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EXTENSÃO DE MAPUTO

Curso de Licenciatura em Administração Pública

Trabalho do 5º Grupo

Disciplina: Legislação Laboral

TEMA: Introdução a Lei do Trabalho

Fredy Moisés Melvin

Halima António Timane

Henrique Horácio Munguambe

Shadid Yusuf A. Juma

Maputo, 2023
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EXTENSÃO DE MAPUTO

Curso de Licenciatura em Administração Pública

Trabalho do 5º Grupo

Disciplina: Legislação Laboral

TEMA: Introdução a Lei do Trabalho

Fredy Moisés Melvin

Halima António Timane

Henrique Horácio Munguambe

Shadid Yusuf A. Juma

Trabalho de investigação apresentada a


Universidade Católica de Moçambique,
Extensão Maputo, como exigência parcial para
avaliação na cadeira de Legislação Laboral,
sobre orientação da PhD: Silvia Mutongereca
Singreia Afonso
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Maputo, 2024

1. Introdução

Muito embora as relações de trabalho sejam tão antigas como a sociedade humana, só
recentemente se tornaram objecto de um corpo de normas específicas. Assim, na
Antiguidade, a disciplina jurídica do trabalho esteve vazada em corpos de normas
jurídicas de âmbito mais genérico: como os das várias formas da propriedade (para
regular a escravidão e situações de trabalho servil), a locação ou arrendamento (para
regular as relações de serviço livre, já que o trabalho era assimilado a uma coisa que o
seu titular aluga). Isto é, não havia um corpo de normas ou princípios jurídicos tendo o
trabalho como objecto, específico. As normas sobre o trabalho, na Idade Média e
Moderna, no âmbito das corporações de artes e ofícios, foram influenciadas pelo próprio
carácter comunitário, hierarquizado e semifamiliar das relações existentes entre
empresários (mestres) e trabalhadores (oficiais ou companheiros e aprendizes).

Autonomia do Direito do Trabalho, inicia-se em 1919 e estende-se até o fim do século


XX. Tem como marco inicial a criação da OIT (Organização Internacional dos
Trabalhadores) em 1919, através do Tratado de Versalles, e pelas Constituições do
México de 1917, caracterizada como a primeira constituição mundial a proteger o
direito dos trabalhadores, e da Constituição de Weimar - Alemanha em 1919, trazendo
em seu bojo os direitos trabalhistas.

O presente trabalho surgi no âmbito da cadeira de Legislação Laboral, e pretende-se


abordar sobre abordar sobre “Introdução a Lei do Trabalho”, em que Moçambique só
1998 foi aprovada a primeira lei de trabalho, a lei nº 8/98 de 20 de Julho, que por sua
vez foi revogada pela Lei nº 23/2007 de 1 de Agosto, esta que vira a ser regoada pela lei
nº 13/2023 de 25 de Agosto, onde esta ultima trás 49 inovações em que 39 são
melhorias e 10 são totalmente novos aspectos. Estas duas últimas serão a base de
suporte da discursão ao longo do trabalho.
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2. Objectivos

2. Objectivo geral

 Pesquisar sobre a Introdução a Lei do Trabalho.

2.2. Objectivos específicos

 Indicar os conceitos e o âmbito do Direito de Trabalho;


 Descrever os princípios e fontes do Direito de Trabalho;
 Compreender a relação do Direito do Trabalho com outros ramos.

2.3. Metodologia

Para a elaboração do vigente trabalho recorremos a consulta bibliográfica recomendada


e aconselhada pelo docente. Nomeadamente os Manuais físicos, as Leis e a consulta da
internet, observando as normas pautadas no regulamento académico em vigor na
instituição.
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3. Conceito e âmbito do Direito do Trabalho;

3.1. Conceitos do Direito do Trabalho

Segundo Xavier (2018, p.35), O Direito do trabalho (ou Direito laboral) pode ser
definido como a parte do Ordenamento constituída pelas normas e princípios jurídicos
que disciplinam as relações de trabalho.

Para Nascimento (2004, p. 67), nos ensina: “é o ramo da ciência do direito que tem por
objecto as normas, as instituições jurídicas e os princípios que disciplinam as relações
de trabalho subordinado, determinam os seus sujeitos e as organizações destinadas à
protecção desse trabalho e sua estrutura e actividade”.

Martins (2004, p. 50), o Direito do Trabalho “é o conjunto de princípios, regras e


instituições atinentes à relação de trabalho e situações análogas, visando assegurar
melhores condições de trabalho e sociais ao trabalhador, de acordo com as medidas de
protecção que lhe são destinadas”.

Todos esses conceitos são importantes e ressaltam diferentes pontos de vista do mesmo
objecto. Contudo, os autores possuem noção mais simplista e objectiva, conceituando o
Direito do Trabalho como o ramo do direito que estuda as relações de trabalho e sua
protecção.

