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Esta obra está registrada de acordo com as leis de direitos autorais. Qualquer um está livre de lê-la, mas em
caso de outros usos ou alteração o autor deverá ser consultado antes através do email especificado no canto
superior esquerdo de cada página. É ilegal a utilização desta obra sem antes consultar o seu autor.
Além das Estrelas
Eric Romano Maia
alemestrelas@gmail.com
Capítulo 2
O avião
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– Nem precisávamos dele mesmo – diz o atirador –. Agora,
entregue a pedra, não queremos gastar munição, então pode
começar colocando a sua arma lentamente no chão.
O homem não obedece e pensa em um jeito de escapar da
situação enquanto ele olha para os lados.
– Abaixe a arma – insiste o atirador.
Então o homem se abaixa lentamente para colocar a arma no
chão e os cinco homens armados acompanham apontando as suas
armas fixamente para a sua cabeça.
Quando a arma está finalmente no chão, o homem, de
repente, se joga para o lado caindo deitado atrás de uma fileira de
poltronas. Os homens armados correm para trás das poltronas
procurando-o e o encontram segurando um aparelho cilíndrico
com um botão vermelho que está sendo pressionado pelo seu
polegar.
– Se eu soltar o botão, o avião todo irá explodir – diz ele
levantando e mostrando os explosivos que estavam escondidos
debaixo de seu terno.
Os passageiros começam a ficar mais assustados ao saber
que havia uma bomba no avião.
O líder dos cinco homens armados analisa a sua situação e
depois, com um leve sorriso no rosto, ele diz:
– Não vai adiantar, se você conseguir sair desse avião vivo
não importa aonde você vá porque nós estaremos lhe seguindo,
você não têm outra escolha nos entregue a esfera agora!
O homem da maleta começa a pensar no que o seu inimigo
acabou de dizer e responde:
– Sabe de uma coisa, você tem certeza, ainda bem que você
me avisou.
Ele solta o botão e a bomba explode destruindo,
completamente, o avião.
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Capítulo 3
O dia seguinte
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Assim que ele abre a porta alguém o nocauteia acertando um
golpe em sua cabeça.
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Capítulo 4
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Eric Romano Maia
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Dario fica espantado, mas Narlia continua contando a
história sem parar:
– O último pedaço quase foi pego, mas felizmente Herbso
teve a brilhante idéia de escondê-la implantando-a em você.
Dario se espanta, e começa a ter uma pequena desconfiança
de que o que ela contou pode ser verdade, mas ainda duvida.
Narlia continua:
– Herbso ia morrer de qualquer forma, mas com o pedaço da
chave dentro de você, ela estaria escondida dos targonianos tempo
suficiente para virmos buscá-la.
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Eric Romano Maia
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Capítulo 5
Adeus Terra
Após ter contado tudo aquilo para Dario Narlia olha para
ele, esperando alguma reação. Dario pensa por um tempo e
finalmente responde olhando para baixo:
– Não, não consigo acreditar. A sua estória é interessante,
mas para a realidade ela é absurda – termina ele, olhando para os
dois.
– Eu não acredito! – diz Narlia – O que é preciso para você
me acreditar?
– Ele não precisa nos acreditar, Narlia – diz Nergto.
– É mesmo! – diz Narlia, olhando para Dario – Você não
precisa acreditar em nada, com ou sem vontade, você vem
conosco.
– Espera aí, para onde estamos indo – pergunta Dario, com
preocupação.
– Para o “Triângulo das Bermudas”.
– O que?
– E depois seremos transportados para nosso planeta, Gornul.
É o planeta para onde foram todos aqueles que sumiram no
“Triângulo das Bermudas”.
Dario olha, serio, para Narlia, e quando ele ia dizer algo, a
nave treme fortemente acompanhada de um estrondo. Então ele
pergunta:
– O que foi isso?
Sem responderem, Narlia e Nergto correm para a cabina de
piloto, e Narlia pergunta:
– O que foi isso, Gorme?
– Quatro naves targonianas se aproximando, vindas por trás!
Nós estávamos tão perto do portal, droga!
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– Não podemos ir mais rápido? – pergunta Nergto.
– Acho que eles não deixariam – reponde ele apontando para
frente.
De repente, de cima da nave deles surge uma das quatro
naves targonianas e se posiciona em frente da nave gornuliana
mantendo uma certa distância, a mesma velocidade da nave
gornuliana e seguindo na mesma direção.
Dario, espantado ao ver aquela nave estranha, pergunta:
– O que é aquilo?
– Seu imbecil – diz Chorb, nervoso –, você ainda não
entendeu a situação, aquilo é uma nave targoniana!
– O que?
– Eu não acredito, a situação é séria e esse cara não entendeu
nada ainda!
– Vá com calma Chorb – diz Narlia –, isso não é necessário.
De repente, uma voz falando uma língua desconhecida
começa a ser ouvida do radio da nave.
– Eles estão se comunicando – diz Narlia.
– Em que língua? – pergunta Dario.
– Na língua targoniana – responde Nergto.
– E o que ele está dizendo?
– “Atenção tripulantes da nave traidora, sabemos que vocês
têm o último pedaço da chave. Se vocês a entregarem, nós
pouparemos as suas vidas”. A mensagem agora se repete.
– E o que faremos?
– Eles não pouparão as nossas vidas mesmo se entregarmos o
fragmento.
– Entregar o fragmento nem é uma opção nós nunca iremos
entregar o último pedaço – responde Narlia, com firmeza –! Todos
nós aqui, exceto Dario, juramos defender Gornul de qualquer
ameaça, e eu não pretendo quebrar esse juramento!
– Nem eu – diz Nergto.
– Nem eu – diz Gorme.
– Nem eu – diz Chorb.
– O que faremos agora? – pergunta Nergto.
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Na dúvida, todos param para pensar em uma solução. Então
Narlia responde:
– Usamos o plano de emergência, ele pode nos dar mais
tempo e estamos bem perto do final.
– O que é o plano de emergência? – pergunta Dario.
– Será impossível – comenta Chorb.
– Por quê? – pergunta Narlia.
– Aquela nave a nossa frente dificultaria as coisas.
– Iremos fingir uma rendição. Nergto, prepare Dario.
– Sim – diz Nergto.
Nergto leva Dario à uma poltrona e começa a colocar vários
cintos que seguram Dario firmemente à ela, e depois ele e Narlia
fazem o mesmo consigo mesmos. Confuso, Dario pergunta:
– O que está acontecendo?
– Prepare-se que você sentira um forte impacto da aceleração
que esta nave vai dar – responde Nergto.
– Gorme – diz Narlia –, o que você está esperando?
Gorme pega o rádio e responde para a nave targoniana:
– Nave targoniana, aqui é a nave gornuliana. Nós decidimos
escolher a única opção em que sairemos vivos, diga-nos o que
fazer e nós o faremos.
Em uma das naves inimigas, os targonianos que a pilotavam
olham um para o outro, sorrindo, e um deles diz para o outro na
língua targoniana:
– Otários!
