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ETRSRC CR CO;

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Indice

Es Homenagem aos Ploneiron. oo


AnteoSomadaJam+. oo sesrnssomso
É ENDICI!

Paga.

Tp mt aa. 4a

RR 81
Ba

BT
Em Homenagem aos Pioneiros
81
Senhor Jesus!
Temos neste 1965, que transcorre em paz, o pri-
100 meiro centenário da Primeira Sociedade Espírita do
105 Brasil, oficialmente instalado na Copital da Bahia,
cidade do Salvador, (1)
&egunda Parto Nesse primeiro século de divulgação e vivência
da Nova Revelação, que nos confiaste como sendo
o Evangelho Redivivo, nós te agradecemos o com-
4“ 4» curso dos pioneiros da Doutrina Espírita, encurna-
dos e desencarnados, que nos estenderam as mãos,
da América do Norte e da Europa, impelindo-nos à
necessária renovação! Graças à nascente de luz que
eles desataram, possuímos hoje frutos sazonados de
conhecimento superior que espalham concórdia e
fraternidade, esperança e consolo, do Amazonas 20
Prata, criando no Brasil a civilização do futuro!...
Pensando nisso, algo desejamos realizar em
companhia de nossos instrumentos humanos.

(11 Conguanto as ideias espíritas houvessem penstra-


do o Brasil, logo depois de 1850, a instalação da primeira
entidade espirita no Pais, oficinimente, foi realizada com a
fundação do “Grupo Familiar do Espiritismo”, em 17-0-1805,
em Salvador, Estado ds Bahia. — Nota de André Luiz.
s ENTRE IRMÃOS DE OUTRAS TERRAS

Beé possivel, Senhor, permite-nos agora levar-


-lhos aos descendentes, nas cidades que lhes foram
palcoaotrabalho, o nosso abraço de reconhecimento
edeamor. Ante a Seara da Lute
— Bea empresa a que nos propomos te obedece à
(Homenagem ao Primeiro Centenário da
vontade,guia-nos o passo einspira-nos a tarefa. primeira organização espírita instalada no
Varre de nossasalmas qualquer pretensão de Brasil.) (2)
mu Ca rs
Reconhecerds o benefício com que q orientação
espirita te clereia o caminho; no entanto, não a en-
clousurarás sob as chaves da indiferença. .
Com ela reconfortar-te-da nos dias de provação,
oferecendo demonstrações de fortaleza e paciência,
em testemunhos de fé, mas não te esquecerds dos
milhares de irmios nossos que se demoram entre as
grades da engústia, mondigando, aflitos, algum so-
pro de esperança. .
Tuminaris a própria senda, evitando os despe-
nhadeiros do mal: contudo, não te esquecerds dos
milhares de irmãos nossos que se tresmalham na
sombra, famintos de umapalavra esclarecedora se
lhes impeça o mergulho total no sorvedonro da
obsessão, .
Agasalhar--te-ds, em espirito, para suportar us
ofensas, aprendendo q orar pelos quo te perseguem
ea sustentar-te muito acima dos assaltos da injúria;

(2) Noto da Editora: “Eeformador”, órgão noticioso


e doutrinário da Fedoração Espirita Brasileira, publicou, em
seu número de Sotembro de 1965, longo histórico sobre esse
acontecimento centenário.
1 ENTRE IRMÃOS DE OUTRAS TERRAS

todavia, não te esquecerás dos milhares de irmãos


nossos,ilhados na revolta ou no sofrimento, diante
daincompreensão ou do insulto, esperando ansio-
Secafrasede amor que os liberte do visco
PRIMEIRA PARTE
so pão da consolação para que as lá-
tele sorte,

SELEÇÃO DE MENSAGENS RECEBIDAS

EM LINGUA PORTUGUESA,

NOS ESTADOS UNIDOS E NA EUROPA (3)

(8) Os capítulos do números fmpares foram psico-


es

grafudos por Waldo Vielra, o os de números pares por


Francisco Cândido Xavier.
1

Pontos fundamentais para o espírita


em viagem
ANDRELUIZ

odio deanita Era eitos ou dis-


sentimentos
“sensõesque encontre, mas respeitar os ten-
paiacoma
de nin to,
qa em
Wu ENTRE IRMÃOS DE OUTRAS TERRAS

Estudar a lingua e os costumes do Pais visita-


do, para ser mais útil,
Recusar-se a fazcr comparações pejorativas,
suscetíveis de humilhar os seus anfitriões.
“Omitir adjetivos vexatórios em se referindo a
personalidades, situações, casos e coisas da Nação 2
que o recebe.
Silenciar anedotas e aforismos de mau gosto. Na difusão do Espiritismo
Não opinar em torno das dificuldades da região
quepisa, sem minucioso conhecimento das causas EMMANUVEL
que as produziram,
“E eu rogarel ao Pal é ela vos dará quiro
Consolador, para que fligue convosco para sem-
Tanto quanto possivel, evitar dívidas de ordem pre.” — Jesus. (JoÃo, 14:18.)
materialpor onde passe.
Nuncabajular e nem deprimir. Na condição daquele Comsolador prometido por
Jamais escarnecer dos hábitos e crenças do Jesus à Humanidade, o Espiritismo, sem dúvida,
Paísemque esteja. atingirá todas as consciências.
Abster-se da preocupação de doutrinar, embora Entretanto, à frente das múltiplas interpreta-
deva estar prontoparadizer a boa palavra ou o con- ções que se lhe imprimem nos mais variados núcleos
pi qustodaDoutrina Rn papiro de semear humanos, de que modo esperar o cumprimento da
promessa do Cristo?
Nesse sentido, recordemos os primórdios da

(o
Codificação Kardequiana. Preocupado com o mesmo
assunto, Allan Kardec formulou a Questão n.º 798,
de “O Livro dos Espíritos”, À qual os seus Instruto-
res Espirituais, solicitos, responderam:
“Certamente que o Espiritismo se tornará cren-
ca geral e marcará nova era na história da Humani-
dade, porque está na natureza e chegou o tempo em
que ocupará lugar entre os conhecimentos humanos.
16 ENTRE IRMÃOS DE OUTRAS TERRAS

Terá, no entanto, que sustentar grandes lulas, mnis


contra o interesse do que contra a convicção, por-
quanto não há como dissimular a existência de pes- 3
soas interessadas em combatê-lo, umas por amor-
«próprio, outras por causas inteiramente materiais. Frutos verdes
Porém, como virão a ficar insulados, seus contradi-
tores se sentirão forçados a pensar como os demais, KELVIN VAN DINE
sob pena de se tornarem ridículos."
Certifiquemo-nos, pois, de que na difusão dos O espírita, herdeiro de conhecimentos superio-
princípios espíritas estamos todos em luta do bem res, esbarra com ressentimentos e mágoas, nutrindo
paraa extinção do mal e de que ninguém alcançará atitude perfeitamente nova quando posta em con-
asuspirada vitória sem a vontade de aprender e a fronto com a de outros princípios religiosos.
Admitindo a continuidade da vida, além da mor-
te, não recebe ofensores à maneira de inimigos ou
Londres, Inglaterra, 10, Agosto, 1965.) irresponsáveis. ÁAcolhe-os como sendo companheiros
transviados que é preciso recuperar para o bem.
A face disso, assaltos morais apresentam para
ele importância relativa, conquanto lhe doam nos
brios.
Porque alimentar ódio a alguém, se está con-
victo, pela lei da reencarnação, de que esse alguém
ge lhe pode abrigar nos braços, na feição de um ente
querido na equipe familiar?
Por outro lado, não pode ignorar o mal de que
foi objeto, certo quanto se achada lei de responsa-
bilidade individual. Daí o comportamento equilibra-
do que as circunstâncias lhe sugerem: serenidade
gem indiferença, dentro da qual reconhece que não
lhe adianta perder tempo com pesares ocultos ou
reclamações descabidas.
18 ENTRE IRMÃOS DE OUTRAS TERRAS

Com isso, recolhe todas as manifestações de in-


júria, maldade, agressividade ou incompreensão dos
outros, com a tranquilidade do cultivador que rece-
ba de um companheiro vastas coleções de frutos
verdes, para os quais não há colocação na área de
seus interesses. 4
E como sabe que o responsável pela produção
se cemerará em fornecer-lhe frutos maduros, em A riqueza
tempo adequado, espera poreles com paciência.
HILÁRIO SILVA
Por essa razão, se o espírita lança mão de al-
gum desforçoperante ataques do caminho, essa des-
Amélia Kauper, anciã, estava em sua tapere,
forra é sempre a resposta do serviço mais eficiente
nos arredores de Chesapeake Bay, no interior de
a todos osdesafios de que foi alvo,
Maryland, quando Craig Peter, um de seus muitos
* Recordemos isso, à frente de agravos ou me- gobrinhos, foi observar-lhe a situação.
— Seu tio James — diria ela no parente, refe-
Para nós, as palavras do Cristo ''amai 08 vossos
rindo-se ao marido desencarnado —, desde que se
inimigos” e “orei pelos que vos perseguem e calu- fêz médium, num templo espirita, deu aos necessita-
niam", não significam carta-branca sos irmãos que
dos tudo quanto pôde. Não deixou dividas, mas, de-
se chafurdaram no mal e nemnos determinam exi-
pois do funeral, vim a saber que a nossa própria
cansa se achava hipotecada e fui constrangida, por
erem claramente dizer que não Deca cor- isso, a entregar todos os nossos recursos 2os cre-
e amor fraternal que nos identificam dores... j
os, conferindo-lhes o direito de se- — A senhora está arruinada, tia? — perguntou
sa e ue nos
ieFerros que o moço.
— Estou com & roupa do corpo... — esclare-
ceu a velhinha.
E designando antigo móvel:
a — Mas, graças a Deus, tenho o meu tesouro no
cofre.
EUA, 10, Junho, 1965.)
E ENTRE IRMÃOS DE OUTRAS TERRAS
ENTRE IRMÃOS DE OUTRAS TERRAS 21
O rapaz que conhecera os tios nos bons tempos,
quando possulam eles preciosas reservas petrolife- lhor, Craig e Edward trancaram-se no quarto que
ela deixara, apossando-se do cobiçado baú; no en-
ras no Texas, pensou um minuto e deliberou, de sú.
tanto, ao abri-lo apenas encontrarem dentro dele um
bito, que a tia o acompanhasse .
antigo exemplar do Evangelho e, sobre o ensebado
— No dia imediato, a viúva Kauper, depois de en- volume, o seguinte bilhete que lhes era dirigido pela
tregar enorme mala ao sobrinho, entrou no jipe, sencarnada :
esrregando pequeno baú, carinhosamente. 7
T=— Meus filhos, Deus os recompense pela cari-
Então, começou paraela uma vida nova.
dade para comigo, mas tomem cuidado com a vida
| que detinha sítio próspero na Virginia,
na Terra...
chamou Edward, seu irmão mais velho, cujos terras E com a sua longa experiência do mundo, a ve-
se confinavam com as dele, trocaram ideias confi- lhinha terminava com o versículo número dez do
dencialmente e concluíram que a estreita caixa de capítulo seis da Primeira Epistola do Apóstolo Pau-
latado«que atia jamais,se distanciava deveria con- lo a Timóteo:
“+ Porque a paixão pelo dinheiro é a raiz de
todos os males e, nessa cobiça, alguns se desviaram
da fê e se traspassaram a si mesmos com muitas
dores.”

(Nova lorque, N.I., EUA. 10, Julho, 1965.)


a ee im oo outroesplávaro
raco dafechadura, e viam-na, se-
ENTRE IAMÃCE DE OUTRAS TERRAS =

P. Mantém com o mermo emturioamo, de ou-


tros fompos, 09 Seus estudos de Espiritismo?
R. Indiscutivelmente Os princípios da Nova
Revelação constituem campo de possibilidades infi-
õ nitas .
Vinte assun P. Que nos diz hoje do concurso da Ciência
tos com Wil
liam 3aos nas remlizações espíritas"
R. Compreendo agora, quanto entes, a neces-
ANDRE LUIZ sidade do testemunho científico para quese lasre na
Terra a certidão da sobrevivênvia da elma, entre-
tanto, admito que nós outros, os investigadores do
o es À nidos e no
! Brasil + BpTe- assunto, com naturais exceções, perdemos, algumas
Eamon: a seguir, as vinte questões
que Ee de vezes, muito tempo, repetindo experimentos, talvez
0Esa conversação com o Dr. William Jam
es, o emi- demasia, no intuito de fugir às consequências
nente medico, psicólogo e filósoio norte-americano, morais que o assunto envolve.
desencarnado em 1910, que nos visita o Erupo de
P. Acredita que seria justo limitar a coope-
oração e serviço espiritual nesta noite:
ração científica nos circulos doutrinários do Espiri-
P. Caro amigo, achando-nos em Nova Torque, tismo?
ao lado de irmãos do Brasil, estimariamos saber se R. Não desejamos dizer que a pesquisa cien-
na Terra, continua contando, tífica seja desnecessária. Propomó-aos a afirmar
z pesquisa da verdade,
| que o pesquisador não estã exonerado do dever de
até agora, com a sua colaboração.
após a de- ouvir a própria consciência. Um sábio não é um
R. Sim. Geralmente prosseguimos, aparelho gravador de terminologia técnica e sim um
atividade a que nos empe-
sencarnação, na linha de espirito com avançados cabedais de conhecimento,
fisica. E se essa atividade
nhamos na experiência
características edificantes, capazes de dissol-à mento da vida.
revela acumulamo ; próprio ser.
em apascdas
5 omb
erros que
verta EsdosSOmbTas acima
€ débitos ;

devemos disputar“ao à oportunidade


nosso alcance.
os recursos ao D
E iai
todos
ENTRE IEMADS DE OUTEAS TERRAS 2a
M ENTRE IRMÃOS DE OUTRAS TERRAS