Segundo a alínea F do Glossário da lei nº 13/2023 de 25 de Agosto define, Fontes de


Direito do Trabalho – são os modos de formação e revelação das normas jurídico-
laborais.

3.2. Âmbito do Direito do trabalho

Segundo Xavier (2018, p:67), Direito do trabalho comporta três núcleos fundamentais
de normas:

a) Normas relativas às relações individuais de trabalho, compreendendo as regras


referentes à formação, desenvolvimento e extinção do contrato de trabalho;
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b) Normas relativas às relações colectivas de trabalho, onde cabem as regras em matéria


de organização e actividade dos sujeitos colectivos (p. ex., associações patronais e
sindicais), bem como as que se referem às relações entre eles;

c) Normas relativas ao direito de protecção do trabalho, impondo às entidades


empregadoras e aos trabalhadores certos deveres frente ao Estado, para tutela directa do
trabalho (referimo-nos às matérias da segurança e saúde do trabalho, bem como às de
reparação de acidentes de trabalho).

Segundo o art. 2 (âmbito da aplicação), Secção I (objecto e âmbito) no Capitulo I da Lei


nº 23/2007 de 1 de Agosto:

1. A presente lei aplica-se às relações jurídicas de trabalho subordinado estabelecidas


entre empregadores e trabalhadores, nacionais e estrangeiros, de todos os ramos de
actividade, que exerçam a sua actividade no país.

2. Esta lei aplica-se também às relações jurídicas de trabalho constituídas entre pessoas
colectivas de direito público e os seus trabalhadores, desde que estes não sejam
funcionários do Estado ou cuja relação não seja regulada por legislação específica.

3. São reguladas por legislação específica:

a) As relações jurídicas de trabalho dos funcionários do Estado;

b) As relações jurídicas de pessoas ao serviço de Autarquias Locais.

4. A presente lei aplica-se ainda, com as necessárias adaptações, às associações, ONG’s


e ao sector cooperativo, no que respeita aos trabalhadores assalariados.

Segundo o art. 2 (âmbito), Secção I (Objecto, Âmbito, Regimes especiais e definições)


no Capitulo I, da Lei nº 13/2023 de 25 de Agosto:

1. A presente Lei aplica-se às relações jurídicas de trabalho subordinado estabelecidas


entre empregador e trabalhador, nacional e estrangeiro de todos os ramos de actividade,
que exerçam a sua actividade no País.

2. A presente Lei aplica-se também às relações jurídicas de trabalho constituídas entre


pessoas colectivas de Direito Público e os seus trabalhadores, que não sejam
funcionários do Estado ou cuja relação não seja regulada por legislação específica.
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3. A presente Lei aplica-se ainda, com as necessárias adaptações, às associações,


organizações não-governamentais, sector cooperativo, no que respeita ao trabalhador
assalariado, missões diplomáticas e consulares em relação ao trabalhador localmente
contratado, organizações internacionais e outras pessoas singulares ou colectivas de
Direito Privado.

4. São reguladas por legislação específica:

a) as relações jurídicas de trabalho do funcionário e agente do Estado;

b) as relações jurídicas de trabalho da pessoa ao serviço das entidades descentralizadas.

4. Autonomia do Direito do Trabalho

Para Xavier (2018, p:57), Entende-se geralmente que o Direito do trabalho possui
autonomia científica em confronto com as outras disciplinas jurídicas. Essa autonomia
resulta:

a) da importância e vastidão das normas jurídicas respectivas;

b) da possibilidade de caracterização e delimitação dessas normas e da sua estruturação


em corpos normativos organizados;

c) do facto de essas normas serem dominadas por doutrinas e princípios homogéneos


(dos quais resulta a adopção de soluções diferenciadas daquelas a que se chegaria pela
aplicação do Direito comum);

d) da aplicação de métodos e de conceitos específicos.

Os dois primeiros aspectos são facilmente observáveis (basta olhar para o Código do
Trabalho).

5. Princípios do Direito do Trabalho

1º Principio

Segundo o art. 4 (Princípios do direito do trabalho), Subsecção I (Princípios


fundamentais), Secção II (Princípios gerais) no Capitulo I da Lei nº 23/2007 de 1 de
Agosto:
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1. A interpretação e aplicação das normas da presente lei obedece, entre outros, ao


princípio do direito ao trabalho, da estabilidade no emprego e no posto de trabalho, da
alteração das circunstâncias e da não discriminação em razão da orientação sexual, raça
ou de se ser portador de HIV/SIDA.

2. Sempre que entre uma norma da presente lei ou de outros diplomas que regulam as
relações de trabalho houver uma contradição, prevalece o conteúdo que resultar da
interpretação conforme com os princípios aqui definidos.

3. A violação culposa de qualquer princípio definido na presente lei torna nulo e de


nenhum efeito o acto jurídico praticado nessas circunstâncias, sem prejuízo da
responsabilidade civil e criminal do infractor.

