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ENGENHARIA CIVIL
INSTALAÇÕES PREDIAIS
2
1. Objetivos
2. Requisitos
2.1 Os condutores de águas pluviais não podem ser usados para receber efluentes
de esgotos sanitários ou como tubos de ventilação do sistema predial de
esgotos sanitários.
2.5 As superfícies horizontais de lajes devem ter uma declividade mínima de 0,5%,
que garanta o escoamento das águas pluviais até os pontos de drenagem
previstos.
3
3. Esquemas Básicos
4
5
4. Materiais Empregados
As peças hidráulicas mais comumente utilizadas costumam ser fabricadas dos
seguintes materiais:
6
5.1 Etapas da Execução do Projeto
a) Concepção e Traçado
7
De posse destes elementos escolhe-se um método ou então o
• Planta dos pavimentos tipo, térreo e subsolo em escala 1:50, 1:75 ou 1:100,
indicando posição e diâmetro de condutores verticais, diâmetro e declividade de
condutores horizontais;
8
9
10
d) Memorial Descritivo e Memória de Cálculo
e) Especificações Técnicas
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f) Relação de Materiais e Componentes
g) Orçamento
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6. Critérios de Dimensionamento
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• método proposto pelo NATIONAL STANDARD PLUMBING CODE (s.d);
• método proposto pelo THE BOCA BASIC PLUMBING CODE (1987);
• método recomendado pelo NATIONAL SWEDISH INSTITUTE (s.d);
Intensidade pluviométrica
Área de contribuição
Impermeabilidade
a) Intensidade pluviométrica
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• Áreas pavimentadas: 1 ano;
• Coberturas e/ou terraços: 5 anos;
• Coberturas e áreas onde não é permitido empoçamento ou
extravasamento: 25 anos.
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33 - Jacarezinho/PR 115 122 146 (11)
34 - Juaretê/AM 192 240 288 (10)
35 - João Pessoa/PB 115 140 163 (23)
36 - KM 47 – Rodovia Presidente Dutra/RJ 122 164 174 (14)
37 - Lins/SP 96 122 137 (13)
38 - Maceió/AL 102 122 174
39 - Manaus/AM 138 180 198
40 - Natal/RN 113 120 143 (19)
41 - Nazaré/PE 118 134 155 (19)
42 - Niterói/RJ 130 183 250
43 - Nova Friburgo/RJ 120 124 158
44 - Olinda/PE 115 167 173 (20)
45 - Ouro Preto/MG 120 211 -
46 - Paracatu/MG 122 233 -
47 - Paranaguá/PR 127 186 191 (23)
48 - Paratins/AM 130 200 205 (13)
49 - Passa Quatro/MG 118 180 192 (10)
50 - Passo Fundo/RS 110 125 180
51 - Petrópolis/RJ 120 126 156
52 - Pinheiral/RJ 142 214 244
53 - Piracicaba/RJ 119 122 151 (10)
54 - Ponta Grassa/PR 120 126 148
55 - Porto Alegre/RS 118 146 167 (21)
56 - Porto Velho/RO 130 167 184 (10)
57 - Quixeramobim/CE 115 121 126
58 - Resende/RJ 130 203 264
59 - Rio Branco/AC 126 139 (2) -
60 - Rio de Janeiro (Bangu)/RJ 122 156 174 (20)
61 - Rio de Janeiro (Ipanema)/RJ 119 125 160 (15)
62 - Rio de Janeiro (Jacarepaguá)/RJ 120 142 152 (6)
63 - Rio de Janeiro (Jardim Botânico)/RJ 122 167 227
64 - Rio de Janeiro (Praça XV)/RJ 120 174 204 (14)
65 - Rio de Janeiro (Praça Saenz Peña)/RJ 125 139 167 (18)
66 - Rio de Janeiro (Santa Cruz)/RJ 121 132 172 (20)
67 - Rio Grande/RS 121 204 222 (20)
68 - Salvador/BA 108 122 145 (24)
69 - Santa Maria/RS 114 122 145 (16)
70 - Santa Maria Madalena/RJ 120 126 152 (7)
71 - Santa Vitória do Palmar/RS 120 128 152 (18)
72 - Santos-Itapema/SP 120 174 204 (21)
73 - Santos/SP 136 198 240
74 - São Carlos/SP 120 178 161 (10)
75 - São Francisco do Sul/SC 118 132 167 (18)
76 - São Gonçalo/PB 120 124 152 (15)
77 - São Luiz/MA 120 126 152 (21)
78 - São Luiz Gonzaga/RS 158 209 253 (21)
79 - São Paulo (Congonhas)/SP 122 132 -
80 - São Paulo (Mirante Santana)/SP 122 172 191 (7)
81 - São Simão 116 148 175
82 - Sena Madureira/AC 120 160 170 (7)
83 - Sete Lagoas/MG 122 182 281 (19)
84 - Soure/PA 149 162 212 (18)
16
85 - Taperinha/PA 149 202 241
86 - Taubaté/SP 122 172 208 (6)
87 - Teófilo Otoni/MG 108 121 154 (6)
88 - Teresina/PI 154 240 262 (23)
89 - Terezópolis/RJ 115 149 176
90 - Tupi/SP 122 154 -
91 - Turiassu/MG 128 162 230
92 - Uaupés/AM 144 204 230 (17)
93 - Ubatuba/SP 122 149 184 (7)
94 - Uruguaiana/RS 120 142 161 (17)
95 - Vassouras/RS 125 179 222
96 - Viamão/RS 114 126 152 (15)
97 - Vitória/ES 102 156 210
98 - Volta Redonda/RJ 156 216 265 (13)
Obs.: Os valores entre parênteses indicam os períodos de retorno a que se referem as intensidades
pluviométricas em vez de 5 ou 25 anos, em virtude de os períodos de observação dos postos não terem
sido suficientes.
