D) As facilidades para descobrir jazidas de ouro devido à sua localização no interior.

14 - A insurreição Pernambucana (ou Guerra Brasílica) ocorreu logo após o fim da União Ibérica.
Explique o contexto que levou a esse conflito.
O levante luso-brasileiro contra o domínio neerlandês em Pernambuco ocorreu alguns anos
após o retorno da autonomia e soberania portuguesa, em 1640. Assim, a insurreição se
justifica pela dinâmica interna da relação entre a população pernambucana e a administração
neerlandesa, uma vez que, no plano externo, Portugal e Países Baixos firmaram acordos de
paz logo após o fim da União Ibérica. Em particular, deve-se ressaltar a reação dos grandes
proprietários de engenhos contra a política econômica da Companhia das Índias Ocidentais,
que, durante um momento de crise da economia açucareira, cobrava as dívidas contraídas
pelos senhores de engenho, ameaçando a posição política, social e econômica deles.

15- Esses vereadores eram pessoas ricas e influentes (geralmente grandes proprietários de terras) da
vila, ou seja, integrantes da elite colonial. Somente os integrantes dessa elite colonial podiam
exercer o cargo de vereador. Escravizados, judeus, estrangeiros, mulheres e degredados não
podiam se tornar vereadores.
Disponível em: https://camaradecaparao.mg.gov.br. Acesso em: 2 ago. 2021. (adaptado)

O trecho acima mostra que, durante o Período Colonial, as Câmaras Municipais eram formadas por

A) decretos portugueses que oficializavam a passagem de poder de forma hereditária.


B) manifestações plurais das quais todos os cidadãos alfabetizados poderiam participar.
C) governadores de províncias vizinhas que se reuniam para decidir a composição da Câmara.
D) processos eleitorais em que só podiam se candidatar e votar os considerados homens-bons.

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