R. A Parapsicologia, a rigor, remonta às mais 4 vida essencial e profunda do ser. Claro que à evo-
antigas eras da Humanidade. A própria Bíblia ostá lução é lei para todas as crinturas, mas o Espiritia-
repleta de exemplos. No versículo seis do capítulo mo intervém no plano da consciência, ditando nor-
segundo do Livro de Reis, vemos o profeta ou mé- mas de comportamento, suscetivois de traçar cami-
dium Eliseu assimilando transmissões telepáticas do nhos retos à ascensão da alma, sem necessidade de
rei da Síria, com a precisão dos melhores “sujeta” aventuras nos labirintos da ilusão que correspondem
empregados nas experiências de Rhine c outros. a curvas aflitivas de sofrimento.
P, Admito que o Espiritismo é fator decisivo
P. Que julga do epoio espírita aos trabalhos
porapsicológicos ? ne condução da vontado?
R. De modo perfeito. Sem que o espirito res-
R. Entendemos que os espíritas, quando pos-
sível, devem cooperar no desenvolvimento da Pa- ponda aos chamamentos dos principios evolutivos,
rapsicologia, a fim de que as pesquisas não venham atendendo, de livre vontade, às obrigações que a vida
a cair sob a exclusiva observação de inteligências lhe atribui, a reencarnação para ele é um circulo de
apaixonadas, procedam elna da Ciência ou da Reli- repetições, com proveito muitissimo reduzido no
gião. Esse concurso, porém, a nosso ver, apenas se transcurso dos milênios.
verificará quando não acarrete prejuizo para 05 P. Que nos diz da mediunidade?
compromissos abraçados pelo obreiro espírita em KR. A mediunidade ainda não encontrou na
gua ficha de ação. Terra o apreço que, um dia, desfrutará juntamente
P. Como define à posição do conhecimento es- dos homens, como recurso de acesso da individuali-
pirita no planeta terrestro? dade encarnada às Esferas Superiores.
R. Na Terra, o equilíbrio da personalidade P. Acredita que um médium precise receber
moral exige o conhecimento espirita limpo e simples, instruções adequadas?
tanto quanto a euforia orgânica da personalidadefi- R. Protegemos a mostarda para que se lhe
sica reclama suprimento de alimentação saudável e garanta a produção normal. Como edificar a me-
higiênica . diunidade e conservá-la dignamente semrecursos de
educação *
P. Pode clarear, do mancira mais completa,
a sua definição do conhecimento espirita? P. Osespiritos mais elevados vencem comfa-
ER. O conhecimento espírita é orientação para cilidado as deficiências mediúnicas?
(RMÃOS DE OUTRAS TERRAS
RAS TERRAS a
ENTRE IRMAOS DE OUT

ium no desenvolvi-
cossidade fundamental do méd
em respeito?
- + Decessitam mento das faculdades que lhe diz
desenvolvimento
interpretativo. Onde o conjunto R. Para qualquer médium, O
orquestral hahili oferece embaraços
= O tabilitado a fazer músio a sem a cospera- das energias psíquicas não
e desenvolvimento
Cão de instrumentos” maiores; entretanto, porque ess
vivência, O
kP. O| Espírito,. mesmo aque abre novos horizontes ao circulo da con
le dee hier que nos
eine, depende do médiumpara expressar-seno
hi arqui maior problema de um médium na Terra, 20
boa s com pan hia s do
parece, é o se conservar fiel às
po físico? E Mundo Espiritual.
R. Até que & ciência estabeleça livre e gene
no intercâmbio entre as inteligências RE P. Apreca em graus diferentes à mediunidade
: e desencarnadas, o Espírito domiciliado no de efeitos físicos e a de efeitos intelectuais?
Além, para comunicar-se com os homens, depende RE. Toda mediunidade é importante, mas en-
io
do médium, como s alma, para corporificar-se na es- tendemos que os fenômenos fisicos, sem o necessár
fera física, depende do refúgio materno. discernimento, não atendem aos requi sitos da melh o-
ria do mundo interior. Consideramos, por isso, que &
P. Seria razodvel aproveitar, de imediato, os mediunidade de cíeitos intelectuais, propiciando
médiuns de faculdades mais omadurecidas, formando acesso a ensinamentos de ordem superior, deve Ser
múclcos destacados com o propósito de efetuar mais largamente cultivada afim de que a mediunidade de
vivas demonstrações da sobrevivência? efeitos fisicos não distraia a eriatura das obrigações
E. Nãonos é lícito esquecer que os recursos morais a que se vincula no tempo de sua corporifi-
medianímicos são conferidos a todas as criaturas, cação no plano físico.
que os recolhem no nível individual em que se colo-
P. No seu modo de ver, qual é o serviço prin-
cam. Burile-se o médium e atrairá Espíritos burila-
cipal da mediunidade nas tarefas espiritas?
partidos e fomentar a guerra pela posse de domínios R. Em nos referindo à atualidade terrestre,
cremos que os valores mediúnicos precisam colabo-
rar no esclarecimento dos homens, especialmente no
P. Sabemos que o médium tem o dever de socorro às vítimas da olsessão, hoje contadas aos
aperjeiçoar-se, mas, além disso, a seu ver, qual a ne-
ANTRE IRMÃOS DE OUTRAS TERRAS Eb
28 ENTRE IAMÃOS DE OUTRAS TERRAE

acesso ao portão da verdade, mas ninguém escapará


P. A linguagem articulada é fator de base nus
dele.
comunicações entre desencarnados de um pais, atra-
vês de médiuns situados em pois diferente? P. Mereceromos de sua experiência algum
KR. Sabemos que o pensamento é idioma uni- aviso perticular para nós outros, os companheiros
versa! no entanto, isso é realidade imediata nos do- desencarnados e encarnados da obra espírita do
mínios da indução ou da telepatia Inboriogamente Brasil?
exercitada. Será possivel tranguilizar um doente com E. “Temos aprendido que não surgem construú-
a simples presença da ideias de pas e otimismo, cura cões estáveis ao impulso do improviso. À seara es
e esperança, mas não conseguimos prodigalizar-lhe pirita pede plantação de princípios espíritas. E não
avisos imediatos de tratamento gem comunicar-nos existe plantação eficiente sem cultivadores dedica-
com ele através da linguagem que lhe é própria. Por dos. Ampliemos a área de nosso COnCUrao individual
outro lado, ocorrências de xenoglossia podem ser obti- e elevemos o nivel de compreensão das nossas Fes
das como se organizam espetáculos de encomenda, ponsabilidades para com a obra do Espiritismo, Be
E' necessário compreender, porém, que, no atual es- fazemos o que pensamos, só dispomos, em verdade,
tágio da Humanidade, a barreira das línguas é limi- daquilo que fazemos. As leis do Universo são justas
tação inevitável, de vez que por enquanto os desen- Cada companheiro, cada agrupamento e cada pais
carnados, em maioria esmagadora, comumente prosa- terão do Espiritismo o que dele fizerem. Cremos
seguem arraigados ao ambiente doméstico em que seja possivel sintetizar diretrizes para nós todos no
viveram. Desse modo, vsamigos espirituais ligados seguinte programa: sentir em bases de equilibrio,
noz Estados Unidos, que aspirem a ser ouvidos, sem pensar com elevação, falar construtivamente, estu-
delonga, no Brasil, devem, de modo geral, estudar dar sempre e servir mais.
Português, e vice-versa. lesó é claro no sistema re-
(Nova lorqua, N.l., EUA, &7, dilho, 1965.)
“gular de comunhão linguística, porquanto à progres-
so ignora o milagre.
P. Quando acredita venhamos a ter o felicida-
de do Espiritismo mais amplamente divulgado na
Terra?
BR. Questão de tempo e boa vontade dos ho-
mens. Qualguer criatura pode retardar o próprio
(5967 “agaoby “or 'upuçu] “easpuoT|
as
“orimonpo à Ojuomipuaqua “apuptuzauay “odpás
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ENTRE IRMÃOS DE OUTRAS TEH
RAS =
— Nem mesmoeu me considero
apto, Lido com
muitos negócios materiais e quero
que a nosea casa
se represento em Chicago por
7 completo, Humilde, alfabetizado
um espirita-cristão
, amante dos snfre-
dores e absolutamente urredado de tod
A escolha do representante as as ilusões
da Terra,
HILARIO SILVA — Multo dificil — observava Boland
, sorrindo
—, Onde encontrar essa ave rara, se est
amos longe do
Céu”
Thomas Forster, o médium principal da insti-
no Forster lembrou que, durante quatro dom
tuição espirita em Washington, cru um vetera
E ingos
E consecutivos, enquanto pregava o Evangelho vir
a na
última fila um homem de aspecto simpático que
a enviar umrepresentante do grupo & ,
conhecia. Trajava-se com simplicidade, sem ser
não
certo movimento de estudos doutrinários a realizar lnxado, mostrava olhar sereno, tipo evidentement
re-
-se um Chicago, mas não queria fazê-lo sem mimu- e
ponderado e esquivo a qualquer conversação cciosa.
Após ligeiro comentário, concluiu:
ar um elemento puro, absolutamente — Parece-me à homem ideal: se for um espirita
icá-lo
puro um cristão perfeito, se pudermos classif de convieção, pelos modos que demonstra, será o re-
ando
assim pm dizia, agitando o dedo em riste, lembr presentante adequado...
tuta em mãos de maestro nervoso. Combinaram, assim, ouvilo na próxima sessão
nheiro
id Mas você — falava Boland, o compa domingueira,
Os es-
mais intimo — não pode pedir o impossível. No dia aprazado, lá estava o assistente desco-
força na
píritaas são homens e mulheres fazendo nhecido.,
-
própria melhoria moral. Procuraremos um compa Enquanto Forster falava, Bolund aproximou-se
upação
nheiro de hábitos simples, mas sem & preoc dele e pediu-lhe algune minutos de atenção para
braço & depois.
Er fr amarelo, mas não dava E, finda a preleção, os dois amigos abeira
ram-
- se dele.
ds ser exigência minha, mas são manda À primeira indagação que lhe foi atirada, res-
remos companheiro algum dos que eu conheça. pondeu, calmo:
E numrasgo derigorismo:

1 is

so
E ENTRE TEMAÓOER DE OUTRAS TERRAS

— Sim, estou fazendo o que posso para ser es-


pirita .
Porator continuou perguntando e ele prosseguiu
respondendo: 8
— O irmão tem vida mundana ativa?
— Quem sou eu, meu amigo? Ando em luta Civilização e reino de Deus
continua, ..
EMMANTEL
— Mas dedica-pe aos sofredores?
— Tenho a vida entre os que choram.
“Interrogado pelos Tarigaua sobre quando
— Escolheu, astim, o caminho da caridade visio o reino de Deve, Jesus lhes respondeu:
cristã? Não vem o celno de Dem cóm aparéncias exte-
riores.” — (Lucas, 27:20.)
— Como não, meu amigo? Ouvir aflições e estar
com os necessitados de conforto é meu simples
A Terra de hoje reúne povos de vanguarda na
esfera da inteligênçia.,
— E njuda a todos, em sua noção de serviço
Cidades enormes são usadas, à feição de ninhos
movia]?
gigantescos de cimento e aço, por agrupamentos de
— Devo servir a todos... ricos e pobres, justos
milhões de pessoas.
e injustos, moços e velhos. Não posso fazer dis-
A energia elétrica assegura a circulação da for-
tinção.
qa necessária à manutenção do trabalho e do confor-
Encantado, o velho Thomas ingquiriu, ainda:
to doméstico,
— E o irmão procede assim espontâncamente ” A Ciência garante a higiene.
O desconhecido sorriu e acentuou: O automóvel ganha tempo e encurta distâncias,
— Ah! até certo ponto. ,, Se eu pudesse culti- á A imprensa e a radiotelevisão interligam milha-
varia minhas festas e me afastaria, pelo menos um
pouco, de tantos sofrimentos e tantas lágrimas! ..
!
1
res de criaturas num só instante, na mesma faixa de
pensamento.
Foi então que Forster veio a saber que o homem A escola abrilhanta o cérebro.
trabalhava no antigo Fort Lincoln e desempenhava A técnica orienta a indústria.
Os institutos sociais patrociham os assuntos de
previdência € segurança.
(Washington, D.C, E.U.A, 9, Junho, 1965.)

F.
36 ENTRE IRMÃOS DE OUTRAS TERRAS

O comércio, sAbiamento dirigido, atende ao con-


sumo com precisão.
Entretanto, estaremos diante de civilização im-
pecável ?
A frente desses empórios resplendentes de cul- 8
tura & progresso material, recordemos a palavra dos
instrutores de Allan Kardec, nas bases da Codifica- Bússola da alma
cão do Espiritismo.
Perguntando a eles “por que indícios se pode BEZERRA DE MENEBES
reconhecer uma civilização completa”, através da
Questão número 793, constante de “O Livro dos Es- Surge a prece na existência terrestre comocha-
píritos", deles recolheu a seguinte resposta: ve de luz inspirativa descerrando as trilhas que pa-
“Reconhecê-la-eis pelo desenvolvimento moral. recem impedidas aos noesos olhos.
Crêdes que estuis muito adiantados, porque tendes Ensina sempre no silêncio da alma e, quando
feito grandes descobertas e obtido maravilhosas in- não resolve os problemas ou não afasta O sofrimen-
venções; porque vos alojais e vestis melhor do que to, ilumina a mente e fortalece a resignação,
os selvagens. Todavia, não tereis verdadeiramente o Contacto com o Infinito, toda oração sincera
direito de dizer-vos civilizados, senão quando de vos- significa mensagem com endereço exato, e se, por
sa sociedade houverdes banido os vícios que a deson- vezes, flutua entre riso e pranto, termina sempre
ram e quando viverdes, como irmãos, praticando a por elevar-se nos páramos superiores onde já não
caridade cristã. Até então, sereis apenas povos es- existem temporáriamente nem alegria nem dor, ape-
clarecidos, que hão percorrido a primeira fase da ci- nas paz da alma.
vilização." Oração é diálogo. Quem ora jamais monologa
Espíritas, irmãos! Rememoremos a advertência Até a petição menos feliz tem a resposta que lhe
do Cristo, quando nosafirma que o reino de Deus cabe, procedente das sombras.
não vem até nós com aparências exteriores; para
edificá-lo, não nos esquecamos de que a Doutrina
Espirita é luz em nossas mãos, Reflitamos nisso.
Atende aos compromissos na hora certa. A pon-
(Paris, França, 19, Agosto, 1965 ) tualidade é o fiel moral na balança do tempo.
me

3 ENTRE IRMAOS DI OUTRAS TERRAS

Dá ereceberás.
Auxilia e alguém te auxiliará,

O
“Existea caridade como receita ideal para todos
qe
»de iegsaanto há-de ea
10

ec| Em torno da mediunidade


E Que relaçãoexiste entro você e o mundo espi- IRMÃO X

Ah, no movimentado salão do Carnegie Hall, em


Nova Torque, encontrámos famosa médium, a que
emprestaremos tão-só o nome de Sra. Hayden, ede
quem ouviramos as melhores referências no Plano
Espiritual.
Marcado o encontro pela intervenção afetuosa
de nosso amigo Fred. Figner, fomos recebidospela
distinta senhora desencarnada, para conversação de
alguns minutos,
A Sra, Hayden, orientadora de assuntos me-
dianímicos em vários círculos doutrinários dos Es-
tados Unidos, recebeu-nos com extrema bondade, e,
porquea vissemoscercada deamigos, naturalmente
em atividadesinadiáveis, firmámo-nos noobjetivodi-
reto de nossavisita, depoisdassaudações fraternais.
— Sru. Hayden — começõmos —,se possível,
naaç
Code ouvi-la em algumas perguntas sobre
E ENTRE IRMAOS DE OUTHAS TERRAS ENTRE IRMAÕA DE OUTRAS TERRAS “

