Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PROVA 1:
A anemia megaloblástica decorre da deficiência de duas vitaminas (cobalamina/Vit B12 e Folato) as quais
são essências no fornecimento de bases nitrogenadas para que assim haja a duplicação do DNA e desse
modo ocorrendo a proliferação celular com conseqüente regeneração de vários tecidos, principalmente pele
e mucosas.
Doença dos 3 “D”= Dermatite, Diarréia e Demência. Macrócitos ovais repleto de hemoglobina (Macrocitose
e Hipercromia); poiquilocitose, células em forma de lágrima ou oval; leucopenia moderada e trombocitopenia
leve. Na MO: eritropoiese megaloblastica, metamielocitos gigantes, megacariócitos grandes. Para confirmar
suspeita da defic. de Vit. B12 ->a dosagem de transcobalamina II (Tc II).
Deficiência de vitamina B12 pode ser por: ingestão insuficiente; falta de fator intrínseco (gastrectomia),
atrofia gástrica (anemia perniciosa); Anormalidade no íleo; incapacidade de transporte plasmático
(deficiência de TC2).
É a segunda hemoglobinopatia mais comum. É a substituição do aminoácido glutamato por uma lisina na
cadeia beta. Existem 2 indivíduos:
-AC: portador; geralmente sem clínica; 50% Hb A e 50% Hb C.
-CC: anemia hemolítica leve e quase nunca vai precisar de sangue na vida. A hemácia que tem Hb C faz
com que a hemácia perca água, mudando sua forma. Ao contrário da anemia falciforme, o indivíduo com Hb
C tem esplenomegalia. Paciente também apresenta artralgia.
Patogênese: anormalidade intrínseca adquirida das membranas das Hm que aumenta sua sensibilidade à
lise pelo complemento. Ocorre uma mutação somática em uma célula hematopoiética que se diferencia
formando Hm, granulócitos e plaquetas anormais. A HPN pode se desenvolver após um evento de lesão da
MO (aplasia, drogas). A hemólise aumenta à noite pois a retenção de CO2 durante o sono provoca queda
no pH, o que facilita a ativação do complemento
Clínica: fadiga crescente devido a anemia, hemólise noturna, hemoglubinúria noturna, palidez, leve
icterícia.
Laboratorial: anemia com reticulocitose, leucopenia moderada, trombocitopenia variável, anormalidades na
pigmentação da urina e plasma devido à hemólise intravascular (depende da severidade da hemólise).
As manifestações clínicas dependem do grau de deficiência de G6PD que uma variante produz:
-AFRICANA: paciente geralmente é assintomático, até que seja exposto à drogas oxidantes (sulfas) ou à
infecções apresentará fraqueza, urina escura, icterícia na esclerótica, Não há esplenomegalia. Está
associada a um aumento de icterícia neonatal em pré-termos.
-MEDITERRÂNEA: É uma deficiência mais severa do que na africana, também é assintomático, até que
uma droga ou infecção cause anemia hemolítica aguda.
-NORTE da EUROPA: É uma deficiência de G6PD mais profunda, apresentando uma hemólise contínua
leve, mas quando exposto à drogas oxidantes e infecções, tem uma exacerbação aguda severa do quadro.
Obs: Ambas causam Hemólise; aumento de bilirrubina indireta; esplenomegalia; reticulócitos aumentados;
macrócitos com policromasia.
PROVA 2:
Hemocromatose: acúmulo de ferro nas células do parênquima hepático, mas NÃO dentro dos macrófagos.
Devido a uma incapacidade da mucosa em regular a absorção. Mais tarde acumulando em outros órgãos
(cels. Do pâncreas, coração).
Transfusões múltiplas para anemia aplásica: acúmulo de ferro nos macrófagos, mas NÃO nas células
parenquimatosas. O ferro é liberado dentro dos macrófagos durante a quebra das Hm transfundidas e
permanece lá, pois não é necessário sua liberação para manter a produção de novas Hm, já que a
eritropoiese cessou devido a destruição ou supressão das células de origem hematopoiéticas (anemia
aplásica).
Anemias com eritropoiese inefetiva crônica (síndromes talassemicas): acumulo de ferro nos
macrófagos e células parenquimatosas do fígado. O ferro se acumula a partir de múltiplas transfusões e em
menor grau, a partir de alimentos. O fluxo de ferro esta aumentado no plasma, pois os macrófagos liberam
grandes quantidades de ferro para manter a produção aumentada, mas defeituosa, das Hm. Em
conseqüência, o excesso de ferro é distribuído dentro dos macrófagos, das células parenquimatosas do
fígado e mais tarde em outros órgãos.
