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COORDENADAS ESPAÇO-TEMPORAIS
1) CARACTERÍSTICAS ESPACIAIS :
a) De acordo com o mapa atual, a mesopotâmia, localizava-se nas regiões da atual Turquia,
Síria e Iraque;
b) O Mar Mediterrâneo era uma forte via de comunicação;
c) O irão era também uma via de trocas comerciais, tal como o Mar Mediterrâneo;
d) A mesopotâmia era uma região de grande afluência de pessoas e comunicações;
e) Os fenícios foram um dos povos que demonstrou que o Mar Mediterrâneo não era de
todo uma barreira;
f) O Crescente Fértil é o território que vai desde o “vale do Nilo” ao “Golfo Pérsico”, com
grandes recursos hídricos;
g) Nem todas as regiões do crescente fértil vão ter as mesmas características;
h) Dentro do Crescente Fértil existem zonas que permitem o crescimento/desenvolvimento
urbano (abundantes recursos hídricos, que ajuda para uma boa agricultura, o que logo,
contribui para a existência de cidades) – Nichos Ecológicos – que contribui para uma
grande variedade de climas;
i) O termo crescente fértil é muito geral, pois como abordado no ponto acima, nem todas as
regiões tem as condições favoráveis (variados tipos de climas), resultando em zonas ou
regiões com mais população do que outras;
j) O desenvolvimento urbano só é possível graças aos dois grandes rios principais: Tigres e
Eufrates;
k) Ambos os rios principais, nascem na parte oriental da Turquia, nos “Montes Tauros” e
desaguam no “Golfo Pérsico”;
l) O Monte Zagros é também bastante importante para o desenvolvimento da região;
m) Existe ainda outros dois rios com alguma significância: O Rio Jordan e o Rio Orontes,
localizados na região da Síria/Palestina;
n) Ambos os montes eram grandes vias de comunicação, pois estas eram passáveis;
o) Todos os anos, por volta de abril, os rios Tigres e Eufrates sofriam inundações e as regiões
afetadas por estas cheias eram dotadas de solos muito férteis;
p) Na mesopotâmia, existiam dois tipos de agricultura: a de sequeiro e a de regadio. A
primeira necessita de pouca água, mais utilizada a norte, enquanto a segunda necessita de
bastante água e é mais praticada a sul.
q) Nesta região vai haver ainda a necessidade de criar canais, para levar água a zonas mais
desérticas;
r) O Norte é mais chuvoso enquanto o Sul é mais seco;
s) Na alta mesopotâmia (montanhas) encontrava-se matérias-primas como, o cobre; a prata;
o ouro e o estanho;
t) As civilizações desenvolveram ainda, o gado e a pesca, com o fim de exportar;
u) No Sul desenvolveu-se o elemento sumérico e no Norte o elemento semita. Estes
elementos são famílias linguísticas;
2) ESCRITA:
3) TEMPO:
ASSIROLOGIA CONCEITO
CRONOLOGIA
Paleolítico: Inferior;
médio;
superior;
Neolítico: Natufiense;
Neolítico pré-Acerâmico A;
Neolítico pré-Acerâmico B;
EL- HALAF – período de transição entre o neolítico e o calcolítico.
Idade dos metais:
Calcolítico (idade do cobre) Ubaid Antigo/inicial (4500-4000 a.C.);
– Ubaid Final (4000-3500 a.C.).
Idade do bronze – Fase de Uruk (3500-3000 a.C.): Bronze inicial I
Protodinástico (2900-2350 a.C.): Bronze inicial I
Dinastia acádia (2300-2150 a.C.): Bronze inicial II
III Dinastia Ur (2200-2000 a.C.): Bronze inicial III
Neste período a principal fonte de alimento eram os cereais. Os principais cereais produzidos eram:
a cevada e o trigo.
Entre 7000-6000 a.C., inicia-se o Neolítico Pré-Acerâmico B, com produção de cereais e
leguminosas, a domesticação de ovelhas e cabras e a construção de casas com adobe e barro.