Na nave líder, o líder da missão pega o rádio e fala em
targoniano para a nave gornuliana:
– Atenção gornulianos, sigam a nave a sua frente que os
levará para o local onde pousaremos e vocês irão nos entregar o
fragmento. E não se atrevam a tentar fugir, ou iremos atirar e
acharemos o fragmento de qualquer jeito.
Quando a nave targoniana se desloca da frente da nave
gornuliana, Narlia grita:
– Agora, Gorme!
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Gorme pressiona um botão no painel-de-controle a sua frente
e da traseira da nave sai uma cápsula que explode soltando uma
forte luz que atrapalha a visão dos pilotos targonianos. Quando a
luz se apaga, meio desnorteados, os targonianos olham para o local
onde a nave gornuliana estava e o líder diz:
– Onde eles foram parar?
– Lá – responde um dos pilotos apontando para uma direção.
O líder vê um pequeno ponto de luz naquela direção e grita:
– Atirem, atiiirrreeemmm!
As naves targonianas começam a atirar esferas luminosas na
direção da nave gornuliana, mas quando os disparos estão prestes a
acertar, a nave gornuliana desaparece. Espantado com aquilo, o
líder targoniano pergunta:
– O que aconteceu com a nave gornuliana?
– Eles partiram senhor – responde um dos pilotos.
– Droga! Nós falhamos, contate a base.
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Capítulo 6
Chegada em Gornul
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Capítulo 7
*
Alfa Centauri: Sistema estelar mais próximo do sistema Solar, é formado por três estrelas e fica à
aproximadamente 4,3 anos luz dosistema Solar.
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– E esse triangulo que transporta de um planeta para o outro,
todos ficam assim sobre o mar?
– Não, o Triângulo das Bermudas é um portal muito antigo,
por isso ela é tão grande, os portais-galáticos mais modernos são
menores e ficam em órbita no espaço.
– É estranho – diz Dario, enquanto olha para o horizonte –,
eu sempre tentava imaginar como seriam os mundos, além do
sistema Solar, que eu nunca iria visitar. Agora eu descubro que
tudo que precisava era olhar para o mar para ter uma idéia de
como é.
– A chegada têm que ser no oceano, Dario – diz Nergto.
– Por quê?
– Há várias razões.
– Bom, cite uma.
– A principal razão é que se o portal fosse criado em cima da
terra, muitos iriam passar acidentalmente da Terra para Gornul.
– Entendo!
– Prepare-se, Dario – diz Gorme –. Logo chegaremos à base
Ol Churg, que fica em terra-firme.
– Base Ol Churg?
– É a base mais próxima.
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Capítulo 8
Rumo a Targon
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– Não se meta – diz o capitão –, o seu trabalho era achar e
capturar o fragmento!
– Mas é você quem está encarregado de nos levar para
Targon e eu é que estou lhe pagando para isso, eu avisei a você
que deveríamos ter tomado o caminho mais longo quando ainda
estava próxima e nem estava sendo vigiada, agora todos os portais
estão provavelmente bloqueados. Você irá se arrepender se falhar!
O capitão rapidamente retira uma arma e dispara um tiro
laser na barriga do guln, que cai morto no chão e então o capitão
diz:
– Não meu amigo, isso não irá acontecer. Com essa dor de
cabeça fora do caminho, eu poderei pensar melhor.
– Então o que iremos fazer, senhor? – pergunta o piloto.
– Primeiro eu quero saber se todos os portais de Gornul estão
bloqueados.
– Não senhor, há um único portal que não está bloqueado,
mas ele não funciona.
– Você sabe qual é o defeito?
– Sim, senhor, parece que é...
– Não me importa o que seja, você sabe consertar?
– Com certeza os robôs-mecânicos da nossa nave podem.
– Então o que estamos esperando, essa é a nossa única saída
daqui!
– Mas senhor...
– O que foi?
– Esse portal é abandonado, ele têm um motivo para não ter
sido concertado antes.
– E qual é?
– Ele nos leva a um sistema estelar proibido!
– Mas os sistemas proibidos não são impossíveis de se
atravessar, então eu ainda sugiro que usemos nossa única saída
daqui.
– Sim, senhor!
O piloto leva a nave ao portal danificado.
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Meia hora depois, o portal já está consertado, os robôs
retornam à nave e o piloto informa ao capitão:
– O portal está pronto, senhor.
– Ótimo! – diz o comandante. – E os robôs?
– Já voltaram para a nave.
– Então, o que espera, vamos atravessá-la.
– Sim, senhor.
A nave se dirige ao portal até atravessá-lo completamente e
desaparece ao partir para o sistema proibido.
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Capítulo 9
O sistema proibido
– A
cho que estamos realmente no “sistema proibido” –
diz James.
– Como você sabe? – pergunta Dario.
– Pudemos sentir a aceleração da nave ao passar pelo “portal
galáctico”.
– Ah, sim, eu senti isso quando fui da Terra para Gornul!
De repente, a nave começa a tremer e ouvem-se fortes
barulhos de explosão. Os prisioneiros se seguram as paredes para
não caírem.
– Opa! Isso é a aceleração? – pergunta Dario.
– São explosões no casco da nave – diz Narlia, preocupada –,
mas quem está atirando?
*
Nebulosa Cabeça de Cavalo: Nuvem de poeira de gás interestelar vermelha que tem o formato de uma
cabeça da cavalo em uma parte.
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– Talvez estejamos desaparecendo como os outros – diz
James, preocupado.
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O bico da nave pirata começa a se abrir como uma flor,
dividindo-se em quatro partes, cada parte se dobrando para trás. Os
caçadores-de-recompensa observam que por trás do bico da nave,
havia uma imensa área oca dentro dela. No meio da parede do
fundo dessa área há um objeto azul e transparente, com o formato
de uma enorme meia-esfera, como se a outra metade dela estivesse
enterrada na parede.
– O que é aquela coisa azul – pergunta o piloto.
– É um canhão de PEM (Pulsação Eletromagnética *) –
responde o capitão assustado.
De repente, do canhão de PEM é disparada uma onda
transparente que não pode ser vista, mas pode-se ver a distorção
que ela causava nas imagens atrás dela. A onda cresse ao seguir
em direção a nave traidora e atinge a ela seguindo sem parar na
mesma direção, mas a nave traidora perdeu toda a sua energia.
*
Pulsação Eletromagnética: Pulso de alta energia que causa a desabilitação de aparelhos eletrônicos.
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Capítulo 10
Os Piratas
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– Porque achamos que, para os donos desta nave trancarem
essa porta tão bem, deve haver algo importante do outro lado.
– Concordo. Vou abri-la e se algo sair de dentro, pulando em
cima de nós, atirem.
– Sim, senhor – respondem os piratas.
Mais uma vez, o líder aproxima o seu comunicador a sua
boca e diz:
– Solgurben, abra a porta A-6.
– Sim, senhor – responde Solgurben.
A porta se abre e lá dentro estão Dario, Narlia e James
assustados e com as mãos para cima.
– Quem são vocês? – pergunta o líder.
– Somos prisioneiros desta... – responde Narlia até ser
interrompida pelo líder para se comunicar com a ponte de
comando da nave pirata.
– Cale-se, já chega. Solgurben, temos prisioneiros.