Segundo o art. 5 (Princípios e interpretação do Direito do Trabalho), Subsecção I


(Princípios fundamentais), Secção II (Princípios gerais) no Capitulo I, da Lei nº 13/2023
de 25 de Agosto:

1. A interpretação e aplicação das normas da presente Lei obedecem, entre outros, ao


princípio do direito ao trabalho, da estabilidade no emprego e no posto de trabalho, da
alteração das circunstâncias e da não discriminação em razão da cor, raça, sexo, origem
étnica, lugar de nascimento, religião, posição social e opção política.

2. Sempre que houver uma contradição entre uma norma da presente Lei ou de outros
diplomas que regulam as relações de trabalho, prevalece o conteúdo que resultar da
interpretação que se conforma com os princípios aqui definidos.

3. A violação culposa de qualquer princípio definido na presente Lei torna nulo e de


nenhum efeito o acto jurídico praticado nessas circunstâncias, sem prejuízo da
responsabilidade civil e criminal do infractor.

2º Principio

Segundo o art. 5 (Direito a privacidade), Subsecção II (Protecção da dignidade do


trabalhador), Secção II (Princípios gerais) no Capitulo I da Lei nº 23/2007 de 1 de
Agosto:

1. O empregador obriga-se a respeitar os direitos de personalidade do trabalhador, em


especial, o direito à reserva da intimidade da vida privada.
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2. O direito à privacidade diz respeito ao acesso e divulgação de aspectos relacionados


com a vida íntima e pessoal do trabalhador, tais como os atinentes à vida familiar,
afectiva, sexual, estado de saúde, convicções políticas e religiosas.

Segundo o art. 6 (Direito ao Trabalhado), Subsecção II (Protecção da dignidade do


trabalhador), Secção II (Princípios gerais) no Capitulo I, da Lei nº 13/2023 de 25 de
Agosto:

1. Todos os cidadãos têm direito ao trabalho livremente escolhido, com igualdade de


oportunidades, sem discriminação de qualquer natureza, tendo por princípios básicos a
capacidade e a aptidão profissional do indivíduo na escolha da profissão ou tipo de
trabalho.

2. O direito ao trabalho está ligado ao dever de trabalhar, sem prejuízo das limitações
decorrentes da redução da capacidade para o trabalho em virtude de doença profissional
ou comum ou ainda de invalidez.

3. O trabalho deve ser realizado com estrito respeito aos direitos e garantias
fundamentais do trabalhador, protegendo a sua saúde e assegurando que realizem a
actividade em condições de trabalho seguro e digno.

4. É proibido o trabalho compulsivo, excepto o trabalho realizado no quadro da


legislação penal.

3º Principio

Segundo o art. 6 (Protecção de dados pessoais), Subsecção II (Protecção da dignidade


do trabalhador), Secção II (Princípios gerais) no Capitulo I da Lei nº 23/2007 de 1 de
Agosto:

1. O empregador não pode exigir ao trabalhador, no acto de contratação ou na execução


do contrato de trabalho, a prestação de informações relativas à sua vida privada, excepto
quando particulares exigências inerentes à natureza da actividade profissional o exijam,
por força da lei ou dos usos de cada profissão, e seja previamente fornecida, por escrito,
a respectiva fundamentação.

2. A utilização dos ficheiros e dos acessos informáticos relativos aos dados pessoais do
candidato a emprego ou trabalhador ficam sujeitos à legislação específica.
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3. Os dados pessoais do trabalhador obtidos pelo empregador sob reserva de


confidencialidade, bem como qualquer informação cuja divulgação violaria a
privacidade daquele, não podem ser fornecidos a terceiros sem o consentimento do
trabalhador, salvo se razões legais assim o determinarem.

Segundo o art. 8 (Protecção de dados pessoais), Subsecção II (Protecção da dignidade


do trabalhador), Secção II (Princípios gerais) no Capitulo I, da Lei nº 13/2023 de 25 de
Agosto:

1. O empregador não pode exigir ao trabalhador, no acto de contratação ou durante a


execução do contrato de trabalho, a prestação de informação relativa à sua vida privada,
excepto quando particulares exigências inerentes à natureza da actividade profissional o
exijam por força da lei ou dos usos de cada profissão, e seja previamente fornecida, por
escrito, a respectiva fundamentação.

2. A utilização dos ficheiros e o acesso informático relativo aos dados pessoais do


candidato a emprego ou do trabalhador é regulada por legislação específica.

3. Os dados pessoais do trabalhador, obtidos pelo empregador sob reserva de


confidencialidade, bem como qualquer informação cuja divulgação viola a privacidade
daquele, não podem ser fornecidos a terceiros sem o seu consentimento expresso, salvo
se razões legais assim o determinarem.