Neste período do Neolítico Pré-Acerâmico B, vai se desenvolver um culto aos antepassados em
Jericó (preservação de uma parte do crânio com argila).
Em Jericó vão se construir, ainda, muralhas.
De 6000-4500, a mesopotâmia vai se encontrar num neolítico pleno, onde já existe tecidos,
cerâmica e a construção de canais.
Desenvolve-se ainda, o comércio da obsidiana (comum nos montes Taurus).
Algumas cidades neolíticas são: Biblus (na região da síria/palestina); Hassuna, Samara e tell halaj
(alta mesopotâmia) e eridú (baixa mesopotâmia).
As fases do neolítico chamam-se Pré-Acerâmicas, pois ainda não havia sido descoberta a cerâmica.
El-Halaf, é a fase transitória do Neolítico para o Calcolítico.
No período do El-Halaf, é desenvolvida a agricultura de sequeiro. Os povos vivem casas, as “Tholoi”,
casas com uma planta redonda, uma espécie de cúpula, seguidas de uma parte retangular.
No entanto, a cultura halaf, distingue-se pela sua cerâmica.
Num primeiro momento o cobre é usado na sua forma natural e posteriormente vai ser fundido.
O Ubaid é uma fase do Calcolítico, mas é, também, considerada uma cultura, que se vai expandir por toda a
mesopotâmia.
CARACTERÍSTICAS DO UBAID:
Uruk, é o nome de um assentamento populacional da baixa mesopotâmia, com imensa importância, graças
á potência arqueológica. Mas também é uma cultura.
A cidade de Uruk é composta, atualmente, mos elementos diacrónicos. Esta tem uma muralha com 10 km.
A) Mudanças económicas:
Aumento da produção agrícola, através da manutenção de canais de água, o que vai resultar em
excedentes.
Aumento populacional.
Progresso tecnológico – experimentação de técnicas de cultivo, como por exemplo o arado
semeador; Máquina de cerâmica (rodas de olaria); Carro de 4 rodas.
B) Mudanças Administrativas e políticas:
Aparição de especialistas (vivem na cidade e não produzem);
Distinção social entre especialistas e produtores.
Vão ser criadas “grandes instituições”.
C) Aparição da Escrita:
A origem da escrita na mesopotâmia surge graças às necessidades contabilísticas.
Esta é um sistema de “signos” /” sinais” /” marcas”.
No calcolítico, já havia um género de signos, que serviam para contar, mas estes ainda não são
considerados escrita.
Ao longo da fase Uruk, os signos linguísticos foram-se desenvolvendo, podendo envolver animais,
figuras humanas e até elementos da natureza.
A bullae era um instrumento usado para contar, esta não era escrita, mas sim pictografia.
Passamos, efetivamente, a ter escrita quando usamos os signos linguísticos não para representar
ideias, mas sim para representar fonemas.
A escrita adquire um valor logográfico, pois ganha um valor fonético.
Se antes se escrevia em Bullae (formas cilíndricas com objetos/formas dentro), agora escreve-se em
tabuinhas.
Na fase de Uruk, existem várias cidades-estado, independentes, por onde se vai expandir o modelo
civilizacional urbano de Uruk.
Estas cidades-estado independentes eram governadas pelos sumo-sacerdotes (funcionários do templo) e
pelos deuses, sendo que cada cidade tinha o seu próprio deus. Os sacerdotes, comandavam e governavam
em nome de Deus. Os templos eram polos administrativos governados pelos sacerdotes, sendo este
considerado um local sagrado e religioso. Servia para armazenar os bens produzidos e era onde as tropas
eram chefiadas.
É o termo utilizado para listar as “qualidades” necessárias para se poder considerar um povoado, um
assentamento urbano. Este conceito é aplicável a todas as regiões.
Tem por base, a organização de expedições por iniciativa do estado, onde os especialistas vão a outras
regiões, trocar matérias-primas.
2.2) INSTITUIÇÕES
As duas grandes instituições deste período eram o palácio e o templo.