– Espere só um instante – responde Solgurben.
Enquanto o líder espera, Narlia e James reparam que há, nas
costas do líder, um objeto cilíndrico de cor prateada, com 0,57m
de comprimento e 3,5cm de grossura e é semelhante a um cabo de
espada. Quando Solgurben volta a entrar em contato ele responde
para o líder da invasão:
– Gob Zedo, o capitão ouviu o que você disse e resolveu
passar ai. A nave esta limpa?
– Sim, ele pode vir.
– Ele já está a caminho.
Então os três prisioneiros e os piratas resolvem esperar a
chegada do capitão.
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– Senhor, a nave é gornuliana, mas os tripulantes aparentam
serem caçadores-de-recompensa.
– Então é exatamente como havíamos previsto – diz,
lentamente, o capitão, com uma voz grossa. – Bom trabalho, Gob
Zedo, se não fosse a sua habilidade de espionagem, nunca
ficaríamos sabendo do golpe deles. E a carga, a parte mais
importante da missão deles, onde está.
– Não sabemos, não procuramos ainda e não questionamos
os prisioneiros.
– Deixe comigo, vou dialogar com eles pessoalmente.
O capitão entra na sala A-6 e olha bem para os três
prisioneiros. Com os braços cruzados e com muita seriedade no
rosto, ele pergunta aos três:
– Vocês são targonianos?
Ninguém responde, temendo que a resposta possa lhes trazer
problemas.
Então, com paciência, o capitão diz:
– Se vocês não responderem, iremos matá-los. Vocês são
targonianos?
– Não – responde Narlia.
– Então, o que são?
– Gornulianos, mas ele é terráqueo – responde Narlia,
virando-se para Dario.
– Gornulianos presos em uma nave gornuliana?
– Na verdade a nave pertence a caçadores-de-recompensa.
– Então vocês são dois gornulianos e um terráqueo presos em
uma nave de caçadores-de-recompensa que se parece com uma
nave gornuliana. Vocês devem ser muito importantes, não são?
Narlia pensa por um segundo e responde:
– Não, nós não somos importantes.
O capitão percebe que Narlia está mentindo, então ele pensa
em uma iéia:
– Acredito em vocês. Se não têm nada de importante, não
precisamos de vocês. Gob Zedo.
– Sim, senhor – responde Gob Zedo.
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– Eu quero os três, mortos!
– Sim, senhor.
O capitão ia se retirando do quarto quando James diz:
– Esperem!
– O que foi? – pergunta o capitão.
– Um de nós é importante.
– Qual de vocês?
– Não posso lhe responder.
– Eu tenho a impressão de que é o terráqueo – diz Gob Zedo.
– Não iremos arriscar – responde o capitão –. Você pode nos
dizer qual é a importância? – pergunta ele se virando para Narlia.
Nenhum dos três respondem, então o capitão diz:
– Quero que vocês saibam que se eu não souber qual a
importância, irei vendê-los aos targonianos, mas, se eu souber o
que há de importante, poderei mudar de idéia. Pelo que aparenta os
targonianos pagariam um preço alto por vocês.
Depois de pensar muito no que o capitão disse, Narlia
responde:
– É importante para você e para todos na Galáxia que essa
pessoa importante fique longe dos targonianos.
Ao receber essa informação, ele pensa um pouco e diz:
– Gob Zedo, tranque-os nesse quarto e deixe alguem de
guarda.
– Sim, senhor.
Gob Zedo tranca a porta e deixa três piratas de guarda, o
capitão segue até a ponte de comando da nave pirata. Seguindo o
capitão, Gob Zedo pergunta:
– Senhor, aonde iremos agora?
– Para Hergnologun.
– Mas você não pode fazer isso, têmos três prisioneiros!
– Não há lugar mais escondido na galáxia do que
Hergnologun, ninguém conseguirá rastrear os prisioneiros.
– Mas se eles fugirem, o maior segredo dos piratas será
revelado, é por isso que ninguém nunca leva prisioneiros para lá.
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– Não irão fugir, porque eles ficarão sabendo que estarão
protegidos dos targonianos em nosso esconderijo.
– Como você pode ter tanta certeza de que eles falam a
verdade.
O capitão para, olha para Gob Zedo e diz:
– Porque tudo faz sentido, primeiro Guler Do Rárzem têm
um plano secreto para tomar a Galáxia, depois ele contrata
caçadores-de-recompensa para pegar algo importante em Gornul.
O que aquela mulher disse faz sentido.
Gob Zedo resolve ficar quieto e o capitão continua andando
rumo a ponte de comando.
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– Eu também concordo que ela têm um significado bem
profundo, mas...
– Por que foi que você nos trouxe aqui – pergunta Dario a
Morgo, com a intenção de interromper os comentários críticos de
Narlia.
– Porque quero que vocês saibam que eu tenho a intenção de
ajudá-los contra os targonianos – responde Morgo.
Os três olham um para o outro, espantados, e então Narlia
comenta:
– Mas vocês tem sotaque de targoniano.
– Bem observado. Somos mesmo de Targon, mas temos ódio
daquele planeta detestável que nos abandonou e não nos deixou
outra escolha senão nos tornarmos piratas. Se seus objetivos forem
prejudicar Targon, será um prazer ajudar.
– Nós agradecemos por sua ajuda, mas infelizmente não
estamos protegidos dos targonianos com vocês.
– Por que não? – pergunta Morgo.
– Não podemos dizer.
Com a resposta de Narlia, Morgo sorri e responde:
– Obrigado, agora que sei que os targonianos podem achá-los
facilmente, eu posso chegar à conclusão de que um de vocês,
provavelmente o terráqueo, está levando dentro de si um
fragmento da chave que ligará o portal de Targon ao portal da
Terra. Tomando a Terra os targonianos podem facilmente tomar
Gornul e depois a Galáxia.
– Como você sabe do fragmento? – pergunta Dario,
espantado.
– Existêm vários computadores microscópicos dentro de
cada chave – responde Morgo.
– E o que isso têm a ver?
– Quando eles recebem um certo sinal, eles mandam outro
sinal respondendo, tornando-as fácil de rastrear. Só essas chaves
têm essa capacidade, então foi assim que cheguei a conclusão de
que vocês têm um fragmento da chave.
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– Mas como você sabe disso tudo – pergunta James –, a
chave, o fragmento e plano de invasão, vocês são só piratas.
– Faz tempo que estamos investigando uns boatos vagos que
houvimos uma vez. O que importa mesmo é que vocês estarão a
salvo em nosso esconderijo.
– Mas...
– Interceptar os sinais não vai ser problema.
– Morgo – diz Narlia.
– O que foi?
– Onde fica esse esconderijo?
– Neste sistêma em que estamos.
– Eu senti várias acelerações enquanto esperávamos na sala,
mas não sei que sistêma é esse.
– Pois não vou dizer qual é.
– Senhor – interrompe um pirata.
– O que foi?
– Estamos chegando.
Morgo olha para os três prisioneiros e diz:
– Observem. Gob Zedo, mande o sinal.
– Sim, senhor.
