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RESPOSTA DA PROVA FINAL DE UELIANA

QUESTAO 1
A função social da consciência pública frente à coerção como característica intrínseca
dos fatos sociais é complexa e multifacetada. A coerção, entendida como a restrição das
escolhas individuais por meio de influências sociais, pode manifestar-se de diversas formas,
como normas culturais, estruturas de poder e pressões sociais.
A relação entre a consciência pública e a coerção nos fatos sociais destaca
particularidades na dinâmica social, a interação entre a coletividade e as estruturas de poder.
Nesse sentido, a consciência pública ganha visibilidade como uma força capaz de questionar
e reformular os alicerces sociais, buscando transformações e equidade.
Consciência pública é vista como um elemento essencial na busca pela libertação
social. Ao desafiar estruturas sociais vigentes, ela promove a solidariedade e a
conscientização coletiva. Assim, a imutabilidade intrínseca aos fatos sociais é confrontada
pela habilidade da consciência pública em desafiar paradigmas, indicando a necessidade de
uma ordem social mais justa.
A consciência coletiva, de acordo com o pensamento Marxista, não apenas reflete o
caráter coercitivo, mas também age como agente transformador. Ao gerar uma compreensão
compartilhada das injustiças inerentes ao sistema, ela impulsiona movimentos de resistência e
a busca por mudanças. A crítica às estruturas capitalistas e conservadoras encontra respaldo
na consciência pública que, ao se opor à coerção social, procura uma reorganização
fundamentada na igualdade e justiça social.
Em síntese, a consciência pública desempenha um papel fundamental na
desconstrução da coerção como característica intrínseca dos fatos sociais. Sua capacidade de
questionar, resistir e reformular normas estabelecidas destaca-se como um instrumento
valioso na busca por uma sociedade mais igualitária.
Em resumo, a consciência pública desempenha um papel crucial na análise e
enfrentamento da coerção nos fatos sociais, sendo um instrumento potente para a promoção
de mudanças sociais e a construção de uma sociedade mais justa.

Questão 2)

A interação entre dominação legal, poder e classes sociais é complexa, revelando as


particularidades da dinâmica social. No contexto das relações de poder, a dominação legal
muitas vezes reflete nas estruturas de classes sociais. Dessa forma, as leis podem ser
utilizadas como instrumentos para consolidar interesses de determinadas classes dominantes.
Dentro desse panorama, a dominação legal se manifesta como uma expressão do
poder institucionalizado, frequentemente alinhado aos interesses das classes mais influentes.
As leis, embora supostamente neutras, muitas vezes refletem e preservam relações de
dominação ao favorecer certos grupos em detrimento de outros. Essa dinâmica contribui para
a reprodução de desigualdades sociais, consolidando estruturas hierárquicas.
A relação entre poder e dominação legal também destaca a importância de examinar
como as classes sociais são moldadas e mantidas por meio dessas estruturas. A legislação,
quando utilizada como ferramenta de controle e legitimação de privilégios, pode perpetuar
disparidades econômicas e sociais, consolidando o poder nas mãos das classes dominantes.
Em síntese, a relação entre dominação legal, poder e classes sociais revela a
complexidade das interações sociais. A compreensão dessas dinâmicas é essencial para
questionar estruturas que possam contribuir para a manutenção de desigualdades sociais
latentes. A relação entre dominação legal, poder e classes sociais é um ponto central na
análise sociológica. A dominação legal, expressa através de leis e instituições, muitas vezes
reflete nas desigualdades de poder entre as classes sociais.
As leis podem ser utilizadas para legitimar e manter estruturas de poder existentes,
favorecendo certos grupos em detrimento de outros. Isso cria um ciclo em que a dominação
legal contribui para a reprodução das hierarquias sociais. Por exemplo, legislações que
beneficiam economicamente as classes mais privilegiadas podem intensificar as disparidades
sociais.
Ao analisar criticamente essa relação, é essencial questionar como as leis e as
instituições moldam e são moldadas pelas dinâmicas de poder e classes sociais. Também é
importante considerar a possibilidade de resistência e mudança social através de reformas
legais que visem a equidade e a justiça social. Entender como as estruturas legais impactam a
distribuição de poder na sociedade é fundamental para desenvolver uma perspectiva crítica e
promover transformações que busquem reduzir as desigualdades sociais.

QUESTÃO 3

A dialética proposta por Engels, particularmente a lei geral da negação da negação,


oferece uma lente intrigante para analisar a dinâmica da realidade social. Ao aplicar essa
perspectiva à sociedade, é notório o processo dinâmico de transformação, no qual as
contradições e negações se entrelaçam, resultando em uma evolução contínua.
A lei geral da negação da negação, no contexto social, destaca-se os momentos de conflito e
mudança como elementos essenciais. As contradições inerentes às estruturas sociais
impulsionam processos de negação, onde as condições existentes são questionadas e
contestadas. No entanto, a fase subsequente da negação da negação sugere uma superação
dessas contradições, apontando para a possibilidade de progresso social.
Nesse contexto, o princípio Marxista se destaca como uma visão que busca
transcender as contradições sociais inerentes. Assim, se propõe uma sociedade sem classes,
fundamentada na propriedade coletiva e igualdade. Essa abordagem visa superar as
desigualdades do sistema capitalista, buscando a negação da negação ao romper com
estruturas que perpetuam injustiças A aspiração comunista pela cooperação e distribuição
equitativa de recursos reflete uma busca por uma ordem social mais justa, embora a
concretização desses ideais enfrente desafios e críticas.
Em resumo, ao considerar a lei geral da negação da negação no contexto da realidade
social, se destaca a natureza dinâmica e complexa do processo.

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