As cidade-estado eram governadas por um Rei. Esse Rei detinha vários nomes conforme a família linguística
da região:
“En” – Uruk;
“Ensi” – Lagash;
“Lugal” – Ur e Kish
O Rei era trocado, se houvesse muitos anos de fome, más colheitas ou de guerras.
Graças aos documentos sobreviventes, sabe-se que neste período houve um conflito entre as cidades-
estado de Lagash e de umma, devido a um território localizado entre as duas.
Lugalzagesi – rei de Uruk, é o primeiro rei que tenta dominar mais do que uma cidade-estado, mas sem
sucesso. Este rei usava a Teoria do poder universal.
A teoria do poder universal – é quando um Rei da mesopotâmia afirma conquistar a totalidade da mesma,
mas acaba por essa afirmação ser mentira.
No final do Protodinástico, dá-se uma segunda fase de urbanização pelo Norte da mesopotâmia.
SARGON
Pode ser chamada de sargonida, proveniente de Sargon. Sargon, foi o primeiro rei desta dinastia e reinou
por 56 anos. A sua vida se vai confundir com as lendas e mitos.
Sargon é o primeiro rei que vai conseguir conquistar o domínio universal. Sargon vai então, conquistar as
regiões desde o golfo pérsico, até á montanha de prata, inclusive as cidades de Tuttul, Mari, Ebla e a região
do país alto.
Sargon vai começar a sua conquista a partir da cidade-estado de Tuttul, e vai controlar as rotas comerciais,
de modo a assegurar as matérias-primas que faltavam no Sul da mesopotâmia, como a madeira e a pedra.
Sargon vai fundar a capital de Akkad, de onde provém o nome da dinastia. No entanto, não existem vestígios
da cidade de Akkad, mas sabe-se que esta estava localizada perto da cidade-estado de Kish.
Por isso, algumas das informações referentes a este momento e período foram encontradas no tempo de
enlil, na cidade de nippur. Este era o centro religioso mais importante da mesopotâmia neste momento.
É nos possível saber as campanhas feitas por Sargon através de outros monarcas, mas sobretudo através de
lendas. Por isso, as poucas informações que obtivemos, não são fiáveis, pois estão influenciadas pela
ideologia acádia, que insistia na vitória e supremacia acádia.
Com a fundação de Akkad, Sargon passa a ser mencionado como rei de Kish, de Akkad e de outras cidades-
estado. Sargon vai, assim se caracterizar como o monarca militar por excelência.
RIMUSH
Com a sucessão do seu filho mais velho, Rimush, que reinou durante 9 anos, vão acontecer uma série de
problemas importantes. O objetivo de Rimush como rei, vai ser, com muito esforço, manter os territórios
conquistados pelo seu pai- Sargon.
Vão então, durante o reinado deste, acontecer um conjunto de conflitos e confrontos/revoltas no Sul da
mesopotâmia, especialmente nas cidades de Ur, Umma e Lagash.
MANISHTUSU
Já Manishtusu, irmão de Rimush e filho segundo de Sargon, reinou durante 15 anos, e durante o seu
reinado, vai continuar a lutar para manter os territórios conquistados por seu pai.
Por isso, vai organizar uma série de expedições, tanto no golfo pérsico, como na zona do islão, obtendo
assim, importantes matérias-primas, principalmente a prata e a deorita.
NARAM-SIN
Após a morte de Manishtusu, vai se suceder o seu filho, Naram-sin. Durante o reinado deste, que durou 56
anos, vai se iniciar um período de esplendor acádio
Tal como ocorre com Sargon, a vida de Naram-sin vai se misturar com as lendas e os mitos.
As campanhas militares de Naram-sin, vão se centrar principalmente no Norte e no Noroeste. Este rei, vai
então ter de enfrentar vários povos bárbaros, como os Hurritas e os lulubitas.
A "estrela da vitória" é um documento fundamental. Neste documento encontramos uma narrativa que
detalha a batalha entre as tropas dos acádios e o lulubitas. Este monumento/documento narra a vitória dos
acádios e a grandeza de Naram-sin.
