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Continuada a Distância
Curso de
Urgência e Emergência
Aluno:
MÓDULO I
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para
este Programa de Educação Continuada, é proibida qualquer forma de comercialização do
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores
descritos na bibliografia consultada.
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SUMÁRIO
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6.0 AVALIAÇÃO DA VÍTIMA
6.1 Exame da Cena
6.1.1 Segurança
6.1.2 Mecanismo do Trauma
6.1.3 Número de vítimas
6.2 Autoproteção
6.3 Exame da Vítima
6.3.1 Nível de Consciência
6.3.2 Avaliação da Vias Aéreas com Estabilização Cervical
6.3.3 Circulação
6.3.4 Respiração
6.4 Decisões Críticas e de Transporte
6.5 Exame Secundário
Módulo II
1.0 RESPIRAÇÃO
1.1 Abertura das Vias Aéreas
1.1.1 Abertura da boca
1.1.2 Inclinação da cabeça e elevação do queixo
1.1.3 Elevação da mandíbula
1.1.4 Elevação da mandíbula modificada
1.2 Respiração Artificial
1.2.1 Ventilação boca a boca
1.2.2 Ventilação boca-nariz
1.2.3 Ventilação boca-máscara
1.2.4 Ventilação bolsa-máscara (ambú)
2.0 OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS
2.1 Vítimas conscientes
2.2 Vítimas inconscientes
3.0 CIRCULAÇAO
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3.1 Parada Cardíaca
3.2 Ressuscitação Cardiopulmonar
3.2.1 Compressões torácicas
3.3 Técnicas de RCP para Bebês e Crianças
3.4 Desfibrilador Semi-Automático
3.4.1 Operação do desfibrilador semi-automático
4.0 AFOGAMENTOS E ACIDENTES DE MERGULHOS
4.1 Classificações do Afogado
4.2 Abordagem e Conduta
5.0 TRAUMAS
5.1 Traumatismo Cranioencefálico (TCE)
5.1.1 Lesões no couro cabeludo
5.1.2 Fraturas de crânio
5.1.3 Lesões cerebrais
5.1.4 Avaliação e abordagem da vítima
5.1.5 Escala de coma de glasgow
5.2 Traumatismo da Coluna Vertebral
5.2.1 Mecanismos específicos de lesão
5.2.2 Avaliação e Abordagem da Vítima
5.2.3 Imobilização da coluna vertebral
5.3 Traumatismo de tórax
5.3.1 Fratura de costelas
5.3.2 Tórax instável
5.3.3 Contusão pulmonar
5.3.4 Pneumotórax hipertensivo
5.3.5 Pneumotórax aberto
5.3.6 Contusão cardíaca
5.3.7 Tratamento e Condutas
5.4 Trauma de Abdome
5.4.1Traumatismos fechados
5.4.2 Traumatismos penetrantes
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5.4.3 Abordagem e condutas
5.5 Trauma Músculo-Esquelético
5.5.1 Fraturas abertas e fechadas
5.5.2 Luxações
5.5.3 Entorses
5.5.4 Distensões
5.5.5 Amputações traumáticas
5.5.6 Abordagem e condutas (gerais)
5.5.7 Condutas nas amputações
6.0 IMOBILIZAÇÕES
6.1 Equipamentos de Imobilização
6.1.1 Colar Cervical e Imobilizador Lateral
6.1.2 Prancha Longa
6.1.3 KED
6.2 Técnicas de Imobilização
6.2.1 Rolamento de 90 graus
6.2.2 Elevação a cavaleiro
6.2.3 Imobilização com a vítima sentada
7.0 PARTICULARIDADES NO ATENDIMENTO DE BÊBES E CRIANÇAS
Módulo III
1.0 HEMORRAGIA
1.1 Classificação das Hemorragias
1.1.1 Hemorragias externas
1.1.2 Hemorragias internas
1.2 Conseqüências das Hemorragias
1.3 Reconhecimento das Hemorragias
1.4 Abordagem da Vítima e Condutas (Hemorragias Externas)
1.5 Controle das Hemorragias Internas
2.0 CHOQUE
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2.1 Choque Hipovolêmico
2.2 Choque Cardiogênico
2.3 Choque Anafilático
2.3 Choque Neurogênico
2.4 Choque Séptico
2.5 Tratamento do Choque
2.5.1 Transfusões
2.5.2 Soluções Cristalóides
2.5.3 Soluções Colóides
2.6 Acesso Venoso
2.6.1 Técnica de Punção Venosa
3.0 QUEIMADURAS
3.1 Classificação das Queimaduras
3.1.1 Quanto à profundidade
3.1.2 Quanto à extensão
3.1.3 Quanto à localização
3.2 Queimaduras Térmicas
3.2.1 Conduta
3.3 Queimaduras Químicas
3.3.1 Condutas
3.4 Queimaduras Elétricas
3.4.1 Condutas
4.0 EMERGÊNCIAS AMBIENTAIS
4.1 Emergências causadas pelo calor excessivo
4.1.1 Insolação
4.1.2 Intermação
4.2 Emergências causadas pelo frio
4.2.1 Hipotermia
4.2.2 Congelamento
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Módulo IV
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8.4 Pacientes Etilista com Sintomas Gastrointestinais na Emergência
8.5 Paciente Etilista com Sintomas Respiratórios na Emergência
8.6 Sintomas e Sinais Associados ao Uso de Etanol
Módulo V
1.0 INTOXICAÇÕES
1.1 Intoxicações por Ingestão
1.2 Intoxicação por Inalação
1.3 Intoxicação por Absorção (Contato)
2.0 ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS
2.1 Envenenamento Ofídico
2.1.1 Micrurus (Corais)
2.1.2 Crotalus (Cascavéis)
2.1.3 Bothops (Jararacas)
2.1.4 Lachesis (Surucucus)
2.1.5 Condutas
2.2 Acidentes com Aranhas
2.3 Acidentes com Escorpião
2.3.1 Reconhecimento
3.0 RAIVA
3.1 Condutas
4.0 TRIAGEM E SITUAÇÕES ESPECIAIS
5.0 RESGATE E TRANSPORTE
5.1 Extricação
5.1.1 Indicações
5.1.2 Técnica de Extricação
5.2 Transporte de Emergência
5.2.1 Técnicas com um socorrista
5.2.2 Técnicas com dois ou mais socorristas
5.3 Equipamentos de Extricação e Transporte
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6.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS
7.0 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
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MÓDULO I
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“Paralelamente ao SvAPH, foi iniciado em 1988, pelo Corpo de Bombeiros
Militar do Rio de Janeiro, o socorro extra-hospitalar aeromédico”.
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A Portaria nº. 2048/MS, em 5 de novembro de 2002, normatiza a
implantação do SAMU e considera que a área de Urgência e Emergência constitui-
se em um importante componente da assistência à saúde. E, de acordo com o § 2º,
este regulamento é de caráter nacional devendo ser utilizado pelas Secretarias de
Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios na implantação dos
Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência, com ou sem vínculo com a
prestação de serviços aos usuários do Sistema Único de Saúde.
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O Ministério da Saúde considera como nível pré-hospitalar, na área de
urgência e emergência, aquele atendimento que procura chegar à vítima nos
primeiros minutos. Após ter ocorrido o agravo à saúde, agravo este que possa levar
à deficiência física ou mesmo à morte, sendo necessário, portanto, prestar-lhe
atendimento adequado e transporte a um hospital devidamente hierarquizado e
integrado ao Sistema Único de Saúde.
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assistência via telefonia, colocação rápida da ambulância junto à vítima e a
conscientização da população, possivelmente irá reduzir os óbitos por mal súbito.
2.1 O socorrista
O socorrista é um cidadão, que foi treinado para prestar primeiros socorros
e auxiliar o pessoal do APH, no local da emergência. É normalmente, a primeira
pessoa treinada a entrar em contato com o paciente.
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Nos Estados Unidos foi criado um programa de treinamento de socorristas,
onde centenas de pessoas completaram os cursos formais e auxiliam na assistência
às emergências e a manutenção da vida. Em quase todas as regiões dos EUA, os
socorristas tornaram-se parte importante do sistema de saúde e os cuidados, por
eles prestados, reduziram o sofrimento, diminuíram seqüelas adicionais e salvaram
muitas vidas.
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• Ter certeza de que a central do sistema de emergência foi notificada,
permitindo a chegada dos profissionais no local da ocorrência, com o menor tempo
possível;
• Identificar o que está errado com o paciente, utilizando-se das
informações obtidas no local e pelo exame físico do paciente;
• Fazer o melhor possível, dentro de sua capacidade;
• Obter ajuda do pessoal presente no local da emergência e controlar
suas atividades;
• Transferir as informações pertinentes, sobre a ocorrência, para os
profissionais do serviço de emergência;
• Auxiliar os profissionais do serviço de emergência no local da
ocorrência e trabalhar segundo sua orientação.
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partes expostas ou mucosas, como nariz e olhos. Até pequenas lesões encontradas
em volta das unhas podem ser porta de entrada. Partículas disseminadas por via
aérea podem ser transmitidas pela tosse, respiração ou espirros do paciente. As
partículas podem ser inaladas ou entrar em contato com as mucosas.
É impossível saber se os pacientes são portadores de doenças contagiosas
apenas com a inspeção visual. O sangue e certos fluidos corporais devem ser
encarados como infectantes em potencial. A esta conduta se dá o nome de
Precauções Universais. O profissional de emergência deve sempre utilizar
dispositivos de barreira para entrar em contato com a vítima. Os equipamentos de
proteção individual (EPI´s) são as luvas, máscaras ou protetores faciais, protetor
ocular, avental e gorro.
As doenças que podem ser adquiridas pelos professorais de emergência
são:
• Sangue: SIDA, Hepatite B, Hepatite C;
• Respiração: Tuberculose, Meningite Meningocócica, Gripe, Resfriado
comum e algumas viroses;
• Pele: Herpes e escabiose, Impetigo e Pediculose;
• Mucosas: Herpes e Conjuntivite;
• Fezes: Hepatite A e Diarréia infecciosa.
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2. Ensinar os meios de transmissão das doenças infecciosas pelo sangue
e treinar as práticas de segurança, incluindo o uso de equipamento de proteção
individual;
3. Estabelecer procedimentos de segurança no local de trabalho;
4. Abastecer o local de trabalho com equipamentos de proteção individual
tais como: luvas, aventais, máscaras e protetor ocular do tamanho certo e
equipamento de ressuscitação cardiopulmonar, incluindo a máscara facial de bolso;
5. Instalar recipientes especiais para descarte de agulhas e outros
materiais perfurocortantes, higienização das mãos e rótulos para os recipientes com
material contaminado;
6. Providenciar um local para limpeza do equipamento, separado das
áreas destinadas para o preparo de alimentos;
7. Assegurar que há recipientes de descarte apropriados e disponíveis de
acordo com a regulamentação;
8. Implementar um protocolo de seguimento das ocorrências de acidentes
perfurocortantes com os profissionais, de modo a identificar as causas do incidente,
documentar o evento e registrar a evolução dos funcionários.
O programa de controle de infecção somente funcionará se os profissionais
aprenderem e seguirem corretamente os procedimentos. Estes profissionais têm a
obrigação de manterem-se fiéis às práticas seguras de trabalho em relação à própria
proteção, de suas famílias e do público, lavando as mãos regularmente, usando
luvas e outros itens do equipamento de proteção individual e tornando um hábito as
práticas seguras no trabalho. Os profissionais que praticam o controle de infecção
podem sentir-se confiantes, pois não estão arriscando suas vidas.
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o corpo em posição anatômica, ou seja, posição em que o indivíduo está de pé, com
os pés juntos paralelos e braços estendidos junto ao corpo, com as palmas das
mãos para frente.
Quando várias células que executam uma função específica são agrupadas
em conjunto, um tecido é formado. Um órgão é uma estrutura composta por vários
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tipos de tecidos para executar uma finalidade específica, por exemplo, o intestino
contém vários tipos de tecido que permitem que ele execute as funções relacionadas
à digestão. Um sistema reúne vários órgãos para executar uma função complexa. A
seguir estão enumerados os sistemas que compõem o corpo humano.
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Os impulsos nervosos são gerados no Sistema Nervoso Central, eles
podem estimular ou inibir determinadas atividades.
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Tipos de vasos sanguíneos Sistema circulatório: grande circulação e pequena circulação
Fonte: corpohumano.hpg.com.br
Sistema composto pelos pulmões e vias aéreas. Tem como função captar e
efetuar as trocas de oxigênio e gás carbônico entre o corpo humano e a atmosfera.
As estruturas que compõem as vias aéreas são: nariz, laringe, traquéia,
brônquios e árvore brônquica.
Os pulmões são dois órgãos cônicos que possuem brônquios, bronquíolos e
alvéolos. Cada pulmão é dividido em lobos: o pulmão direito com três lobos e o
esquerdo com dois lobos.
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delgado através do esfíncter pilórico. Enzimas digestivas provenientes do pâncreas e
a bile, produzida pelo fígado são adicionadas ao quimo. O processo de digestão e
absorção é completado no intestino delgado. Os movimentos peristálticos
transportam os resíduos dos alimentos digeridos e pela válvula ileocecal, entram no
intestino grosso. Por fim, ao chegarem ao reto, os resíduos são excretados pelo
ânus.
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4.1.9 Sistema Tegumentar
5.0 FERIDAS
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As escoriações são lesões da camada superficial da pele ou mucosas que
apresentam sangramento discreto, mas costumam ser extremamente dolorosas.
Não representam risco ao paciente quando isoladas.
As incisões são lesões teciduais cujos bordos são regulares, sendo
produzidas por objetos cortantes. Podem causar sangramento de variados graus e
danos a tendões, músculos e nervos.
As lacerações são lesões teciduais e bordos irregulares, produzidas por
objetos rombos através de trauma fechado sobre superfícies ósseas. O socorrista
deve controlar o sangramento por compressão direta e aplicação de curativo e
bandagens.
São lesões causadas por perfuração da pele e dos tecidos subjacentes por
um objeto. O orifício de entrada pode não corresponder à profundidade da lesão. As
lesões penetrantes de tórax devem ser ocluídas o mais rápido possível, para evitar a
aspiração de ar para o espaço pleural com a formação de pneumotórax aberto.
Verificar a presença de orifício de saída, mas nunca explorando a ferida. Tratar as
condições que causem risco iminente de vida. As vítimas com lesões penetrantes de
tronco e abdome devem ser removidas o mais rápido possível para o hospital que
disponha de equipe cirúrgica, pelo alto risco de hemorragias internas.
5.4 Avulsões
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completas, transportar o retalho ao hospital. A preparação do retalho consiste lavá-lo
com solução salina, evitando o uso de gelo direto sobre o tecido.
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5.6 Evisceração
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5.8 Esmagamento
As condutas são:
• Realizar ABCD;
• Administrar oxigênio em alto fluxo;
• Solicitar autorização ao coordenador médico para iniciar infusão de
soro fisiológico 0,9% IV.
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6.1 Exame da Cena
6.1.1 Segurança
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6.1.3 Número de vítimas
6.2 Autoproteção
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2. O auxiliar se posiciona ajoelhado atrás da cabeça do paciente, para
efetuar a abertura das vias aéreas, estabilização da coluna cervical e respiração
artificial da vítima. Deve estar com todo o material de assistência respiratória.
Deve levar todo o equipamento essencial até a cena para evitar perda de
tempo com retornos. O seguinte equipamento é considerado essencial ao
atendimento:
• Equipamentos de proteção individual – EPI´s (luvas, óculos);
• Prancha longa com imobilizador de cabeça;
• Colar cervical;
• Oxigênio, bolsa de ventilação, máscaras, cânulas orofaríngeas,
aspirador e cânulas de aspiração;
• Bandagens.
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Vítimas de trauma devem ter a cabeça e o pescoço mantidos em posição
neutra, a não ser que haja dor ou resistência a seu alinhamento. As vias aéreas
devem ser mantidas abertas com a manobra de elevação da mandíbula, que é a
menos traumática para a coluna cervical.
Observar a presença de corpos estranhos, vômito ou sangue na cavidade
oral, retirar manualmente corpos estanhos, caso necessário. Nunca introduzir os
dedos na boca da vítima que apresente reação. A coluna cervical deve permanecer
estabilizada manualmente até que seja imobilizada através de equipamento
apropriado.
6.3.3 Respiração
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6.3.4 Circulação
Na vítima reativa:
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• Inspeção (deformidades, contusões, escoriações, perfurações,
queimaduras, lacerações, inchaço);
• Palpação (dor, instabilidade, crepitação, pulso, motricidade,
sensibilidade);
As figuras abaixo ilustram o ABCD primário.