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b) Área de contribuição
A c =a . b (
Ac = a + h . b
2
)
b
h b
a
a
Ac = a . b
b b 2
Ac = a . b
2
a
a
2 2
ab < cd A c = (a . b - c . d) / 2 A1 + A2
Ac =
ab < cd A c = (a . b - c . d) / 2 2
b
c A2
A1
a
d
e) Duas superfícies planas verticais opostas f) Duas superfícies planas verticais adjacentes
b Ac = a . b
2
a
a
18
c) Impermeabilidade do local
Q = C. I.Ac
60
sendo:
Q = vazão de dimensionamento, em l/min;
C = coeficiente de deflúvio;
I = intensidade pluviométrica, em mm/h;
Ac = área de contribuição, em m2.
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6.2. Dimensionamento das calhas (Método proposto pela NBR 10844/1989)
Q = 1 ARH2/3 I1/2
N
sendo:
Q = vazão de dimensionamento, em m3/s;
A = área da seção molhada da calha, em m2;
n= coeficiente de rugosidade Manning (ver Quadro 3);
RH = raio hidráulico, em m.
I = declividade da calha, em m/m.
Material N
Plástico, fibrocimento, aço, metais não ferrosos 0,011
Ferro fundido, concreto alisado, alvenaria revestida 0,012
Cerâmica, concreto não-alisado 0,013
Alvenaria de tijolos não revestida 0,015
20
Quadro 5 – Capacidade das calhas semicirculares, em l/min, com coeficientes de
rugosidade n = 0,011
21
a) Calha com saída em aresta viva
150
mm
m
m
mm
80m
0,3
0mm
m
D mm
90
L=
m
0m
H=50
140
H=
0m
H=
H=6
H=7
m
0,6
10
L=
H=
130
1m
L= 1,5
m
L=
120
2m
L=
3m
110 L=
100
90
6m
L=
80
m
25
L= 00
L=
70
60
QI / mm
50
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2200 2400 2600 2800
D mm
H=
140
mm
mm
0mm
,6m
L= 0
90
70m
H=50
H=
H=6
H=
130
m
L= 1
120 m
1,5
m
0m
L=
10
2m
H=
110 L=
3m
L=
100
6m
L=
90
25m
80 L=
8m
L=
70
60
QI / mm
50
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2200 2400 2600 2800
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O par de pontos (Q,L) deve ser plotado no ábaco. O diâmetro interno mínimo
do condutor vertical admitido pela NBR 10844/1989 é de 70mm.
D
em n = 0,011 n = 0,012 n = 0,013
mm
0,5 % 1 % 2% 4 % 0,5 % 1 % 2% 4 % 0,5 % 1 % 2% 4%
50 32 45 65 90 29 41 59 83 27 38 54 76
75 95 133 188 267 87 122 172 245 80 113 159 226
100 204 287 405 575 187 264 372 527 173 243 343 486
125 370 521 735 1040 339 478 674 956 313 441 622 882
150 602 847 1190 1690 552 777 1100 1550 509 717 1010 1430
200 1300 1820 2570 3650 1190 1670 2360 3350 1100 1540 2180 3040
250 2350 3310 4660 6620 2150 3030 4280 6070 1990 2800 3950 5600
300 3820 5380 7590 10800 3500 4930 6960 9870 3230 4550 6462 9110
23
Exemplo 1
10.00
10.00
50.00
10,00 10,00
3.00
6.00
Solução
24
3 2
declividade: 1%
25
EXEMPLO COM USO DE TABELAS PRÁTICAS
Solução
Vazão do projeto:
Pela tabela 1, vemos que uma calha retangular de concreto liso, com as
dimensões de 0,4 m x 0,30 m, é suficiente para escoar esta vazão.
Tabela 1
Vazões em l/min em calhas retangulares de concreto liso, lâmina d’água a meia
altura
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Tabela 2
Capacidade de Condutores Horizontais de Seção Circular
(Vazões em l/min)
Tabela 3
Áreas máximas de cobertura, em m2, a serem drenadas por condutores verticais
– I=150mm/h. – GARCEZ (1983)
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50 13,60
75 42,00
100 91,00
150 275,00
CREDER, Hélio
Instalações Hidráulicas e Sanitárias – 5º Edição – Rio de Janeiro –
Livros Técnicos e Científicos Editora, 1991.
BAPTISTA, Márcio e LARA, Márcia
Fundamentos de Engenharia Hidráulica – 2º Edição – Belo Horizonte –
Editora UFMG, 2003.
COELHO, Ronaldo Sérgio de Araújo
Instalações Hidráulicas Domiciliares – Rio de Janeiro – Antenna
Edições Técnicas Ltda, 2000.
GONÇALVES, Orestes Marraccini e OLIVEIRA, Lúcia Helena
Sistemas Prediais de Águas Pluviais – Texto Técnico - São Paulo –
Escola Politécnica da USP, 1998.
BOHN, Adolar Ricardo
Instalação Predial de Água Quente – Apostila – Centro Tecnológico,
Departamento de Engenharia Civil, Universidade Federal de Santa
Catarina, 2004.
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