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THOMAS MORGAN
Exceções às leis de mendel
Em 1910, Thomas Morgan, um embriologista da Universidade da Columbia, dava início
a um conjunto de trabalhos de investigação que viriam a permitir consolidar e alargar a
teoria cromossómica da hereditariedade.
Drosophila melanogaster
As moscas como modelo
3:1
No entanto todos os indivíduos
com olhos brancos eram
machos.
Experiências de Morgan
1.ª Experiência
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Morgan – revista da Ciência elementar
Morgan realizou o cruzamento recíproco, ou seja, machos de olhos vermelhos com fêmeas de olhos
brancos e revelou resultados diferentes comparativamente à descendência F1 da 1ª experiência.
Experiência 1 Experiência 3
(F1) (F1)
Experiência 1 Experiência 3
Hereditariedade ligada ao sexo
-O fenótipo surge com muito maior frequência em machos do que em fêmeas, pois estas necessitariam
dos dois alelos recessivos;
-Um macho com a doença apenas as pode transmitir às suas filhas, pois os filhos recebem o
cromossoma Y do pai;
-As filhas que recebem um cromossoma X com o alelo para a doença são heterozigóticas portadoras,
apresentando-se fenotipicamente normais. Neste caso, podem transmitir a doença à sua descendência.
Quando o alelo responsável pela doença se localiza no cromossoma Y todos os filhos de pais
com a anomalia apresentam a doença.
(Linkage) Ligação fatorial – ausência de segregação independente
Crossing-over
A seguir Morgan cruzou descendentes de F1 com duplo-recessivos. O objetivo era que os resultados dos cruzamentos-
teste revelassem se os genes estavam localizados em cromossomas diferentes (segregação-independente) ou no mesmo
cromossoma (linkage). Porém, nenhum dos resultados esperados foi obtido. A separação e a contagem dos
descendentes de F2 revelou o seguinte resultado:
Ao analisar esse resultado, Morgan convenceu-se de que os genes P e V localizavam-se no mesmo cromossomo. Se
estivessem localizados em cromossomos diferentes, a proporção esperada seria outra (1: 1: 1: 1). No entanto, restava a
dúvida: como explicar a ocorrência dos fenótipos corpo cinza/asas vestigiais e corpo preto/asas longas?
As frequências de recombinação são tanto maiores quanto mais afastados estiverem os dois loci, uma vez que tal
facilita a separação e recombinação durante a meiose.
Quando comparamos o comportamento de pares de genes para duas características para a segunda lei de Mendel com
a ocorrência de linkage e crossing-over em um cruzamento genérico do tipo AaBb X aabb, verificamos que em todos os
casos resultam quatro fenótipos diferentes:
Dominante/dominante
Dominante/recessivo
Recessivo/dominante
Recessivo/recessivo.
A diferença em cada caso está nas proporções obtidas. No caso da 2ª lei de Mendel, haverá 25% de cada fenótipo. No
linkage com crossing, todavia, os dois fenótipos parentais surgirão com frequência maior do que as frequências dos
recombinantes.
A explicação para isso reside no fato de, durante a meiose a permuta não ocorrer em todas as células, sendo, na
verdade, um evento relativamente raro.
Frequentemente, nos vários cruzamentos realizados do tipo AaBb X aabb, Morgan obteve os dois fenótipos parentais
(AaBb e aabb), na proporção de 50% cada. Para explicar esse resultado, ele sugeriu a hipótese que os genes ligados
ficam tão próximos um do outro que dificultam a ocorrência de crossing over entre eles. Assim, por exemplo, o gene
que determina a cor preta do corpo da drosófila e o gene que condiciona a cor vermelha dos olhos ficam tão próximos
que entre eles não ocorre permuta. Nesse caso se fizermos um cruzamento teste entre o duplo-heterozidoto e o duplo-
recessivo, teremos nos descendentes apenas dois tipos de fenótipos, que serão correspondentes aos tipos parentais.
Formação de gâmetas - comparação
+ Crossing-over