Naram-sin levou ainda a cabo expedições para a reconquista de territórios que haviam sido conquistados
por Sargon, mas perdidos, entretanto, pelos seus filhos. Como por exemplo, a cidade de Ebla, de Mari e de
Armanum.
Naram-sin conquistou a teoria do universo total, ou seja, conquistou todos os territórios desde o golfo
pérsico até ao mar mediterrânio.
SHAR-KALI-SHARRI
Durante o reinado de Shar-kali-sharri, filho de Naram-sin, vão se pronunciar outras populações que existiam
e viviam no norte da síria, com um caracter eminentemente guerreiro – Os Martu (ou Amorritas) e os
Gutium (ou Guti).
Com os últimos reis da dinastia acádia - Dudu e Shu-turul - vamos ter um período de puro caos político, o
que vai levar a uma guerra entre o povo Guti e os acádios.
Os acádios vão perder essa guerra e os Guti vão dominar vários territórios até agora ocupados pelos acádios.
A dinastia acádia dura apenas dois séculos e o seu fim resulta, maioritariamente graças a debilitações
políticas internas e graças a ameaças externas.
1. A nível político:
O monarca semita é visto como um herói, forte, poderoso e orgulhoso de dominar o
universo.
O rei aparece assim, nas fontes como " O forte" ou como aquele que não tem rival. Os reis
são mencionados como o rei da totalidade ou como o rei das 4 regiões.
Existe um desenvolvimento na figura do rei ao longo da dinastia acádia. Como exemplo,
Naram-sin vai se identificar como um deus, ou seja, ele vai se divinizar, o que não era
costume.
Sargon era visto como um monarca positivo, já Naram-sin era visto como orgulhoso e como
alguém que não precisava da ajuda dos Deuses, porque ele próprio se considerava um deus.
2. A nível administrativo:
A organização administrativa da dinastia acádia dava-se a partir do centro, a chamada zona
nuclear.
Nesta zona nuclear desenvolviam -se as culturas sumérias e semita.
Os principais centros, vão ser Summer, Akkad, Ur, Eridú, Uruk, Lagash, Umma, entre outros.
Nas zonas periféricas, o controlo não é tão apertado e a administração não vai ser feita
diretamente pelo rei acádio, como acontecia com Summer e Akkad.
As zonas periféricas estão localizadas a norte e a Oeste da mesopotâmia. Nestas periferias
vão se desenvolver principalmente as vias de comércio.
Após a queda da dinastia acádia os Guti, vão dominar principalmente o norte da mesopotâmia e o
Sul/centro vai se deparar com um certo vazio de poder.
No Norte, onde permanecem os Guti, vai se manter a organização política e administrativa semita. Os
Gutium vão permanecer no Norte da mesopotâmia por 1 século.
A fase do renascimento sumério, é caracterizado por uma falta de documentação. No entanto, evidencia-se
um desenvolvimento de variadas cidades-estados na região de summer. Ou seja, recupera-se o
policentrismo. Existe ainda, um retrocesso às organizações políticas e administrativas do Protodinástico.
Neste contexto, vai ser protagonista um território governado pela III dinastia de Ur. O rei mais importante
desta dinastia é o Ur-nammu. Temos pouca informação sobre esta dinastia, mas sabemos que o rei Ur-
nammu, se identificava como o forte rei de Ur, rei de summer e rei de Akkad.
Ao se declara como rei de todos estes territórios, este rei demonstra assim, o desejo de dominar a os
territórios de Summer e Akkad. No território dominado por Ur-nammu, estabelece-se um Ensi local, ou seja,
nos territórios conquistados quem "governa" não vai ser o rei, mas sim um administrador local, nomeado
por Ur-nammu, que muitas vezes acabara por ser o antigo rei local dessas regiões.
A documentação deste período fala-nos da criação de canais, da construção de zigurats e de uma grande
atividade comercial e abertura de novas rotas comerciais.
No que diz respeito á organização interna, esta resume-se á qualidade da governação e não á quantidade de
territórios dominados.
