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Ademais, tais fatores de produção devem ser analisados e vistos pelo prisma do dinamismo e
do constante movimento - sendo assim descartada qualquer ideia onde se presume certa
imutabilidade -. Sendo assim, o elemento humano, bem como os recursos naturais e o capital
empregado, estão todos submetidos aos avanços técnicos-cientificos, que buscam maior
produtividade, visando ofertar bens e serviços de melhor qualidade e com menor custo de
produção.
2- O PIB (Produto Interno Bruto), que visa mensurar todo o produto nacional, é uma
importante categoria para detalhar e analisar a capacidade produtiva de um país. Tal categoria
permite medir toda a produção das unidades produtivas de uma região ou país em um recorte
temporal estabelecido
Em relação a diferenciação entre PIB real e nominal, observa-se que, quanto ao primeiro, o
conceito visa exprimir o total produzido em determinado período, a preços constantes, sem
relação com a progressão dos preços (i.e, da inflação), considerando a relação entre volume
(quantidade produzida) e preços. Já o PIB nominal, considera os efeitos, tanto inflacionários
como deflacionários pelo PIB corrente.
Portanto, David Ricardo entende dessa forma que o nível geral de preços não é determinado
pela quantidade circulante da moeda, mas pelos custos de produção de bens, que são fatores
reais, independentes da circulação. Nesse processo, tais fatores teriam uma dinâmica
endógena, bem como a circulação. Os mecanismos de mercado, que tem sua centralidade na
relação entre oferta e demanda, são analisados, pela teoria neoclássica, por meio da "noção de
escassez e pelo princípio da substituição" (CORECON, p. 12, 2015). Nesse sentido, as
condições de equilíbrio em cada mercado seriam determinadas pelos preços relativos - dos
fatores de produção e dos produtos, por um lado - e pela quantidade utilizada de fatores e
produtos de outro. (CORECON, p.12,2015). A alocação dos fatores de produção fica assim
subordinada pela relação de empresas que buscam sua remuneração (o lucro) e pelos
consumidores que buscam sanar uma necessidade através da utilidade do produto (valor de
uso).
Sendo assim:
5- Para além da compreensão clássica de mercado financeiro, debruçada sobre a relação entre
oferta e demanda de fundos - por exemplo, desinvestimento, desentesouramento líquido,
empréstimos bancários adicionais e líquidos, indicando a oferta; e fundos destinados ao gasto
de novos investimentos de capital; fundo para o consumo e para o entesouramento, indicando
a procura -, a contribuição de Robertson revela uma categorização mais complexa,
comportando diferenças nos tipos de fundos e dos próprios mercados de fundos, traçando uma
diferenciação vital entre mercado monetário e financeiro - sendo o primeiro, destinado a
fundos de curto prazo, e o segundo, de médio a longo prazo (FREY,p. 32-33, ). Tais conceitos
nos auxiliam a compreender de forma incipiente, o sistema financeiro e seus mecanismos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CANO, Wilson. Introdução à Economia: uma abordagem crítica. 3ª edição. São Paulo,
Editora Unesp, 2012.
CASTRO, Antônio Barros de; LESSA, Carlos. Introdução à economia (Uma abordagem
estruturalista). 36ª edição. Rio de Janeiro, Forense Universitária, 1999 [1967].
CASTRO, Lavínia Barros de. Revista do BNDES, Rio de Janeiro, V.14, N.29, p. 277-308,
2008.
FEIJÓ, Carmen Aparecida; RAMOS, Roberto Luís Olinto (Orgs.). Contabilidade social:
referência das contas nacionais do Brasil. 5ª ed. Revista e atualizada. Rio de Janeiro, Elsevier,
2017..
FREY, Luigi. Desenvolvimento econômico e estrutura do mercado financeiro. Tradução de
Affonso Blacheyre, revista por Cassio Fonseca. Rio de Janeiro, Zahar, Editores, 1974 [1961].