Narlia olha para frente e percebe que não há nada, além de
estrelas, à frente da nave, então ela resolve perguntar:
– Sinal para que?
– Para abrir o portal de nosso esconderijo.
– Que esconderijo?
De repente, surge à frente da nave um risco luminoso no
espaço, o risco é horizontal em relação à nave, têm mais ou menos
dois quilômetros de comprimento e começa a engrossar lentamente
até que se torne um retângulo com aproximadamente um
quilômetro de altura. Depois de um têmpo, os prisioneiros
começam a perceber que a luz do gigantesco retângulo não é
branca e, sim, amarelada e é nesse momento em que eles percebem
que o retângulo é, de fato, a entrada de um túnel. Quando Narlia
finalmente entende, ela comenta:
– Camuflagem!
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– Isso mesmo – responde Morgo.
– É uma base totalmente camuflada!
– É uma base que gera a camuflagem, mas não é só uma base
que está camuflada.
– Então, o que é?
– Você verá.
Narlia não diz mais nada e resolve esperar para saber o que
ele quis dizer com isso.
– Como vocês podem ter a tecnologia de camuflagem se nós
nem a descobrimos ainda? – pergunta James a Morgo.
– Não sabemos quem a inventou, mas sabemos que não
foram os gulns e muito menos os humanos.
– Como vocês sabem disso?
– Porque as coisas que os inventores deixaram não é nada
parecido com o que conhecemos. Quem trouxe a tecnologia de
camuflagem para cá, veio de longe, talvez de outra Galáxia, e
partiu a muito têmpo atrás.
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Capítulo 11
A superfície de Hergnologun
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– Faz mais de dez anos que eu não conto essa história para
ninguém. Há dez anos gelbonianos, e treze anos terrestres, Gob
Zedo e eu éramos guardas do palácio imperial de Targon. Um dia
nosso horário de serviço tinha terminado e estávamos indo embora
passando por um caminho ao lado do palácio. Esse caminho
chegava a ser desértico no horário em que estávamos passando, de
repente, uma passagem secreta se abriu em uma das paredes do
lado de fora e dessa passagem saiu um homem que não pudemos
identificar devido a distância que estávamos dele e também ao fato
de que seu rosto não estava de frente para nós. Após alguns passos,
o homem caiu no chão e quando fomos ajuda-lo descobrimos que
o homem não só estava muito ferido, como era nada mais e nada
menos que Guler Dan Zergo.
– Quem é esse cara? – pergunta Dario.
– Ele era o irmão do imperador Guler Do Rárzem – responde
James.
– Terminou de tirar as suas dúvidas? – pergunta Morgo para
Dario.
– Sim, pode continuar.
– Nós fomos ajudar Dan Zergo, mas ele não queria a nossa
ajuda naquela situação, disse que se nos tentássemos salvá-lo
iríamos morrer também. Pediu que avisássemos para o seu primo,
Nilor Dan Geror...
– Será que sou só eu, ou essa família têm sempre um “Do”
ou “Dan” em seus nomes? – sussurra Dario perguntando a James.
– Mas que droga – reclama Morgo, olhando para Dario,
irritado com a sua interrupção.
– Me desculpe, eu não vou mais interromper.
– Eu espero que não. Bom, como eu ia dizendo, Dan Zergo
nos explicou tudo sobre o plano de Do Rárzem de dominar a
Galáxia. Dan Zergo pediu para que avisássemos ao seu primo
sobre o plano de Do Rárzem. Para provar a Dan Geror o que eu
iria contar a ele, Dan Zergo me deu a sua jing e nos ordenou que o
deixássemos lá. Nós o obedecemos, e fomos nos esconder, depois
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de algum tempo, cinco homens saíram do palácio e mataram Dan
Zergo.
– Depois de ter passado algum tempo, Gob Zedo e eu
decidimos montar um grupo de pessoas para nos ajudarem com a
missão e conseguimos juntar umas seis pessoas. Fizemos isso
porque não tínhamos dinheiro suficiente para pagar uma viagem
de Targon ao planeta de Dan Geror. Também não podíamos
comprar uma nave, então resolvemos roubar uma. O nosso
trabalho nos dava acesso a entrar na base em que estavam sendo
guardados protótipos de naves de guerra que não haviam sido
aprovadas. Roubamos a nave Neror Gun, que mais tarde nos a
nomeamos de Kormon Dego.
Sem Morgo falar mais nada, Narlia pergunta:
– Então você luta para salvar a Galáxia?
– Sim – responde Morgo.
– Mas e o primo de Rárzem – pergunta Dario.
– Ele morreu antes de chegarmos a ele. Sem ter para onde ir
e sem ter o que fazer, eu e minha equipe resolvemos vagar pela
Galáxia. Íamos de planeta em planeta, parando em vilas e bases de
refugiados. Até o dia em que conseguimos capturar uma nave
pirata que havia tentado nos capturar. Em uma luta, eu consegui
matar o líder dos piratas e acabei virando o líder deles. Eles nos
revelaram a localização do planeta Hergnologun, e desde então, eu
só tenho sido um pirata.
– E como foi que o primo de Do Rárzem morreu.
– Ele estava em uma nave quando ela explodiu.
– Eu acho que era...
– Sabotagem de Do Rárzem, todos pensam isso, mas
infelizmente ninguém nunca conseguiu provar.
– E por que a família imperial têm sempre um “Do” ou
“Dan” no nome?
– É porque todos das famílias imperiais têm que ter a palavra
“Dan” no nome. Exceto o imperador, que têm que receber a
palavra “Do” no nome quando ele assume o trono.
– Agora entendi!
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– Bom, eu tenho que ir indo agora, não tenho mais o que
fazer aqui.
Morgo, Gob Zedo e os outros piratas se retiram da prisão e
trancam a porta, deixando lá, somente os três prisioneiros e um
pirata do lado de fora, vigiando a porta.
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Capítulo 12
Os boatos
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Skedar rapidamente retira uma arma para atirar, quando
Esgnor desesperadamente grita:
– Espere!
Skedar desiste de atirar, mas ele continua apontando a arma
para Esgnor.
– Não acredito que eu interrompi meu acordo com um pirata
comerciante para ouvir boatos.
– Mas foi Fengor que espalhou essa notícia.
– E o que têm de tão importante nisso?
– É que Fengor sempre conta tudo o que ele descobre sobre
os piratas. E sempre que nós conferimos o que conta, descobrimos
que é verdade.
Após pensar um pouco, Skedar diz, guardando sua arma:
– Bem, nenhum pirata seria tão burro a ponto de trazer, a
esse planeta, alguém que não fosse pirata, mas Gon Morgo é, de
fato, um pirata um pouco esquisito, comparando-o com os outros
nesse planeta. Irei conferir se a sua notícia é verdadeira, caso não
seja, você morrerá. É só isso que você têm para me dizer?
– Sim.
– Então vá embora.
– Tudo bem.
Esgnor ia se retirando, quando Skedar o chama:
– Espere.
– Sim?
– Fengor nunca contou nada sobre mim, contou?
– Bem, não – responde Esgnor com medo de que Skedar
descubra que ele está mentindo.
– Vá embora – diz Skedar.