Gene Alfa:
As talassemias α resultam de deleções do gene α. As células diplóides normais contém 4 genes.
-Portador silencioso: Deleção de 1gen; anemia bem discreta; sem clínica; Hb H em pequena quantidade
na eletroforese.
-Traço Talassêmico: Deleção de 2 genes; anemia discreta; microcitose e hipocromia; Hb H em maior
número que o portador silencioso.
-Doença de Hemoglobina H (tetrâmero de cadeia beta): Deleção de 3 genes; anemia grave; 10 à 40% de
Hb H na eletroforese; Hemácias microciticas e hipocrômicas moderadamente severa por toda vida; Céls.
Em alvo, ovalócitos e céls com pontilhado basofílico no esfregaço sanguíneo; Esplenomegalia; Bilirrubina
indireta discretamente elevada devido anemia hemolítica; grande aumento de reticulócitos.
-Hidropsia Fetal: Deleção de 4 genes (incompatível com a vida); Hb BART = tetrâmero de cadeia gama
que não transporta O2; anisocitose e poiquilocitose.
3) Fisiopatologia da Mielodisplasia.
Ocorre má formação de células pela MO, morte celular, fazendo uma citopenia que pode ser em qualquer
uma das linhagens celular. Esta citopenia não reflete na medula vazia, que EL poderá ser normal ou ate
mesmo hiperplásica. Podem ser primarias ou secundarias, típico em pacientes idosos ao redor de 70 anos
em tratamento químico ou radioterápico.Elas são divididas em:
Anemia refratária- anemia macrocitica que não responde a tratamento, hiperplasia eritróide e
diseritropoiese.
Anemia refratária com sideroblastos em anel- Os achados são semelhantes aos de cima, porém
apresenta hemácias hipocromicas e sideroblastos em anel.
Anemia refratária com excesso de blastos (AREB)- anormalidade de leucócitos e plaquetas
acompanham a anemia, diseritropoiese e células blasticas constituindo até 20% das nucleadas da medula.
AREB em transformação- achados semelhantes aos da AREB podendo ser notado maior quantidade de
blastos na medula óssea e círculos de Auer.
Leucemia mielomonocítica crônica- Grupo de afecções que se caracteriza por monocitose absoluta no
sangue periférico.
4) Explique HP a frio.
É uma rara doença que pode se apresentar de forma aguda ou crônica anticorpos IgM que reagem ao frio.
Este tipo de anemia pode ser agudo ou crônico. A forma aguda ocorre muitas vezes em pessoas que
sofrem de infecções agudas que não dura muito tempo, é relativamente ligeira e desaparece sem
tratamento. A forma crônica é muito freqüente nas mulheres que sofrem de artrite ou outras doenças
reumáticas.
É causada por anticorpos IgM que se ligam as hemácias junto com elementos do complemente a medida
que o sangue flui para áreas mais frias do corpo, quando o sangue volta para partes mais quentes a IgM se
solta mas o complemento não, causando hemólise intravascular.
Para o tratamento de formas graves faz-se transfusão de sangue (tipo 0) com aquecedor endovenoso.
PROVA 3:
Anemia megaloblástica. Ocorre por má absorção de Folato. O folato deve ser quebrado em moléculas mais
simples (monoglutamato) antes da absorção, a partir de enzimas conjugases localizadas na borda em
escova das células da mucosa jejunal. Não há necessidade de cofator de absorção do folato. Na sua forma
plasmática é ligado a albumina e captado pelas células dos tecidos (folato tissular).
Deficiência de folato pode ser por: Ingestão inadequada; necessidade aumentada de folato (gravidez,
talassemia, anemia falciforme, hemólise grave); Absorção anormal (fenoteina, anticoncepcional, sulfas).
É o individuo que vai apresentar na eletroforese um teste de afoiçamento positivo e vai apresentar na
eletroforese de hemoglobina 60 a 70% de HbA e 30 a 40% de HbS. Na maioria das vezes é clinicamente
insignificante, de maneira que os pacientes estão próximos da normalidade e com isso não apresentam
clinica, pode ocorrer episódios de hematúria por baixa oxigenação gerando uma ulceração isquêmica na
mucosa da papila renal.
O traço falciforme tem Padrão de hemoglobina- HbA > HbS.
Aloanticorpo é um anticorpo que reage com hemácias da mesma espécie, mas não com hemácias do
individuo que produz o anticorpo. Anticorpos que ativam o complemento gerando hemólise intravascular.