4º Principio

Segundo o art. 7 (Direito de personalidade), Subsecção II (Protecção da dignidade do


trabalhador), Secção II (Princípios gerais) no Capitulo I, da Lei nº 13/2023 de 25 de
Agosto:

1. O empregador obriga-se a respeitar os direitos de personalidade do trabalhador.

2. Os direitos de personalidade compreendem, nomeadamente, o direito à vida,


integridades física e moral, honra, bom nome, privacidade e imagem.

3. O direito à privacidade diz respeito ao acesso e divulgação de aspectos relacionados


com a vida íntima e pessoal do trabalhador, como a vida familiar, afectiva, sexual,
estado de saúde, convicções políticas e religiosas.
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4. O exercício dos direitos e liberdades referidos no presente artigo tem por base o
respeito pela ordem constitucional e pela dignidade da pessoa humana.

O Regime de protecção da dignidade do trabalhador, no Substrato do direito ao trabalho


e dos direitos de personalidade do trabalhador, a nova Lei do Trabalho estabelece o
substrato do direito ao trabalho e dos direitos de personalidade do trabalhador, nos
artigos 6 e 7, respectivamente.

O artigo 6 da nova Lei do Trabalho estabelece o direito ao trabalho livremente


escolhido, com igualdade de oportunidades, sem discriminação de qualquer natureza,
estando, contudo, esse direito ligado ao dever de trabalhar com estrito respeito à
garantia de protecção da integridade física e da saúde, entre outros.

O artigo 7 da nova Lei do Trabalho estabelece que os direitos de personalidade do


trabalhador compreendem o direito à vida, à integridade física, à integridade moral, à
honra, ao bom nome, à privacidade e à imagem, tendo o empregador a obrigação de
respeitá-los.

5º Principio

Segundo o art. 7 (Testes e exames médicos), Subsecção II (Protecção da dignidade do


trabalhador), Secção II (Princípios gerais) no Capitulo I da Lei nº 23/2007 de 1 de
Agosto:

1. O empregador pode, para efeitos de admissão ou de execução do contrato, exigir ao


candidato a emprego ou trabalhador a realização ou apresentação de testes ou exames
médicos, para comprovação da sua condição física ou psíquica, salvo disposição legal
em contrário.

2. O médico responsável pelos testes ou exames médicos não pode comunicar ao


empregador qualquer outra informação senão a que disser respeito à capacidade ou falta
desta para o trabalho.

Segundo o art. 9 (Testes e exames médicos), Subsecção II (Protecção da dignidade do


trabalhador), Secção II (Princípios gerais) no Capitulo I, da Lei nº 13/2023 de 25 de
Agosto:
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1. O empregador pode, para efeitos de admissão ou de execução do contrato, exigir ao


candidato ao emprego ou ao trabalhador a realização ou apresentação de teste ou exame
médico, para comprovação da sua condição física ou psíquica, salvo disposição legal em
contrário.

2. O médico responsável pelos testes ou exames médicos não pode comunicar ao


empregador qualquer outra informação senão a que diga disser respeito à capacidade ou
falta desta para o trabalho.

3. É proibida a realização de testes e exames médicos ao candidato a emprego ou ao


trabalhador, visando apurar o seu estado sobre o HIV/SIDA.

6º Principio

Segundo o art. 8 (Meios de vigilância a distancia), Subsecção II (Protecção da dignidade


do trabalhador), Secção II (Princípios gerais) no Capitulo I da Lei nº 23/2007 de 1 de
Agosto:

1. O empregador não deve utilizar meios de vigilância à distância no local de trabalho,


mediante a utilização de equipamento tecnológico, com a finalidade de controlar o
desempenho profissional do trabalhador.

2. O disposto no número anterior não abrange as situações que se destinem à protecção


e segurança de pessoas e bens, bem como quando a sua utilização integre o processo
produtivo, devendo, neste caso, o empregador informar ao trabalhador sobre a
existência e finalidade dos referidos meios.

Segundo o art. 10 (Meios de vigilância a distancia), Subsecção II (Protecção da


dignidade do trabalhador), Secção II (Princípios gerais) no Capitulo I, da Lei nº 13/2023
de 25 de Agosto:

1. O empregador não deve dispor de meios de vigilância à distância no local de


trabalho, mediante a utilização de equipamento tecnológico, com a finalidade de
controlar o desempenho profissional do trabalhador.

2. O disposto no número 1 do presente artigo não abrange as situações que se destinem


à protecção e segurança de pessoas e bens, bem como quando a sua utilização integre o
processo produtivo normal da empresa ou do sector, devendo, neste caso, o empregador
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informar ao trabalhador, por escrito, sobre a existência e finalidade dos referidos meios,
valendo estes como meio de prova.

3. Todas as provas adquiridas com violação do disposto nos números 1 e 2 do presente


artigo são nulas.