– Tudo bem, eu já estou indo.
Após Esgnor se retirar da sala, Skedar gira a sua poltrona
para a posição anterior e começa a mexer nos controles do painel
para se comunicar com Fengor, a imagem de Fengor aparece em
uma tela, que se localiza no painel, Fengor olha bem para o rosto
de Skedar e, com um pouco de dúvida, ele pergunta:
– Quem é?
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– Como “quem é”, não me conhece? – pergunta Skedar,
irritado.
– É que eu achei estranho que você me ligasse. Bem, o que
você quer comigo, deve ser algo muito importante, não é?
– Eu quero que você me conte tudo sobre os prisioneiros de
Morgo.
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Capítulo 13
A captura
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Antes que possam fazer qualquer coisa para se defenderem,
os cinco piratas começam a atirar em Kerg e Zelen, morgo houve o
grito de Zelen e o tiroteio e logo depois a transmissão é encerrada.
– NÃO – grita Morgo.
Morgo fica quieto por um instante, de tão espantado que ele
está.
– Temos que fazer algo, senhor – diz Gob Zedo,
desesperado.
– MAS É CLARO QUE TÊMOS QUE FAZER ALGO –
grita Morgo, também desesperado.
– Então nos diga o que fazer!
Morgo se levanta, rapidamente, da poltrona e diz:
– Gob Zedo, eu quero que você reúna seis homens para nos
encontrar na porta da nave.
– Sim, senhor – responde Gob Zedo.
Morgo anda rapidamente em direção a porta e continua
falando:
– Maestro, fique aqui e aguarde instruções. Gob Zedo, siga-
me.
– Sim, senhor – respondem Maestro e Gob Zedo, que está se
comunicando com os seis piratas que Morgo pediu.
Morgo e Gob Zedo seguem rapidamente para a porta de
saída da nave e ao saírem da nave, os dois se encontram com os
seis piratas que Gob Zedo chamou e mais dois piratas que estavam
vigiando a porta. Morgo para, olha pára os seis piratas e diz:
– Me escoltem até a prisão.
– Sim, senhor – respondem os seis piratas ao mesmo tempo.
Morgo anda rapidamente, seguindo para a prisão, mas desta
vez, ele têm três piratas indo à sua frente e três atrás dele, com a
intenção de protegê-lo.
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Capítulo 14
O resgate
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Capítulo 15
A abordagem
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– Zigner e Orlen estão mortos, mas Erguilen ainda têm
chances de viver se fizermos alguma coisa logo. Lergonzer, eu
quero que você me ajude a levar Erguilen para a sala médica.
– Sim, senhor – responde Lergonzer.
– E, Evermog, fique de guarda aqui no corredor.
– Sim, senhor – responde Evermog.
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A transmissão é encerrada e Gob Zedo, que não têm mais
nada que fazer, resolve tomar uma atitude:
– Pessoal, eu vou ver se é possível concertar o defeito
manualmente.
Gob Zedo se retira da ponte de comando e vai ao local da
nave onde se localiza o propulor.
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Capítulo 16
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Capítulo 17
A esperança
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– Podemos concertar a nave pirata agora – pergunta
Nevogond.
– Sim, podem ir.
Os dois soldados saem da ponte de comando da nave Derlob
para concertarem o defeito.
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Capítulo 18
A base Neigarta
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– Mesmo que você tenha tirado o seu chip de identificação,
há outras formas de identificá-lo e é aí que saberão que você já foi
um soldado targoniano.
Gob Zedo afasta-se um pouco e puxa o gatilho acertando um
tiro fatal em Guelbond, que cai morto no cão. Gob Zedo,
guardando a arma, diz:
– Você não era mais útil mesmo.
Gob Zedo se senta na poltrona, a pouco ocupada por
Guelbon, e toma controle da nave, levando-a para a base Neigarta.
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Capítulo 19
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– Eu percebi que você ficou espantado quando eu pedi para
você me mostrar o seu chipe de identificação, por que o espanto?
Gob Zedo fica quieto por um tempo, porque ele não sabe o
que responder, mas logo lhe vem uma resposta cômica na cabeça.
– É que eu quase não pude trazer o meu.
Os dois começam a gargalhar com umas risadas bem altas,
depois, ainda rindo, o soldado aponta para uma direção e diz:
– O setor médico fica naquela direção.
– Obrigado – responde Gob Zedo.
Ele corre para poder chegar até Dario antes de começarem a
cirurgia.
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da sala possa entrar. Contente com a aparição surpresa de Gob
Zedo, Narlia diz:
– Gob Zedo, você é um milagre!
Gob Zedo recolhe as duas lâminas da jing, apertando o botão
do meio mais uma vez, e a guarda colocando-a nas costas.
Enquanto tenta libertar Dario, ele responde:
– Não têmos têmpo para conversar, deve haver centenas de
soldados tentando entrar aqui agora.
Uma vez que Gob Zedo consegue libertar Dario, ele tenta
soltar Narlia. Tentando se levantar, com dificuldade por causa da
anestesia, Dario pergunta:
– Por onde você pretende fugir?
– Dario, isso não é hora de fazer perguntas – responde Gob
Zedo, nervoso enquanto solta Narlia.
Guler Do Rárzem e os outros targonianos observam Gob
Zedo soltando Dario e Narlia. Desesperado, Guler Do Rárzem
grita:
– O que os incopetentes dos nossos soldados estão fazendo!?
– É que aquele homem danificou a porta – responde Engnor.
– Então façam algo a respeito!
– Eles estão tentando, senhor.
Uma vez que Gob Zedo solta Narlia, ele olha para todos os
cantos da sala de cirurgia até que ele vê um buraco quadrado na
parede, ele corre até o buraco e o examina, o buraco é a entrada de
um túnel largo o suficiente para passar uma pessoa e segue
inclinadamente para baixo.
Um barulho alto e repentino assusta os três, eram os soldados
do lado de fora, cortando a porta com um láser para abrir um
buraco e invadir a sala de cirurgia. Desesperado, Gob Zedo aponta
para o buraco na parede e diz para Dario e Narlia
– Pulem!
– Mas o que têm lá em baixo? – pergunta Dario.
– PULEM!!!
Sem pensar, Dario se aproxima do buraco, com bastante
moleza por causa da anestesia e pula escorregando túnel abaixo e
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logo em seguida Narlia faz o mesmo. Gob Zedo olha para a porta e
depois para a Guler Do Rárzem e em seguida, pula no túnel,
seguindo Dario e Narlia.
Os soldados terminam de cortar a porta e entram na sala, mas
os três já haviam saido de lá.
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– Como ousa me passar tal informação tão cedo – pergunta
Engnor, furioso.
– Senhor, já vasculhamos tudo.
– Eu quero que vocês examinem todas as possíveis formas de
saídas.
– Há vários túneis que chegam a essa sala pelo teto, senhor, e
o único que vem de uma parede, têm grades e é muito alto para
que uma pessoa possa alcançar.
– São três fugitivos, seu imbecil, não um, três! – responde
Engnor, irritado.
– Sim, senhor, meus homens já estão entrando lá.