Foi então criado o primeiro código de leis do mundo, chamado de código de Ur-nammu ou shulgi. Este
código tinha como objetivo organizar a sociedade no seu conjunto.
A III dinastia de Ur, vai desenvolver escolas de escrivães, o que resulta numa maior valorização da escrita e
por isso numa maior abundância de fontes históricas que nos permitem conhecer bem este período.
Todos os povos da zona norte da mesopotâmia, vão tentar conquistar e dominar a III dinastia de Ur, o que
vai provocar vários desequilíbrios para a III dinastia de Ur.
A persistência destes povos a norte, em quererem entrar nos territórios da III dinastia de Ur, vai provocar
uma desordem e um caos total, o que resultara no fim desta dinastia e época.
O "lamento pela destruição de Ur", é um texto que narra o acontecimento mítico do abandono da deusa
ningal, da cidade de Ur, o que explicaria a desordem e o caos em que se encontrava a cidade
Alguns grandes reinos na mesopotâmia durante o bronze médio são a babilónia e Mari, O reino da Alta
Mesopotâmia, que mais tarde se torna a assíria e o reino da Anatólia.
Este período na mesopotâmia é conhecido como o período paleo-babilonico ou período babilónico antigo
• Poder e ascensão da babilónia, através de Hammu-rabi (Séc. XVIII A.C) - 1790-1742 a.c.;
Após a queda da III dinastia de Ur, a mesopotâmia encontra-se dividida em reinos locais, com um poder
igualitário. No entanto, Hammu-rabi, que começa por sei o rei da babilónia vai conquistando e tornando-se
rei da babilónia, de summer e Akkad, rei de todo o país amorrita e rei dos 4 cantos do mundo.
O reinado de Hammu-rabi dura 42 anos e este rei é amorrita. As conquistas de Hammu-rabi dão-se através
de tratados. Hammu-rabi fazia tratados simpáticos e de paz com outros reinos e cidades, e quando essas
cidades menos esperavam Hammu-rabi atacava e dominava estas regiões.
Um documento importante para perceber este período é a estela de Hammu-rabi, pois transmite-nos as
conquistas que Hammu-rabi fez.
Tal como foi dito anteriormente, cada cidade-estado detém um deus próprio e na babilónia vai então
ascender um deus. Esse deus vai ser Marduk que se vai tornar o deus patrono da babilónia.
ESTELA DE HAMMU-RABI
Nesta estela, está representado o deus samas, deus da justiça e deus do sol. Este deus entrega a Hammu-
rabi uma vara e um anel, símbolos da realeza na antiga mesopotâmia.
• Awilum - grupo social no topo da hierarquia, homens e mulheres livres, pertencentes a elite. São
detentores dos seus próprios meios de produção. Tem possibilidade de comprar e vender terras e viviam
maioritariamente na cidade. Podem contratar pessoas para trabalhar as suas propriedades.
• Muskenum - homens e mulheres livres, dependentes de outros (estado e Awilum), só tem o seu
corpo como força de trabalho, é essa força que lhes garante sustento. Habitam nas periferias das cidades.
• Wardum - são escravos, ou seja, homens não-livres. Podiam ser cativos de guerra (prisioneiros) ou
tornaram-se escravos através de insolvência económica(dividas);
Neste momento este reino ainda não se chama assíria, poi a capital ainda não é a cidade de Assur. Assur vai
ser o nome de uma cidade, o nome de uma divindade e o nome de uma população.
As características são:
Mais tarde, Hammu-rabi conquista todos os territórios do antigo reino da alta mesopotâmia
3) ANATÓLIA- HITITAS
É composta por cidades independentes com um governante por cidade. É composta ainda por várias
colónias comerciais.
Mais tarde, um rei de uma cidade-estado, vai dar início a uma anexação de outras cidades da Anatólia,
dando origem ao futuro reino Hitita
Durante este período de anexação as relações entre a alta e a baixa mesopotâmia vão esfriar, mas vai se
manter uma estabilidade através de casamentos.
