SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

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1. OBJETIVOS
Estabelecer as diretrizes para proteger os processos de produção de alimentos de qualquer dano intencional,
evitando adulterações, manipulação mal intencionada dos produtos, assim como outras ações maldosas,
criminosas ou terroristas.

2. REFERÊNCIA
 ISO 9001:2015

3. APLICAÇÃO
Este procedimento aplica-se a todos os processos relacionados a produção.

4. DEFINIÇÕES
Food Defense: atividades associadas à proteção do abastecimento de alimentos do país de atos deliberados
ou intencionais de contaminação ou adulteração.
Food Fraud: É o termo coletivo que abrange a substituição intencional, adição, adulteração ou deturpação de
alimentos ou embalagens para ganho econômico que poderiam impactar na saúde do consumidor.
Vulnerabilidade: Suscetibilidade ou exposição a uma lacuna ou deficiência que poderia colocar a saúde do
consumidor em risco e/ou causar um impacto econômico ou na reputação das operações de uma empresa de
alimentos, caso a lacuna ou deficiência em questão não seja resolvida.
Medidas de mitigação: Medidas rigorosas e flexíveis que são aplicadas para combater as vulnerabilidades que
possam afetar a segurança de alimentos.
Avaliação de vulnerabilidade: Processo de coleta e avaliação de informações sobre possíveis fatores de risco
de fraude ou sabotagem de alimentos, bem como medidas de mitigação que, quando combinadas,
determinam a real vulnerabilidade.

5. RESPONSABILIDADES
Equipe responsável: todos os membros desta equipe são orientados e treinados para a realização deste
procedimento.

Nome Completo Cargo Setor Contato

Gerente da (17)98154-2472
Jéssica Luana Sgarbi Qualidade
Qualidade jessica@conatril.com.br
(19)99767-6078
José Roberto Carsa Gerente Industrial Produção
gerencia@conatril.com.br
Victoria Roatt Analista de Suprimentos (19)99679-0251
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Amanda Righini Brito Jéssica Sgarbi
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Compras compras@conatril.com
Gerente de Pesquisa e (11)98568-7474
Marcelo Cassoli
Pesquisa Técnica Desenvolvimento marcelo.cassoli@sbrflavors.com.br
Analista da (16)991272129-29
Amanda Righini Brito Qualidade
Qualidade Sr certificacao@conatril.com.br

6. DESCRIÇÃO
A fraude alimentar consiste em atos deliberados que podem incluir substituição, diluição, contrafação, roubo,
falsa apresentação/rotulagem ou falsas alegações sobre o produto. Os atos de fraude alimentar não tem por
base causar danos na saúde pública, no entanto podem ter implicações negativas na saúde dos consumidores
e causar doenças ou mesmo morte. A motivação da fraude alimentar tem por base somente a obtenção de
lucro e denegrir a imagem da empresa alvo.

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Tabela 1: Tipos de fraude alimentar, definição e exemplos

Desta maneira para garantir a proteção dos processos e produtos a SBR adotou algumas medidas que se
fazem necessárias.

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 Os reservatórios de água são fechados e trancados, e somente pessoal autorizado possui

acesso as chaves. A limpeza e desinfecção são realizadas por empresa homologada de
acordo com o FO.SUPRI.02- Lista de Fornecedores Qualificados;
 Todo o perímetro da fábrica é composto por muros e portões com telas e cerca concertina e
com portaria 24 horas. A portaria principal de entrada de colaboradores, visitantes e
fornecedores é automático e controlado pelo porteiro, assim como portão de veículos. O portão
que da o acesso ao recebimento e a manutenção não possui acionamento automático, porém
é controlado pelos colaboradores.
 Os vigias realizam toda a fiscalização no período noturno e qualquer ocorrência é registrada de
acordo com o POP.RH.03- Controle de Acesso e Ocorrências.
 Os veículos dos colaboradores e visitantes ficam em local específico, fora da área fabril,
somente a alta direção pode estacionar os veículos dentro da área fabril em local identificado.
 Todos os visitantes que adentram a empresa, são identificados por crachás específicos de
acordo com o POP.RH.03- Controle de Acesso e Ocorrências.
 O telhado da unidade fabril, não permite o acesso de pessoas para dentro de suas instalações.
A iluminação externa garante total visibilidade facilitando a rotina de segurança.
 Circuito de monitoramento das câmeras, dispostas em todos os locais, facilitando a verificação
de qualquer atividade suspeita.

Controle de Acesso Área Interna

Os locais de produção e laboratório só são acessados por pessoas autorizadas, e os visitantes fabril são
sempre acompanhados por colaboradores da SBR FOODS, durante toda sua permanência na empresa.

Controle de Armazenamento
Os produtos químicos são armazenados em local específico, este é trancado e somente colaboradores da
higienização e laboratório tem acesso a estes.
Como forma de garantia da não entrada de produtos químicos na produção durante o horário produtivo, todo
detergente e desinfetante utilizado para a higienização da fábrica no final do dia é fracionado e armazenado
em armário específico no laboratório de qualidade.
Matéria-Prima e Embalagens são armazenadas de forma identificada e controladas pelo setor de recebimento
de matéria-prima e compras, sendo o fluxo de estoque monitorado conforme POP.SUPRI.02- Aquisição de
Matéria-Prima.
Toda área de armazenagem de matéria-prima e embalagens é monitorada por câmeras.
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Controle de Fornecedores
Toda a aquisição de matéria-prima acontece através de fornecedores homologados e estes são orientados
quanto a política de food defense da empresa. Durante o recebimento toda a carga é inspecionada e qualquer
atividade suspeita é comunicada para o setor de qualidade e compras, assim como análises laboratoriais são
realizadas no recebimento.
A fim de evitar a fraude nas especiarias a empresa opta pela compra de especiarias em grão e sua moagem
na empresa.

Contratação de Novos Colaboradores e Treinamentos

Novos colaboradores são contratados após exames admissionais e verificação do histórico e antecedentes
criminais. Todas as exigências e requisitos estão dispostos no POP.RH.01- Descrição do Sistema de Gestão
de RH.
Todos os colaboradores são orientados de acordo com as regas de condutas e seu comportamento é
observado pelos líderes. Estes são treinados e orientados a comunicar em caso de detectarem qualquer
atividade suspeita ou ameaça ao produto.

Controle de Armários
Os colaboradores possuem armários com chave para guarda de seus pertences. Mensalmente estes armários
são vistoriados a fim de identificar qualquer material perfuro cortante ou perigoso ali.
A inspeção acontece de acordo com o POP.CQ.05- Higiene e Saúde Pessoal.

Controle de Informações
Somente os responsáveis pela área de qualidade e produção possuem acesso á informação específicas do
processo.
Formulações são restritas a alta direção, produção e pesquisa e desenvolvimento, sendo estas descartadas
ao final do dia, como forme de sigilo.
A área de tecnologia da informação da empresa cria senhas e controle de acessos às pastas e ao sistema
contendo informações sigilosas.

Controle de Rastreabilidade e Recall

Os controles de rastreabilidade implantados na empresa permitem uma identificação completa de todo o
histórico do produto, sendo possível identificar o colaborador que executou cada etapa de processo, assim
como dia e hora da realização.
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Quando for identificado um lote de produto contaminado e com necessidade de Recall este fica separado e
identificado de acordo com FO.PRO.05- Sistema de Identificação por Cores- Etiqueta, garantindo que este não
se misture com produto conforme. Todo produto que apresentar algum desvio será segregado e identificado.
Todo o processo de rastreabilidade e recall está descrito no POP.QUA.06- Rastreabilidade e Recall.

Avaliação
A avaliação é realizada pela equipe de Segurança de Alimentos inclui três possíveis origens dos pontos de
vulnerabilidade:
Cenário de Emergência: situação crítica e fortuita decorrente de atividade humana ou fenômeno da natureza
que obriga a uma rápida intervenção operacional.
Food Defense: situação de vulnerabilidade originadas em atividades humanas que possam envolver
contaminação intencional e maliciosa, sabotagem ou bioterrorismo do produto impactando diretamente na
segurança de alimentos.
Food Fraud: situação de vulnerabilidade na segurança de alimentos originadas por atividades humanas com
o fim de obter lucro pela substituição, adição, adulteração ou descrição enganosa de produtos relacionados à
cadeia de produção de alimentos.

Após a formulação das possíveis situações de vulnerabilidade e descrita a consequência de cada uma delas
sobre a segurança de alimentos; e posteriormente é definido o grau de atenção em cada caso por meio da
avaliação da frequência e severidade de acordo com a seguinte classificação:
Frequência:

3 = A situação nunca aconteceu;

5 = A situação ocorre menos de 1 vez ao ano;

7 = A situação ocorre mais de 1 vez por ano e menos que 1 vez por mês;

9 = A situação ocorre mensalmente ou constantemente na organização.

Severidade:

3 = A situação gera dano pouco significativos;

5 = A situação gera dano reversível em curto prazo;

7 = A situação gera dano reversível em médio prazo;

9 = A situação gera dano irreversível.

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Foi definido um ponto de corte para tratamentos dos pontos de vulnerabilidade, as que foram avaliadas com
grau de atenção igual ou maior a 25 serão priorizadas para definir correções ou ações corretivas
apropriadas, enquanto as situações classificadas com um grau de atenção menor a 25 não será necessária
a definição de ações.
Dependendo da natureza do ponto de vulnerabilidade poderá ser definido:
Aceitar a situação: quando a empresa não tem como eliminar ou minimizar tal risco e por isso precisa aceitar
que ele pode acontecer a qualquer momento; as ações definidas nesse caso serão correções a serem
executadas após a situação ocorrer efetivamente;
Mitigar a situação: quando a empresa consegue diminuir o risco, mas não eliminar por completo; as ações
poderão ser de caráter corretivo ou preventivo;
Eliminar a situação: quando a empresa consegue eliminar totalmente o risco; as ações poderão ser de
caráter corretivo ou preventivo.
A análise está disposta no FO.QUA.18- Avaliação de Food Fraud e Defense.

Ação em Caso de Ataque

No ato de identificação de um possível ataque, os responsáveis devem ser avisados imediatamente. O
comitê deve se reunir e avaliar in loco o ponto vulnerável detectado.
A área do problema deve ser cercada e isolada, devendo se realizado uma minuciosa inspeção no local,
incluindo a verificação das gravações da câmera.
No caso de detecção de contaminação intencional, rastreiam-se todos lotes com problema, se os mesmos já
saíram da empresa, o processo de recall é realizado para a retirada do produto do mercado e tomadas de
ação. Caso o produto esteja na fabrica estes serão identificados conforme o FO.PRO.05- Sistema de
identificação por cores- Etiquetas e os responsáveis de cada área serão comunicados.
REGISTROS
Identificação Distribuição Armazenamento Retenção Descarte

FO.QUA.20- Avaliação de Food Fraud

Digital Digital Permanente Permanente
e Defense

HISTÓRICO DAS REVISÕES

Elaborado / Aprovado
Data Versão Descrições / Alterações
Revisado por por
24/08/202
00 Emissão inicial Amanda Righini Brito Jéssica Sgarbi
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