7º Principio

Segundo o art. 9 (Direito a confidencialidade da correspondência), Subsecção II


(Protecção da dignidade do trabalhador), Secção II (Princípios gerais) no Capitulo I da
Lei nº 23/2007 de 1 de Agosto:

1. A correspondência do trabalhador, de natureza pessoal, efectuada por qualquer meio


de comunicação privada, designadamente cartas e mensagens electrónicas, é inviolável,
salvo nos casos expressamente previstos na lei.

2. O empregador pode estabelecer regras e limites de utilização das tecnologias de


informação na empresa, nomeadamente do correio electrónico e acesso à internet, ou
vedar por completo o seu uso para fins pessoais.

Segundo o art. 11 (Direito a confidencialidade da correspondência), Subsecção II


(Protecção da dignidade do trabalhador), Secção II (Princípios gerais) no Capitulo I, da
Lei nº 13/2023 de 25 de Agosto:

1. A correspondência de natureza pessoal do trabalhador, efectuada por qualquer meio


de comunicação privada, designadamente, cartas e mensagens electrónicas, é inviolável,
salvo nos casos expressamente previstos na lei.

2. O empregador pode, no regulamento interno da empresa, estabelecer regras e limites


de utilização das tecnologias de informação.

8º Principio

Segundo o art. 10 (Protecção da maternidade e paternidade), Subsecção III (Protecção


da maternidade e da paternidade), Secção II (Princípios gerais) no Capitulo I da Lei nº
23/2007 de 1 de Agosto:
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1. O Estado garante a protecção aos pais ou tutores no exercício da sua função social de
manutenção, educação e cuidados de saúde dos filhos, sem prejuízo da sua realização
profissional.

2. São garantidos à mãe trabalhadora, ao pai ou tutor, direitos especiais relacionados


com a maternidade, a paternidade e o cuidado dos filhos na sua infância.

3. O exercício dos direitos previstos nesta subsecção pela trabalhadora grávida, puérpera
ou lactente, depende da informação do respectivo estado ao empregador, podendo este
solicitar os meios comprovativos do mesmo.

4. Considera-se, para efeitos do gozo dos direitos da presente subsecção:

a) Trabalhadora grávida: toda a trabalhadora que informe, por escrito, ao empregador do


seu estado de gestação;

b) Trabalhadora puérpera: toda a trabalhadora parturiente e durante um prazo de


sessenta dias imediatamente a seguir ao parto, desde que informe, por escrito, ao
empregador do seu estado;

c) Trabalhadora lactante: toda a trabalhadora que amamenta o filho e informa o


empregador do seu estado, por escrito.

Segundo o art. 12 (Protecção da maternidade e paternidade), Subsecção III (Protecção


da maternidade e paternidade) Secção II (Princípios gerais) no Capitulo I, da Lei nº
13/2023 de 25 de Agosto:

1. O Estado garante a protecção aos pais, tutores ou família de acolhimento no exercício


da sua função social de manutenção, educação e cuidados de saúde dos filhos, tutelados
e acolhidos sem prejuízo da sua realização profissional.

2. São garantidos à mãe trabalhadora, ao pai, ao tutor ou acolhedor, direitos especiais


relacionados com a maternidade, a paternidade e o cuidado dos filhos, tutelados e
acolhidos na sua infância.

3. O exercício dos direitos previstos nesta subsecção pela trabalhadora grávida, puérpera
e lactante, depende da informação do respectivo estado ao empregador, podendo este
solicitar os meios comprovativos do mesmo.
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4. Considera-se, para efeitos do gozo dos direitos da presente subsecção:

a) Trabalhadora grávida - toda a trabalhadora que informe, por escrito, ao empregador


do seu estado de gestação;

b) Trabalhadora puérpera - toda a trabalhadora parturiente e durante o prazo de 90 dias


imediatamente a seguir ao parto, desde que informe, por escrito, ao empregador do seu
estado;

c) Trabalhadora lactante - toda a trabalhadora que amamenta o filho e informa o


empregador do seu estado, por escrito.

9º Principio

Segundo o art. 11 (Direitos especiais da mulher trabalhadora), Subsecção III (Protecção


da maternidade e da paternidade), Secção II (Princípios gerais) no Capitulo I da Lei nº
23/2007 de 1 de Agosto:

1. São assegurados à trabalhadora, durante o período da gravidez e após o parto, os


seguintes direitos:

a) Não realizar, sem diminuição da remuneração, trabalhos que sejam clinicamente


desaconselháveis ao seu estado de gravidez;

b) Não prestar trabalho nocturno, excepcional ou extraordinário, ou ser transferida do


local habitual de trabalho, a partir do terceiro mês de gravidez, salvo a seu pedido ou se
tal for necessário para a sua saúde ou a do nascituro;

c) Interromper o trabalho diário para aleitação da criança, em dois períodos de meia


hora, ou num só período de uma hora, em caso de horário de trabalho contínuo, num e
noutro caso sem perda de remuneração, até ao máximo de um ano;

d) Não ser despedida, sem justa causa, durante a gravidez e até um ano após o parto.