Ao recuperar a sua independência, Mari vai ser governada por um soberano de seu nome zimri-lim. Este há
de levar mari ao seu apogeu. Apogeu este que á de acabar quando Hammu-rabi conquista todo o universo
mesopotâmico.
Este é um período com muita pouca informação, e por isso considera-se uma dark age ou época obscura.
REINO DE MITANNI
É composto por populações Hurritas. Os Hurritas vão tomar os territórios que pertenciam aos assírios.
O povo hurrita vai se assentar em regiões como o Norte da mesopotâmia, a síria e na zona do Cáucaso e
anatólia oriental.
O reino de mitanni vai durar muito pouco tempo. O reino de mitanni vai fazer uma aliança com Egipto, para
proteger os territórios Hurritas do reino de Hatti. Esta aliança ocorre na XVIII dinastia do Egipto, com faraós,
como entre outros, Amenhotep III.
Esta aliança é conhecida, pois os faraós egípcios como Amenhotep III, vão casar com princesas mitaneas.
Durante o reinado de Amenhotep IV, vai se dar uma diminuição das relações internacionais, o que vai
resultar numa derrota de tushratta - rei hurrita - para o rei hitita - suppileliuma, no século XIV a.C.
Esta derrotar vai provocar numa desestabilização de fronteiras do reino mitanni, pois os assírios vão
recuperar territórios e importância no século XIV. A população hurrita do reino de mitanni, vai se tornar em
vassalos do reino hitita nesse mesmo século.
Os cassitas são uma população complexa que provem da região do islão. Possui-se muita pouca informação
da população cassita. Mursili, rei hitita vai conquistar a babilónia, ao monarca sansu-ditana em meados do
início do seculo XVI.
Após a conquista da babilónia, o rei hitita - Mursili, necessita voltar ao reino hitita e por isso deixa a
babilónia vazia de poder, o que resultará no surgimento de um novo poder - O poder cassita. No entanto
não se sabe grandes coisas sobre este momento.
Os cassitas não deixaram documentos escritos e não falavam uma língua nem suméria nem semita.
A única coisa que sabemos e que o seu primeiro rei, se chamava agum II.
Apesar do pouco que sabemos, a dinastia cassita não vai ser um período de decadência, mas sim de
importância e esplendor militar, de inovações militares e de prosperidade. Os cassitas vão adotar os
costumes da babilónia amorrita. Esta população é uma população guerreira.
IMPÉRIO HITITA:
O último grande núcleo territorial no bronze final e o império hitita.
Os hititas falam uma língua indo-europeia, escrita em cuneiforme. Estes hititas entram na região da anatólia
através do Cáucaso, dos estreitos de Bósforo e de Helesponto.
Quando entram nesta região, já lá se encontravam algumas povoações chamadas Hatti, de onde os indo-
europeus vão buscar o nome.
O centro e capital vai ser a cidade de Hattusa. Como monarcas destacados, temos Mursili e suppileliuma. O
reino hitita vai se tornar o maior império da mesopotâmia neste período. Os hititas vão ter confrontos com o
Egipto.
Um acontecimento célebre, que nunca aconteceu, durante o reinado de suppileliuma foi quando este rei
recebe uma carta, de uma rainha egípcia - ankhesenaman, que se tornou viúva. Nessa carta ela pede que o
rei hitita lhe mande um marido. Por isso, o rei hitita envia o seu filho para casar com a rainha egípcia, no
entanto o filho do rei hitita nunca chega ao Egipto. Acredita-se que este tenha morrido.
O rei hitita, muwattali é quem vai liderar a guerra entre os egípcios, denominada de guerra de kadesh em
1286 a.C. Acredita-se que a vitoria tenha sido dos hititas e não dos egípcios.
Devido a pressão dos assírios para entrar em território hitita e egípcio, o reino hitita e egípcio vão encontrar
a paz, para se aliarem contra os assírios. Esse tratado de paz chama-se hatusilli III e teve lugar entre 1285 e
1270.
O império hitita cai pouco tempo depois com a chegada dos povos do mar.