O chefe da missão termina a transmissão, ele aponta para o
túnel e pergunta para um dos soldados:
– Para que serve aquele túnel.
O soldado olha para o túnel e responde:
– É a chaminé, senhor, todo o fogo e fumaça que saem daqui,
são mandados...
O chefe da missão interrompe a explicação do soldado para
manda os soldados entrarem naquele túnel. Os soldados,
examinam a grade e percebem que ela está frouxa.
– Senhor – diz, para o chefe da missão, o soldado que
examinou a grade.
– O que foi, soldado? – pergunta o chefe da missão.
– A grade está solta, parece que alguém a soltou com força e
a colocou de qualquer jeito.
– Eu não quero conclusões, eu quero os três fugitivos.
– Sim, senhor.
Os soldados retiram a grade e começam a entrar no túnel.
Enquanto o chefe observa os soldados entrando no túnel, Engnor o
chama pelo comunicador:
– Então, qual é o seu resultado?
O chefe responde para Engnor:
– Os meus soldados estão entrando na chaminé, senhor.
– Por que?
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– Descobrimos que a grade estava frouxa, então só podem ter
sido eles.
Engnor olha para Guler Do Rárzem, que estava logo ao seu
lado ouvindo a conversa. Guler Do Rárzem pensa um pouco e diz:
– Faça.
Com uma expressão de preocupacão em seu rosto, Engnor
diz para o chefe:
– Faça o seguinte, eu quero que você retire o máximo
possível de pessoas daí em menos de trinta segundos.
– Mas, senhor – reclama o chefe, quando Engnor o
enterrompe.
– Vinte e sete segundos.
– Sim, senhor – responde o chefe da missão ao perceber que
não havia mais o que fazer. Então ele, imediatamente, começa a
gritar com todos os soldados que estão presentes, avisando-os a
sair do incinerador imediatamente, mas um dos soldados pergunta
a ele:
– Mas senhor, e os soldados no túnel, não conseguiremos
avisá-los.
– Pode se juntar a eles se quiser – responde o chefe da
missão.
O soldado resolve não comentar mais nada e decide sair do
incinerador.
Passado trinta segundos, Guler Do Rárzem olha para Engnor
e diz:
– Contacte o centro de comando da base, eu quero me livrar
de algumas roupas.
– Sim, senhor – responde Engnor.
Engnor entra em contato com o centro de comando da base e
manda lacrar todos os túneis que acessem o incinerador, exceto a
chaminé.
Uma vez que a porta do incinerador e todos os túneis de
acesso ao incinerado são trancados, Engnor é avisado e transmite a
informação para Guler Do Rárzem:
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– Senhor, todas as saídas do incinerador, exceto a chaminé,
foram trancadas. Agora teremos de esperar um tempo para que a
máquina se aqueca, pois ela está desativada a muito tempo.
– Então, que esperemos – responde Guler Do Rárzem.
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posição em que eles estão. Então, um dos soldados pergunta, em
targoniani, para Dario e Narlia.
– Aonde está o outro?
Narlia entende o que o soldado pergunta, mas ela fica quieta,
pois ela está assustada e não sabe o que deve responder.
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Os soldados só não correram porque não acreditaram que
eles seriam mórtos pelo seu próprio povo. Quando eles finalmente
percebem que é fogo que vem do fundo do túnel, eles começam a
correr rapidamente. O soldado que estava mais próximo da saída
do túnel, enxerga a perna de Dario, que estava escalando a parede
da base, e resolve se segurar nela, mas essa atitude não pode salva-
lo, pois mesmo que saindo do caminho, quando o fogo chega,
consegue atingir metade do corpo dele enquanto atinge os outros
dois soldados. Um súbito estrondo é escutado com a chegada do
fogo e um dos soldados que foi atingido, se joga para longe da
boca do túnel caindo diretamente ao chão, gritando enquanto ele
pega fogo.
O calor do fogo que sai do túnel é quase insuportável pára
Dario, Narlia e Gob Zedo.
Depois de dez segundos, o fogo para de sair da chaminé. A
primeira coisa que todos houvem são os gritos de dor do soldado
que esta pendurado na perna de Dario, enquanto ele pegava fogo.
Vendo que Dario estava com dificuldade de se segurar por causa
do soldado targoniano, Gob Zedo rapidamente saca a sua arma e
acerta um tiro fatal no soldado, fazendo com que ele caia, morto e
ainda queimando.
Depois que o soldado caiu, com muita calma, Gob Zedo diz
para Dario e Narlia:
– Vamos indo, não têmos têmpo a perder.
Dario e Narlia olham um para o outro, espantados com a
calma de Gob Zedo, enquanto ele começa a escalar a parede. Logo
depois, resolvem seguir-lo.
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– Mas foram menos do que vinte segundos – reclama Guler
Do Rárzem.
– É que o incinerador mal foi acionado, era a única forma de
conseguir acioná-lo mais rápido...
– O que você esta esperando, vá buscar os corpos! Me avise
quando terminar, estarei em minha nave.
– Sim, senhor – responde Engnor.
Engnor usa o seu comunicador para ordenar os soldados a
irem procurar os corpos.
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que, não muito longe de onde eles estão, há uma estrutura que se
parece com um hangar. Vendo aquilo, ele responde para os dois:
– Tenho, sigam-me.
Gob Zedo dirige-se ao hangar e Dario e Narlia o seguem.
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Capítulo 20
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ajudar Dario a colocar os aparelho de segurança da poltrona da
nave.
– Pode deixar.
Gob Zedo olha mais uma vez para os lados para ter certeza se
há apenas um soldado e pergunta para os dois:
– Vocês estão prontos para correr?
– Sim – respondem os dois ao mesmo têmpo.
Olhando com bastante atenção para o vigia, Gob Zedo retira
a sua arma, aponta para ele e, com apenas um disparo, consegue
acertar um tiro no vigia, que cai morto. O barulho e a iluminação
provocados pela arma foram fortes o suficiente para chamar a
atenção de qualquer um que estivesse por perto.
Evitando gritar, Gob Zedo diz para os dois, com desespero:
– Corram!
Os três correm em direção à nave que Gob Zedo havia
escolhido e, uma vez entrado na nela, eles correm até a cabina de
piloto. Chegando lá eles notam que a cabina está completamente
desligada, Gob Zedo olha bem para o painel-de-controle para
encontrar o painel de identificação e, uma vez encontrado, ele
aponta para o painel e diz para Narlia:
– Chegou a hora de saber se essa nave serve para alguma
coisa. Coloque a sua mão lá e reze para que o computador da nave
não tenha sido modificado.
Narlia coloca a sua mão direita, que contém o chipe de
identificação, sobre o painel para saber se o computador da nave
irá aceitar o chipe dela. De tão nervosos que estavam, Dario, Gob
Zedo e Narlia suam. De repente, todas as luzes da cabina de piloto
da nave começam a acender e uma voz de mulher, produzida pelo
próprio computador da nave, diz:
– Bem vinda, Narlia.
– Deu certo – grita Gob Zedo.
Os três começam a gritar de emoção, mas enquanto eles
gritam, um soldado targoniano chega ao depósito, atraído pelo som
produzido pela arma que Gob Zedo usou, o soldado vê o corpo do
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vigia que Gob Zedo havia matado e, assustado, volta para alertar
aos outros.
Após de ter dado apenas um grito de alegria, Gob Zedo senta
na poltrona principal da nave e se prepara para pilotá-la, mas ele
percebe que Dario e Narlia continuam festejando. Irritado, ele grita
com os dois:
– Seus idiotas, parem de ficar comemorando, nós ainda
temos que sair daqui!
Asusstada com a atitude de Gob Zedo, Narlia manda Dario
se sentar em uma poltrona à direita de Gob Zedo e o ajuda a
colocar os aparelhos de segurança da poltrona. Em seguida, faz o
mesmo com ela mesma só que desta vez na poltrona à direita de
Gob Zedo.
– Pronto, Gob Zedo – diz Narlia.
Gob Zedo se prepara para pilotar a nave, mas antes diz para o
computador da nave:
– Computador, feche todas as entradas da nave.
– A sua voz não está sendo identificada, tente se identificar
com o seu chipe de identificação – diz o computador da nave.
– Mas que droga! Narlia me ajude aqui!
– Computador, feche todas as entradas da nave e obedeça as
ordens do homem que está sentado na poltrona principal – diz
Narlia.
– Compreendido, Narlia – responde o computador da nave.
– Obrigado, Narlia – responde Gob Zedo.
Gob Zedo prepara a decolagem, todas as entradas da nave
são fechadas, principalmente a rampa e quando a nave começa a
flutuar, vários soldados targonianos chegam ao depósito e vêem a
nave gornuliana, sem permissão para decolar, flutuando no ar.
– Atirem – grita, em targoniano e apontando para a nave, um
dos soldados.
Gob Zedo faz uma manobra, virando à direita, para que a
nave fique de frente para a saída do depósito. Uma vez que a nave
está posicionada para sair, Gob Zedo se prepara para fazer um
movimento muito súbito e perigoso.
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– Se segurem – avisa Gob Zedo para Dario e Narlia.
Quando os soldados targonianos começam a atirar, os dois
propulsores da nave se acendem fazendo com que a nave se
dispare, de repente, na direção em que ela estava direcionada. Em
uma alta velocidade, a nave de Gob Zedo voa por cima da base
Neigarta, o alto barulho produzido pelos propulsores chama a
atenção de todos targonianos que estavam na base. Aqueles que a
viram partindo, acompanharam a nave observando-a enquanto
voava por cima da base. De repente, Gob Zedo percebe que bem
no caminho da nave há uma torre de comando e se ele não fizer
nada a nave irá se chocar contra essa torre. Com muito esforço,
Gob Zedo puxa o controle da nave, fazendo com que se desvie
para a direita. Felizmente a nave não se choca com a torre de
comando, mas ela passa quase raspando uma parte da esquerda
dela.
Uma vez que a nave se afastou da base, Gob Zedo a leva para
fora do planeta.
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Capítulo 21
Em segurança
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Capítulo 22
A notícia
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me dizer que teve a incopetencia de deixar aqueles prisioneiros
fugirem!
Com muito preocupação, Engnor simplesmente não diz nada
e olha para o chão. Guler Do Rárzem olha para Engnor e vê que
ele está com a cabeça baixa, entendendo que Engnor concorda que
ele falhou em sua missão, Guler Do Rárzem continua, com calma:
– Uma mulher gornuliana, um homem desconhecido e um
terráqueo conseguiram fugir da mais importante base targoniana.
Se eu soubesse que eu tinha entregue a missão nas mãos de um
incopetente, não a teria entregu em suas mãos.
Engnor continua quieto e imóvel. Guler Do Rárzem olha
mais uma vez para a janela e diz:
– Essa será sua última falha, não terá a oportunidade de
falhar novamente. Jeremias e Jebedias, matem-no.
Antes que Engnor possa fazer qualquer coisa, ele houve o
som de uma jing sendo aberta e é golpeado pelas costas por um
homem e, assim que ele cai de joelhos no chão, um segundo
homem, idêntico ao primeiro, retira a sua jing, liberta as duas
lâminas e corta a cabeça de Engnor. Os dois recolhem as lâminas
de suas jings, as guardam e se retiram do local.
Os dois homens que mataram Engnor são irmãos gêmeos e
são protetores secretos de Guler Do Rárzem. Os dois usam roupas
pretas e óculos de proteção com lentes escuras e tem cabelos
arrumados de forma a parecerem espinhos, como de porcos-
espinho. Os dois protetores tem 23 anos de idade.
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Capítulo 23
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– Espere, eu tenho algo importante para mostrar a vocês – diz
Guilzer, no desespero.
Morgo, que já quase atirava na testa de Guilzer, resolve
esperar para saber o que ele têm de tão importante para mostrar.
Guilzer, lentamente, coloca a sua mão dentro de um de seus
bolsos. Todos a sua volta apontam as suas armas para Guilzer,
preparados para o que ele possa tirar do bolso. O que eles não
sabem é que o que Guilzer têm em seu bolso é um pequeno
controle para detonar uma bomba.
Guilzer olha para os lados e analisa as possíveis formas para
sair do salão e, em seguida, aperta o botão de detonação. De
repente, todas as luzes do salão se apagam e ninguém consegue
enxergar quase nada:
– O que aconteceu? – pergunta Morgo, desesperado.
– Alguém deve ter prejudicado o gerador – responde Gyzor,
olhando para os lados tentando enxergar alguma coisa.
Mas, logo após alguns segundos, as luzes de emergência se
ascendem e é só nesse momento que Morgo percebe que Guilzer
sumiu.
– Droga, o espião sumiu! – grita Morgo.
– Ele saiu por ali! – diz Noturno, que conseguiu enxergar na
escuridão com o seu olho biônico.
Ouvindo o que Noturno disse, Morgo prefere não pensar e
grita para todos correndo em direção a saída:
– Vamos lá!
Todos os outros seguem Morgo.
A saída que eles escolheram era o início de um corredor.
Chegando ao final do corredor, que levava para o lado de fora da
base, Morgo e os outros encontram várias plataformas de pouso e a
maioria delas com uma nave pousada.
Parados sem saber para onde ir, todos começam a olhar para
os lados tentando achar Guilzer. A primeira a acha-lo é Narlia, que
o vê na cabina de piloto de uma das naves.
– Lá está ele – grita Narlia, apontando para a nave.
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Mas o aviso dela veio muito tarde, pois a nave já estava se
preparando para decolar. Os piratas tentam atirar na nave, mas os
disparos não conseguem penetrar o casco da nave que acaba
conseguindo decolar e ir embora.
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Capítulo 24
O ataque
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– Vou atrás dele, acho melhor vocês ficarem ai, tenho a
impressão de que ele vai voltar.
Gob Zedo segue Morgo, Narlia fica um pouco em dúvida
sobre o que deve fazer, mas acaba decidindo e ela olha para Dario
e diz:
– Vamos lá.
Sem saber o que é mais certo, Dario acaba seguindo Narlia.
