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Resumo
Palavra-chave:

Abstract
Keywords:

INTRODUÇÃO

A forja, como processo de conformação mecânica, remota à antiguidade, sendo um dos


primeiros métodos utilizados para moldar metais. Suas origens remontam à Idade do Bronze, por
volta de 3000 a.C., quando os povos do Oriente Médio desenvolveram técnicas rudimentares para
moldar o cobre e o bronze (WILSON, 2022). Documentos arqueológicos, como relevos e pinturas
em túmulos egípcios, bem como textos sumérios e assírios, oferecem evidências da prática da forja
nesse período. Esses registros históricos indicam que a forja já era uma técnica estabelecida e
refinada, com métodos específicos de aquecimento e conformação sendo empregados pelos artesãos
da época (BÖRDER, 2005).
A prática ancestral da forja é essencial para melhorar as propriedades das ligas metálicas
especialmente do aço, através do processo de forjamento. Esse processo, que envolve altas
temperaturas e pressões controladas, resulta em uma estrutura mais homogênea e refinada,
proporcionando ao aço forjado propriedades mecânicas superiores. Isso inclui maior tenacidade,
resistência à fadiga e à corrosão, melhor ductilidade e usinabilidade, além de permitir a fabricação
de peças com formas complexas e alta precisão dimensional. Essas características são fundamentais
em setores como o aeroespacial, automotivo e de energia. (BOLANHO, 2017; ASM HANDBOOK,
1993)
Há distinção entre os tipos de forja, a quente e a frio. A forja a quente ocorre em
temperaturas elevadas, geralmente acima da temperatura de recristalização do material, que ocorre
acima da zona austenítica. Isso facilita a deformação plástica e a conformação das peças. Este
método é amplamente utilizado nas indústrias automotiva, naval e de construção civil. Por outro
lado, a forja à frio é realizada em temperaturas abaixo da temperatura de recristalização. Este
processo é mais adequado para peças que exigem maior precisão dimensional e acabamento
superficial, como parafusos, pinos e eixos. (PAULO MEI, 1988)
O forjamento pode ser subdividido em matriz aberta ou fechada, envolvendo martelamento
ou prensagem. Destes métodos, destaca-se o forjamento em matriz aberta a quente, devido à sua
eficiência e versatilidade (CHIAVERINI, 1986). Neste processo, o metal é aquecido a temperaturas
elevadas e moldado entre matrizes precisas para adquirir a forma desejada. Essa técnica é
especialmente indicada para a produção em massa de componentes simples ou complexos, como
parafusos e engrenagens, devido à sua maleabilidade e capacidade de ajustes rápidos. (PAULO
MEI, 1988; ASM HANDBOOK, 1993).
A forja artesanal difere do forjamento em matriz aberta a quente, comum na indústria, pela
sua abordagem personalizada e meticulosa de peças como facas. O artesão aquece manualmente o
metal, utilizando forno a carvão ou fornalha a gás, e manipula-o com martelos e ferramentas
manuais para dar forma à peça desejada (FREITAS, 2022). Valorizada pela habilidade técnica e
atenção aos detalhes, a forja artesanal resulta em peças únicas e de alta qualidade. Em contraste, o

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forjamento industrial é mais automatizado e padronizado, empregando máquinas e matrizes
específicas para a produção em larga escala. (GROOVER, 2010)
Na forja artesanal, os acessórios desempenham papel crucial na execução eficiente do
processo. Martelos variados são utilizados para conformar o metal conforme especificações,
enquanto a bigorna oferece uma superfície plana e resistente para suporte durante a forja. Tenazes
garantem manipulação segura do metal aquecido, e a morsa fixa peças para trabalhos precisos.
Mandris, fornos de têmpera e ferramentas de acabamento complementam o conjunto necessário.
(JUNIOR e MENDES, 2017).
Um laboratório prático de forjamento é importante para a compreensão completa e eficaz
dos princípios teóricos e práticos da forja. Ao complementar a instrução teórica com experiências
práticas, os alunos podem aplicar conceitos aprendidos em um ambiente supervisionado,
desenvolvendo habilidades técnicas essenciais. Além disso, o laboratório oferece um ambiente
seguro para a experimentação e aprimoramento das técnicas de forjamento, permitindo que os
alunos trabalhem com diferentes materiais, ferramentas e métodos sob a orientação de instrutores
qualificados. (McCREIGHT, 2003; PINEDO 2005)
O presente estudo visa desenvolver uma morsa para cutelaria e reconfigurar o layout do
laboratório de fundição para integrar um sistema de forjaria. A remodelação do layout, com o
auxílio de softwares de desenho assistido por computador, é fundamental para otimizar a eficiência
operacional e espacial. Isso permite a distribuição eficiente de equipamentos, simulação virtual de
processos e flexibilidade na adaptação às demandas de pesquisa e ensino.

OBJETIVOS

Desenvolver e implementar um sistema de forjamento integrado ao laboratório de fundição da


FATEC SOROCABA.

OBJETIVOS GERAIS

Este estudo propõe a implementação de um sistema de forjaria no laboratório de fundição, visando


aprimorar o ensino e a pesquisa em conformação mecânica de metais. Os objetivos principais
incluem a reconfiguração do layout do laboratório para otimizar o espaço e a introdução de uma
morsa especializada para cutelaria. Pretende-se fornecer uma experiência prática abrangente aos
alunos, desenvolvendo habilidades técnicas essenciais na indústria.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Projetar e construir uma morsa personalizada, adaptada às necessidades específicas de


forjamento de cutelaria, com base em pesquisa e análise das melhores práticas.
 Realizar a reconfiguração do layout do laboratório por meio de softwares de desenho
assistido por computador, considerando a otimização do espaço, a segurança dos usuários e
a acessibilidade dos equipamentos.
 Projetar e executar a reforma do forno a gás, visando adequá-la especificamente às
demandas exigentes dos processos de forjamento relacionados à cutelaria.

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

MATERIAIS E MÉTODOS

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RESULTADOS E DISCUSSÕES

CONCLUSÕES

AGRADECIMENTOS

REFERÊNCIAS

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