Ocorre em dois casos:
Fisiopatologia: atrofia gástrica severa com conseqüente incapacidade de secreção de fator intrínseco.
O mecanismo provável é um processo imune mediado por células. A maioria dos pacientes com anemia
perniciosa apresenta anticorpos contra antígenos das células parietais do estomago e muitos pacientes
também tem anticorpos contra o fator intrínseco em seu soro.
Clínica: fraqueza e fadiga secundárias a anemia acentuada. Sintomas GI como língua lisa ou diarréia.
Adormecimento e formigamento das mãos e pés. Raramente o paciente procura o medico reclamando
de dificuldade em andar, perda do equilíbrio ou espasticidade de MI, mas esses tbm acontecem.
Paciente apresenta-se bem nutrido, mas pálido e ligeiramente ictérico. Afebril. Pode ou não ter palpação
da ponta do baço. Evidência de degeneração do SN.
A maioria dos pacientes com anemia falsiforme são altos e magros com os membros e dígitos longos e
delgados, o que reflete crescimento aumentado dos ossos longos devido ao atraso de fechamento das
epífises e hiperemia da placa de crescimento. Pode-se detectar icterícia da esclera. No exame de fundo
de olho, pode detectar vasos retinianos tortuosos (espiralados). Coração aumentado com ictu impulsivo
e sopros, geralmente sistólicos. O fígado geralmente aumentado ou muito aumentado. O baço não é
palpável (exceto na infância) por causa de uma atrofia secundária a repetidos infartos (auto-
esplenectomia), e com frequencia os pacientes apresentam infecções. Úlceras ou cicatrizes de úlceras
passadas podem ser notadas nos tornozelos.
Crises de oclusão vascular: são as mais comuns. Ocorre principalmente nas extremidades devido a
menor pressão de O2 que faz com que a hemácia se afoice.
Crises de seqüestro esplênico: é incomum e visto em crianças pequenas (até os 4 anos de idade) que
ainda apresentam baço aumentado. O baço começa a aumentar subitamente e a hemoglobina cai a
níveis alarmantes à medida que as hemácia circulantes são aprisionadas na polpa vermelha do baço.
Pode evoluir para choque hipovolêmico e morte se não diagnosticado a tempo de uma transfusão
imediata.
Crises aplásicas: Um paciente com anemia falciforme tem uma produção aumentada de hemácias,
visto que suas hemácias vivem bem menos tempo que uma hemácia normal (normal=120 dias). Uma
infecção por parvovirus ou outro vírus, exposição a toxinas ou drogas que suprimem a eritropoiese ou
uma deficiência secundaria de acido fólico podem cessar subitamente a produção de hemácias. Uma
infecção de mais ou menos 10 dias pode prejudicar severamente um paciente com anemia falciforme.
Trata-se de uma hemólise extra-vascular por não ativar complemento. Nessa doença hemolítica há IgG
revestindo as hemácias que serão identificadas como antígeno e assim rapidamente retiradas de
circulação e destruídas por células presentes no baço, fígado e medula óssea.
Os achados clínicos são iciterícia, hepatoesplenomegalia, febre, taquicardia, fraqueza súbita, baixo nível
de Hb, macrocitos policromatofilicos, hemácias nucleadas, leucócitos elevados, pode apresentar
esferocitos, trombocitopenia.
Fale sobre a hemólise causada por auto-anticorpos tipo frio IgM intra-vascular. IMPORTANTE
É uma rara doença que pode se apresentar de forma aguda ou crônica anticorpos IgM que reagem ao
frio. Este tipo de anemia pode ser aguda ou crónica. A forma aguda ocorre muitas vezes em pessoas
que sofrem de infecções agudas, não dura muito tempo, é relativamente ligeira e desaparece sem
tratamento. A forma crónica é muito frequente nas mulheres que sofrem de artrite ou outras doenças
reumáticas.
É causada por anticorpos IgM que se ligam as hemácias junto com elementos do complemente a
medida que o sangue flui para áreas mais frias do corpo, quando o sangue volta para partes mais
quentes a IgM se solta mas o complemento não, causando hemólise intravascular.
Para o tratamento de formas graves faz-se transfusão de sangue com aquecedor endovenoso.
Um tipo de talassemia alfa, quando três cadeias alfa estão reduzidas resultando em anemia microcitica
severa. Neste caso, os pacientes apresentam anemia hemolítica, esplenomegalia, alterações
esqueléticas devido a eritropoiese aumentada.
Fadiga, dor abdominal, perda de peso, amenorréia, insuficiência hepática, dor nas articulações,
insuficiência cardíaca, sintomas de diabetes.