— Minhaexperiência — comentou a interpela- te procuram corcenr-lhe oa voos, sob capas mitológi-


da — nada possui de notável... cons, interessados em prestiginr a superstição.
E sorrindo: — Acredita, no entanto, que as reações da me-
— Mas pergunte o que desejo e responderei o diunidade são retardadas tão-aó pela influência do
que possa. clentiatas o religiosos ?
— Babiamos que aentrevistada, desde os primór- — De modo algum, À mediunidade à uma for-
dios do Espiritismo, na América, so fizera amiga ça neutra, qual o maguetiamo e a eletricidade, que
pessoal doJuiz John Edmonds, do professor Robert não são bons e nemmaus em si, O homem é quem
Hare, da Sra. James Mapes, de Emma Hardinge e lhes cnracteriza as aplicações. Todos sabemos que
outros. pipoeltos do movimento espírita na Terra, e milhares de indivíduos, encarnados é desencarnados,
abusam da mediunidade, como os falsários criam
E-Nãodesconhecemos que a senhora estuda a chantagem com o dinheiro ou os impostores explo-
mediunidsiadesde as bases da Doutrina Espirita ram a palavra, envilocendo-a na demagogia,
— A senhora crê na possibilidade de se colbl-
vem semelhantes abusos pelo estabelecimento, ma
Terra, de um instituto central de controle dos fenô-
menos mediúnicos?
“— A questão é de consciência pessoal, Já pen-
sou o que seria do mundo, nas condições morsis em
que alnda se encontra, se apenas um grupo de nações
ou pessogapudesse controlar a potência do Sol? Am
ocorrências medianimicas pertencemgo dominio da

E
verdado; por isso mesmo, devemestar comtodas ns
crtaturas, no grauevolutivo em que se vejam, cm
vegimo deliberdade, conquanto saibamos que todo
médium dará contas aos Poderes Orientadores da
Vida quanto Aquilo quefaçadesuas própriasCacul-
dades.
— Sra, Hayden, estamos convencidosde que a
muastiunidade é carneteriatico peculiar a todasaspos
12 ENTRE IRMÃOS DE OUTRAS TERRAS ENTRE IRMAOE DE OUTRAS TERRAS 43

soss. Apesar disso, a senhora crê, tanto quanto nós, — Bim.


que muitos Espiritos reencarnam com mandatos ca- — Se fôsse solicitada a falar para os irmãos de
peciais para desenvolvêla e honorificá-la ? lingua inglesa, encarnados na Terra, com vistas à
— Perfeitamente. obra de Allan Kardec, permitir-nos-ã, por obséguio,
— E como explicarmos s falência de tantos mé- enber o que diria?
diuns no mundo? — Ee isso me fôsse possível, convidaria todos
— Tsso não sucede exclusivamente nos domínios os amigos e associados de ideal, de formação anglo-
da mediunidade, O amigo admite que og tiranos em -gaxônia e latina, para o estudo generalizado dos te-
política, os sicários da cultura intelectual que su- mas e interesses espíritas e espiritualistas, em bene-
põem desacrediter a Ciência com atos de crueldade ficio da Humanidade, a começar dos mais humildes
e os fanáticos em Religião hajam nascido na Terra agrupamentos de opinião. Esses assuntos fundamen-
para fazerem o mal que causam? Identificamos com- tais da alma, da imortalidade, da evolução, da reen-
panheiros transviados na mediunidade, como é fácil carnação, do destino, da dor e da justiça precisam
de conhecê-los nos circulos da fortuna, da inteligên- sair do ambiente estreito dos simpósios para a análise
cia, da administração... clara e simples do povo.
— Que diz a isso? — Sra. Hayden, desejando centralizar o nosso
— Que, porenquanto, somos, no conjunto, a fa- entendimento no que se relaciona com a mediunida-
mília humana do Planeta, com imperfeições, paixões, de, muito nos egradaria ouvi-la sobre o que pensa,
erros & bancarrotas, inerentes à nossa posição de Es- neste outro lado da vida, quanto à mistificação me-
piritos em aperfeiçoamento gradativo, caindo agora diúnica.
e levantando depois, aprendendo e melhorando — O irmão diz muito bem, quando afirma
sempre. “neste outro lado da vida”, porque, no campo físico,
— Em seu ponto de vista, como promover a ele- habituâmo-nos a ver o empeco de maneira excessi-
vamente sumária. A mistificação medianimica assu-
vação do conceito de mediunidade”
— Separar o fenômeno mediúnico da doutrina. me agora para mim aspectos multiformes, de vez
do Espiritismo, definindo fenômeno por matéria de que, se em alguns casos raros podemos reconhecê-la
movida pela má-fé, na maioria absoluta das ocor-
observação e doutrina como sendo a luz que o es-
rências necessitamos compreender o papel da hipno-
— A senhora conhece a Codificação Karde- se, da compulsão, do reflexo condicionado ou do pro-
cesso obsessivo dentro dela. Diseriminar mistifica-
44 ENTRE IRMÃOS DE OUTRAS TERRAS ENTRE IAMÃOS DE OUTRAS TERRAS 4ã

ções mediúnicas, separando-as de fatos autênticos quanto as da confiança e da lealdade ao Bem até às
da mediunidade, não é tão fácil... últimas consequências, mas igualmente construtivas
— Que sugere para a solução do problema ? e meritórias... Tornarão à fé mais tarde, enquanto
— Trabalhar e estudar, cada vez mais. Os sá- os companheiros mais amadurecidos seguem, com &
bios das Esferas Superiores nos inspiram e guiam, bênção do Senhor, para a frente,
mas não efetuam por nós a tarefa que nos cabe Uma campainha retiniu.
fazer. Os minutos previstos para a conversação ha-
— Mas, às fraudes mediúnicas, Sra. Hayden, viam terminado
que pensar das fraudes mediúnicas que plantam a A Sra. Hayden despediu-se e nós ficâmos re-
dúvida e a negação entre os homens? porque os sá- pentinamente a sós, no grande salão, com fome de
bios das Esferas Superiores não as proíbem irrevo- allêncio e com sede de pensar.
givelmente”?
A notável seareira do Espiritismo, na América, fNova lorque, N.t., E.U.A., 4, Agosto, 1965.)
sorriu de enigmático modo e acrescentou:
— Ah! meu amigo, a dúvida é permitida pela
Eondade Divina, em benefício da fraqueza humana.
A fraude mediúnica, se prejudica de um lado. mos-
tra função seletiva de outro. Muita gente que se
gaba de cultura e discernimento não suportaria, de
chofre, as verdades do Mundo Espiritual. Existem
Espíritos que reencarnam prometendo prodigios de
fidelidade e serviço, na obra do Senhor, entretanto,
depois de se constituírem seguramente no corpo fi-
gico, voltam às tentações que noutro tempo lhes con-
turbavamo campo Íntimo e recuam dos propósitos
de elevação... Ainda assim, são criaturas boas €
nobres. OSenhor, então, permite que elas duvidem
das realidades espirituais e aceita, generosamente,
que lhe neguem até mesmo a existência, de modo a
que se inclinemparaoutras tarefas, nãotão heróicas
ENTRE IRMÃOS DE OUTRAS TERRAS 47

compromisso de trabalho entre o lavrador e o solo


que lhe acolhe a esperança.
Nunca desprezar a obscuridade do início.
Acendamos, com o livro, à faisca de lume. (4)
11 Facamos a nossa parte. Outros realizadores
virão.
Convite 20 pensamento À obra não é nussa,
Reflitamos na supervisão que verte do Cristo,
ANDRE LUIZ detenhamo-nos na reverência aos Bons Espíritos que
o representam.
(Página psisografada horas depole do ha- O materialismo inventou máquinas capazes de
verem os médiuns deste livro estudado an possi-
bilidado da necitação de um convite pára um
sustentar o minimo esforço fisico para o homem na
programa de televisão.) Terra, mas não lhe suprimiu as aflições de espirito.
Quanto mais supercultos os povos do Planeta, do
Todos os canais da publicidade respeitável são ponto de vista do cérebro, mais ampla a taxa dos
caminhos pelos quais a ideia espirita precisa c deve sofrimentos de matureza moral.
transitar. Conquanto indispensáveis na economia do pro-
Nossa tarefa, porém, na hora que passa, é a de gresso, os títulos acadêmicos e 05 avanços técnicos
reavivar a chama dos princípios doutrinários. Con- não curam as moléstias do pensamento e nem arre-
vite ao pensamento, Apelo ao raciocínio. Achamo- dam do caminho o fogo das paixões.
-nos à frente de um mundo em reforma. Casa em Somos convocados hoje a trabalhar na desmon-
transição e refezimento. Entre as acomodações do tagem das armadilhas do suicídio e no combate à
“antigo e os desafios do novo, somos trazidos a erguer praga da obsessão (5), desarticulando as brechas do
um cenáculo para os valores da alma.
Agitar opiniões seria distrair, perder a oportu- (4) Depois de vinte dina, após o recebimento des-
nidade na extroversão. tus anotações, os médiuns assinaram contrato com a
«Philosophical Library», de Nova lorque, para o lança-
OEspiritismo evangélico pede seareiros decidi- mento do livro “The Workl of the Spiril”.
dos n revolver as leiras da verdade. Silêncio e cons- (5) Veja-se, noa páginas 49, 50 e 61, um estudo es-
—me ak

trução. Não importasejamos poucos. O pão dispu- tutíntico referente no suicidio e À loucura, organizado
tado com alarido, nas praças, foi, a princípio, um pelos médiuna,
4s ENTRE IRMÃOS DE OUTRAS TERRAS ENTRE IRMÃOS DE OUTRAS TERRAS 45

tédio e do desânimo, da angústia e da descrenca,


pelas quais se insinua a força da sombra contra a
PEQUENO ESTUDO ESTATISTICO EM TORNO DE
luz e do desequilíbrio contra a harmonia que rege
DESENCARNAÇÕES POR SUICÍDIO E LOUCURA
a existência. NOS ANOS DE 1061 E 1062
Prossigamos. Permaneçam conosco a fé no Po-
der Supremo e a presença do Mestre, aquele mesmo
SUICIDIOo
Eterno Amigo que nos prometeu, convincente:

Ph
— “Aquele que me segue não anda em tre- Desenenroações por sulcidio, em 10 dos palses que mostram
vas," (6) Enúlce mala elovado de óbitos desen nalnreza,
Classificação por média anum] tomnda nos anos mais rorenton
da estatistica múndial, conforme os dados Informativos do
“Demographto Tenrbookx — Joga, edição das Nações Undas,
New York, 1584.
(Nova lorque, N.l., E.D.A., 6, Julho, 1965.)
Totais de de-/T ds desencar-

Pui P Sencarnações porlrsções em cri


nlzen nus |nuletdlo (Subet-l
dio e injúria fei- areia Eee
ta a si qusmoj|mi habitantes

Austria 10427 1.558 A

Ademanhit Re-
pública Federal li 10.115 187
dn Alemanha
ENTE 1561 1.001 183
Japão LES 16.439 173
França 103 T.unz 15;1
Belgica mo | 1.548 14,7
Inglaterra e
Pais de Galne EA 3.058 1
[Estados Unidos
da América do | 153 2.207 10,8
Norte
Polônia 1081 q.643 Ea
Portugal 1564 TID se
(6) Jodo, 8:12.
— qe e e rear ma

MENPPRO TEMA DE OUTRAS TERRAS E

Mestaniatiiaod em Lam nulla Mocu


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aburaçho Bopirien [ar É

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ma. *
H ,
ENTRE IRMAÕS DE ÓUTRAS TERRAS 55

Nesse sentido, vale recordar o sensato comenta-


rio de Allan Kardec, no item 14, do Capítulo V, de
“O Evangelho segundo o Espiritiamo”, sob a epigra-
fe “O Suicídio e a Loucura":
“A calma é a resignação haurides na maneira
de considerar a vida terrestre e da confiança no fu-
12 turo dão ao Espirito uma serenidade, que é o me-
lhor preservativo contra a loucuro e o suicidio. Com
Supercultura e calamidades morais efeito. é certo que a maioria dos casos de loucura se
devem à comoção produzida pelas vicissitudes que
EMMANUEL o homem não tem a coragem de suportar. Ora, se
encarando as coisas deste mundo da maneira por
tas Checa lhe disse; Louco esti moita ta
pedicão a tus almaje o que tens preparado para que o Espiritismo faz que ele as considere, o homem
quem sorá?o — dJeomum. (LUCAS, 12:20.) recebe com indiferença. mesmo com alegria, os reve-
ses e as decepções que o houveram desesperado nou-
Não basta ajuntar valores materiais para a ga- tras circunstâncias, evidente se torna que essa forca,
rantio da felicidade, que o coloca acima dos acontecimentos, lhe preserva
A supercultura consegue atualmente na Terra de abalos a razão, os quais, se não fora isso, O con-
feitos prodigiosos, em todos os reinos da Natureza turbariam ."
fisica, desde o controle das forças atômicas às rea- Espíritas, amigos! Atendamos à caridade que
lizações da astronâutica. No entanto, entre os suprime a penúria do corpo, mas não menusprezemos
povos mais adiantados do Planeta, avançam duas ca- o socorro às necessidades da alma! Divulguemos a
lamidades morais do materialismo, corrompendo-lhes luz da Doutrina Espírita! Auxiliemos o próximo «
as forças: o suicídio e a loucura, ou, mais própria- discernir e pensar!
mente, a angústia e a obsessão.
E" que o homem não se aprovisiona de reservas (Paris, Pronça, 19, Agosto, 1965.)
espirituais à custa de máquinas. Para suportar os
atritos necessários à evolução e nos conflitos resul- ÉSer
tantes da luta regenerativa, precisa alimentar-se
comrecursos da alma e apoiar-se neles.
ENTRE IAMÃOS DE OLFFRAS TERRAS Ei
F.

Moro
Qual é a sua opinião sobre ele?
— E' um bom homem, trabalhador da grande
atividade.
— Vive bem com a esposa?
13 - Parece que sim.
— Que me fale do Crane, seu vizinho de lado”
— Excelente pessoa
Perguntas e respostas
— E do Joe Murray?
HILÁRIO SILVA — Companheiro boniesimo.
O amigo perguntador fixou o outro admirado e
Em Nova lorque, entre os dois amigos, no banco indagou:
do “subway”, no longo percurso de Times Square à — E' verdade que você se tornou espírita, se-
Essex: gundo o Evangelho?
— (raças a Deus.
— Qual é a sua opinião sobre o Governo”
— Ah! penso que todos devemos pedir a Deus O interlocutor fêz o gesto de quem se despedia
pela segurança dos nossos governantes... e falou em seguida a valente risada:
— E o prefeito” que me diz você sobre o pre- -— Eu logo vi! Com espírita metido a interpre-
tar Jesus-Cristo, não há jeito de se manter nenhuma
feito?
conversação...
— Evidentemente, será um homem de boas in-
(Nom Torque, NT., ED A. 4 Julho, 1965.)
— Escute você já ouviu dizer alguma coisa
acerca do Peterson *
E
— Babe que ele é um tubarão"
— Sei que ele é um negociante. ETEMEA
— Mas está informado de que ele é desonesto”
— [580 nãosei, por não conhecê-lo na intimi-
dade.
— Voçê ainda mora pertodo Jimmy Davis?
ENTRE IRMÃOS DE OUTRAB TERRAS ET

do, Quem sofre prefere a solidão à companhia da-


queles que lhes agravam o sofrimento,
Todos nós carecemos de alívio na hora da an-
gústia ou de apoio em momentos dificeis, & pare
isso, contamos receber daqueles que nos rodeiam a
14 frase compreensiva e conveniente. Entanto, nesse
sentido, não bastará que os nossos benfeitores nos
manejem corretamente o idioma ou nos identifiquem
A porta da palavara o grau de cultura. E' imperioso nos conheçam os
sentimentos e problemas, os ideais e realizações,
EMNMANUEL
Meditemos, pois, na importância do verbo e ro-
guemos a Deus nos inspire, a lim de encontrarmos
“Drando também juntamente por nós para
que Deuis nos abra a porta da palavra," — a porta adequada à palavra certa e sermos úteis 208
Paulo. (COLOSSENSES, 4/3.) outros, tanto quanto esperamos que os ouíros se-
jam úteis a nós.
A atualidade terrestre dispõe dos mais avança-
dos processos de comunicação entre os homens, (Nova lorque, N.l., E-U.A., 4, Julho, 1965.)
Num sódia, aviões sobrevoam nações diversas.
O rádio e a televisão alteram o antigo poder do
espaço.
Quantos milhões de criaturas, porém, ge reco-
nhecem profundamente isoladas dentro de si, ainda
mesmo quando parte integrante da multidão?
Quantos seres humanos varam largos trechos
da existência, expedindo apelos ao socorro espiritual
de outros seres humanos, sem qualquer resposta que
lhes asserene o campo emotivo?
O que mais singulariza o problema é que nem
sempre vale a presença material de alguém para o
auxílio de que outro alguém se reconhece necessita-
FE

ENTRE IRMÃOS DE OUTRAS TERRAS Ea

de nossa feição temperamental para que a impulsi-


vidade não nos imduza à ira fulminatória.
Tonificamos o coração, corrigindo a pressão ar-
terial ou ampliando os recursos das coronárias a fim
15
de melhorar o padrão de longevidade. Apuremos, de
igual modo, o sentimento para que emoções desro-
A alma também
gradas não nos precipitem nos desvãos passionais
ANDRE LUIZ
em que se aniquilam tantas vidas preciosas.
Requintamo-nos, como é justo, em asbistência
dentária no proteção Indispensável, Empenhemo-nos
Casas de saúde espalham-se em todas as dire-
de semelhante maneira, na triagem do verbo, para
ções com o objetivo de sanar as moléstias do corpo
que a nossas palavra não se faça azorrague de
o não faltam enfermos que lhes ocupem as depen-
gombri.
dências.
Defendemos o aparelho ocular contra a catarata
Entretanto, as doenças da alma, não menos
e o glaucoma. Purfliquemos igurlmente o modo de
complexas, escapam aos exames habituais de labo-
vor, Pregservamos o engenho auditivo contra a sur-
ratório e, por isso, ficam em nós, requisitando a ime- dez. No mesmo passo, eduquemos o ouvido para que
dicação, aplicâvel apenas por nós mesmos.
aprendamos a escutar ajudando,
Estimamos a imunização na patologia do corpo. A Doutrina Espírita é instituto de redenção do
Será ela menos importante nos achaques do es- ser para a vida triunfante. À morte não existe. So-
pínito? mos criaturas eternas, Se o corpo, em verdade, não
Surpreendemos determinada verruga e recorre- prescinde de remédio, a alma também,
mos, de imediato, à cirurgia plástica, frustrando ca-
lamidades orgânicas de extensão imprevisível. Nova lorque, N.l., EU.A., 14, Julho, 1065.)
Reconhecendo uma tendência menos feliz em
nós próprios, é preciso ponderar igualmente que o
capricho de hoje, não extirpado, será hábito vicioso
amanhã e talvez criminalidade em futuro breve. Ea EEa
Esmeramo-nos por livrar-nos da neurastenia
capaz de esgotar-nos as forças. Tratemos também
ENTRE IRMÃOS DE OUTRAS TERRAS 8

— Chame-me por irmão. Somos companheiros


de jornada. JA ultrapassúmos os velhos marcos dos
preconceitos.
O nosso diálogo deslizou, então, claro e simples:
— Meu amigo — recomecei —, tenho visitado
frequentemente os Estados Unidos, junto de Frede-
16 rico Figner, antigo lidador do Espiritismo no Brasil,
que habitunimente me fala do seu apostolado... Se-
Entrevista em Nova Iorque melhantes viagens adquiriram expressão de rotina
para mim. Agora, no entanto, acompanhamos ami-
IRMÃO X gos do Brasil, em tarefa espiritual, num encontro fra-
terno com o povo norte-americano, e estimaria ou-
A noite descera do poente longo, .. vir-lhe algumas palavras...
Passeando no Central Park, em Nova lorque, — Em que lhe poderia ser útil?
surpreendi um amigo espiritual de olhar sereno e — Não lhe será incômodo dizer-nos algo, em
doce, entre os obreiros desencarnados que repousa- torno do movimento espirita em seu Pais?
vam, após o dia, — De modo algum. A Nova Revelação, que
— Você conhece? — perguntou-me o Serpa, passou a ser conhecida, entre nós, como sendo O
colega que me partilhava a pequena excursão. moderno “Espiritualismo”, enfrenta valorosamente
E espicaçando-me a curiosidade: aqui os obstáculos que o materialismo acumula con-
tra nós tados, no presente século, e vai concretizando
— Aquele é Horace Greeley, observador do Es-
piritismo, na América... a sua benemêrita obra missionária.
— Crê o senhor que ela se acha nparelhada com
Não pude sopitar o impulso afetivo que me re-
todos 04 recursos precisos para superar 05 empeçus
quisitava para ele e aproximei-me,
da nossa época?
— Horace Greeley? — indaguei, emocionado
— Não. Não devo superestimar a nossa capa-
— mobilizando o meu péssimo inglês, praticado nos
cidade de concepção e de ação. O apego aos fenôme-
nos, em nossa esfera de luta, determinou o surgi-
— Sim, para servi-lo. mento de entraves com que não contávamos. À fome
elx -me asdificuldades no ensaio do tra- certo
de demonstrações para os olhos físicos, até
tamento, ele mesmo desembaraçou-me:
se ENTRE IRMAOS DE OUTRAS TERRAS IRMAOS DE OUTRAS TERRAS a
ENTRE

ponto, deixou para trás a visão da alma, Realizamos irmãos latinos, devem a Allan Kardec beneficios
é continuamos a realizar excelentes construções no inapreciáveis do plano moral, principalmente porque
terreno científico, de maneira a patentear a sobrevi- ele foi fiel sos Espíritos Instrutores que lhe presidi-
vência da alma; contudo, talvez detidos demais na ram a obra, apresentando a Doutrina Espírita como
feição unilateral do problema, não nos lembramos doutrina deles, de caráter universal, na revivescência
de que a edificação moral exige de nós a mesma do Evangelho do Cristo . Nós, os companheiros do
força de serviço e persuasão. mundo anglo-saxônio, destacamos dois pontos de
— Mas, o Espiritualismo, na América do Norte, fundamental importância de que Allan Kardec não
está alimentado pela seiva do Cristianismo... ge descuidou, em favor da Humanidade: a vinenla-
— Sem dúvida, E' necessário frisar, porém, que cão do Espiritismo ao Cristianismo dinâmico e a
temos dado ênfase excessiva ao Cristianismo esti- obrigação da mediunidade gratuita. O Cristianismo
tico dscrença que aprecia Jesus por salvador exter- dinâmico é uma escola de orientação que interfere
no, sem admitilo na condição de mestre da alma, nos processos da consciência, despertando cada cria-
com instruções e disciplinas pera o mundo intimo. tura para a responsabilidade de viver, e a mediuni-
Fealtem-nos os esclarecimentos incisivos de Allan dade gratuita é o único meio de assegurar a livre
Kardec, capuzes de induzir-nos à fé raciocinada e à manifestação do Mundo Espiritual.
aceitação do Evangelho de Jesus por eistema de re- — Que diz o senhor da mediunidade remu-
novação e aperfeiçoamento do campo individual. nerada ?
— [sro quer dizer que o senhor tem estudos
Greeley sorriu, na pasa com que pareceu De
meditudossobre a Codificação Kardequiara.
fletir no delicado assunto que a nossa inquirição le-
— Como não?
vantava, e considerou, franco:
— Julga o senhor que a Codificação Karcdequin
naseja inatacável? — Não podemos esquecer que, nas áreas de lin-
— Naessência doensino de que se faz portado- zua inglesa, temos tido médiuns abnegados, em todos
ra, ela seergue sobre indicações e diretrizes incor- os tempos, que tudo deram de si à causa da verdade,
ruptiveis como a própria vida, mas na euperficie sem a recompensa de um ceitil, e que, ao lado deles,
que aspalavres entretecem é natural que ela venha, outros muitos terão tido necessidade de amparo ma-
com o tempo, asofrer revisões como qualquer cons- terial para o serviço a que foram chamados, entre-
trução, pormaisrespeitável, que passe na Terra por tanto, somos constrangidos a reconhecer que a me-
mãos humanas. Dequalquer modo, vocês, os nossos diunidade será gratuita ou a Nova Revelação será
| sá ENTRE IRMÃOS DE OUTRAS TERRAS
ENTRE IRMAOS DE OUTRAS TERRAS 15
l abafada ou prejudicada por interesses inferiores ou
exclusivistas . — Estamos sumamente satisfeitos. Muito gra-
ne Sabemos que o senhor conheceu as irmãs tos por sua palavra sincera e persuasiva. Possuímos
Fox. .z
em gua presença umadas glórias mais altas do jor-
naligmo americano e não será justo esquecer que
— Desejaria aditar algum apontamento de sun Nova Iorque lhe honorifica a memória com uma “a-
tátun no Greeley Square...
parte àhistória delas?
O entrevistado, no entanto, cortou-me a ponde-
— — Nenhum, Elas experimentaram, como quais- ração, exclamando:
er ploneiiros do ce na vicissitudes do clima
— Não me digo isso, Sou apenas um e
consciente, buscando a execução do próprio dever...
8ns fulgurações à em RESTha ia E acrescentou sorrindo:
Eram,
como ao riatiras humanas, Em- — Se você ndmite q existência de glórias hu-
manas, observe, quando passar na praça referida, à
estátua de que me fala e verá que a poeira & 08 pom-
bos não noreditam nisso,
Emseguida, Horace Greeley pronunciou expres-
aões de amizade e bênção, que profundamente nos
comoveram, o afastou-se, a passo rápido, como quem
seguia no encontro de tarefas inadiáveis, sob a noite
de cinza,
)
(Nova lorque, N.l., E.U.A. 18, Julho, 1965.

j oRconitm, eultivemos o es-


+ Aprendamos e sir-
Permutemos estudos
o)
ENTRE IRMÃOS DE OUTRAS TERRAS

provi-
ta como hã degenerescências do figado, E se
denciamos remédio para as ocorrências hepáticas,
colhi-
porque esbordoamos a mente do companheiro
do em perturbação espiritual?
formação
17 Se temos anestesia para extirpar uma
ento para
cancerusa, porque não usar O esquecim
agravou
Novo método de cura acabar com um processo obsessivo que se
ja ou Te-
pelas adições de orgulho ou valdade, inve
KELVIN VAN DINE volta com que foi acrescido?
um doente,
Porque não tratar o ofensor como
ura?
mais necessitado de carinho que de cens
- Umproblemaexiste na sustentação do equili- deforma-
tema dapazquenos pedereflexão. E' 0 leia Se um amigo aparece espiritualmente
ou descaridade,
ia isso aconteça na vida fisica,
do, seja nas aparências de azedume
auxilicmo-lo para o justo reequilibrio.
h E fia pa E
E ios, estamos na Terra aperfcicoando
à providência
Comecemos, de imediato, com
irem-se melho-
Ahistória da ciência de curar é um dos mai aplicada aos enfermos: fazê-los sent
ador de uma
belo capítulos da história humana. eificdo res, Ninguém dá fogo liquido ao port
o coração de
Ê ismos, experiências. Tudo se tem úlcera gástrica. Nunca reajustaremos
enfermidades e extinguir aleijões, ninguém a labaredas de critica.
corrijamos €r-
arredarcalamidades orgânicas. Esclareçamos as situações dificeis,
sem exceder 05 Ni
os de farmácias, hospitais e refúgios ros e estabeleçamos a verdade, mas
bilidade de
mites da bondade humana e da responsa
os à luta. E qualquer doente que nos o órgão lesado
viver, como o cirurgião que restaura
de cama, obtém nossas vigílias
sem destruílo a golpes de bisturi.
recupere tãode pronto quanto ntemos
Que o erro existe, existe. Mas experime
Façamos a criatu-
um novo método de cura do erro.
ra errada sentir-se melhor.
, 9, de Junho, 1965.)
(Washington, D.0., E.U.A.
Es
ENTRE IRMÃOS DE OUTRAS TERRAS

quase
mento Íntimo, enquanto que outros asseveram,
para lider es.
sempre com ironia, que não nasceram
Deus
Os que assim procedem costumam relegar para
ção, pro-
comezinhas obrigações no que tange à eleva
18 , mas 25 leis do
gresso, ncrisolamento cu melhoria
colaborar
Criador não isentam a criaturado dever de
r de si
na edificação do bem e da verdade, em favo
Compromisso Pessoa] mesma.
do
Vejamos a palavra do Apóstolo Faulo, quan
ento,
já conhecia os problemas do auto-aperfeiçoam
em nos referindo à evangelização: “eu plantei,
Deus”.
Apolo regou, mas o crescimento veio de
à cau-
A necessidade do devotamento individual
te con-
Nada de ee sa da verdadetransparece, clara, de semelhan
do espírito. nalismo dissolvente na lavoura ceituação.
numa
Qual ocorre em qual Sabemosque a essência de toda atividade,

tivador algum, na gleba daalma,pode atores dce lavra agricola, procede, origináriamente,
dência Divina. De Deus vêm a semente, O
da Prov i-
solo, o cli-
tudo fazer nos domíni PRRRSS oiaras dese nvol vimento
da
omiínios da sementeira ou ma, a seiva e a orientação para O
colheita. Deus a inteli-
da árvore, como também dimanam de
ernimento do
Após o esforço de quem planta, há quem siga o gência, a saúde, a coragem e o disc
nhecer que
cultivador, mas somos obrigados a reco
vegetal nascente, quem o auxilie, quem o corrija,
quem o proteja. alguém deve plantar.
“Pensando, porém, no impositivo da descentrali- (Paris, Fronça, *3, Agosto, 1965.)
BRAS O servico espiritual, muitos companheiros
fogem à iniciativa nas construções de ordem moral
com-
a
que nos competem. Muitos deles, convidados ENCERRA
setor detra-
promissos edificantes, nesse ou naquele
tarefa, como sé
balho, afirmam-se inaptos para a
aprimora-
nuncadevêssemos iniciar o aprendizado do
TERRAS Tm
ENTRE IRMÃOS DE OUTRAS

ictas das
São eles habitualmente pessois conv
apercebem da
realidades do espirito; contudo, não se
e não le-
importância disso, exaltando fenâmenos
ão da ver
vantando sequer uma palha na divulgaç
dade.
bons
19 Acreditam que é preciso trabalhar nas
tarefa. Desta-
obras e nunca se animam a mínima
e recusam qual-
cam a excelência da senra espírita
Problema dedireção quer compromisso de trabalho dent
ro dela.
iva, e, Be
Fogem de colaborar na ação construt
ANDRÉ LUIZ nados em ser-
encontram confrades zelosos e diselpli
os tendentes
viço, costumam interpretá-los por irmã
— Muita gente procede assim, por falta a fanatismo e covardia.
palavraamiga que lhe favoreça a direção. Dna Estão invariavelmente prontos a
receber o so
essas Es Próprios anestesiamos a noção de respon- e são alérgi-
corro do passe ou do amparo espiritual
sabilidade ao elixir da conveniência e teremos pro- eninos, quando
cos nos aborrecimentos, mesmo pequ
e nenedo, em estâncias do passado, OULros .
ge trata de prestarem algum auxílio 208
dios da
Ea tarefas adoras de outras reencar- Dizem-se prudentes e se fazem tão urre
ência, que che-
edificação espírita, em nome da prud
Nenhuma intenção de fazer pejorativa a identi- sos irmãos dis-
gam a entravar o passo de numero
mpanheir: de ideal e trabalho a que postos a trabalhar,
habituam-
nar comosendo melo-espirita, de vez Aceitam os preceitos espíritas, mas
ósito é aquele dos irmãos empenha- preconceitos do
se, de tal maneira, a seguir os
piores diretrizes
nível de rendimento da família na mundo, que chegam a abraçar as
fraternidade precisa
doutrinária. sociais, sob a alegação de que &
“de metade existem e decerto que
versadores, des-
Revelam-se por excelentes con ressivo
quente e exp
tacando a verdade com o verbo
a esmorecem na pala-
nas horas de céu calmo; todavi
= == at e

uando as;

: ho da verdade a
Paúsemos para auto-


qu

Tá E

ENTRE IRMÃOS DE OUTRAS TERRAS Tã

Dever de servir, felicidade de ser útil, Definição


de caminhos e objetivos.
Deixemos para trás as insígnias mortas das re-
encarnações inúteis em que, tantas vezes, nos enfei-
támos com a indolência dourada.
De quando em quando, visitemos um museu, por
alguns minutos, e reconheceremos a transitoriedade
das palmas exteriores, aprendendo que só existe um
trabalho para a felicidade: a felicidade de trabalhar.
Exps Foda- o deseja :
(Nova Iorque, N.!., B.U,A., 7, Julho, 1965.)
tiva na existência. = Heportâniia da atividade cria.
Nas linhas inferi E
aparece como aO irmas
one metmiíéico : ção da vontade, O
E primitivo, acicatado pela fome, & compelic
pel ido
a sair da maloca ea agir para comer. pç
os primeiros indícios de governança, o8 povos Pa
Sivos se escravizam uns aos outros, alternando-se na
posição de senhores e vassalos, na dilatada fieira
das reencarnações, a fim de acordarem para o valor
do trabalho.
E à medida que a educação se expande, o tra-
balho conquista novos troféus de nobreza, até al-
cançar, com a Doutrina Espirita, o brilho que lhe
é próprio, como sendo o maior privilégio do coração
e da inteligência.
Não nos iludamos.
Os princípios espíritas nos decerram elevados
planos de alegria e libertação.
BEL gg

ENTEE IEMÃOS DE OUTEAS TERRAS 7

— Eu também creio assim... Estamos com


.
Deus ou com & evolução, ;. Mediunidade é balela
as leis
age ao e nem Espíritos Interferirão com
vida...
A conversa alongou-se, nesse tom, quando
n a saber
Adolph, Cd ao ponto de destino, veio
havia sido
por umamigo que a sua maior estância
|
varrida por violento furacão...
Porquê?
| De pronto, valeu-se do automóvel e tocou para
es
: ne indicado e oh desolação! Centenas de árvor

Oomama
| | HILÁRIO EILVA
nta as laranjeiras de classe, ja-

DEmeme
1
Fut eras, notadame
| nto |
à:

pars
na Flórida, dizia a para ignça
o companheiro de E Terrivelmente surpreendido, cle, que
acima de
au-
Eta O amava o enorme pomar, convocou os filhos -
ege 2 sentes e os empregados de sua organização a traba
ani Imagine você, Fred, que andam veiculando compridos, nos
lho reparador e, durante quatro dias
supostos recados do Espírito de
meu pai. £ |

quais eleele próprio o não
quais chá ra
descansou, a enormje e cháca
O daede a regentração. =. Aperf
Naocor eirin mento
eiçoamento
Aperfeiçoa ro e restauração.
E recebeu socor
cio
é negócio tempo. Hoje em dia, qual : pode
o que da E qualquer menin o Na quinta noite, após o desastre, quando
ção... Ora, se ninguém o pal, &
enfim entregar-se ao repouso, sonhou com
a Sa evolu
para que
é trair a obra gradativa do progresso, dizer-lhe com benevolente sorriso:
os
— Meu filho, se você, meus netos & 08 n0ss
» mensagens que o Espiritismo pretende cooperadores de serviço, imperfeitos com
o ainda são,
á-
“mundo, em nome de Deus e de imagin |
de
se empenharam, com tanto carinho, pela salvação Tn"
divinos? Pode você dizer-me o que um laranjal, porque negar a Deus, nosso
Paíde
, que têm conosco cs os Irnãso
io finito Amor eaos Bons Espíritos, noss
vais? ia
ado pela atenção de ou- Maiores, o direito de se interessarem pela melhor
: da Humanidade”
:
E ENTRE IRMÃOS DE OTRAS TER
RAS

repletos. A viagem começou entre preces q cânticos


de louvor; entretanto, depois de algumas hor
grosso nevoeiro desceu sobre as águas e as nuvens
pareciam tão perto que mais se assemelhavam :
montanhas de carvão em forma de neblina. Ro
breveio a noite, sem que se tivesse notícia do pár-
-«do-sol, a não ser através de tênue clarão, lembrando 23
atmosfera de candeeiro longinquo... Findo longo
tempo sobre a onda agitada, a frota beneficente foi
A palavra
arrojada a maciço de penhascos, despedaçando-se de ANDRÉ LUIS
encontro aos rochedos. Por esquecimento dos rea-
ponsáveis, os faróis de ilha vizinha jaziam apagados Prodigiosa, a energia criadora do pensamento.
e a valiosa carga se perdeu por inteiro... Esse an- Sem a palavra, a ideia não se desenvolveria
tigo incidente, meus amigos, ilustra a necessidade
da divulgação criteriosa do Espiritismo, em todas as
direções. Indiscutivelmente, todos precisamos ds
bondade que auxilia o corpo e lhe sana as mazelas, Providencial, a função da escola.
mas não nos é lícito esquecer, sem prejuizo grave. Fora da palavra, a instrução seria impossível.
as exigências do espírito.
Esta, a observação de um dos amigos experien-
tes que nos seguem a viagem, na conversação desta
noite aprazível. Registo-a, de escantilhão, através Admirável, o poder do livro.
dolápis medianímico, antes de retomar-lhe o convi- Sem a palavra, ninguém comporia uma frase.
vio, porque, se ainda hoje líamos enternecidamente,
aqui mesmo, o inolvidável aviso de Allan Kardec:
“fora da caridade não há salvação", será justo acres-
centar,com todo o nosso respeito à memória do Co- Exata, a força da lei.
dificador, que “fora da luz não existe caminho”. Fora da palavra, a ordem seria desconhecida.

fPoria, França, 23, Agosto, 1965.)


Em
Es
Nm”
14
aa ENTRE IRMÃOS DE OIPPRAS TERRAE

Indiscutível, o progresso da indústria.


Sem:a Eai à trabalho não atravessaria qu

24

A mobília
A própria missão do Cristo não conseguiuar. q
ticular-sesem apalavra, através da qual nos foi FILARIO BILFA
- recolheraherançado Evangelho,
O caminhão estacara À frente de grande euper-
mercado da rua 48, em Nova lorque, em que Doug
Sanford trabalhava.
Solteirão, nos cinquenta de idade, Sanford era
conhecido pela condição de espírita distinto e labo-
riogo. Por isso mesmo, notando que ele acompanha-
va, algo preocupado, a preciosa mobilia austriaca
que a máquina transportava, aproximou-se dele
Bobby Best, colega de serviço e companheiro de fé,
a observar-lhe, curioso:
— Você tem razão de resguardar cuidadosa-
mente estas pecas..
E acariciando espelhos, lustres, almofades €&

a
eE e Eeiteo domobi! Ah! se eu pudesse,
Epi Que bom gosto!...
EPuiaqueDeiig pads«fiasease, retornou, Boy do

——olheos altosrelevos! Admiráveisfiligra-


Erainà gi
me dárazão,
+ ENTRE IRMÃOS DE OUTRAS TIERHAS

Doug apenas afirmava: — “E... É...


A vista disso, Bobby indagou, direto:
— Para ondo vão estas raridades?
E o amigo:
— Vão para um lar de velhos menos felizes...
— Meu Deus! — gritou Bobby, espantado —
quem fêz semelhante doação? de onde vem tantn 2
riqueza?
— Esta mobília — falou Doug — foi comprada Inquietação
por meus avós, pertenceu à minha mãe, recentemen-
VALERIUM
te desencarnada, e está largando enfim » nossa cosa...
— Porque você diz assim?
E o amigo explicou : Era homem robusto e inteligente, contudo, as-
sim que ajuntou algum dinheiro, olvidou n al
— Tenho duas irmãs casadas que se puseram próprio.
a disputá-la com tamanha ambição, que os maridos, Não muis refeições a tempo, a fim de caçar
revólver em punho, se atiraram um contra o outro, mais lucros,
na semana passada, a ponto de se ferirem e de ser- Não mais sono tranquilo, receoso de assaltos,
mos todos detidos pela polícia... Com sacrificio, Não muis higiene pronta, por perder longo tem-
adquiri todo este material para oferecê-lo nos velhi- po buscando o golpe financeiro certo.
nhos necessitados. . Sem dúvida, que é uma reli- Não maisdistrações sadias, por medo de gastar.
quis do bom gosto de nossos avós... Não mais amizades puras, de vez que em cada
.
E, ante as manobras do carro que se nfastava, rosto imaginava alguém a procurar-lhe as pratas
terminou : E esse homem zeloso, tão zeloso que em nada
noite,
—Mas toda relíquia material, quando capaz de mais pensava que não fhsse em seu ouro, certa
num Tio,
conturbar afamília ou arrasar a nossa paz de copi- sózinho, achou a tempestade que o sufocou
cobrar
rito, devesair de nosso ambiente com « misericór- em chein inesperada, quando ia justamente
de um devedor leve conta esquecida.
com-
E muito, muito antes do tempo assinalado
saber,
[Nova lorque, N.l., EUA. 1, Julho, 1965.) pareceu, vencido, aos tribunais da morte, para
ENTRE
E IRMÃOSbd
Dy OUTRAS TER
i AEELA

26

Fê e cultura

ENHANUEL

(Bilver Epring, Maryland, “Acolho no que é débil na fé, não, porém,


RUA. 1 TO, Junho, 1965.) para discutir oplnifes.” — Polo (ROMANO,
14:1.,1

Indubitivelmente, nem sempre » fé acompanha


a expansão da cultura, tanto quanto nem sempre a
cultura consegue altear-se no nível da Té.
Um cérebro vigoroso pode elevar-se a prodígios
de cálculo ou destacar-se nos mais entranhados cam-
pos da emoção, portas a dentro dos valores artisti-
cos, sem entender bagatela de resistência moral
diante da tentação ou do sofrimento. De análogo
modo, um coração fervoroso é suscelivel das mais
nobres demonstrações de heroiemo perante a dor ou
da mais alta reação contra o mal, patenteando ma-
nifesta incapacidade para aceitar os imperativos da
perquirição ou os requisitos do progresso.
A ciência investiga.
A religião crê.
sa ENTR
UTRAR TERRA
a Seo não e
Justo que a
à religiã déciên
ncciia im
RE oCion toa a to
a mi
nãPat
o Eíve isoávco
laoi raz elm qu
age S E
a rel Sã
igiãocu ida
FREE oção de normas In ; conciliâveis “Urigua
raciocínio. Nelitáveis com ag
EE ani
“a uil ias sedor-
ibrPo OEnos- ali
em todos os assuntos á q Climaa de entaenddi
imentr 27
Abnegação dos heróis
HILARIO BILVA
da Té, aprendamos
serenidade para fa a ouvi
lar Com acerto. .
Diz O Apóstolo Paul e A conversação entre os amigos desencarnados
o: “acolhei 2o que é déb que nos integram a equipe de viagem proSseFuia,
na fé, não, porém, para di il
scutir opiniões." E' que animada, ontem à noite, quando Luis Garcia, um
para chegar à cultura, filh
a do trabalho e da verde- amigo espiritual procedente da Espanha, falou, Ex-
de, o homem é naturalm
ente compelido a indagar,
examinar, experimentar e teoriz o — O que estraga 0 movimento espirita, no pe
ar, mas, para atin-
Eir a fé viva, filha da compreensã e do amor do inteiro, são os traidores da Doutrina, os merea-
o , é
forçoso servir. E servir é fazer luz, dores da mediunidade, os leilociros de fenômenos,
os caixeiros das trevas, fantasiados de espíritos de
(Paris, França, 25, Agosto, 1965.)
Mas Pierre Bazin, um confrade francês, apro-
veitou as reticências e opinou: o.
— Caro Garcia, você está certo, certissimo. Os
que abusaram de faculdade & recursos sagrados, &
detrimento do Espiritismo, nos fizeram € nos fazem
ginda imenso mal; no entanto, você e nós não pode-
mosesquecer os milhares de médiuns e companhei-
rosoutros de nossa Causa que triunfaram, brilham
temente, nos seus deveres, perante a Espiritualidade
aq ENf TE E
“PMAOS pp
Maior CUTRAS ri
ativid| ad Wtimo s
ams;
At

A SOCip
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Õ trabal
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ada — Pnrãimeiro qe
cio tame h Uta,
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assaram, t Umild
do ConEdições Fa E m
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SAStres ut eis ÃO Pr P E ajop
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Morais. E

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Corações e d ucando e d i ra
Para q F Co letividade
E
É
s
au d

Nimos, os uturo.
“* creed,
Vendilhõe Hlânte des
s do Éempl sa
erói ni 28
fitou- o são Pequ
ena minar:
Eando em Seguid Na seara do auxíli
a o
— Sabem Porquãs EMMANUEL
E finalizou:
“gm uportando-vos
- uns E
aos oa perdosn-
murixa
Ega
do-vos uns apre is
a Cristo :
contra o ouiró; et
vós também.
doou, assim fazel Paulo
(CoLossenses, 3:13.)

