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HEMATOLOGIA
PATOLOGIAS
- Anemias:
Megaloblástica:
Conceito:
Fisiopatologia:
Vitamina B9 (folato):
Hemograma e exames:
Tratamento:
Conceito:
Diagnóstico:
Hemólise extravascular:
Hemólise intravascular:
Confirmação da hemólise:
• Diminuição da Hb.
• Haptoglobinas diminuídas.
• Reticulócitos aumentados.
• Bb indireta e DHL aumentados.
Hemolítica autoimune:
Conceito:
Epidemiologia:
Quadro clínico:
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Classificação:
• Anticorpos a quente:
o IgG.
o 60-70%.
o Reagem a temperatura corpórea.
o 46% é idiopática.
o Coombs indireto → triagem de doadores.
• Anticorpos a frio:
o IgM.
o 20-30%.
o Neoplasias e infecções.
o 4°C in vitro e 28°C in vivo.
o Mais hemólise intravascular → esplenomegalia (sem resposta a
esplenectomia) e não responde ao corticoide.
• Hemoglobinúria paroxística a frio:
o IgG.
o 1%.
o Infecções virais.
• Mista (quente e frio):
o 7-8%.
o Combinação de características.
Tratamento:
Epidemiologia:
Metabolismo do ferro:
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Causas:
• Crianças:
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o Dieta inadequada.
o Parasitoses.
o Intolerância à lactose.
• Mulheres pré-menopausa:
o Menorragia.
o Doenças do TGI.
• Homens e mulheres pós-menopausa:
o Hemorragia gastrointestinal.
Diagnóstico:
• Hb diminuída.
• Hipocromia (HCM < 30) e microcitose (VCM < 80).
• RDW aumentado.
• Pode ter poiquilocitose → dacriócitos, eliptócitos.
• Contagem normal de reticulócitos.
• Plaquetose reacional.
• Fraqueza, indisposição, unhas frágeis, estomatite angular, glossite,
alterações psicomotoras em crianças, pré-maturos e RN de baixo peso
em gestantes; unha em colher, pica.
Tratamento:
• Identificar a causa.
• Orientações nutricionais:
o Ferro animal tem absorção de 20-30%.
o Ferro vegetal tem absorção de 1-7%.
• Reposição de ferro:
o VO é sempre preferível.
o 2-5mg/kg/dia → 100-200mg de ferro elementar/dia.
• Fases:
o 1° fase: correção da anemia → 1-2 meses.
o 2° fase: reposição dos estoques de ferro → 2-6 meses.
• Sais:
o Ferrosos: sulfato, gluconato, fumarato → mais efeitos adversos
gastrointestinais.
o Férricos: ferripolimaltose, glicinato.
• Critérios de boa resposta:
o Melhora ou desaparecimento dos sintomas.
o Reticulocitose com pico em 10 dias.
o Aumento de pelo menos 2g/dl de Hb após 2-3 semanas.
• Causas de falha:
o Baixa adesão, não identificação da causa, doença coexistente,
diagnostico incorreto, hemoglobinopatias, deficiências nutricionais
combinadas.
• Indicação de parenteral:
o Intolerância ou não resposta ao VO, gestação (> 2°T), puerpério
(anemia intensa), hemorragia recorrente, necessidade de resposta
mais rápida, dialise com ferritina < 100.
• Cálculo do noripurum (dose total):
o Deficiência de ferro (mg) = (Hb desejada – Hb encontrada) x 200 +
500.
o 1 ampola = 100mg (5ml).
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- Hemoglobinopatias:
Anemia falciforme:
Epidemiologia:
Mutações:
Resistência a malária:
• Plasmodium falciparum.
• Polimorfismo genético → frequência estável do gene falciforme em
regiões hiperendêmicas resulta em exclusão gênica balanceada.
o Morte precoce dos homozigotos.
o Seleção gênica para proteção da heterozigose contra a
mortalidade por malária.
Hemoglobina:
• Sequestro esplênico:
o Acúmulo rápido de sangue no baço → diminui Hb e Ht.
o 6 meses-2 anos → 10-15% de mortes nos primeiros 10 anos.
o Irritabilidade, cansaço, palidez, taquicardia, esplenomegalia, dor
no QSE do abdome.
• Crise aplástica:
o Diminuição acentuada de Hb.
o Insuficiência da eritropoiese → parvovírus B19.
o Sequestro esplênico com reticulócitos diminuídos.
▪ Normalmente estariam elevados.
• Complicações neurológicas:
o 25% dos pacientes.
o AVE: 6 anos e > 30 anos.
▪ Envolve moia-moia → vírus vasculares que causam
microaneurismas.
o USG transcraniano com doppler para diagnóstico precoce e
rastreamento.
▪ Crianças > 2 anos até os 16 anos, naquelas consideradas
de risco.
• Infecções pulmonares na infância:
o Síndrome Aguda Torácica.
o Pneumococo → vacina e pen V oral.
o Mycoplasma pneumoniae, Chlamydia pneumoniae.
o Sepse pneumocócica é a principal causa de óbito até os 5 anos.
o Adultos: infarto pulmonar.
o Esplenectomia funcional → baço fibrótico → paciente mais sujeito
a germes encapsulados.
o Dor torácica, febre, dispneia, hipóxia, Hb baixa, opacidades no RX
de tórax.