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1. Traumatismo crânio-encefálico (TCE), com nível de consciência
diminuído, ou ferimento penetrante na cabeça;
2. Respiração anormal;
3. PCR;
4. Choque ou sinais ou condições que causam o choque rapidamente;
5. Mecanismo de lesão grave mesmo que a vítima aparentemente esteja
estável.
O paciente mais grave deve receber prioridade no atendimento.
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Curso de
Urgência e Emergência
MÓDULO II
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descritos na bibliografia consultada.
MÓDULO II
1.0 RESPIRAÇÃO
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quadros precocemente para não perder tempo com tentativas de resolver o
problema no pré-hospitalar.
• Verificar inconsciência;
• Cruzar o polegar e o indicador;
• Colocar o polegar nos incisivos superiores da vítima e o indicador nos
inferiores;
• Fazer um movimento de abertura em tesoura com estes dois dedos;
• Efetuar limpeza manual da orofaringe.
Essa técnica é indicada para vítimas com queda de língua que possam ter
ou tenham lesão de coluna cervical. A técnica consiste em:
• Posicionar-se atrás da cabeça da vítima em decúbito dorsal;
• Segurar com as mãos os ângulos da mandíbula, deslocando-a para
frente enquanto faz a abertura da boca;
• Estabilizar ao mesmo tempo em que a coluna cervical da vítima.
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1.1.4 Elevação da mandíbula modificada
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Tipos de manobras para abertura das vias aéreas
Fonte: www.bombeirosemergencia.com.br
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• Manter em posição próteses dentárias completas;
• Remover próteses dentárias incompletas que estão deslocadas;
• Aplicar sua boca sobre a da vítima (na criança, por ser impossível a
oclusão exclusiva da boca, realiza-se ao mesmo tempo a manobra de oclusão da
boca e do nariz);
• Efetuar duas ventilações completas (se adulto) e uma ventilação
completa (se criança ou bebê), com duração de um segundo a um segundo e meio,
ventilações mais rápidas causam distensão do estômago (lembre-se que, a
ventilação no bebê é feita apenas com o ar que está na boca do socorrista e não
com ar de dentro dos pulmões);
• Observar a expansão do tórax da vítima;
• Efetuar as ventilações posteriores em intervalos de cinco segundos no
adulto, resultando na freqüência de 12 expirações/min.;
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• Aplicar a máscara de tamanho mais adequado;
• Utilizar os polegares e indicadores das duas mãos para fixar a máscara
à face da vítima, enquanto o quarto e quinto dedos elevam a mandíbula;
• Ventilar através da máscara.
Sempre que possível deve ser executada por dois socorristas, pois é difícil
manter o selamento da máscara com a face usando apenas uma das mãos. O
tamanho da bolsa (ambú) utilizado em adultos é diferente do utilizado em crianças
(ver figura abaixo).
Fonte: www.lfequipamentos.com.br
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2.0 OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS
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• Em mulheres grávidas, obesos e lactentes, as compressões são
efetuadas no tórax, no mesmo ponto da massagem cardíaca externa.
As complicações desta técnica são lesões de vísceras abdominais como:
fígado e o baço e a regurgitação de material do estômago com broncoaspiração.
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Manobra de Heimlich, utilizada para desobstrução das vias aéreas. Fig. 1 (pacientes
conscientes) e Fig. 2 (pacientes inconscientes)
Fonte: www.cvb.org.br
3.0 CIRCULAÇAO
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3.1 Parada Cardíaca
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BRADICARDIA SINUSAL – Quando a freqüência cardíaca é menor que 60 batimentos por
minuto.
TAQUICARDIA VENTRICULAR - Quando a freqüência cardíaca é maior que 100 batimentos por
minuto.
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3.2 Ressuscitação Cardiopulmonar
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3.2.1 Compressões torácicas
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• O sincronismo das ventilações e massagens cardíacas externas no
adulto realizadas com dois socorristas é de 02 insuflações (ventilações) e 30
massagens cardíacas externas (02x30), verificando o pulso a cada 04 ciclos.
• A freqüência das compressões torácicas deve ser mantida em 80 a
100/min. Com a pausa que é efetuada para ventilação a freqüência real de
compressões cai para 60/min.
Mesmo quando efetuada seguindo os padrões técnicos, as compressões
torácicas podem produzir fratura de costelas em alguns pacientes, especialmente
em idosos. Outras lesões são as separações entre as costelas e o esterno, a fratura
de esterno, pneumotórax, contusões pulmonares e hemotórax. O traumatismo de
órgãos abdominais também pode ser ocasionado por compressões torácicas baixas
sobre o apêndice xifóide.
A prevenção destas complicações é realizada seguindo a técnica correta de
RCP. As mãos devem ser posicionadas no local correto com a identificação precisa
dos pontos de referência. Os dedos do socorrista não devem tocar o tórax do
paciente, a compressão lateral aumenta o risco de lesão na costela. A aplicação de
força excessiva e súbita também aumenta a probabilidade de danos à parede
torácica. Entre as compressões, o socorrista deve aliviar a pressão sobre o tórax
sem perder o contato de sua mão com a parede do tórax.
Técnica de RCP: identificação correta dos pontos de referência e posição das mãos do
socorrista do paciente.
Fonte: www.cvb.org.br
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3.3 Técnicas de RCP para Bebês e Crianças
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Técnica de RCP em criança e bebê
Fonte: www.cvb.org.br
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necessário. Operadores são instruídos para verificar as vias aéreas e realizar a
ressuscitação cardiopulmonar. O equipamento também grava o ritmo cardíaco
digitalmente que, mais tarde, pode ser usado para auxiliar médico nos diagnósticos.
A desfibrilação precoce é somente uma parte do tratamento da morte súbita
cardíaca. Ela somente terá sucesso quando estiver ligada ao conceito da Corrente
da Sobrevivência. O conceito dos elos de uma corrente aplica-se tanto a paradas
cardíacas no hospital como para mortes súbitas cardíacas no ambiente pré-
hospitalar. Cada conjunto de ações ou elos dessa cadeia deve ser realizado o mais
rápido possível. Se algum anel for fraco, demorado ou inexistente, as chances de
sobrevida e recuperação do paciente estarão muito diminuídas.
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• Caso o aparelho indique choque, o operador deve pressionar o botão e
o desfibrilador efetuará a descarga única de 360J (é obrigatório observar o paciente
e certificar-se de que ninguém o toque). Caso após uma das análises de ritmo a
mensagem do desfibrilador seja “choque não indicado”, palpar o pulso carotídeo por
cinco segundos reiniciando a Ressuscitação cardiopulmonar (RCP) por um minuto,
se ele estiver ausente. Após um minuto de RCP o pulso carotídeo é verificado e,
caso ausente, repetir a análise do ritmo (se o aparelho indicar, reiniciar os choques);
• Se o pulso estiver presente, avaliar a ventilação do paciente, iniciando
respirações artificiais, se necessário, ou apenas a administração de oxigênio
suplementar;
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atendimento ocorreu em água poluída ou contaminada por produtos químicos e qual
era a temperatura da água, pela possibilidade de a hipotermia coexistir com o
afogamento.
A maioria dos afogamentos segue um padrão comum, após um período de
pânico, a vítima tenta se manter em apnéia enquanto luta para emergir. É freqüente
a deglutição de água que causa distenção do estômago e vômitos. Com a queda da
oxigenação ocorrem respirações involuntárias durante a submersão e aspirações de
quantidade variáveis de água.
A passagem de líquido pela laringe causa nas fases iniciais um intenso
laringoespasmo que previne a aspiração de maiores quantidades de água.
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Obs.: esta classificação não tem caráter evolutivo.
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• Todas as vítimas de submersão, mesmo as que só necessitaram de
mínima reanimação, devem ser submetidas à avaliação médica. Às vezes a lesão
pulmonar ocorre horas após o episódio de submersão.
4.0 TRAUMAS
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• Fraturas linear ou simples: representam 80% das fraturas de crânio,
são lineares e sem desvio;
• Fraturas abertas: localizam-se sob lesões do couro cabeludo e têm
maior potencial para infecção;
• Fraturas deprimidas: ocorrem geralmente após lesão de baixa
velocidade com impactos de pequenos objetos. Têm maior potencial para causar
lesão cerebral, pois fragmentos ósseos penetram na massa encefálica;
• Fraturas de base de crânio: a presença de sangramento pelo nariz
(rinorragia) ou pelo ouvido (otorragia) indica a possibilidade desta lesão. A equimose
periorbitária (olhos de guaxinim) surge algumas horas após o trauma. A equimose de
mastóide é um sinal tardio (mais de 24 horas após a lesão).