Desnecessárijo So
salientar o brilho do cérebro na
;
cúpu
? la
c da O
arist eds do prog
(Paris, Fronço, 22, Julho, 1965.)
bot rens
es do pesqu isa.o tha ts
o ddic i
cão do plano EE celeiro de luz para a
A universidade inte-
ligência
DRA tório é uma nascente ostas se-
de resp
odesesperos, desgosto € as
coletam
29

Processos obsessivos

KELVIN VAN DINE

Não raro auacultamos os processos obsessivos


quando se encontram francamente instalados. No
entanto, sabemos que a desagregação do equilibrio
mental, quando os problemas pertencem nitidamente
no espírito, levam tempo.
À harmonie
ia do t odo em da fidelida
ER de e do ser-
viço da vem A sabedoria da vida não constitui o sistema ner-
voso para colapsos a troco de bagatelas.
Trabalhemos unidos pela ed
Melhor. ificação da Terri Encontramos, desse modo, em toda parta do
plano fisico, 08 que se acham na fnse prévia de se-
rconia ou recomeçemos a nossa tarefa, ba- gregação na enxovia da alma.
seanado a própria ação no aviso de Paulo: suportan- “Bofreram ou se desenganaram em algum item
do-nos uns aos outros e perdoando-nos mituamente. da experiência humana einstintivamente entregum
a chave do controle de si mesmos a inteligências ou-
nto
(Nova Jorque, Nil, EU A, 4, Julho, 1965.) tras que os espreitam na sombra. Do ressentime e-
passam à mágoa crônica. Da excitação se tranaf
até
rem à cólera sistemática. Dai seguem adiante
adquirirem um lugar destacado na patologia da
RT aa
a
é o
ENTRE IRMÃOS DE OUTRAS TERBAS ri

— Senhor, cometi muitos disparates e não con-


segui realizar-te a vontade, que determina o bem
todos os teus súditos, mas, com os cinco talentos
que me puseste nas mãos, comecei a cultivar, pelo
menos com pequeninos resultados, outros cinco, que
são o Trabalho, o Progresso, a Amizade, a Esperan-
ca ea Gratidão, alguos dos companheiros que
ficaram no mundo... Perdoa-me, ó Divino Amigo,
se não pude fazer mais!.,.
O Senhor respondeu tranquilo:
— Bem está, servo fiel, pois não erraste por in-
tenção... Volta ao campo terrestre e reinicia à obra
interrompida, renascendo sob o amparo das afei-
dEritual, pedi Ii
sear a e rábol: ções que ajuntaste.
Veio o segundo e alegou;
— Meus ami ] — Senhor, digna-te desculpar-me a incapacida-
em cará ter tem Ei 8, Senho r. da Terra, Partindo, de... Não te pude compreender claramente os desígnios
três d nporário, para fora do mundo, chamoy que preceituam a felicidade igual para todas as eria-
E OS Seus servos e, considerando a capacidade turas e perpetrei lastimáveis enganos... Ainda as-
de cada um, confiou-lhes alguns dos seus próprias aim, mobilizei os dois valores que me deste e, com
bens, a titulo de empréstimo, participando-lhes que eles, angariei outros dois que são a Cultura e a Ex-
os reencontraria, mais tarde, na Vida Superior... periência para muitos dos irmãos que permanecem
Ao primeiro transmitiu o Dinheiro, o Poder, o naretaguarda...
O Excelso Benfeitor replicou, satisfeito:
Conforto, a Habilidade e o Prestígio, no segundo
— Bem está, servo fiel, pois não erraste por
concedeu a Inteligência e a Autoridade e ao terceira intenção... Volta ao campo terrestre o reinicia a
entregou o Conhecimento Espirita. o ra errompida, renascendo sob o amparo das
Depois de longo tempj o, 05 três servid ores,a
a a
tados e vacilantes, compareceram diante do
as contas necessárias. !
para Re
O prim a avanncou e disse:
eiro ç
as ENTRE IRMÃOS DE OUTRAS TERRAS
ENTRE IRMÃOA DE OUTRAS TERRAS ana

intocado e puro, qual o recebi de tua munificência...


O Conhecimento Espirita é luz, Senhor, e com ele, e a mim concedeste tão-só o Conhecimento Espirita...
aprendi que a tua Lei é dura demais, atribuindo q
Como fazes cair sobre mim todo o peso de tua seve-
ridade?
cada um conforme as próprias obras. De que modo
O Senhor, entretanto, explicou brandamente:
usar uma lâmpada assim, brilhante e viva, se os
— Não desconheces que te atribui a luz da Ver-
homens na Terra estão divididos por pesadelos de
dade como sendo o bem maior de todos. Se ambos 08
inveja e ciúme, crueldade e ilusão? Como empregar
teus companheiros não acertaram em tudo, é que lhes
o clarão de tua verdade sem ferir ou incomodar? faltava o discernimento que lhes podias ter mínia-
e como incomodar ou ferir, sem trazer deploráveis
trado, através do exemplo, de que fugiste por medo
consequências para mim próprio? Subes que a Ver-
da responsabilidade de corrigir amando e trabalhar
dade, entre os homens, cria problemas onde apare- instruindo. .. Escondendo a riqueza que te empres-
ce... Emvista disso, tive medo de tua Lei e julguei tei, não só te perdeste pelo temor de soírer e nuxiliar,
comosendo a medida mais razoável para mim o aco- como também prejudicaste a obra deficitária de teus
modar-mecom o sossego de minha casa... Assim irmãos, cujos dias no mundo teriam alcançado maior
pensando, ocultei o dom que me Enamendante apli- rendimento no Bem Eterno, se houvessem recebido
cer e restituo-te semelhante riqueza, sem o mínimo o quinhão de amor e serviço, humildade e paciência
toque de minhaparte!.. que lhes negaste!,..
OSublime Credor, porém, entro austero etriste, — Senhor!,.. Senhor!. . porquê? — soluçou
ordenouqueo tesouro do Conhecimento Espírita lhe o infeliz — porque tamanho rigor, se a tua Lei é de
fôsse arrancadoe entregue, de imediato, aos dois Misericórdia e Justiça?
colaboradores diligentes que se encaminhariampara Então, os assessores do Senhor conduziram o
2: , de novo, declarando, incisivo: servo desleal para as sombras do recomeço, esclare-
nãoexiste para a tua negligên- cendo a ele que a Lei, realmente, é disciplina de Mi-
va senãoa de recomeçares toda sericórdia e Justica, mas com uma diferença: para os
aisobscuros entraves do prin- ignorantes do dever, a Justica chega pelo nlvará da
Misericórdia; mas, para as criaturas conscientes das
“próprias obrigações, a Misericórdia chega pelo cár-
cere da Justiça.

(Londres,Inglaterra, 10, Agosto, 1965.)


ENTRE IRMÃOS DE OUTRAS TERRAS 101

— Não podemos esquecer que a França nos úul-


timos vinte lustros sofreu a carga de três grandes
guerras que lhe impuseram sofrimentos e provas
Sl terríveis
4. Considera que isso tenha atrasado à marcha
Vinte questões com
Gabriel Delanno do Espiritismo?
— De modo algum, Legiões de companheiros da
ANDRE LUIZ obra de Alan Kardec reencarnaram, não só na
França, mas igualmente em cutros paises, notada-
diam Pres
no ente Ga
Gabr
brie
i l Delanne, um dos mais des mente no Brasil, pare a sustentação do edificio kar-
taca.
de Al
lan Kardec, em nossa dequiano.
desta anoite, formulimos união
Fespeitosamonte | 5. Acredita que a Europa retomará a direção
quesibes que passamos a enumerar: ERR do movimento espírita?
; 1. Caro amigo, estimamos coloca — Antes de tudo, devemos considerar que &
r-nos na po- Europa agsemelha-se, atunlmente, a vasto campo de
sição de nossos irmãos, aind
a encarnados, para en- guerra ideológica, que estã muito longe de terminar...
deraçar-lhe algumas perguntas de suma import
ância
para eles que militam Do plano físico Pr
. ossegue em 68. Admite que vs princípios espiritas estão ca-
sua ação espirita de outro tempo, não ob minhando lentamente no mundo?
stante resi-
dindo agora além da Terra? — Não penso assim... As atividades espiritas
— Sim, tanto quanto possivel, dentro das mi- contam pouco mais de um século e um século é pe-
riodo demasiado curto em assuntos do espírito,
T. Muitos amigos na Terra são de parecer que
Pan
2. Que nos diz acerca do Espiri
Espiritismo, na os Mensageiros da Espiritualidade Superior deve-
riam patrocinar mais amplas manifestações da me-
—Nãonos élícitodizer hajaalcançado o nivel diunidade de efeitos fisicos para benefício dos ho-
ideal...
“mens, como sejam materinlizações e vozes diretas.
3. Em setratandodo berço de Allan Kardec, Que pensa a respeito?
— Creio que a mediunidade de efeitos fisicos
permitidoindagar a razão disso?
13 ENTRE IRMÃOS DE OUTRAS TERRAS
ENTRE IRMÃOS DE OUTRAS TERRAS 103

suportar apenas determinada quota de observação


da vida em ei.
1 Eurtoseasmotivações, para que os homens, sos li. Para que região devemos, nós, a seu ver,
irmãos, despertem à luz da Doutrina
pirita
fregando&consciênciaao esforço do aprimoramento
+ El- conduzir a pesquisa cientifica na Terra, de vez quê
a conquista da paisagem material de outros planetas
não adiantará muito ao progresso moral das cria-
turas?
oe tenhaessa opinião, julga que o
osElender 80 incremento e melho- — Devemosestimular os estudos em torno da
matéria e da reencarnação, analisar o reino maravi-
lhoso da mente e situar no exercicio da mediunida-
Eamos9 Evangelho sem Jesus-Cristo de as obras da fraternidade, da orientação, do con-
isto sem o socorro aos so solo é do alívio às múltiplas enfermidades das cria-
s processosmodiúnicos que lhecargcte-
12. Que mais?
— Velarpelas atividades que possam, na reali-
dade, melhorar n individunlidade por dentro...
13. Onde os percalços maiores para a expansão
da Doutrina Espirita?
— Em nossa opinião, os maiores embaraçospara
o Espiritismoprocedem daatuação daquelesque re-
encarnam, prometendo servi-lo, seja atravésda me-
diunidade direta ou da mediunidadeindireta, no cam-
pa da inspiração e da Inteligência, e se transviam nas
seduções da esfera fisica, convertendo-se emmédiuns
autênticos das regiões inferiores, de vez que não ne-
gam as verdadesdo Espiritismo, masestãopron os
a ridicularizá-las, através de escritos sarcás |
da arte histriônica, junto dosquaisencontramosas

aa ad — ei
ao ENTRE IRMÃOS DE OUTRAS TERRAS
demonstrações fenomênicas improdutivas, as ENTRE IRMÃOS DE OUTRAS TERRAS Lai
histó-
riasfantásticas, o anedotário deprimente e os
filmes — Uma obra-prima de arte exige, por vezes,
deterror. existências e existências para o artista que perse-
gue a condição do génio. Como acreditar que o es-
15/08 milhões de Espíritos inferiores que cer clarecimento ou o aprimoramento do espírito imor-
-
cam a Humanidade possuem seus médiuns, Impossi- tal se faça tão-só por afirmações labiais de alguna
dias?
15. Deque modo vencer no labirinto Eigant 20. Que advertência nos dá para a vitória de
es-
“oemque operaainfluência das sombras? nosso esforço modesto na seara espírita?
— Compreender que esperança é sinônimo de
paciência, estudando e servindo sempre, na certeza
de que, se a eternidade é a nossa divina herança,
E “tanto nos sistemas religiosos cada dia é um tesouro de recursos infinitos que não
podemos desprezar.

Sômentepossuioqueelafêz de si própria. fParia, Fronça, 80, Agosto, 1965.)


o Sob crt iso modo, refere-se ú
Ea Ep ; ir

segundooseuconcei to, a divulgação


ssoa. Teremos en-
pessoa ape
ENTRE DIMÃOS DE QUTRAS TERRAS 107

Sol lhes anuncia um dia novo, é quando envolvas


teus filhos nas preces da noite, pensa nas mães que,
em países distantes, velam igualmente, suplicando
ao Todo Misericordioso lhes proteja e conduza 08
32 entes queridos.
Não julgues que a riqueza emoedado de alguns
Diante de outras nações e à carência econômica de outros sejam motivo à di-
ferenças. As dores que nos sprimorem a elma e as
ú EMMANUEL alegrias que nos impulsionam para & frente vibrem
em milhares e milhares de corações no outro hemis-
Conservarás a dignidade do lar e honrarãs, fério.
amandoinfatigâvelmente, os pais que te proporcio- Quando algo ouças, em torno de grupos dessa
berço e vida. ou daquela nação que estejam empreendendo à guer-
“Nunes sonegarãs teu auxilio aos que te peçam ra de conquista, ora por eles; são irmãos que desco-
amparo Ecompreensão no aconchego doméstico nhecem os reações dolorosas que lhes resjustarão 0
/ Exeltarás, servindo, a terra que te acolhe por espírito mais tarde. E quando escutesalgum noticiá-
ú mesqua peteibuindo em cuidado e respeito, o rio, acerca de grupos outros que estejamem prova-
ção, ora igualmente por eles, para que não lhes es-
ecer Oespaço em que movimen- casseiem o dom do trabalho e u força da paciência .
=] alimpeza e ofertando-lhe, sem- A todos considera como sendo nossos companheiros,
“Operfume de: alguma flor que de- criaturas do mesmo Criador e filhos do mesmo Pai,
De futuro, nos reinos doespírito, vê-los-às na condi-
ção da Humanidade — nossa verdadeira família .
Aprende, pois, desde hoje, a banir do teu dicio-
nário apalavra “estrangeiro” e, em se referindo a
alguém que haja nascido em clima diverso, deixa
que a [raternidade te suba da alma aoslábios e dize
sinceramente “nosso irmão”.

fPoria, França, 21, Agosto, 1965.)


—- per Eca
"
112 ENTRE IRMÃOS DF OUTRAS TERRAS
ENTER GAMADE DE OUTRAS TERRAS 113

mem espiritualizar-se. Ele deve aplie


trar à sun espiritunlização. ai da aa: explnina the npparent injisticos of He. Tt ia eternal
Deus enviou-nos, a cada um de nús, para ser truth,
In (ha auceisalon of birthn man oblalas expurience
e trabalhador do Seu Reino. O fruto da cultura nod knowledge about himself amd bla destiny. Through
a obras para a generosidade rolnearnation one lenrmit Chat cd a man nowelh, no
de Deus boi) he renp,
All dito in eternal. The law of juatice never Eniln,
De outro lado, o conhecimento é como n semen. There ia not à thought, word nor aethon which does pol
te; a que cai no coração aberto, produz o fruto dy bavo ita echo, To posse, give. You must know thla.
Man crentes chuses nnd karmis law adjunta the cffmcta.
perfeição. | You muy choose betwrom good and evil,
Se n nossa fá em Deus for suprema, Deus re. Therefore, the best effort la self-improvement. Doca
tt really matter in the long run? Educatioa ja the trea-
tribui na mesma medida, A justica o exige e, assim, nuro o! tha moul. But what does it profit a man if he
o entendemos. Destinamo-nos à felicidade aqui ou ham such treasuro amd does not use lt in good works?
além se, acima de tudo, proporcionarmos felicidade Development of our apiritual awareness brings light
within cur beinga. Tt ia not enough for a man only
ao nosso semelhante. Essa é n lei de causa e efeito to posscas spleitunlty. He must employ and demons-
— renascimento. tmte ll. The way to lving bm giving.
God has sent ench one of us to bo a Inborer in
De que serve o conhecimento inativo? His Kingdom, The fruit of culture ia sown is works
Dê amor à Humanidade e Você receberá nmor, for God's bounty to the world,
em todas as suas manifestações, On the other hand, knowledge bs like seed; that
erhioh falls om the open heart bringu fruit of porfectioa.
Todo ser humano é rodendo de oportunidades HE our faith in God la supreme, God reciprocates in
sem fim e de infinitas possibilidades. A lei cúrmica the sumo mensuro. Justice demanda this and we under-
retribui a Você do modo como Você a recebe, Pro- stand occordingly. We are destined for happiness here
or herenftor if, above all, we give happinessto others.
cure conhecer-se e praticar as boas ações sempre. This lo the Inw of cause and effect; — rebirth.
Experimento. What's the use o! lnowledge without woras?
ll
Give love to mankind and you receive love in
(Nova lorque, Nd., E.U.A, 14, Julho, 1965.) of dta manlfestationa.
Every porson la surrounded by endicas apportuni-
luw responde to
tes und infinito possíbilitics, Karmieand proctice good
you na you accept it. Know yourself
a

morka nwnyo, Try dt.