Distúrbio associado à anemia por deficiência de ferro grave e de longa duração, que resulta em
dificuldade de deglutição causada por "redes" de tecido que crescem no esôfago. As redes de tecido
são facilmente rompidas e podem causar sangramento. Quando a deficiência de ferro é corrigida, as
redes de tecido desaparecem.
Além das crises vaso-oclusivas, o que também pode ocorrer nas anemias falciformes?
Hipocalemia. O nível sérico de potássio pode cair depois do início de terapêutica com vitamina B12 por
causa de uma necessidade aumentada de potássio intracelular para manter a nova produção de
ertrócitos. Alguns pacientes precisam de terapêutica suplementar de potássio.
Mulheres e pacientes com outras doenças subjacentes com o leucemia, linfomas e lupus
O que é Metemoglobina?
Metemoglobina é a Hb cujo ferro ferroso foi oxidado para ferro férrico. Em Hm normais, o nível de
Metemoglobina não é maior do que 1%. A metemoglobina não consegue transportar oxigênio e, portanto, o
paciente com metemoglobinemia é cianótico. A sobrevida da Hm é normal e não se desenvolve anemia.
Metemoglobinemia pode ser adquirida ou hereditária.
Exame útil no diagnóstico da esferocitose hereditária. Esferocitos também podem estar presentes em graus
variáveis em: anemia hemolítica autoimune anemia por isoanticorpos, anemia hemolitica mi-croangiopática,
anemia hemotítica medicamentosa e outras. Nas hemácias esferociticas ocorrem diminuição na relação
entre superfície e volume e diminuição da resistência osmótica das mesmas.
É causada por anticorpos IgM que se ligam as hemácias junto com elementos do complemento à medida
que o sangue flui para áreas mais frias do corpo, quando o sangue volta para partes mais quentes a IgM se
solta mas o complemento não, causando hemólise intravascular. O resfriamento aumenta a interação de
IgM com antígenos da membrana das hemácias.
Para o tratamento de formas graves faz-se transfusão de sangue com aquecedor endovenoso.
A causa da lesão do SN se deve à uma síntese bloqueada de metionina (é responsável pela formação de
mielina) induzida pela carência da cobalamina.
Quadro clínico: neurite periférica; lesão do cordão posterior; lesão do cordão lateral e distúrbios de
cerebração.
Anemia devido à hemólise intravascular ou extravascular cujas causa podem ser congênitas (anormalidades
da membrana, hemoglobulinopatias, deficiência enzimática) ou adquiridas (auto-imune, fragmentação
mecânica, reação transfusional)
Qual o teste que, quando positivo, constitui forte tendência pra diagnostico de anemia hemolítica
auto-imune para anticorpus tipo quente?
O teste de Shiclling fornece evidência indireta para causa de anemia megaloblástica, testando a capacidade
de o paciente absorver cobalamina administrada por via oral, primeiramente sem e depois com uma fonte
exógena de fator intrínseco. Dá-se uma dose mínima de B12 radioativa por via oral seguida por uma dose
elevada de B12 não radioativa por via parenteral. A urina é coletada durante 24 e 48 horas. O normal é que
mais de 7% da B12 radioativa seja excretada pela urina em 24 horas.
Resulta de um erro genético. Ocorre uma mutação pontual da 6ª posição da cadeia de β-globulina levando à
substituição do resíduo de valina por um resíduo de ácido glutâmico.
Sinais de hemólise.
Aumento de BbI, reticulocitose, aumento esterobilinogenico nas fezes, aumento urobilinogenico na urina.
INTRÍNSECA: A hemólise se origina de um defeito da Hm. A maioria dessas anemias são hereditárias.
Causas:1- Hb anormais (Hb S, Hb H) que são instáveis e resultam em hemólise pois a Hb anormal forma
agregados dentro da Hm, fazendo com que as células se tornem rígidas e percam a deformabilidade
necessária para a sobrevivência na circulação. 2- Anormalidades enzimáticas: deficiências em enzimas da
via glicolítica principal (piruvato quinase); Deficiências de enzimas do shunt da hexose monofosfato (G6PD);
anormalidades de enzimas envolvidas no metabolismo de nucleotídeos; anormalidades de membrana
(esferocitose hereditária, eliptocitosee hereditária, HPN).