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de expansão menor. Podem ser classificados de acordo com a apresentação clínica
em agudos, subagudos e crônicos;
Hematomas intracerebrais: são causados por dano vascular no momento do
impacto. O quadro clínico depende da região do cérebro que foi afetada.
• Avaliar a cena;
• Realizar a seqüência ABCD (abertura das vias aéreas, boa ventilação,
verificação da circulação com controle de hemorragias);
• Realizar mini-exame neurológico (escala de coma de glasgow);
• Avaliar pupilas (tamanho, simetria, responsividade à luz);
• Movimentos das extremidades (comparar a simetria entre o lado direito
e esquerdo do corpo);
• Transportar rapidamente para o serviço apropriado para reduzir a
gravidade das lesões. E diminuir a mortalidade das vítimas.
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Ausente 1
Resposta Motora Obedece a comandos 6
Localização à dor 5
Flexão inespecífica (retirada) 4
Flexão hipertônica 3
Extensão hipertônica 2
Sem resposta 1
Resposta Verbal Orientado e conversando 5
Desorientado e conversando 4
Palavras inapropriadas 3
Sons incompreensíveis 2
Sem resposta 1
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movimento, vai de encontro à cabeça. Exemplos: vítima sem cinto de segurança que
vai de encontro com o pára-brisa em colisão frontal, ou indivíduo que bate a cabeça
durante mergulho em águas rasas;
• Avaliar da cena;
• Realizar a seqüência ABCDE (Abertura das vias aéreas, Boa
ventilação, verificação da Circulação com controle de hemorragias, verificarem
Déficits neurológicos e Exposição da vítima prevenindo resfriamentos);
• Observar sinais e sintomas indicativos de lesão da coluna como dor ao
movimento, pontos de maciez, deformidade e defesa;
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• Observar sinais e sintomas neurológicos indicativos como paralisia
bilateral, paralisia parcial, fraqueza (paresia), “dormência” do membro, sensação de
fincadas, formigamento e choque neurológico.
• Imobilizar da vítima;
• Adaptar a vítima à prancha longa, em decúbito dorsal e em posição
neutra;
• Reavaliar a imobilização, periodicamente, durante o transporte. Pode
estar “frouxa”, colocando a coluna em risco, ou muito apertada, comprometendo a
circulação nos membros.
Todos os passos devem ser seguidos sem movimentação da cabeça ou
da coluna vertebral. Se há possibilidade de lesão da coluna vertebral, considerar
como certeza até que essa possa ser excluída.
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freqüentes que os penetrantes. Os traumatismos penetrantes podem ser causados
por arma branca ou arma de fogo. São mais evidentes e a trajetória do projétil ou
lâmina pode ser imaginada, determinando o local de lesões em órgãos. As lesões
específicas no trauma de tórax são:
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somente será realizado em ambiente hospitalar ou por unidade de suporte
avançado.
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anterior e subesternal o ventrículo direito é mais afetado que o direito. Tem como
complicações as arritmias, hipotensão e rupturas de miocárdio ou válvulas.
• Avaliar da cena;
• Realizar a seqüência ABCDE (Abertura das vias aéreas, Boa
ventilação, verificação da Circulação com controle de hemorragias, verificarem
Déficits neurológicos e Exposição da vítima prevenindo resfriamentos);
• Transporte imediato para centro de saúde de referência.
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mais que os penetrantes. As vítimas podem não ter dor ou evidências de trauma ao
exame.
• Avaliar da cena;
• Realizar a seqüência ABCDE (Abertura das vias aéreas, Boa
ventilação, verificação da Circulação com controle de hemorragias, verificarem
Déficits neurológicos e Exposição da vítima prevenindo resfriamentos);
• Administração de oxigênio;
• Imobilização rápida;
• Acesso venoso e infuso de soro (somente com supervisão e/ou
orientação médica)
• Transporte imediato para o centro de saúde de referência.
A avaliação e o tratamento cirúrgico são os elementos básicos para a
redução da mortalidade dessas vítimas. Por isso, qualquer medida que retarde a
chegada da vítima até esse recurso deve ser bem justificada. O tempo de chegada
ao centro de saúde de referência é crucial.
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Lesões músculo-esqueléticas ou de extremidades são muito comuns.
Pequenos acidentes domésticos, recreativos ou esportivos levam a esse tipo de
lesão, na maioria das vezes, sem maiores conseqüências.
O principal mecanismo pelos quais essas lesões podem representar uma
ameaça à vida é a perda sanguínea, que pode causar choque, dano a vasos
sanguíneos e nervos. Os tipos de lesões músculo-esqueléticas são:
4.5.2 Luxações
4.5.3 Entorses
São lesões aos ligamentos. Podem ser de grau mínimo ou grave, causando
ruptura completa do ligamento. As formas graves produzem perda da estabilidade da
articulação, à vezes, acompanhada por luxação.
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4.5.4 Distensões
São lesões aos músculos ou seus tendões, geralmente são causados por
hiperextensão ou por contrações violentas. Em casos graves pode haver ruptura do
tendão.
• Avaliar da cena;
• Realizar a seqüência ABCDE (Abertura das vias aéreas, Boa
ventilação, verificação da Circulação com controle de hemorragias, verificarem
Déficits neurológicos e Exposição da vítima prevenindo resfriamentos);
• Imobilização adequada (se lesão óssea, imobilizar incluindo uma
articulação acima e uma abaixo; e se lesão articular, imobilizar incluindo um osso
cima e um abaixo);
• Transporte para o centro de saúde de referência (realizar radiografia).
O tratamento inicial deve ser rápido pela gravidade da lesão, que pode
causar a morte por hemorragia, e pela possibilidade de reimplante do membro
amputado. O controle ABC é crucial na primeira fase do tratamento.
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O membro amputado deve ser protegido com pano limpo e o sangramento
comprimido. O uso de torniquete não é recomendado, pois reduz as chances de
reimplante com sucesso.
Observar sinais de choque hipovolêmico, devido à hemorragia.
As partes amputadas devem ser enxaguadas com solução salina normal ou
água limpa, colocadas em um saco plástico e mantidas frias durante o transporte
para o hospital. Não devem ser colocadas em contato direto com gelo.
Transportar a vítima e o membro amputado o mais rápido possível para o
hospital. Quanto mais precocemente o atendimento, mais chance tem de
reconstituição.
5.0 IMOBILIZAÇÕES
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É o equipamento indicado para a remoção de vítimas encontradas em
decúbito (deitadas). Eventualmente, pode ser utilizadas como suporte secundário
quando outros materiais são empregados. É feita de compensado naval ou resina
resistente. Possui saliência para que o socorrista possa introduzir seus dedos e
elevar a prancha, e sua espessura deve ter poucos centímetros para facilitar a
colocação do paciente. Sua superfície deve ser lisa para facilitar o deslizamento da
vítima. A maioria das pranchas encontradas no mercado suporta até 150 Kg.
A vítima deve ser fixada na prancha por, pelo menos, três cintos (tirantes),
que devem estar posicionados nos ombros, no quadril e acima dos joelhos. Após o
ajuste do tronco e das pernas, fixa-se a cabeça. Só neste momento pode-se liberar a
imobilização manual.
As técnicas para colocação de pacientes na prancha longa devem respeitar
a estabilização da coluna vertebral, movimentando a vítima em bloco. As mais
utilizadas são as manobras de rolamento.
5.1.3 KED
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Bachal KED
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mantendo a estabilização manual da cabeça. Em seguida é feita a fixação dos
tirantes.
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Este procedimento é realizado com o uso de “KED” (colete de imobilização
dorsal). Antes de iniciar o procedimento cria-se um acesso para se chegar atrás da
vítima, onde irá promover a estabilização manual da cabeça e do pescoço. Outro
socorrista se encarrega da colocação do colar cervical. O KED é colocado entre o
banco e as costas da vítima. São, então, presos os tirantes médio, inferior, das
coxas e, por último, o do tórax. Em seguida, fixa-se a cabeça, liberando-se a
imobilização manual. Um socorrista aborda a vítima pelas pernas e pelo quadril e
outro pelas alças do colete. Promovem, então, rotação, deixando a vítima de costas
para a porta e com os pés sobre o banco do passageiro. A prancha longa será
colocada com sua extremidade inferior sob as nádegas da vítima e a extremidade
superior apoiada por outro socorrista. A vítima é, então, deitada sobre a prancha e
deslizada para adaptação a esta. Os tirantes da coxa são liberados para que as
pernas possam ser estendidas. Em seguida, fixa a vítima à prancha.
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menos sangue que um adulto. Uma perda de sangue relativamente pequena pode
oferecer risco de morte.
As crianças respiram pelo nariz, que se estiver obstruído, não os fará
abrirem a boca para respirar. Por isso, deve preocupar em limpar o nariz das
secreções. Lembrar também de que a língua é proporcionalmente maior em
crianças, que é uma possível causa de obstrução das vias aéreas. Quando
manusear as vias aéreas de um bebê, tenha certeza de que a cabeça está numa
posição neutra, nem hiperfletida e nem hiperestendida.
Qualquer alteração respiratória em bebê e crianças é grave. Para
insuficiência respiratória, providenciar oxigênio através de uma máscara de tamanho
pediátrico. Para insuficiência respiratória severa ou parada respiratória, providenciar
ventilações ou ventilador manual (ambú) com oxigênio suplementar e, transportar
imediatamente para o hospital.
As crianças toleram febre alta melhor que os adultos, mas uma febre que
sobe rapidamente pode causar convulsões. Providenciar transporte para a criança, o
mais rápido possível. Também encaminhar a criança com diarréias e vômitos para a
assistência médica.
Fique atento para necessidades emocionais e para o sofrimento do paciente
vítima de maus tratos, abuso sexual ou negligência. Nestes casos, deve ser discreto
nas suspeitas, na presença do possível indivíduo que praticou o abuso, mas, deve
defender a criança e informar as suspeitas para as autoridades competentes.
Os cuidados gerais para traumas de bebê ou criança são:
• Assegurar as vias aéreas permeáveis. Usar a manobra de tração da
mandíbula para proteger a coluna cervical;
• Assegurar que as vias aéreas estejam limpas. Fazer aspiração, se
necessário;
• Providenciar oxigênio pela máscara ou fazer ventilações com um
ventilador manual com máscara e oxigênio suplementar, seguindo o protocolo;
• Imobilizar a coluna vertebral;
• Providenciar transporte o mais rápido possível para o centro de saúde
de referência;
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• Durante o transporte, reavaliar sempre as condições do bebê ou
criança e oferecer os cuidados adequados.
Quando for determinar prioridade de transporte para o bebê ou criança,
considere alta prioridade se:
• O estado geral da criança não for bom;
• O paciente estiver diferente ou apático;
• Paciente com vias aéreas comprometidas;
• Dificuldade respiratória ou respiração inadequada;
• Possibilidade de choque;
• Hemorragia descontrolada.
Deve-se prestar atenção para condições de risco de vida e lembrar que uma
resposta indiferente da criança necessitará de cuidados imediatos.
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Curso de
Urgência e Emergência
MÓDULO III
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para
este Programa de Educação Continuada, é proibida qualquer forma de comercialização do
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores
descritos na bibliografia consultada.
M
MÓDULO III
1.0 HEMORRAGIA
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Os pacientes com distúrbios no mecanismo de coagulação, por exemplo, os
hemofílicos, podem apresentar hemorragias graves por traumas banais.
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Perdas de até 15% do volume sanguíneo (750ml em adultos), geralmente
não causam alterações. São totalmente compensadas pelo corpo (exemplo: doação
de sangue).
Perdas maiores que 15% e menores que 30% (750 a 1.500ml). Geralmente
causam estado de choque (sem hipotensão arterial). Os sinais e sintomas são:
ansiedade, sede, taquicardia, pulso radial fraco, pele fria, palidez, suor frio,
taquipnéias, enchimento capilar lentificado.
Perdas acima de 30% (maiores que 1.500) levam ao choque
descompensado com hipotensão. Os sinais e sintomas são: alterações das funções
mentais, agitação, confusão ou inconsciência, sede intensa, pele fria, palidez, suor
frio, taquicardia, pulso radial ausente, taquipnéia importante, enchimento capilar
lento.
A perda de mais de 50% do volume sangüíneo causa morte.
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exteriorizar através da hematêmese, que é a saída de sangue com o vômito, o
sangue eliminado pode se vermelho vivo ou estar parcialmente digerido, com
aparência de borra de café. Neste caso, o socorrista pouco pode fazer no pré-
hospitalar para controlar a hemorragia. As condutas visam ao suporte da vida,
principalmente via aérea e respiração, até o hospital.
1. Realizar ABCDE;
2. Desobstruir vias aéreas e efetuar assistência ventilatória, se
necessário. Suplementar oxigênio em alta concentração, utilizando máscara com
reservatório e fluxo de 12L/min;
3. Elevar extremidades com sangramento acima do nível do coração;
4. Colocar compressa sobre o ferimento, efetuando a compressão direta
da lesão, com a mão enluvada. Caso a compressa fique encharcada de sangue,
coloque novas compressas secas sem retirar a primeira. O objetivo é não retirar o
coágulo;
5. Fixar a compressa sobre o ferimento com bandagem ou, caso não
disponha de bandagem, manter a compressão manual.
6. Se houver persistência da hemorragia, ocluir a artéria próxima ao
ferimento, para diminuir a circulação no local.
A compressão direta e a elevação do membro são os principais métodos
para deter uma hemorragia, pois não diminuem a irrigação sanguínea em outros
locais.
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Em focos de fratura é possível reduzir a perda sanguínea através de
manipulação adequada e imobilização.
2.0 CHOQUE
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2.1 Choque Hipovolêmico
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2.2 Choque Cardiogênico
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inflamação. A reação ocorre pouco tempo após a exposição ao antígeno é
caracterizada por sensação de sufocamento, broncoespasmo, edema laríngeo,
angiodema, respiração ruidosa, transudação pulmonar e alterações cutâneas
agudas urticariformes. As seguintes alterações hemodinâmicas são encontradas:
baixas pressões de enchimento ventricular, débito cardíaco baixo, resistência
vascular sistêmica reduzida e em geral hematócrito elevado.
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Choque séptico pode ser causado por uma variedade de microorganismos.
Os mais freqüentemente envolvidos são as bactérias gram-negativas (50% dos
casos) e gram-positivas (30 a 35% dos casos). O restante abrange bactérias menos
comuns, fungos, vírus e até protozoários. Apesar de a sepse poder afetar qualquer
faixa etária, o risco maior é para pessoas acima dos 65 anos, pois a defesa contra
infecções requer uma complexa interdependência de diversos sistemas que podem
ser comprometidos pela idade avançada e pela presença de condições co-mórbidas
que aumentam a suscetibilidade às infecções. Fatores que predispõem à sepse por
qualquer agente incluem desnutrição, alcoolismo, diabetes melito, neoplasias, AIDS,
doenças leucoproriferativas, cirrose hepática, queimaduras, tratamento com
imunossupressores e procedimentos invasivos.
O processo, na sepse, começa com a proliferação do microorganismo no
foco da infecção. O organismo pode invadir a corrente sanguínea diretamente,
levando as hemoculturas positivas, ou pode proliferar apenas localmente e liberar
várias substâncias na circulação.
O choque séptico é caracterizado inicialmente por débito cardíaco reduzido,
devido à hipovolemia e ao baixo retorno venoso que existe na maior parte dos
casos. Diversos fatores contribuem para a diminuição do volume intravascular:
a) Desidratação produzida por febre, taquipnéia, redução da ingestão de
líquidos e eventualmente vômitos, diarréia, poliúria, sangramentos e seqüestração
em cavidades;
b) Aumento da permeabilidade vascular e transudação para o espaço
extravascular;
c) Aumento da capacitância venosa por venodilatação;
d) Síntese protéica redirecionada para a produção de diversas proteínas da
fase inflamatória aguda em detrimento da síntese de albumina, com redução da
pressão coloidosmótica intravascular.
Após a adequada reposição volêmica, os achados típicos do choque séptico
são: débito cardíaco elevado e resistência vascular reduzida, com tendência ao
aumento progressivo da resistência vascular pulmonar.
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2.5 Tratamento do Choque
2.5.1 Transfusões
Os colóides têm seu efeito Máximo duas a três horas após o término da
infusão, com persistência de 12 a 24 horas. Sua utilização baseia-se na presença de
grandes moléculas relativamente impermeáveis às membranas capilares,
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produzindo uma efetiva pressão osmótica no intravascular com pouco
extravasamento para o extravascular. O efeito final é uma marcada redução no
volume infundido necessário para a expansão volêmica.