Ens O Ban

Relnearnatlonmenns that tho soul returas to enrth fluly, 14, 1905, Novo Fork Otty, Now
York, V.B.A,)
time and mguinin n human body. Only this doctrins
ENTRE IRMÃOS DE OUTRAS TERRAS 115

Porque procurarmos retirar a forca do nosso


Salvador de dentro de nós? O assunto nos faz lem-
brar as palavras de Paulo; “Vossa vida estã oculta
com o Cristo em Deus."
34 Muitas vezes, somos derrotados. Mns o Cristo
nos dá forças para sermos uma nova espécie de pes-
Derrotas soa. Devemos ser pacientes em todas as tribulações .
A fê resulta da confianca diuturma, Estamos na
ANDERSON companhia do Cristo, caminhando das trevas para
a luz.
Que estamos fazendo do Evangelho?
o discípulo deve examinar sua própria cong
eiân-
cia. Cuidemos dos nossos Pensamentos.
Devemos ger
honestos com nós mesmos, Às vezes, “Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal
dispomo-nos
e trabalhar sem confiança ou a conf com o bem.” — Poulo (Romanos, 12:21).
iar sem traba-
lho. Que espécie de amigos de Jesus somos
nós! Nova Jorqua, N.F., EDU A., 6, Julho, 1965.)
De uma forma ou de outra, desejamos real
mente
cooperar com Jesus na sua obra? Facamo-l
o agora
mesmo.
Somos, pecadores. O Cristo sabe de nossas fra-
quezas, Com a luz do seu amor, Jesus nos Defeats
elimina
os temores e as aflições. Em nosso próp
rio interes- What ara wo doing about the Gospel”
Be, devemos ouvi-lo. O discípulo do Evangelho The disciple must search his conscience. Let us look
tor-
na-se um com o Mestre, Cada qual de nós pode, em out for our thoughts. We must be honest with our-
selves. Sometimes, we are inclined either to work with-
Seu próprio coração, ser um relicário dentro de
si out confidence or to confide without working. What
mesmo, iluminado pela verdade divina. As vezes, kind of friends of Jesus are we? By somo menina or
não podemos remover as circunstâncias e tentaçõe other do we really want to co-operate with Jesus in His
s job? Let us do dt now, right now,
Sob as quaisnossas tarefas devem ser realizadas, We are sinners. Christ knows our wenknesses, By
mas Jesuspode fazê-lo. the light of His love, Jesus removes our fears and trou-
bles. For our own sake we must listen to Him. The

a
176
ENTRE IR
; MA
OS np
OUTRAS TenRAs
discíple of th
;
a
pmselEOneilof us Seaniet: om
umin ed im Ha” qoheear
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Bê t bea gps
35

Pergunte a si mesmo
ERNEST O'BRIEN
daily trust. Wo. ro qulati
e

ons,
E

from darkness to
n

Light rg pe er of Grit, Em que base devemos colocar o problema de


morta?
Naturalmente, a morte não existe. A própria
«Be not overcome
of evil, Ei
vida exige a morte como um renascimento; entre am-
good.» — Pau] but overcoMm
m e eviill with bas, nossa consclência permanece.
(Romans, 12:2 j
Experiências vêm e experiências vão, nesse
ANDERaÓA ínterim, a consciência prossegue. Consciência é Jus-
fluly, E, 1965, New Fork tiça Divina dentro de nós. Não se esqueça de que
City, New Fork, [E dd.
) você vivo sempre. O espirito deve ser visto pelo
que é; portanto, ele sômente pode prosseguir, no
Além, no nível ao qual se ajustou. Alravessamos
os portões da morte, pera viver de novo. Como
você sabe, encontramos aquilo que buscamos.
Você experimentará, mais tarde, a felicidade no
Além, de acordo com os seus atos agora. Pense nisso.
Faça de conta que você se encontre no seu própria
plano póstumo e examine bem suas obrigações antes
de contrai-las,
Todas as manhãs, pergunte » si mesmo: “Que
pretendo?” Primeiro de tudo, ouga à sua consciência,
diante
não faça rodeios. Todos nos deveinos curvar
H18 EEN
NTE
TR:E IRMÃOS pH
DUTRAS T
ERRAS
” Q aj a E va
Ando esti ENTRE IRMÃOS DE OUTRAS TERRAS 110
ver errado, é
o US engano melho
as,dsem q
CS CI VA S, é repará
admitir og
Ée Você É ú. Experiences may come and experiencia may go, in
chamado no sofr
Me a si mesmo, fugindo del
NãO ge gn.
imento
los dai Ein the mennilme, conscienco gocs on. Conscience je Divine
Toatico pdthio 0, Do not forget vou live alwnve.
À educação, para
ini
e A epirit must bo seon for what he bo; therefore lie
enn only continue herenficr in the place for which he
torno das RE ide o Além, gira em
eVo cê não pode
has ndjusted himself. One goes through the gate of
produzir boas obras, sem esfor death to lve ogain. As you know, one finda one seelis,
e: Lator on vou will receive happineas in the beyond
Às dificuldades Pevelam-lheGO.o caráter
Ema
& necording to your own decds nom, Think about this
Prometor ajudar a alguém, Mnko bellevoe you are da your cum plaim after death and
faça-o Rei o
look over vour obligatiana before vou contract them,
progredir, não o deixe para manhã,
Faça-o NE e Ench morning nele voaraelf; What am 1 looking for”
Sun origem é o céu e para lá você Firat of all hear your comsclence; do not beat about
or a le the bush, Euch one of us must bow to the truth.
vendo, na consciência, o fruto das guns
obras. ni When you nte wrong dt da better to ndmit vour mis-
de
É regressarL ao Além, você deve inkes without reseryntlon and henceforwnrd repair them.
purificar seu mu ido
do
interior . Acima de tudo, conserve Tou are enlled upon to hurt yourself, but do not cheat
uma hos consciên- vourmelf out of dt.
cia. o campo do pensamento é livre
Na verdade, Education for happiness in the beyond revolvea about
você vive pelos atos e não pelos sonhos. our daily troubles. You cnnnot nehleve good works
Onde está Deus, está a alegria, mas, onde cstá mithout effort,
“Trials cevenl chncneter, TÉ sou promise to nao o
Deus, aí estã também a responsabilidade, Empreguo meoue, do dt now. TÉ vou want improvement do not Jenve
as faculdades que lhe foram emprestadas, em bene- tt for tomorrow. Do it today.
You are bora from heaven and you will get back
fício de todos, pois, quando a morte chega, você terá there enrrying in your consclence the fruit of vour works,
tudo quanto deu aos outros, Aqui e acolá, que o amor Before you go back to the beyond you must clennse pour
inner world. Above all kep q good conscience. The
de Deus possa ser visto por seu intermédio. field of thought ia free, Truly you live im nets and
Hot dreams.
(Nova Jorque, N.l., E.U,A., 10, Julho, 1965.) Where God le joy |s, but where God ls there is also
responsibility. Use the gifts lent to you ln the good
ia of nll, because when denth arrives you have everything
that you gave to others. Here and there may Gola
love be seon through you.
Ask yourself
of denth? Ernest O BRIEN
Om what basis shall we localize the problem nds death
Of course, there is no death. Life itself dema ins,
Club 20, 1065, Nono Fork Oliy, Now Fork, DS d+
as arebirth; between both, our conscienco rema
ENTRE IEMÃOS DE OUTRAS TERRAS ri!

Reino
pedra. Estamos na vida cristã destinados ao
ou
de Deus. Podemos parar, caminhar lentamente,
um pouco mais depressa .
A despeito de nossas falhas, é importante, para
cristãos, não
08 nossos interesses agora, que, como
Afinal de
AU hesitemos em formar no lado de Jesus.
contas, a questão é séria e este & o mais importante
s
Afinal de contas problema da vida cristã. O Cristo avalia n5 nossa
ou fortuna,
vidas, não em termos de inteligência
ANDERSON mas pelo serviço prestado a todas as criaturas.

Os conflitos da nossa época demonstram as fa-


lhas dos nossos corações. e eu esti
“Se nlguém me serve, siga-me, € ond
A evolução tornou-se de fato uma tragódia e. Se alguém
ver, estará ali também o que me serv
nos dias de hoje. E' como se toda a Humanidade cs- Josua (João,
me servir, meu Pai o honrará” —
tivesse passando por um túnel de trevas. Por todos 12:26).
og lados nos envolvem angústia e confusão.
1965.)
— Qual é o problema? — pergunta um vizinho. (Silver Spring, Maryland, E.U.A., 10, Junho,
— Que me importa? — responde outro.
Que devemos fazer? Continuemos o nosso tra-
balho, pois as palavras do Cristo não mudaram. À
despeito de todas as dificuldades, o Evangelho tem after ali
resposta para todos os problemas espirituais.
a Nãoservimos por nossa própria causa, mas por Tha conflicts of our times
show Enilinga in our heart,
y today. Et
Evolution has actually become n traged
ssing à tunnel of darkness.
— Jesusé ocoração do Evangelho. O que de me looks na df mankind wore cro in anguish and confuston.
Everywbero we are involved uires “e ghbor.
lhorexiste, no caminho para Deus, gira em torno What ia the trouble?, inq
7 cnre?, answers ano N
dele. Na verdade, o que podemos realizar é sempre j
get on with our ea
de idii CnIá we do? Let uschanged. In epite of
muitopouco. Contudo, não nos devemos esquecer bec ause Christ's words have not
o
decidade começa com uma pequen
7

queumagrannde
E EEE NTTR à 1PPORE ENA RT ade mm TT
EE Tem

12?
ENTRE
IRMÃOS
Dk

difficulties, the
tual problem,
We do not «

:
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not f ao
Ward that
om of God.
faster. We can ST
In spi
terest isentdid Pe t is important to our Vida após vida
our stand with Jesu: tinns, We do not hesitate do o
and this is há snoetfem Alter all, the question Md e ANDERSON
life. Christ measures ie ira Sieg
x
E e christian
Eence or fortune, but throngh servico
r Ho a da 7 -— co k

oa nt A nem todos é dada a sabedoria, mas tados pos-


suem o dom de testemunhar, por meio das suas ex-
periências diárias, o amor do próximo .
«If nny man
I serve me, + ledel him follow ie;
und where Na verdade, nossa condição social, cor ou raça,
J am, there shall Also my servant
me,
be; if any A aa
him will my Father honouyr.» — Jesus (John idade ou nacionalidade, não nos impedem o dever
, 12:58), de servir, Somos chamados a praticar o bem em to-
ANDERSON das as oportunidades. “Deus é amor.”
Ninguém é totalmente bom e ninguém é total-
(June 10, 1865, Silver Spring, Maryland, USA.)
mente mau. Cada um de nós está situado numa rota
de desenvolvimento para alcançar planos mais ele-
vados de atividade. | ,
Deus guardou como relíquia seus divinos atri-
butosdentro de nós. A medida que subimos, à GVo-
lução é expressa pelas palavras equilíbrio, amor é
Sejamos progressistas com Jesus, Como pode-
remos fazê-lo? Primeiro, servindo,
* Oaperfeiçoamentoespiritual é a experiência
“almahumana, vida após vida, repetidas vezes. Nos-
14 ENTRE IRMAOS DE GUTRAS TERRAS jaé
ENTEE IRMAOS DE (ATRAS TERRAS

[o atual conhecimento projotu-ge nobre um largo pe Nobody ba el good and nobody ie all bed, Each of
riaodo de tempo do passado. ii us is self-centered om & course of development to reach
| O campo de experiência varia de homem pará a higher plane of activitica.
God bes enshriged his divine attributes witiio qe
homem. Cada ecrintura humana sómente exlete no As one goes higher, evolutioa ba expressed by word,
lugar a que cla mesma pe ajustou ecpulliarietm, love, cmd light,
Lat um be progressivo With Jesus. Jow ces we ds
Ninguém pode fugir daquilo que está em sua
this? Eervice first.
própria consciência. Na verdade, a morte não existe Epiritual refinement ie man's soul experience, life
Mesmo vivendo em noso corpo terreno, podes vida after life, over und over egalo, Our present ewareness
continua no Além, de acordo com os noséoe pensu- exinnds over un extendad pericá of the pes
The nrea of experience vuries from cas to men.
Each man only exists in the place for wblch be bes fitt-
Por conseguinte, voltamos ao mundo fisico, pelo ed himpeelf
renascimento, para conquistar a perfeição, até que Nobody can evade that which ia in fis Wi cons
ciouspess, Actunlly there is no desth. As wa live io
consigumos completo comando dos nossos impulsos our earthly body, our life continues la the beyond,
e funções. according to our thought.
Therefore we come back to (be phynical woriá
through rebirth, to conquer perfectlon, till we get ent
plete command of our impulses ond functinas,
“Não te marsvilhes de eu Le diger: Importa-vus
nasoer outra vez." — Jesus (João, 3:7).
«Marvel not that É sald unto thes, Te must be bora
(Nova Jorque, N.t., BLU A., 7, Julho, 1905.) again.» — Jesus (Job, 87).
ANDERSON

UM. 4d.)
fuly, 7, 1008, New Fork Olty, Nos Fork,
ENTRE IRMÃOS DE OUTRAS TERRAS 127

So você cometer erros, recomece. Seja constru-


tivamente autocrítico. Não se perturbe, Leve a ale-
gria consigo e caminhe para a frente. Conserve o
espírito aberto. Seus pensamentos são importantes,
muito importantes .
Não há trevas que tenham poder sobre a luz.
Deus lhe fala através da voz da consciência.
Seja calmo, porém, ativo. Não desperdice tempo.
Seja um voluntário que age, que dá e recebe. Tenha
confiança no seu esforço e dedique-se completamen-
te a ele, Ajude e será ajudado.
A vida terrena é uma escola, Há nela uma h-
estão em harmonia com q disposições da cão pare cada um de nós. Esteja tranquilo, traba-
vida
Erande lhe e conserve a sus fé em Deus.
Se o nosso caminho EPE e, objetivo daà vivida,
E € obscuro, o amor
Deus nos dará força de fNova lorque, N.L., E.D.A., 12, Julho, 1965.)
a: — E Orientação Íntima.
| Você acredita na imortalidade? Entã
o anime .