2. É proibido ao empregador ocupar mulheres em trabalhos que sejam prejudiciais à sua


saúde ou à sua função reprodutora.

3. A mulher trabalhadora deve ser respeitada e qualquer acto contra a sua dignidade é
punido por lei.
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4. Os trabalhadores que no local de trabalho praticarem actos que atentem contra a


dignidade de uma mulher trabalhadora serão sujeitos a procedimento disciplinar.

5. É vedado ao empregador despedir, aplicar sanções ou por qualquer forma prejudicar a


mulher trabalhadora por motivo de alegada discriminação ou de exclusão.

6. São consideradas faltas justificadas, não determinando a perda de quaisquer direitos,


salvo quanto à remuneração, as ausências ao trabalho da trabalhadora, até 30 dias por
ano, para prestar assistência a filhos menores, em caso de doença ou acidente.

Segundo o art. 13 (Direitos especiais da mulher trabalhadora), Subsecção III (Protecção


da maternidade e paternidade) Secção II (Princípios gerais) no Capitulo I, da Lei nº
13/2023 de 25 de Agosto:

1. São assegurados à trabalhadora, durante o período de gravidez e após o parto, os


seguintes direitos:

a) Não realizar, sem diminuição da remuneração, trabalhos que sejam clinicamente


desaconselháveis ao seu estado de gravidez;

b) Não prestar trabalho nocturno, excepcional ou extraordinário, ou ser transferida do


local habitual de trabalho, a partir do terceiro mês de gravidez, salvo a seu pedido ou se
tal for necessário para a sua saúde ou a do nascituro;

c) Interromper o trabalho diário para amamentação da criança, em dois períodos de meia


hora, ou em período de uma hora, em caso de horário de trabalho contínuo, sem perda
de remuneração, até ao máximo de um ano contado após o termo da licença por
maternidade;

d) Não cessar o contrato de trabalho, com excepção da caducidade e despedimento,


durante a gravidez, até um ano após o termo da licença.

2. É proibido ao empregador ocupar mulheres em trabalhos que sejam prejudiciais à sua


saúde ou à sua função reprodutora.

3. A mulher trabalhadora deve ser respeitada e qualquer acto contra a sua dignidade é
punido por lei.
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4. O trabalhador que no local de trabalho praticar actos que atentem contra a dignidade
de uma mulher trabalhadora é sujeito a procedimento disciplinar.

5. É vedado ao empregador despedir, aplicar sanções ou por qualquer forma prejudicar a


mulher trabalhadora por motivo de discriminação ou de exclusão.

10º Principio

Segundo o art. 12 (Licença por maternidade e paternidade), Subsecção III (Protecção da


maternidade e da paternidade), Secção II (Princípios gerais) no Capitulo I da Lei nº
23/2007 de 1 de Agosto:

1. A trabalhadora tem direito, além das férias normais, a uma licença por maternidade
de sessenta dias consecutivos, a qual pode ter início 20 dias antes da data provável do
parto, podendo o seu gozo ser consecutivo.

2. A licença de sessenta dias, referida no número anterior, aplica-se também aos casos
de parto a termo ou prematuro, independentemente de ter sido um nado vivo ou um
nado morto.

3. Nas situações de risco clínico para a trabalhadora ou para o nascituro, impeditivo do


exercício da actividade, a trabalhadora goza do direito a licença, anterior ao parto, pelo
período de tempo necessário para prevenir o risco, fixado por prescrição médica, sem
prejuízo da licença por maternidade, prevista no n.º 1 deste preceito.

4. Em caso de internamento hospitalar da mãe ou da criança durante o período de


licença a seguir ao parto, este período é suspenso, mediante comunicação da
trabalhadora ao empregador, pelo tempo de duração do internamento.

5. O pai tem direito a uma licença por paternidade de 1 dia, de 2 em 2 anos, que deve
ser gozada no dia imediatamente a seguir ao nascimento do filho.

6. O trabalhador que pretenda gozar a licença por paternidade deve informar, por
escrito, ao empregador, prévia ou posteriormente ao nascimento do filho.
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Segundo o art. 14 (Licença por maternidade), Subsecção III (Protecção da maternidade


e paternidade) Secção II (Princípios gerais) no Capitulo I, da Lei nº 13/2023 de 25 de
Agosto:

1. A trabalhadora tem direito, além das férias normais, a uma licença por maternidade
de 90 dias consecutivos, que pode ter início 20 dias antes da data provável do parto.

2. A licença de 90 dias, referida no número 1 do presente artigo, aplica-se também aos


casos de parto a termo ou prematuro, independentemente de ter sido um nado vivo ou
morto.

3. É suspensa a licença por maternidade em caso de internamento hospitalar da mãe ou


da criança.

4. Por prescrição médica, pelo período de tempo necessário, para prevenir qualquer tipo
de risco clínico, a trabalhadora grávida goza do direito à dispensa, sem prejuízo da
licença por maternidade.