As principais soluções colóides utilizadas são: Albumina, Plasma, Gelatina
(Haemacel®)., Dextrans, Amido hidroxietílico (Plasmasteril®), Drogas vasoativas
(Dopamina, Dobutamina, Noradrenalina, Nitroprussiato de Sódio).
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2.6.1 Técnica de Punção Venosa
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Cateter inserido no dorso da mão
Fonte: www.enfermeriadeurgencias.com
3.0 QUEIMADURAS
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3.1 Classificação das Queimaduras
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3.1.2 Quanto à extensão
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- Períneo: tem alta incidência de infecção, sendo de difícil tratamento.
3.2.1 Conduta
• Avaliar a cena;
• Realizar ABCDE;
• Resfriar a área queimada;
• Envolver a queimadura com curativo frouxo, estéril ou limpo;
• Oferecer cuidados especiais às áreas que são consideradas lesões
graves;
• Não umedecer o curativo;
• Providencie cuidados para o choque (em caso de grande queimado);
• Transporte para o hospital
Obs.: Na avaliação da vítima de queimaduras, nunca arranque suas roupas
aderidas ao corpo, pois pode provocar maiores danos aos tecidos queimados.
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envenenamentos As queimaduras químicas colocam em risco os socorristas, por
isso, o material de segurança específico é necessário.
3.3.1 Condutas
3.4.1 Condutas
• Avaliar a cena;
• Realizar ABCDE;
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• Transporte o paciente para avaliação médica, pois é impossível dizer a
extensão do dano no pré-hospitalar;
• Preparar para assistir a ventilação ou para uma parada
cardiorrespiratória;
• Monitorar o paciente;
• Obter acesso venoso e início de reposição volêmica com soro
fisiológico (com autorização médica).
4.1.1 Insolação
A maior parte dos relatos dessas emergências diz respeito a uma produção
prolongada de calor corporal interno. O calor externo, que o paciente está exposto,
não precisa ser maior que a temperatura ambiental normal. Com a transpiração
continua, água e sais minerais são perdidos pelo corpo, ocasionando cãibras
musculares dolorosas ou cãibras produzidas pelo calor.
Os sinais e sintomas são: severas cãibras musculares, esgotamento,
vertigem, fraqueza e perda da consciência, pulso fraco e respiração rápida e
superficial, sudorese intensa. Nestes casos, os cuidados de emergência são:
• Realizar ABCDE;
• Conduzir o paciente para um local fresco e colocá-lo em posição
confortável;
• Afrouxar ou remover as roupas em excesso;
• Providenciar oxigênio;
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• Fornecer água se o paciente estiver consciente;
• Aplicar compressas úmidas sobre a pele para resfriá-la;
• Se necessário, transporte para um hospital, para realizar reposição
volêmica.
4.1.2 Intermação
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4.2 Emergências causadas pelo frio
4.2.1 Hipotermia
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b) Realize a assistência ao paciente e uma entrevista para determinar a
extensão do problema;
c) Mantenha o paciente seco. Remova roupas molhadas e envolva-o com
mantas;
d) Use calor para elevar a temperatura do corpo do paciente. Mova-o para
um local aquecido. Aplique calor ao corpo do paciente, na forma de bolsas de água
quente, garrafas com líquidos quentes, acolchoados elétricos ou o calor de seu
próprio corpo e de acompanhantes;
e) Se o paciente estiver consciente, dê líquidos quentes. Não dê bebidas
alcoólicas;
f) Providencie cuidado para o choque e administre oxigênio;
g) Monitore os sinais vitais;
h) Transporte para um centro de saúde de referência.
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4.2.2 Congelamento
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Curso de
Urgência Emergência
MÓDULO IV
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mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores
descritos na bibliografia consultada.
M
MÓDULO IV
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O paciente, na maioria das vezes, não pode fornecer informações
adequadas. Assim, testemunhas, quando presentes, devem ser entrevistadas,
promovendo diagnósticos diferenciais importantes.
Sintomas gerais, febre, cefaléia, antecedentes epidemiológicos e doenças
pré-existentes (epilepsias, diabetes, hipertensão arterial, insuficiência hepática ou
renal), devem ser investigados. Verificar causa de pioras como infecções,
sangramentos, paradas do uso de medicação apropriada.
A próxima fase do atendimento é a realização sistemática de exame físico,
avaliando-se o paciente da cabeça aos pés (e também o dorso). Lesões cervicais
devem ser sempre consideradas e a mobilização para o exame deve ser feita de
forma cuidadosa. Dor espontânea ou à palpação na região cervical, sempre sugerir
trauma. Ferimentos na língua e na mucosa jugal lembram crise convulsiva recente.
Trauma craniano pode ser suspeitado por lacerações e ferimentos no couro
cabeludo e face.
A febre alerta para a presença de um quadro infeccioso do sistema nervoso.
A hipotermia pode representar hipotireoidismo, exposição ao frio ou uso de
barbitúricos.
É importante diferenciar o estado confusional agudo do estado de
demência. O nível de consciência pode ser avaliado descritivamente ou através de
“Escala de Coma de Glasgow”.
• Realizar ABCDE;
• Posicionar o paciente em decúbito dorsal;
• Desobstruir as vias aéreas com manobras manuais;
• Assistir a respiração em pacientes bradipnéicos ou em apnéia.
Administrar oxigênio sob máscara;
• Estabilizar a coluna vertebral;
• Verificar a presença de pulso carotídeo; caso ausente iniciar RCP;
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• Pacientes com evidências de choque devem ser colocados em
decúbito dorsal com os membros inferiores elevados;
• Não permitir a administração de líquidos e/ou sólidos ao paciente,
devido o risco de aspiração pulmonar;
• Transporte rápido para o centro de saúde de referência.
2.0 SÍNCOPE
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Na síncope, nem sempre existe uma diferenciação tão clara e os achados
de exames diagnósticos podem ser frustrantemente inespecíficos.
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fase a contração da musculatura abdominal força o ar pela laringe fechada,
produzindo um grito.
• Fase Clônica: tem geralmente entre 30 e 60 segundos de duração.
Ocorre alternância entre contrações musculares intensas e relaxamento em rápida
sucessão. Pode haver parada respiratória e perda do controle esfincteriano.
Caracteristicamente, ocorre salivação excessiva (sialorréia).
Após a cessação das convulsões segue-se o estado pós-comicial, onde
ocorre o embotamento, ou seja, o estado de sonolência e desorientação, após um
episódio convulsivo que dura de cinco minutos a algumas horas.
As epilepsias constituem um conjunto de síndromes caracterizadas por
crises epilépticas periodicamente recorrentes e com manifestação eletroencefálica
característica. Há certa polêmica quanto a sua classificação como doença.
Independente disto, o termo “epilepsia” refere-se a um grupo maior, compreendendo
tanto os quadros idiopáticos, sintomáticos, criptogênicos, primários ou secundários.
O quadro clínico, aliado ao ECG, determina a melhor terapêutica a ser
empregada. Daí a importância da caracterização e classificação das crises
epilépticas.
Considera-se como epiléptico o indivíduo que passa por dois episódios de
crises não provocadas com intervalo de tempo de pelo menos 24 horas. Esta
definição determina que mesmo um surto de várias crises consecutivas dentro de 24
horas ou um estado de mal epiléptico não caracterizam uma epilepsia, pois podem
ser decorrentes de fatores causais externos e não de epilepsia propriamente dita.
É importante conseguir uma descrição pormenorizada do evento, com
testemunhas. Deve pesquisar ativamente sinais podrômicos, o momento do início da
perda de contato, presença de movimentos automáticos, abalos, torções da face ou
dos olhos, tempo de duração do fenômeno, liberação esfincteriana, e eventuais
traumatismos e ferimentos decorrentes. As crises podem ser parciais ou
generalizadas.
As crises parciais caracterizam-se por descargas epilépticas que acometem
um lobo ou um hemisfério. Se o paciente preserva a plenitude cognitiva são
chamadas de crises parciais simples. Se a crise parcial atinge o complexo amígdalo-
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hipocampal, o paciente apresenta perda da plenitude cognitiva. Nesta situação
teremos uma crise parcial complexa, que pode ser acompanhada de movimentos
automáticos ou não.