-Se. Acredite ou não, você vive no Além, ei


enquanto no corpo terreno. Es rio Labor and keep faith
O pessimista gosta de fechar os olhos à luz é
visualizar as trevas. No mundo, você tem a sum Where love is, God is, and where lnva is, joy ds.
The highest spirits of life are in harmony with this great
parcela de dor e de tribulação, mas Deus está do seu design for living. If our way is troublesome and obe-
eure, God's love gives us strength and guidance within.
lado. Você não trabalha sózinho. Você sabe disso. Do you believe in immortality? Then be of good
even
Um problema se torna dificil sómente quando cheer. Believe Il or not, you live ln tho beyond
as youlive im your enrthly body.
você o supõe dificil. Mentalize um objetivo definiti- shut out
Pessimistic man likes to close his eyesTntothe
in darkne ss. world,
vo, exatamente o que você descja fazer. Tenhacon- and to visunli ze

Eo,ola e
the light,
is on your unido.
you have pain andtribulation, but God
mos as bênçãos de Deus, a vida se enche de paz é
y what you
it is hard. Visunlizo a definite goal, exactl
de felicidade, dentro de nós e à nossa PERA:

al fria
+

No E
10 ENTRE IRMÃOS DE OUTRAS TERRAS
ENTRE IRMÃOS DE OUTRAS TERRAR
131
1 Eledisse:“Oreino de Deus está em vós Nun-
deveríamos esquecer dos propósitos divinos Wo nesd to see Christ'u lessons in all circumuata
Wo grow in Jesus jovo na we live by faith nçes.
ench diuy.
The disciple proposes and the Master diapoges.
1 próprio crédito, A [é se rm Many people spend their lives forever aasscioem
cur
angry over overy littlo trifle, They look ms if Lhey
6 homem ajuda a alguém em om selfiahnesa amd cruelty in constant dissatisfnct
livo
ion.
Cristo responde a caso homem, How must we avoid thia fnilure? Firat, it mesm
a
changing their attitudo from ecil-pity to one of coura-
go und fight on. Bonides we must vaccinate ourie
lvos
nguinsi fear.
The power of prayer is our strength. Some of ita
fruita nro peace, hope, joy, love, und encouragement.
We trust in Jesus, Then why do wo not look to
Him at nll times for the things we need?
s aorar. He said: «The kingdom ol God is within vou,» We
should never forgot the divine purpose and the divine
entação em nossos próprios direction,
pa hns pa credit, Dn ia Ea by
decda.. en man ps somebody In Christ'a mume,
a answera this man by helping himthrough some-
“algum lugar deserto e However, wo must proy always. We should not un-
derestimato the value of ourcommunication withGod.
“erammuitos os que en- Will wa have to go through hard times? Areour
jam tempo para comer.” mplrita low? Lotus go on j
Prayer la light and our guidanee in our own thoughts.

9,Junho, 1965.)
«Como Ye yourselves npart into adesert plnce, and
rest à whllo; for thera were many coming and golng,
and Ra lojsure so much na to cat, — Jesus
Chnrk, Ga), | A E

(duna, 9, 1044, Silvor Spriag, Marphaad, VBA)


ENTRE IAMAOE NE OUTRAS TERPAB 133

Aqui e ali, devomos desviar-nos do nosso eami- |


nho para ajudar o semelhante desencorajado e
abandonado.
40 Depois da morte, no mundo espiritual, compre- |
endemos jeso. E você?
Obsessão Você e eu podemos estar firmes com « verdade, |
mas nenhum de nós estã livre de culpa. Falhomos
ERNEST O'BRIEN mais frequentemente do que pensemos. Em outras
ta ! : te que você palavras, caímos fácilmente na fraqueza, no egoísmo,
deve olhar para a frente
, na intolerância, na crueldade, ou na impaciência.
icob 5 descerram horizontes ilimi- Sempre que laso acontece, Espíritos obsessores exer-
cem suz influência sobre você, A insanidade pode
cm oder da máquina. Dispõem os eclodir. Então você deve orar, a fim de encontrar
e ,deinvenções, a Tim de acompanhar um meio prático de Hhbertar-se, de tudo,
ce: E àsemtodo o mundo, à nossa coopere. Busque o Bem. Você podeajudar os ou-
curidãoespiritual, Em toda tros, porque nuncaestásó,Sempre queseprecisa
afrustração, a dúvida, u de ajuda, Deus está por perto. O espirito inferior
devetornar-sehomem verdadeiro, antes deseranjo.
Todos esses chamados demônios são seres humanos,
Que possamos abençoé-los e dar-lhes mais amor.

ida, enquanto crises de an- Nova torque, N.F., E.U.A, 15, Julho, 1965.)
do por dentro, O mundo nos
.. e

Obsession
o nego ajuda ao Certain! otght to look shesd and not back
nadnm aoe horizons unlimited.
que
problema, por
Everythingaflirms the machinespower. Mennow
“have ijnventiona in order tofollow the sejentificrevolus
tion, but inall the world, around us, there isq large
por A
134 ENTRE IRMÃOSDE OUTRAS TirRAs

dat
==
espiritual darkness, Everywhere we con bee
| Soh, hereavementand fenr of the de

e gp ars
today nemw-poor in
“spirit truth. Science is lightning up the outsi 41
fe
y crisesof
seems anxiety are hurting inside. Tha a
an immense menreh under assault of nt
ú Rerum qudeirios“ofthesoul. Para encontrar Deus

ER
boo up , -Wha am be doneabout this? Do wo sit dowo and
laud it? Eee 1deny o to my neighbor 1 deny ANDERSON

A vida cristã gira em torno do amor fraterno.


wemust Eo out of our way to nld Podemos expressar o que de melhor existe dentro
“helpless fellowman. de nós.
la the Spirit World. we renlize thin
O Evangelho nos ensina que a cada momento
in truth, but no one of ue is pode haver um recomeço, a fim de ganharmos E pre-
ty than we think. Tn sença do Cristo.
wenknoss, selfishnesa, Paciência é o poder que nos trazo reino dafe-
[= Whenever it happens
“you their influence, Tn- licidade. Jesus sabe das nossas deficiências e nos
pray Inorder to find assiste com a sua tolerância. Ajudemo-nos uns 205
j Bil, bo coope- outros. Viver éalei,
You. cam help others, be-
er you need help,
Devemos ser fiéis em nossas pequenas promes-
spirit must become n true sas. Muita gente se acha completamente absorvida
« Al these so enlled emglóriascelestes, ao passo que cuids pouco das
“us blessthem, give them
esnertemos. Devoção exige realização. Aque-
e quedo torna-se responsável. O mundo precisa
Nemo Vork, 7.8.4.) “Sirvamos emtodasas oportunidades. Tanto no
ngelh “eU ii
a àSra |
aee? E mem um dosede
| ENTRE IRMAOS DE OUTRAS TERRAS ay
E

a anow beginning every moment so as to Euin Christa

K E Patlence da the power to bring to us the kingdom


os divinos atributon of happiness. Jesus knows our ahortcominga and Elves
um]His tolerance. Let us help each olhar, Live da the low.
poi amor ao pemelhante. Wa must be faithful in little promimes. Many pespilo
are completely involvedwith henventy glorbes, while they
*aquele quese demora no mg careless in little thinga,
Let us wake up. Devotion claima fulfillment, Ha
nrestánele", user “knows, becomes responsible. The world needs bel ;
Sob Co Perg tá E tn 1
as as in huninesa mustlook ahesd.

id
gt And not oneofthem ahall fall to the
urFather, But the very hairs of your“hend

j Da prasti o Di an
to the Macf rã withbig Pu
God”? “Then wo need to follow Testa
E
ci que ap
erra
,
anfrentá-los e superar antigas ofensas, Às vezes
formas e são
ejes ressurgem num lar sob diferentes
chamados pal e mãe, filho cu filha, marido cu ma-
lher, amigos ou vizinhos.
A possibilidade de reequilíbrio é restaurada. A
reensão.
prática do amor abre as portas da comp
42 Se erros foram cometidos ontem, precisemos

ecl
corrigi-los hoje.
Família
A reencarnação traz esclarecimentos acerca das
ERNEST O'BRIEN aversões e das súbitas hostilidades nos círculos fa-
miliares que, aparentemente, não têm sentido, Por
a
Tremenda surpresa ocorre em nosea mente no essa razão, temos em nosso lar terreno uma escol
atmg e n sua fi-
momentoda morte. A despeito de nossas próprias de redenção, na qual o sofrimento
opiniões anteriores, continuamos vivos. O corpo re- nalidade .
a ma
torna no reino inorgânico, gujeito que estã à muta- Os obstáculos, numa família, podem Ser
uma existência
ção universal, enquanto reconhecemos que a morte neira pela qual o amor encaminha
é renascimento, A forma se dissolve, mas a alma é melhor, pois que paciência gera força.
ia é essen-
a mesma. O espírito levanta-se do cérebro deserta- Não apenas a disciplina numa famíl
se tornealtruísta e
do e assim se torna um novo ser. Durante essa trans- cial, mas o lar exige que você
Isto não pode ser
formação, as sensações fisicas nos chamam de vol- tenha consideração pelos outros.
tações. Essa cof
ta; enquanto isso acontece, a consciência desperta. alcançado com promessas € osten
da alma, no sen ensejo
Temosde rever as nossas contas. Muitas vezes, de- quieta é realizada no silêncio
próprios parentes .
paramos com inúmeros débitos que têm de ser deassegurar a felicidade nos seus
io lar. e
pagos, Nem sempre damos conta dos nossos enga- Esteja atento à caridade no seu própr
o Ra
nos, mas & lei cârmica sabe de tudo e esses débitos bom emprego das vantagens do momento o
são transportados para a existência seguinte: por numa f a
Quase sempre, você se encontrar
sua própria RR
P
causa deles, voltaremos em novo nascimento. a finalidade de trabalhar pela
prestar nr
Geralmente, nascemos cutra vez entre aqueles ção. Não n retarde. Você terá de alcance.
que são nossos inimigos de passadas vidas, a fim de vida. A oportunidade lhe está ao
TVONNE A. PEREIRA
FEANCISDO CANDIDO XAVIER
DEVASSANDO O INVISÍVEL
NOSSO LAR
(8º edição)
(0º edição)
A obra & um relato impresslónanto do que & E' esta obra a primeira da famosa e inlgualiel
médium, em desdobramento espiritual, val vendo, coletânea transmitida pelo Espirito de André Lutz,
ouvindo e mesmo vivendo no mundo dos Espíritos, pesudônimo de um médico patrício desencornedo no
sobresenindo, aqui e all, preciosas lições doutrinã- Rlo de Janeiro. eo
rias acerca dos mais diferentes pssuntos, Relata ele o seu reajustamento no Plano espi-
&ob a erteniação de elevados Instrutores, n ritual, após à morte do corpo, o estágio numa espé-
Espírito da médium é conduzido, ora a régiões au- ce de zona purgatorial (Urmbraly, até se tornar
periores da Espiritualidade, ora a verdadeiros abla- cidadão da admirável colônia — Nosso Lar.
mos infernais, a fim de sentir, mals de perto, os As organizasões goclals & culturais, a adminia-
dramas e às comédias, as dores e aa alegrina que tração, 08 méios de locomoção, os campos de repou-
continuam a envolver es crizturas houmunas nos so, com jaerdina, bosques, rina e música, enfim, todo
planos invisíveis do Além, o «modus vivendis dessa estância sideral, além de
outros colsps mais, são descritos em cores vivas,
com relevantes enslnimentos morais e altas dedu-
qões filosóficas.
FRANCISCO €. XAVIERe WALDO VIEIRA
ESTUDE E VIVA EPES SARGENT
Comple-se o Hvro de £) gugestivos capitulos, ai- Bases Científicas do Espiritismo
tuindo-pe em cada um, de ínicio, a palavra do EMMA-
NUEL através do médimaChico Xavier, &, am ceguida, E' esta umha das obrasclássicas do Espiritismo,
a de ANDRE LUIZ pelo médium Weldo Vialra. Suas páginas entusiasamnrãooa leitores pelo grande
Desentranhando o pensamento vivo de Alan Kar- interesse que 08 diversos assuntos despertam a cada
dec dos princípios que lhe constituem a codificação Instante, explanados com fluência, precisão esabe-
doutrinária e procurando nafé raciocinada o eaclare- dorin de verdadeiro mestre. q ;
cimento lógico para inúmeros problemas da vivência São de notar oa profundos conhecimentos do
humana, multos deles dy caráter cosencialmento cspi- Autor, aliados a piE rg e trans-
rita, traçam ca Autores sólidas diretrizes para o nogso vendente das coisas, o que deu a essa obra o caráter
comportamento e a possa lbertação espiritua], permanente de ntunlidade,
Você, umigo leitor, se verá em diversta páginas
deste livro, tomará conhecimento direto de pénsimen- Epes Sargent, famoso escritor norte-america-
tos e» ações quo lhe passavam despercebidos, é sentirá no, conforme o demonstra a extensa blografia que
grande anseio de corrigir-se e elevar-se espiritualmente. dele Lraçou o nosso confrade Zéus Wantull, reve-
O livro, com explunações definições e comentários la-se em seu livro — «Bases Científicas do Espi-
em torno da obra de Kardoc, é convite no estudo edi- nitismo» — um espirito missionário destinado a
ficante, vo conhecimento da Vordade, À libertução do convencer, pela razão científica, os incrédulos em-
emtivoiro da ignorância no reino do espirito, pedernidos,
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*REFORMADOR;» Francisco É, Xnnier


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de Janeiro de 1883, é PAULO RA
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pemas interrompido em misto de Megio
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O SEAREIROS DE VOL...

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. QB dnizada pelo estudioso confrade Dr. Elias Bar.
bosa, Tue brilhantemente a prefacion, a obra encerra

ccco oc O 0" "8" 8"


luminosas e oportunissimes mensagens de 53 Espíritos
que foram, no Brasil, expoentes do movimento espirita
com larga soma de trabalhos em beneficia da Cams
e do proximo.
dão lado de nomes de projeção apenas regions]
destacam-se os vultos nacionais de Bezerra de Meno.
tes, Eurípedes Barsanulfo, Ewerton Quadros, Teles de
Menezes, José Petitinga, Batuira, Cairbar Sehbute!, Leo-
poldo Cirne, Joaquim Carlos Travassos, Bittencourt
Sampaio, Lins de Vasconcellos, Francisco Spinelli, An-
gusto Silva, Camilo Chaves, Dias da Cruz, Pedm
Richard, Mala de Lacerda, Aura Celeste, Anália Fran-

ae a a a E O cc”
co, e outros, muitos outros seareiros do Espiritismo

PAGINAS DE. ESPIRITISMO CRISTÃO


a
(O cometido: escritorRodolfo Calligaris, bastante
admirado pelos seus artigos em «Reformador:» e pelos
livros quejá deu a público, deleita-nos agora com sua
nova obra—«P; «Páginas de Espiritismo Cristão», na qual
encontram o ensinamentos para bem
j emorangeino:

T, porém, não se circunscreve a um


dr praças bonitas; ele Cond e de-

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