5. A remuneração da trabalhadora que esteja em licença de maternidade é regulada pelo


regime da segurança social obrigatória.

Segundo o art. 15 (Licença por paternidade), Subsecção III (Protecção da maternidade e


paternidade) Secção II (Princípios gerais) no Capitulo I, da Lei nº 13/2023 de 25 de
Agosto:

1. O trabalhador tem direito a uma licença por paternidade de sete dias, iniciada no dia
seguinte ao do nascimento da criança.

2. O trabalhador não pode aceder à licença por paternidade no período de um ano e seis
meses após a anterior licença gozada.

3. A licença por paternidade é concedida por 60 dias nos casos de morte ou


incapacidade da progenitora, quando comprovada por entidade sanitária competente.

4. Aos cônjuges que trabalhem para o mesmo empregador, ainda que em


estabelecimentos diferentes, pode ser concedida a faculdade de comutação da licença
por maternidade ou por paternidade, no interesse do trabalho.

5. O gozo da licença por paternidade é comunicado, por escrito, ao empregador.


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Nos regimes das licenças de maternidade e paternidade, a nova Lei do Trabalho estende
os períodos de licença por maternidade e por paternidade, nos artigos 14 e 15,
respectivamente.

Nos termos do artigo 14/1 da nova Lei do Trabalho, a trabalhadora tem direito a uma
licença por maternidade de 90 dias consecutivos, que pode ter início 20 dias antes do
parto. Na Lei nº 23/2007 de 1 de Agosto, artigo 12, o período da licença por
maternidade é de 60 dias, o que significa que a nova Lei do Trabalho estendeu o período
da licença por maternidade por 30 dias.

Nos termos do artigo 15 da nova Lei do Trabalho, o trabalhador tem direito a uma
licença de paternidade de 7 dias, iniciada no dia seguinte ao do nascimento da criança,
não podendo, contudo, aceder a essa licença no período de um ano e seis meses após a
anterior licença gozada. A licença por paternidade é concedida por 60 dias nos casos de
morte ou incapacidade da progenitora, quando comprovada por entidade sanitária
competente. Na Lei nº 23/2007 de 1 de Agosto, artigo 12, o período de licença por
paternidade é de um dia, de dois em dois anos, não estando prevista a licença por 60
dias nos casos de morte ou incapacidade da progenitora.

6. Fontes do Direito de Trabalho

Para Xavier (2018), A expressão fontes de direito" pode revestir vários sentidos (v.g.
órgãos donde emana o direito, razões históricas determinantes da elaboração e
publicação de certos diplomas, modos de formação e revelação das normas jurídicas, ou
seja, os instrumentos que estabelecem essas normas). É este último sentido, "os modos
de formação e revelação de normas jurídicas", que releva para efeitos de interpretação e
aplicação do preceito sob anotação.

Segundo o art. 13 (Fontes de direito do trabalho), no Capitulo II da Lei nº 23/2007 de 1


de Agosto:

1. São fontes de direito do trabalho a Constituição da República, os actos normativos


emanados da Assembleia da República e do Governo, os tratados e convenções
internacionais, bem como os instrumentos de regulamentação colectiva de trabalho.

2. Constituem fontes de direito do trabalho os usos laborais de cada profissão, sector de


actividade ou empresa, que não forem contrários à lei e ao princípio da boa fé, excepto
20

se os sujeitos da relação individual ou colectiva de trabalho convencionarem a sua


inaplicabilidade.

Segundo o art. 16 (Fontes de Direito de Trabalho), no Capitulo II, da Lei nº 13/2023 de


25 de Agosto:

1. São fontes de Direito do Trabalho a Constituição da República, os actos normativos


emanados da Assembleia da República e do Governo, os tratados e convenções
internacionais ratificados por Moçambique e os instrumentos de regulamentação
colectiva de trabalho.

2. Constituem, ainda, fontes de Direito do Trabalho os regulamentos internos, o contrato


de trabalho, os usos e costumes laborais de cada profissão, sector de actividade ou
empresa, que não forem contrários à lei e ao princípio da boa-fé, excepto se os sujeitos
da relação individual ou colectiva de trabalho convencionarem a sua inaplicabilidade.

Segundo o nº 2 do art. 17 (Codigos de conduta), no Capitulo II, da Lei nº 13/2023 de 25


de Agosto: “Os códigos de conduta constituem fonte de Direito.”

7. Relação do Direito do Trabalho com os outros ramos

Não havendo compartimentos estanques no ordenamento, o Direito do trabalho mantém


relações mais ou menos extensas com os outros ramos de Direito, tanto de Direito
público como de Direito privado. É necessário ter sempre em conta o Direito
comunitário, sobretudo porque existem importantes regulamentos e directivas
relacionados com o trabalho (Xavier, 2018).