• Hipertensão pulmonar:
o Até 20% terão leve ou limítrofe (PSAP > 35).
o 10% terão moderada a grave (PSAP > 45).
o PSAP de 35 → velocidade de fluxo regurgitante da tricúspide de
2,5ms.
▪ Entre 2,5 e 2,9ms → risco relativo de óbito de 4,4.
▪ > 3,0ms → risco anual 10,6 vezes maior.
o Rastreamento anual com ECO transtorácico com medida de PSAP
e fluxo regurgitante da tricúspide.
▪ > 2,5ms e/ou PSAP da artéria pulmonar aumentada →
considerar CAT direito.
▪ > 3,0ms ou sinais de disfunção cardíaca direita → CAT
direito e hidroxiuréia.
• Priapismo:
o Ereção dolorosa prolongada e não desejada.
o Afeta quase 2/3 dos homens com anemia falciforme.
o Picos de incidência: 5-13 e 21-29 anos.
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Diagnóstico:
Tratamento:
• Hidroxiuréia:
o Aumenta os níveis de HbF → fator protetor presente até os 6
meses.
o Melhora a biodisponibilidade de NO intravascular.
o Diminui a contagem de leucócitos.
o Diminuição na expressão de moléculas de adesão na superfície
das células brancas e vermelhas.
o Melhora o estado inflamatório.
o Diminuição da ativação do endotélio e do estado de
hipercoagulabilidade.
o Deve preenches os 13 critérios:
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• Hemoterapia:
Prevenção e acompanhamento:
• Triagem neonatal.
• Penicilina profilática (pen V oral).
• Ácido fólico (1-5mg/dia).
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Hemoglobina:
Beta-talassemia:
• Formas:
o Talassemia maior: forma mais grave (anemia de Cooley), depende
de transfusões.
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Alfa-talassemia:
• Tipos:
o Pessoa normal: 4 genes ativos.
o Portador silencioso: 3 genes ativos.
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S/beta-talassemia:
Definição:
Diagnóstico:
• Mielograma.
• Mais de 20% de blastos em 200 células no sangue periférico ou 500 na
MO.
o Melhor avaliado pela MO.
Epidemiologia:
Etiopatogênese:
• Classificação:
o FAB:
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o OMS:
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Quadro clínico:
Tratamento:
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• Suporte:
o Lise de células tumorais libera (síndrome da lise tumoral):
▪ Fosfato e cálcio → podem precipitar em forma de cristais,
hiperfosfatemia e hipocalcemia.
▪ Lactato → acidose.
▪ Ácido nucleicos → hiperuricemia.
• Suporte com alopurinol ou rasburicase, alcalinização
da urina com bicarbonato de sódio e hidratação.
o Tratamento da anemia, da plaquetopenia, da neutropenia febril e
do CIVD (ácido transretinóico → quebra os bastões de Auer, que
são fatores teciduais para a coagulação).
o Tratamento da leucotase: quimioterapia, hidroxiúreia e
leucoférese.
• Indução da remissão:
o Agentes citotóxicos: arabinosídeo-C por 7 dias e daunorrubica por
3 dias → esquema 7+3.
o Critérios de remissão (1 semana após a alta):
▪ Desaparecimento dos blastos no sangue periférico.
▪ MO com < 5% de blastos.
▪ Ausência de bastões de Auer.
▪ Recuperação hematopoiética.
• Terapia pós-remissão:
o Prolongar remissão completa.
o Quimioterapia de consolidação (cariótipo favorável).
o Transplante alogênico (cariótipo desfavorável, < 60 anos e irmão
HLA compatível).
o Transplante autólogo (cariótipo desfavorável, > 60 anos e irmão
HLA incompatível).
Prognóstico:
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Definição:
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Fases:
• Fase crônica:
o Mínimo 3-5 anos.
o Fadiga, perda de peso, febrícula, palidez, esplenomegalia.
o Pode ser assintomática.
o Leucocitose (> 25.000; rara: > 400.000).
o Hepatomegalia discreta a moderada.
o Hiperviscosidade (priapismo, zumbido, alterações visuais) → mais
raros.
o Crise de gota por hiperuricemia.
o Granulócitos em todas as fases de maturação, predominando
mielócitos e formas maduras, mieloblastos e promielócitos são <
10%.
o Basofilia e eosinofilia podem estar presentes.
o MO com intensa hiperplasia granulocítica com morfologia
geralmente normal, < 10% de blastos.
o Pode ter hiperplasia megacariocítica.
• Fase acelerada:
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Tratamento
• Inibidor da tirosinoquinase (imatinibe).
• Transplante de MO.
Leucemia linfoide aguda (LLA):
Definição:
Quadro clínico:
Classificação:
• OMS:
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• Marcadores e mutações:
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• FAB:
Tratamento:
Definição:
Diagnóstico:
Classificação:
• Rai:
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• Estadiamento de Binet:
Tratamento: