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A inteligência emocional segundo

Salovey e Mayer
5 minutos

Nos últimos anos, a inteligência emocional tem estado em alta. Cada vez mais
pessoas se interessam por seu estudo e por como o seu conhecimento pode
ajudá-las a lidar melhor com as suas emoções. No entanto, poucas pessoas
realmente conhecem sua origem. Podemos situar seu aparecimento em 1990,
em um livro no qual Salovey e Mayer tentam explicar o que é a inteligência
emocional e como ela se articula em nossas condutas e mentes.
Salovey era um professor da Universidade de Yale, enquanto Mayer era um
estudante de pós-doutorado na época. Eles pesquisaram juntos e publicaram
vários artigos sobre o tema. Apesar disso, muita gente atribui o conceito ao seu
melhor divulgador, Daniel Goleman. Ele popularizou a inteligência emocional
segundo Salovey e Mayer em 1996, após publicar um livro
intitulado: Inteligência emocional: por que ela pode ser mais importante do que o QI.
O conceito de inteligência emocional é ligeiramente diferente para Salovey e Mayer
do que é para Goleman. Devido a isso, ocorreram algumas confusões em
relação a qual seria a teoria original. Neste artigo, veremos exatamente no que
consiste esse conceito para os dois autores que o construíram.
O que é a inteligência emocional segundo Salovey e
Mayer?
Segundo a definição que consta no primeiro livro desses autores, a inteligência
emocional é a habilidade de processar informações sobre as próprias emoções e as
dos outros. Além disso, também inclui a capacidade de usar essas informações
como um guia para o pensamento e o comportamento.
Assim, as pessoas com inteligência emocional prestam atenção nas emoções, as
utilizam, as entendem e lidam bem com elas. Por outro lado, essas habilidades
servem como funções adaptativas que proporcionam vantagens a si mesmas e
aos outros. Para considerar que uma pessoa tem alta inteligência emocional,
ambos os autores falavam de quatro habilidades básicas:
 Capacidade de perceber e expressar as próprias emoções e as alheias
corretamente.
 Habilidade para usar as emoções de uma maneira que facilite o
pensamento.
 Capacidade para entender emoções, linguagem emocional e sinais
emocionais.
 Habilidade para lidar com emoções com o objetivo de alcançar
metas.
Nesse modelo de inteligência emocional, cada um dos campos se desenvolve
em quatro fases diferentes. Esse processo, no entanto, não ocorre de maneira
espontânea. Pelo contrário, costuma exigir um esforço consciente da pessoa. A
seguir, veremos as quatro fases com maior profundidade.
1- Percepção e expressão correta das emoções
A primeira habilidade da inteligência emocional segundo Salovey e Mayer é a
identificação das emoções próprias e alheias. Em primeiro lugar, a pessoa deve
ser capaz de compreender o que está sentindo. Isso inclui as emoções, mas
também os pensamentos – tanto os derivados quanto os que as geram.
Posteriormente, na segunda fase, adquire-se a habilidade de fazer o mesmo
com estados alheios. Por exemplo, os sentimentos de outras pessoas, ou
aqueles expressados através da arte.
Na terceira fase, a pessoa adquire a capacidade de expressar suas emoções
corretamente. Assim, também aprende a transmitir suas
necessidades relacionadas aos seus sentimentos. Na quarta fase, por fim, adquire-
se a habilidade de distinguir entre expressões corretas e incorretas das
emoções dos outros.
2- Facilitação emocional do pensamento
Na primeira fase, as pessoas dirigem seu pensamento à informação mais
importante. Nesse momento ainda não são levados em consideração os
próprios sentimentos. Na segunda etapa, pelo contrário, as emoções começam
a ser percebidas com intensidade suficiente para serem identificáveis. Por
isso, a pessoa é capaz de utilizá-las como auxílio para tomar uma decisão.
Segundo Salovey e Mayer, na terceira fase as emoções fariam a pessoa flutuar
de um estado emocional ao outro. Assim, ela seria capaz de considerar
diferentes pontos de vista sobre um tema. Por fim, na quarta fase, os
sentimentos da pessoa a levariam a tomar decisões mais corretas e a pensar de
maneira mais criativa.
3- Compreensão das emoções
Primeiro, adquire-se a capacidade de distinguir uma emoção básica de outra,
além de utilizar as palavras adequadas para descrevê-las. Depois, essa
habilidade é desenvolvida, permitindo que a pessoa situe esse sentimento em seu
estado emocional.
Na terceira fase, a pessoa é capaz de interpretar emoções complexas. Por
exemplo, uma reação que misture nojo e fascínio ou medo e surpresa. Por fim,
também se adquiriria a habilidade de detectar a transição entre duas emoções,
como da raiva à vergonha ou da surpresa à alegria.
4- Habilidade de lidar com as emoções para alcançar
metas
Em primeiro lugar, essa capacidade requer vontade para não limitar o
protagonismo que as emoções têm. Isso, que é mais fácil de conseguir com as
emoções positivas, é muito mais difícil com as negativas. Nessa etapa, iremos
mais além, permitindo-nos escolher com quais sentimentos nos identificaremos em
função de serem úteis ou não.
Na fase anterior, a pessoa adquiriria a capacidade de estudar emoções em
relação a si mesma e aos outros. Isso seria realizado dependendo de seu nível
de influência, sensatez ou obviedade. Por fim, a pessoa seria capaz de lidar com
as emoções próprias e alheias moderando as negativas e aumentando as positivas.
Inteligência emocional: uma habilidade prática
O modelo de inteligência emocional segundo Salovey e Mayer não reúne, nem
de longe, tudo o que sabemos hoje sobre inteligência emocional. No
entanto, nos leva de volta à origem do conceito, às suas bases, ao que naquela
época foi uma verdadeira revolução.
Talvez o ponto mais forte desse modelo seja sua simplicidade e o fato de que
apresenta uma gradação que facilita sua compreensão. Assim, é um
magnífico ponto de partida para mergulhar no maravilhoso mundo das emoções.