No que se refere ao Direito público, Xavier (2018) refere:

Começando pelo Direito constitucional, para além do particular relacionamento que este
ramo do Direito tem com todos os outros (já que a Constituição legitima e fundamenta
todas as outras normas jurídicas, sendo-lhes superior), assinale-se o já referido
fenómeno de constitucionalização do Direito do trabalho.

No que toca ao Direito administrativo, Xavier (2018), aponte-se que o Estado deve
desempenhar, através dos seus órgãos, uma actividade particularmente empenhada no
sentido de que as disposições do Direito do trabalho, mormente na zona do direito de
protecção, sejam cumpridas e efectivadas. Assim, o Direito administrativo de trabalho
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tem particular importância. Por outro lado, e em diversa perspectiva, um sector muito
relevante do Direito administrativo é o que se prende com o trabalho dos funcionários,
cujo estatuto, conforme vimos, se está aproximando do regime privado objecto do
Direito do trabalho.

Quanto ao Direito penal, segundo Xavier (2018) a especial relevância dos valores
protegidos pelo Direito do trabalho, que tem a ver com a pessoa do trabalhador, exige,
muitas vezes, uma tutela jurídico-penal para as respectivas normas, estando previstas
coimas e, esporadicamente, verdadeiras sanções penais relativa- mente às respectivas
infracções.

Também muito próximo do Direito do trabalho está o Direito da segurança social (ou
dos seguros sociais ou da previdência), que numa primeira fase se ocupava da parte do
Ordenamento votada à cobertura de certos ris- cos sociais dos trabalhadores (doença,
velhice, invalidez e morte), mas que, actualmente, se refere a toda a população. Muitos
pontos de contacto existem também no que se refere ao risco desemprego. O regime
jurídico do risco relativo a acidentes de trabalho (bem como, em grande medida, o do
das doenças profissionais) é configurado entre nós como pertencendo ao Direito do
trabalho e a respectiva disciplina está prevista no CT e na legislação especial para a qual
este remete, mas da nossa Constituição e das orientações gerais da Lei da segurança
social pare- ce resultar que os infortúnios laborais (doenças profissionais e acidentes de
trabalho) têm o seu lugar na Segurança Social (Xavier, 2018).

Segundo Xavier (2018), A propósito do Direito processual anote-se que tem vindo a
autonomizar-se o direito processual do trabalho, já que os litígios emergentes das
relações individuais do trabalho são julgados por tribunais de competência
especializada, utilizando um processo especial contido num código de pro- cesso
próprio (Código de Processo do Trabalho). (Xavier, 2018), No que se refere aos vários
ramos do Direito privado:

São evidentes as conexões do Direito do trabalho com o Direito civil, já que as relações
individuais de trabalho são relações jurídicas de Direito pri-vado, de carácter
obrigacional e contratual, aplicando-se-lhes, pois, nesses domínios o Código Civil (uma
vez que o Direito civil, como Direito privado geral ou comum, funciona como
ordenamento subsidiário, aplicável quando não existam soluções específicas desses
ramos especiais).
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Para Xavier (2018), Quanto ao Direito comercial (como se sabe, não se limita ao sector
comercial, estendendo-se também à indústria e a todas as actividades económicas), deve
atentar-se que é nele que se encontram normas importantes no que se refere à entidade
empregadora na veste de comerciante, à empresa e, sobretudo, às sociedades
comerciais, forma que reveste a maior parte dos empregadores.

As relações de trabalho têm cada vez mais tendência a conexionarem-se com as ordens
jurídicas dos vários países, sobretudo por causa dos fenómenos migratórios e também
pela internacionalização da economia e pela existência de empresas transnacionais: daí
que o Direito do trabalho tenha também importantes ligações com o Direito
internacional privado (Xavier, 2018).
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8. Conclusão

Chegado ao fim do trabalho o grupo pode concluir que, a finalidade do Direito do


Trabalho é assegurar melhores condições de trabalho, porém não só essas situações, mas
também condições sociais do trabalhador. Assim, o Direito do Trabalho tem por
fundamento melhorar as condições de trabalho dos obreiros e também suas situações
sociais, assegurando que o trabalhador possa prestar seus serviços num ambiente
salubre, podendo, por meio de seu salário, ter uma vida digna para que possa
desempenhar seu papel na sociedade. O Direito do Trabalho pretende corrigir as
deficiências encontradas no âmbito da empresa, não só no que diz respeito às condições
de trabalho, mas também para assegurar uma remuneração condigna a fim de que o
operário possa suprir as necessidades de sua família na sociedade.
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9. Referências bibliográficas

Lei nº 23/2007 de 1 de Agosto;

Lei do trabalho, nº 13/2023, de 25 de Agosto;

MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do Trabalho. 2004,São Paulo: Atlas.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. 2004,São Paulo:


LTr.

XAVIER, Bernardo da Gama Lobo, 2018.Manual de Direito do Trabalho, 3º Edição,


Portugal, Editor letras e conceitos LDA.

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