EXTRÍNSECA: A Hm é normal, mas é lesada por um fator externo. Geralmente essas anemias são
secundarias a uma doença de base. Causas: 1- Lesão por anticorpos (transfusão de sg incompatível, dç
hemolítica do RN; auto-anticorpos: lupus eritematoso, linfoma, LLC; anticorpos relacionados a drogas); 2-
Lesão mecânica (trauma de Hm que passam por pequenos vasos com deposito de fibrina ou trauma por
uma válvula cardíaca); 3- Alterações nos lípedes plasmáticos (que levam a alterações na membrana das
Hm – complicação de doença hepática); 4- Hipofosfatemia severa (prejudica a geração de ATP na Hm); 5-
Agentes infecciosos e toxinas (malaria, exotoxina de clostridios como ocorre depois de um aborto séptico,
venenos de serpentes).
A partir da segunda semana de gestação- células do saco vitelino; a partir do terceiro trimestre- fígado
auxiliado pelo baço; final da gestação e a partir do nascimento- medula óssea.
Adultos- ossos centrais: esterno e crista ilíaca.
RN- ossos periféricos.
Por que a dosagem da protoporfirina é útil na triagem da eritropoiese com deficiência de ferro?
A protoporfirina liga-se a quantidades equivalentes ao ferro para formação do grupamento heme, logo ela se
acumula quando o ferro é insuficiente para síntese normal do heme, caracterizando assim a deficiência
orgânica do ferro.
O que é anel de Sideroblastos?
Eritroblastos anormais contendo grandes quantidades de ferro em anel em vez dos poucos grânulos de
ferro distribuídos aleatoriamente em eritroblastos normais.
Precipitados de hemoglobina nas membranas das hemácias. Esses corpúsculos sugerem hemólise
secundária à deficiência de G6PD ou hemoglobina instável.
Um homem normal, pesando 70 kg, tem aproximadamente 3,5g (50mg/kg) de ferro no organismo; e uma
mulher, pesando 60 kg, tem aproximadamente 2,1g (35mg/kg) de ferro em seu organismo. A maior parte
desse ferro esta presente dentro das células como:
Ferro do heme: Hb (transporte de oxigênio), mioglobina (deposito de oxigênio) e enzimas tissulares do
heme (ativação do oxigênio em oxidações biológicas).
Ferro de depósito na forma de ferritina e hemossiderina.
A qualquer momento, poucos mg de ferro estão presentes no plasma e fluido extracelular, ligados a proteína
transportadora de ferro , a transferina. Este ferro vai para os normoblastos da MO para incorporação ao
heme.
A transferina (ptn de transporte do ferro) da célula da mucosa intestinal movimenta o ferro da luz intestinal
para a célula da mucosa e da célula da mucosa para o sangue. A ferritina (ptn de armazenamento do ferro)
da célula da mucosa se liga ao ferro dentro da célula. Este ferro ligado é levado de volta a luz intestinal
quando a célula da mucosa morre e se desprende.
A transferina da célula da mucosa aumenta em condições nas quais a transferina plasmática aumenta –
anemia ferropriva e gravidez - e mantém a absorção aumentada de ferro nestas situações. Isto é
adequado, já que é necessário um acréscimo de ferro no organismo nestas circunstancias para aumentar a
eritropoiese e para o feto em crescimento.
É o mesmo que talassemia B’. Praticamente toda Hb está na forma HbF. A doença se caracteriza por
anemia (microcitica, hipocromica), hepatoesplenomeglaia, icterícia e alterações ósseas.
Como células de uma mulher heterozigoto para G6PD do tipo A e B contem apenas G6PD do tipo A e B, a
caracterização da G6PD no tecido tumoral dessa mulher fornece evidências sobre a origem desse tumor: se
o tecido tumoral conter apenas um tipo de G6PD, sua origem é monoclonal; se conter dois tipos de G6PD, é
de origem policlonal.
O G6PD também ajuda identificar a célula de origem de uma neoplasia hematológica.
Maior: Ex.: paciente com sangue tipo B recebe sangue tipo A. O plasma do paciente contém aglutininas
que destroem as hemácias transfundidas.
Menor: Os anticorpos no plasma transfundido pode hemolisar as hemácias do receptor quando o doador
é sangue do tipo O.
Sangue A: anticorpos anti B
Sangue B: anticorpos anti A
Sangue O: anticorpos anti A e Anti B
É diferente das demais, já que nela o paciente pode desenvolver hemólise intravascular profunda depois da
exposição ao frio devido a um anticorpo IgG que reage preferencialmente no frio, o qual tem especificidade
para o sistema antigênico P da membrana do eritrócito. Este anticorpo é tão diferente que normalmente
aqueles anticorpos que causam hemólise intravascular, eles são divididos contra o sistema i (sistema de
tipagem sanguinea) aqui não. Neste caso o anticorpo é dirigido ao sistema b, secundário a virose.