› BIOGRAFÍAS

Biografía de John Mayer (1953)


Verificado Redactado por Maria Gabriela Canelon. Artículo revisado, actualizado y verificado por
nuestro equipo de psicólogos por última vez el 2 julio 2023.
John Mayer inició sus estudios en la Universidad de Michigan, siendo letras su primera
carrera. Años después, decide iniciar su licenciatura en psicología obteniendo incluso
una beca postdoctoral en la Universidad de Stanford.

Durante su trayectoria como psicólogo, ha realizado diversos estudios científicos de


gran relevancia. Así, podemos destacar su investigación sobre la inteligencia
emocional realizada junto a Peter Salovey. También, Mayer se encargó de crear un
método de organización para el estudio de la Psicología de la
Personalidad. Actualmente, es profesor de psicología en la Universidad de New
Hampshire y ha publicado más de 120 artículos sobre sus investigaciones.

Contenido

Biografía de John Mayer


John Mayer es un psicólogo estadounidenses nacido el 6 de diciembre de 1953; sin
embargo, su primera carrera no tuvo que ver con las ciencias de la conducta.
Inicialmente, obtuvo una licenciatura en letras en 1975, especializándose en las áreas
de escritura creativa y literatura dramática en la Universidad de Michigan. Varios años
después, decide estudiar psicología en la Universidad Case de la Reserva
Occidental, donde se titula como psicólogo en 1982. Incluso, obtiene una beca
postdoctoral en la Universidad de Stanford para continuar sus estudios allí.

Desde el 2008, escribe artículos de manera semanal en la plataforma en línea


Psychology Today. Además, ha formado parte de los consejos editoriales de muchas
revistas científicas; por ejemplo, de Psychological Bulletin, Journal of Personality and
Social Psychology y Journal of Personality. Por si fuera poco, Mayer ha publicado más
de 120 artículos, libros y pruebas psicológicas. Su obra se relaciona con la psicología de
la personalidad, inteligencia emocional, modelos integradores de personalidad y, en
general, sobre los efectos de la personalidad en la vida de un individuo. En 2014,
publica dos libros de alta relevancia para la psicología como ciencia: Personal
Intelligence: The Power of Personality and How it Shapes our Lives y Personality: A
System Approach.

Actualmente, es profesor de Psicología en la Universidad de New Hampshire. Así,


ha tenido la oportunidad de dirigir diversas cátedras como la Psicología Anormal,
Psicología de la Personalidad y Psicométrica. También, ha dictado un Seminario
Avanzado de Psicología social acerca de la Psicología de la Personalidad.

Estudios sobre la Inteligencia Emocional


Tal como se ha expuesto, uno de los aportes más importantes de John Mayer a la
psicología tiene que ver con su investigación acerca de la Inteligencia Emocional. En
1990, publica un artículo junto al psicólogo Peter Salovey en el que explican cómo la
capacidad para comprender las emociones tanto propias como de los otros es una forma
de inteligencia. Así, logran definir la inteligencia emocional como la habilidad de
identificar, comprender y manejar las emociones propias y ajenas de manera
efectiva. Ésta, puede ser aplicada en diversas áreas de la vida, como en las relaciones
sociales, el trabajo o la escuela.

Es importante destacar que, logran conceptualizar la inteligencia emocional como una


variable medible y cuantificable. Para ello, identifican los componentes que indican
que un individuo es inteligente emocionalmente: autoconsciencia emocional,
regulación emocional, empatía y comunicación emocional. Gracias a esto, pueden
realizarse investigaciones científicas respecto a los niveles de inteligencia emocional en
una población a través del test Mayer-Salovey-Caruso. Actualmente, muchas escuelas y
empresas aplican programas de Inteligencia Emocional basados en el modelo de Mayer
y Salovey pues se considera un factor determinante para la buena convivencia.
Primeros auxilios psicológicos

Estudio sobre personalidad


Tomando en cuenta sus estudios previos sobre inteligencia, John Mayer se pregunta si
es posible aislar un componente de la inteligencia emocional, enfocándose en la
habilidad para comprender personalidades. De este modo, en 2008 publica un artículo el
que trata este tema, por lo que plantea la posibilidad de una “Inteligencia Personal”.
Es decir, la capacidad de organizar el conocimiento acerca de nosotros mismos y
de los otros, abarcando la identidad y saber lo que somos con precisión.

Este campo en la actualidad no ha sido desarrollado, por lo que aun la Inteligencia


Personal no es considerada una variable aceptada en psicología. Sin embargo, Mayer
hace un aporte interesante al respecto que podría incitar a otros investigadores a tomar
la Inteligencia Personal como objeto de estudio.

Por otra parte, en otros estudios Mayer subraya que el campo de la Psicología de la
Personalidad parece débil y desorganizado. Es decir, esta rama de la psicología carece
de un marco integrador único. Por ende, propone emplear cuatro temas para organizarlo,
basándose en los principios de la Teoría General de los Sistemas de Bertalanffy. Así,
expone que se debe identificar la personalidad como un sistema, catalogar cada una de
sus partes y organizarlas para crear teorías sobre el desarrollo de la personalidad. A su
vez, cada uno de estos componentes está asociado con su propio marco subsidiario que
perfila su cobertura más específica. Este marco de sistemas tiene por objetivo
estudiar la psicología de la personalidad de manera más efectiva que las
presentaciones previas del campo.

Referencias
 Mayer, J. (1998). A System Framework for the Field of
Personality. Psychological Inquiry. Vol. 9. Nº 2. Extraído
de: https://www.jstor.org/stable/1449106
 Psychology Today. (2023). John D. Mayer Ph.D. Extraído
de: https://www.psychologytoday.com/us/contributors/john-d-mayer-phd-0
 Social Psychology Network. (2013). John D. Mayer. Extraído
de: https://mayer.socialpsychology.org/
CategoríasBiografías de autores destacados en Psicología y Psiquiatría, Psicología

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