As crises generalizadas caracterizam-se por alterações
eletroencefalográficas de início simétrico e síncrono em ambos os hemisférios
cerebrais. Quando estas crises apresentam manifestação motora, elas acometem os
dois lados do corpo.
• Avaliar a cena;
• Procurar sinais de consumo de drogas ou envenenamentos;
• Uso de EPI´s;
• Realizar ABCD;
• Verificar o nível de consciência da vítima e se a mesma ainda
apresenta convulsões;
• Solicitar auxílio;
• Tranqüilizar pacientes lúcidos; não tentar introduzir objetos na boca do
paciente durante a convulsão;
• Não tentar conter a vítima;
• Proteger a cabeça do paciente colocando um apoio;
• Afastar do paciente de objetos perigosos;
• Aguarde a crise seguir sua evolução natural;
• Em caso de convulsão em criança febril, resfriá-la com toalhas
molhadas com água em temperatura ambiente;
• Abrir a via aérea com manobras manuais após a cessação das
convulsões;
• Assistir a ventilação, caso esta não retorne após a convulsão;
• Preparar para a ocorrência de novo episódio convulsivo, se a vítima
não recupera a consciência nos primeiros 10 minutos;
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• Caso a vítima apresente vários episódios de crises convulsivas sem
recuperar a consciência, o profissional de emergência estará diante de um estado de
grande mal epiléptico, devendo providenciar transporte imediato para um centro de
saúde de referência. Esta é uma emergência médica.
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chance de sofrer um AVE. Geralmente as vítimas de AVE são idosas, porém jovens
podem apresentar esta condição. Mais de 70% das vítimas têm mais de 65 anos. Os
fatores de risco que podem ser controlados são:
• Hipertensão;
• Colesterol elevado;
• Diabetes;
• Tabagismo;
• Doença cardíaca.
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Muitos pacientes apresentam sintomas de um AVE com duração menor que
24 horas, são os chamados ataques isquêmicos transitórios. Estes ataques muitas
vezes precedem o AVE, devendo servir como um alerta para o risco. Os
profissionais de emergência não devem tentar diferenciar um AVE de um ataque
transitório e o paciente deve ser levado para o hospital de referência mais próximo.
Até pouco tempo não havia tratamento hospitalar específico para os AVE,
os pacientes eram colocados em um protocolo geral de “Alteração do Nível de
Consciência”. Porém, com o desenvolvimento de novos tratamentos à base de
drogas, que dissolvem coágulos, tornou-se importante que estes pacientes sejam
removidos rapidamente para o hospital, mesmo que aparentemente sua situação
não seja crítica, pois, três horas após o início do quadro este tratamento não é mais
eficaz. O profissional de emergência deve ter a seguinte conduta:
• Avaliar a cena
• Realizar exame primário (ABCD);
• Observar cuidados com a coluna cervical em situações nas quais se
suspeita que o paciente possa ter sofrido algum traumatismo (em caso de queda).
• Abrir as vias aéreas é prioridade caso o paciente esteja inconsciente ou
sonolento;
• Iniciar a ventilação pulmonar, caso necessário. A respiração
inadequada piora ainda mais as condições cerebrais e pode aumentar a área de
necrose;
• Administrar oxigênio sob máscara em todos os casos e manter a
oximetria monitorizada acima de 92%;
• Prevenir a broncoaspiração, colocando o paciente em decúbito lateral,
caso ocorram vômitos;
• Caso o paciente apresenta sinais de choque, iniciar o tratamento;
• As alterações dos sinais vitais são comuns após o AVE,
particularmente a pressão arterial;
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• Exame secundário com avaliação neurológica: escala de coma de
Glasgow e escala de Cincinatti.
• Transportar para um centro de saúde de referência
Na alteração súbita no nível de consciência e paralisia podem preceder a
obstrução de vias aéreas ou a aspiração de vômito. Muitos pacientes com AVE não
podem falar, mas podem entender o que é falado.
As complicações do AVE podem ser: coma; obstrução de vias aéreas por
queda de língua; Broncoaspiração; Distúrbio respiratório; Hipertensão arterial;
Convulsões.
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Quando a dor for prolongada, podemos ter duas situações: ou o paciente
tem uma angina grave (chamada de angina instável) ou um infarto agudo do
miocárdio. Ambos são considerados uma emergência. Deve ser transportado
imediatamente para o hospital.
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Geralmente os sintomas se iniciam em repouso, pioram gradualmente e
duram horas caso não tratado. Os sinais vitais são inespecíficos, pois podem estar
dentro dos parâmetros normais.
As complicações do IAM são classificadas como elétricas (arritmias) e
mecânicas (falência cardíaca), a fibrilação ventricular é a principal causa de óbito por
arritmias em pacientes infartados. A maioria das mortes ocorre nas primeiras 24
horas, especialmente na primeira hora (50% dos óbitos). O profissional de saúde
pode atuar com eficácia utilizando o desfibrilador semi-automático e transportando a
vítima rapidamente ao hospital.
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• Preparar para complicações súbitas como parada cardíaca, choque ou
edema pulmonar agudo.
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a) por descompensação de seu quadro metabólico, desde uma
hiperglicemia moderada até as síndromes de maior gravidade como a cetoacidose
diabética e coma hiperosmolar;
b) devido a efeitos colaterais dos medicamentos, particularmente
hipoglicemia provocada por insulina ou sulfonilréia;
c) por distúrbios agudos de consciência, que podem ser eminentemente
metabólicos ou neurológicos;
e) por cardiopatia aguda podendo haver insuficiência coronariana ou
arritmias;
f) devido à agudização de sintomas urêmicos num portador de insuficiência
renal crônica.
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7.1.2 Infecção urinária
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Os sintomas e sinais são geralmente inespecíficos. Classicamente ocorre
poliúria, polidpsia, náusea, vômito, fraqueza e alteração de sensório.
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estão claramente interligados e isso contribui significativamente para o
desenvolvimento da valvulopatia.
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Atualmente, o álcool é a mais comum das drogas relacionadas não apenas
ao abuso, mas também à dependência. Esta situação é agravada pela associação
freqüentemente com outras drogas ilícitas. O consumo de etanol sofreu, nas últimas
décadas, um incremento da ordem de 30%, sendo, portanto considerado como um
dos maiores problemas médico-sociais em todo o mundo. A dependência do
consumo de álcool está associada à tolerância, abstinência e incapacidade em
interromper o uso, apesar do desenvolvimento de seqüelas clínicas. Fatores
genéticos estão relacionados ao consumo de etanol.
Em decorrência das características intrínsecas dos serviços de emergência
em geral, a saber, número excessivo de pacientes com diferentes níveis de
gravidade, a abordagem ao paciente usuário de álcool no pronto socorro tende a ser
suficiente. Entretanto, deve-se salientar que o atendimento de emergência a esta
população não deve absolutamente ser subestimado, já que geralmente os
indivíduos usuários de álcool buscam os serviços de emergência por apresentarem
situações clínicas bastantes complexas concomitantes ao alcoolismo propriamente
dito.
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extremamente vascularizado, apresenta concentrações teciduais muito semelhantes
às plasmáticas.
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Pacientes com intoxicação alcoólica são mais propensos a cometer suicídio,
sendo a dependência alcoólica o segundo fator de risco mais importante para tal. O
alcoolismo é comumente associado a distúrbios afetivos, principalmente depressão.
A abordagem de emergência a um paciente com alteração mental inclui um
acesso intravenoso, administração de glicose (25g) e tiamina (50mg). A suspeita de
traumatismo craniano deve ser investigada. As vias aéreas devem estar pérvias e a
ventilação adequada, ou medidas pertinentes terão que ser adotadas. O
emergencista tem que estar atento e suspeitar de hipoglicemia, infecção, hemorragia
intracraniana e gastrointestinal, falência hepática e insuficiência cardíaca no
paciente alcoólatra ou que tenha ingerido álcool com alteração no nível de
consciência.
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O abuso de álcool está associado à gastrite erosiva aguda. A gastrite
crônica no alcoólatra é devida principalmente à infecção pelo Helicobacter pylori e
geralmente responde à erradicação deste agente.
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• Insuficiência cardíaca;
• Perda de peso e sinais de desnutrição;
• Achados de hipertensão portal como ascite, esplenomegalia, circulação
colateral;
• Icterícia;
• Sangramentos digestivos.
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Curso de
Urgência e Emergência
MÓDULO V
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para
este Programa de Educação Continuada, é proibida qualquer forma de comercialização do
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores
descritos na bibliografia consultada.
MÓDULO V
1.0 INTOXICAÇÕES
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hemodinâmica do intoxicado assim o permita), na maioria das vezes, serão
suficientes para dar origem a um diagnóstico sindrômico até que um diagnóstico
definitivo seja estabelecido. Durante a história clínica sobre a etiologia do quadro do
paciente, é importante tentar obter receituários antigos, embalagens, os produtos
encontrados próximos à vítima, determinar o tempo entre a ingestão ou inalação do
produto até chegada ao serviço médico. Os antecedentes patológicos pregressos
(história de tratamento psiquiátrico, uso de lítio, antidepressivos cíclico,
neurolépticos, analgésicos, opióides, digitálicos, anticonvulsivantes, dependência de
drogas, etc.). São associados aos dados de exame físico como o grau de orientação,
suas condições de fornecer ou não informações adequadas, hálito, presença de
picadas ou manchas na pele, reflexo pupilar, alterações motoras e/ou
hemodinâmicas permitirão ao médico socorrista elaborar um diagnóstico, e, ao
mesmo tempo, muitas vezes, inferir a etiologia.
Intoxicação por drogas(s) entra no diagnóstico diferencial de qualquer
paciente com alteração do estado mental. Entra no diagnóstico de quaisquer sinais
ou sintomas inexplicados em crianças menores de cinco anos ou adultos jovens.
As intoxicações, geralmente, não requerem análises toxicológicas, embora
suporte de departamento de bioquímica e hematologia seja necessário. As maiores
finalidades que justificam esse procedimento são a necessidade de um tratamento
específico e do uso de antídoto para droga suspeitada. Compostos como lítio,
acetaminofen, metanol são exemplos de poucas substâncias que devem ser
avaliadas qualitativa e quantitativamente, para melhor eficácia da assistência ao
paciente vítima de intoxicação por elas.
De acordo com a epidemiologia das intoxicações no Brasil, por tipo de
agente, os medicamentos lideram as estatísticas (ácido acetilsalicílico, barbitúricos,
antidepressivos cíclicos, neurolépticos, benzodiazepínicos, digoxina, lítio, codeína),
seguidos pelos produtos de limpeza de uso doméstico (saneantes);
desengordurantes (destilados do petróleo: querosene, gasolina, tinner) e cáusticos
(soda cáustica).
Os produtos químicos industriais (sulfeto de hidrogênio, CO, tolueno, xileno)
são citados mais freqüentemente em medicina ocupacional. Em quarto lugar
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encontramos os praguicidas (raticidas, principalmente), seguidos pelos agrotóxicos
de uso doméstico (inseticidas do grupo dos clorados, fosforados, carbamatos e com
menor toxidade, os piretos) e em sexto lugar aparecem às drogas como cocaína,
maconha, opióides, isto é, drogas de abuso.
Os envenenamentos ou intoxicações predominam em crianças (<12 anos),
principalmente entre um e quatro anos. Geralmente, por supervisão inadequada dos
pais, ou pela acessibilidade de produtos caseiros com potencial tóxico. Os adultos
entre 15 e 40 anos são os mais afetados, a maioria do sexo feminino, e de modo
intencional.
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Na maioria dos casos o cuidado de emergência consistirá em: realizar
ABCDE, diluir a substância no estômago da vítima e então administrar o carvão
ativado para absorvê-la. Nunca tente provocar vômito se a vítima estiver
inconsciente.
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1.3 Intoxicação por Absorção (Contato)
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Como profissional de emergência, não é necessário ser capaz de classificar
insetos, aranhas, artrópodes e ofídios, porém, deve saber o mínimo indispensável
sobre estes animais, para que seja possível utilizar a técnica adequada a cada
situação.
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Micrurus (Corais) “Cara de bêbado”
Fonte: www.animalworld.com.br
Após 6 a 12 horas:
• Escurecimento da urina.
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Crotalus (Cascavéis)
Fonte: www.animalworld.com.br
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Bothops (Jararacas)
Fonte: www.animalworld.com.br
Lachesis (Surucucus)
Fonte: www.animalworld.com.br
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2.1.5 Condutas
• Avaliar ABCD;
• Procure identificar o animal agressor (não perca tempo em fazer isto),
se o capturar, leve-o morto para o hospital;
• Avalie os sinais vitais;
• Limpe o local da picada com água ou solução de PVPI;
• Administre oxigênio;
• Mantenha o paciente deitado;
• Em caso de acidente com Botrópico (Jararaca), e se a vítima estiver
com edemas no membro, eleve o membro para aliviar o edema;
• É importante que se faça um círculo em volta do local da picada com
uma caneta, a fim de marcar o local da inoculação do veneno;
• Trate o choque, caso necessário;
• Transporte para um centro de saúde de referência.
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Aranha Armadeira Aranha Marrom Aranha Viúva Negra
Fonte: www.hospvirt.org.br
2.3.1 Reconhecimento
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• Choque;
• Edema.
O tratamento é o mesmo utilizado para ofídicos.
Tytius bahiensis (escorpião preto) - fig. 1 e Tytius serrulatus (escorpião amarelo) - fig. 2
Fonte: www.hospvirt.org.br
3.0 RAIVA
3.1 Condutas
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• Caso seja possível, o animal agressor deve ser capturado e deixado
em observação pelo período de dez dias, para se saber se ele está ou não
contaminado pelo vírus da raiva;
• Em caso de morte do animal, deve-se enviar a carcaça do mesmo, a
uma repartição do serviço de saúde local;
• Procurar o órgão de saúde da cidade e comunicar a ocorrência;
• O tratamento anti-rábico (vacina) será necessário, se o animal:
o Morrer por qualquer motivo, em menos de 10 dias, após a mordida;
o Desaparecer em menos de 10 dias, após a mordedura;
o For desconhecido;
o Desenvolver a raiva ou outra doença;
• Será necessário o tratamento anti-rábico, se o animal, após 10 dias de
observação, estiver sadio.
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O profissional de emergência deve usar a classificação para triagem
adotada pela sua localidade. Algumas vezes os pacientes são classificados como
maior, média e menor prioridade. A maioria das jurisdições usa uma forma de
triagem que têm quatro categorias de vítimas. Eles classificam as vítimas de maior
prioridade em: média prioridade, tardia ou morta. Em alguns sistemas, máxima
prioridade é chamada de: classe 1 grave, emergência, imediato. A segunda
prioridade é chamada de classe 2, moderada, urgente, ou alta prioridade. A baixa
prioridade, às vezes, é chamada de classe 3: prioridade tardia, não emergencial. A
última categoria pode ser chamada de classe 4 ou morte provável.
A seguir, um exemplo das quatro categorias de triagem:
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• Traumas sérios na cabeça (consciente);
• Overdose de drogas com quadro estável;
• Queimaduras moderadas e pequenas.
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emprego de técnica incorreta pela equipe de resgate é arriscado para a vítima, que
pode desenvolver o “Segundo Trauma”, e para o próprio profissional de emergência,
que pode desenvolver lesões musculares ou de coluna vertebral. A escolha da
estratégia de transporte varia com a situação, riscos no local, número de resgatistas
e estabilidade do paciente.
Ao levantar uma vítima, os músculos utilizados são os da coxa, pois são os
mais fortes do corpo humano. A musculatura das costas é fraca e mais propensa a
lesões secundárias a esforço. A técnica de levantar um peso consiste em:
• Manter sempre a coluna ereta antes de elevar um peso;
• Flexionar os joelhos;
• Posicionar-se de cócoras para elevar um paciente do solo;
• Ficar bem próximo à vítima;
• Movimentar-se sempre em conjunto com outros socorristas.
5.1 Extricação
5.1.1 Indicações
• Obstáculos físicos;
• Inconsciência;
• Risco de lesões secundárias pelo uso dos próprios músculos;
• Combinação destes fatores.
As manobras de extricação requerem pessoal treinado e experiente e, em
alguns casos, de equipamento especial.
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Devido ao risco de segundo trauma, é importante que os socorristas antes
de imobilizar o paciente efetuem o exame primário, dando especial importância à
motricidade e sensibilidade da vítima.
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• Rolar a vítima sobre o cobertor;
• Arrastar o cobertor no sentido do maior comprimento.
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Técnicas de transporte de emergência.
Fonte: www.primeirossocorros.com
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6.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
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SMELTZER, S.; BARE, B.G.; Brunner e Suddarth - Tratado de enfermagem
médico-cirúrgico. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
FIM DO CURSO!
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