Uma vez que eles chegam ao lado de fora da base, Morgo
olha para cima, para confirmar o que ele pensava. Várias esferas
de uma luz de cor verde estavam descendo verticalmente na
direção da base Sorg Don. As esferas de luz eram do mesmo tipo
das que haviam sido usadas para destruir a base Ol Churg, mas a
diferença é que essas eram bem menores e eram várias.
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Capítulo 25
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pelos sentinelas. A base Sorg Don começa a ser invadida pelos
targonianos.
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Capítulo 26
A invasão
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Capítulo 27
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Não conseguindo nem ficar em pé, o guln senta no chão. A
falta de ar, a tontura e o sentimento de calor vão aumentando cada
vez mais até um ponto em que o guln acaba caindo desmaiado.
Gob Zedo e os dois piratas, lentamente, se levantam e
chegam perto do soldado guln para verificar se ele está vivo.
Depois dos três terem analisado o guln, Gob Zedo pega a arma
dele e começa a verificar o que têm nos bolsos da roupa do
soldado guln e pega tudo que poderá ser útil.
Sem entender nada do que está acontecendo, Narlia, que só
estava observando o que Gob Zedo fazia, pergunta para ele:
– O que foi que aconteceu, Gob Zedo?
Gob Zedo demora um pouco para responder, pois está
ocupado mexendo nos bolsos do soldado guln. Ainda ocupado, ele
responde a pergunta de Narlia:
– O guln desmaiou e estou aproveitando essa oportunidade
para fugirmos daqui.
Um pouco desapontada com a resposta de Gob Zedo, Narlia
resolve fazer uma pergunta um pouco mais especifica:
– Mas por que ele desmaiou?
– Vocês não se lembram quando Morgo disse que nesse
planeta há um gás na atmosfera que é fatal para os gulns.
Narlia se lembra perfeitamente de que não foi exatamente
isso que Morgo disse e resolve corrigir Gob Zedo:
– Não foi isso que ele disse. Ele disse que era uma doença
que também afetava os humanos e logo depois disse que não havia
doença nenhuma.
– Ta bom, mentimos, não é uma doença é um gás que só
afeta os gulns e ele existe, mas essa conversa é totalmente inútil
nesse momento – responde Gob Zedo, impacientemente e em voz
alta.
– Tudo bem, desculpe, pode continuar fazendo o que você
estava fazendo, mas só têm uma coisa que eu queria saber.
– E o que é? – pergunta Gob Zedo, irritado.
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– Como você pretende fugir sabendo que a porta está
trancada do lado de fora e os que vigiam a sala do lado de fora são
dois humanos? Não acho que eles tenham desmaiado também.
Gob Zedo não responde a pergunta de Narlia, apenas olha
para o soldado guln e continua retirando instrumentos úteis dos
bolsos dele.
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Capítulo 28
Atrás do fragmento
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Capítulo 29
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Capítulo 30
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– Estou aqui, meu nome é Nerm, e não, as minhas armas não
estão funcionando perfeitamente – responde Nerm, que estava
escutando a conversa dos dois.
Muito preocupado, Gob Zedo pensa em uma foram de se
salvar. Em seguida, pergunta para Rerz:
– Rerz, o computador de sua nave consegue calcular quanto
têmpo levará para as naves targonianas chegarem até nós?
– Sim – responde Rerz.
– E qual é?
– Espere um instante.
Rerz leva um têmpo para fazer o cálculo e assim que ele tem
a resposta ele responde para Gob Zedo:
– Mais ou menos dez minutos.
– Dez? – pergunta Gob Zedo um pouco espantado.
– Isso mesmo.
– E quanto têmpo levará até chegarmos ao desfiladeiro
Guerne.
– Mesma coisa, mais ou menos uns dez minutos.
Gob Zedo pensa um pouco, e pergunta:
– Rerz, você sabe se existe algum outro desfiladeiro, alguma
montanha ou qualquer estrutura que possamos usar contra os
targonianos?
Rerz demora um têmpo para conseguir essa resposta de seu
computador e quando finalmente consegue, responde a Gob Zedo:
– Infelizmente, Gob Zedo, a coisa mais próxima é o
desfiladeiro Guerne.
– Droga – reclama Gob Zedo, esmurrando o painel-de-
controle.
Gob Zedo pensa mais um pouco e conta para todos a sua
única solução:
– Pessoal, só têm um jeito de nos livrarmos deles.
– E qual é? – pergunta Nerm.
– Teremos que despistar esse pessoal usando o desfiladeiro
Guerne.
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– Mas eles podem nos alcançar antes de chegarmos ao
desfiladeiro Guerne.
– É nossa única escolha, se você têm alguma idéia melhor,
me conte logo.
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– Não se preocupe, há a possibilidade de chegarmos a base
antes que ele nos...
Gob Zedo é interrompido por uma explosão causada por um
tiro atingindo uma parte do desfiladeiro, logo à direita da sua nave.
– O que foi isso? – pergunta Narlia.
– É ele, ele nos achou – responde Gob Zedo, nervoso.
– O que você vai fazer? – pergunta Dario.
Gob Zedo presta baste atenção para o final do corredor em
que estava, para ter uma idéia melhor de sua localização, depois
ele responde à pergunta de Dario:
– Falta pouco, muito pouco.
Sem entender o que Gob Zedo quis dizer com isso, Dario
resolve ficar quieto e observar o que ele ia fazer.
Uma vez chegado ao final do corredor, Gob Zedo têm que
fazer uma curva não muito fechada para a direita, que é o único
lado para onde ele pode ir horizontalmente, para poder entrar em
outra parte do desfiladeiro. O que Gob Zedo esperava que
acontecesse era que a nave targoniana se atrapalhasse ao fazer a
mesma curva e depois se chocasse contra uma parede. Uma vez
que ele conseguiu fazer a curva à direita, ele entrou em outro
corredor e, infelizmente, a nave targoniana também conseguiu
fazer a curva.
Desta vez Gob Zedo têm um novo plano para se livrar da
nave tar goniana, pois quando olha para o final do corredor em que
se encontra, vê que o final do corredor é a entrada para uma
enorme cratera. Era nessa cratera que Gob Zedo planejava chegar
e ele começa a balançar a nave para atrapalhar a mira do piloto da
nave targoniana. Quando a nave de Gob Zedo vai chegando mais
perto do final do corredor, ele começa a estabilizar a sua posição e
com ela estabilizada, o piloto targoniano começa a se preparar para
atirar na nave de Gob Zedo.
Quando as duas naves finalmente entram na cratera, o piloto
targoniana consegue mirar a nave de Gob Zedo, agora tudo que o
piloto precisa para derruba-la é puxar o gatilho, mas antes que o
targoniano pudesse fazer qualquer coisa contra Gob Zedo, a nave
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dele é destruída por um tiro vindo de um dos cantos da enorme
cratera.
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Capítulo 31
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– Droga – reclama Morgo, ao perceber que Gob Zedo não
conseguiu salvar o fragmento.
– Eles foram muito cautelosos – responde Gob Zedo.
Morgo olha para o lado e depois de pensar um pouco ele
comenta com Gob Zedo:
– Ainda podemos resgatá-lo, não é?
– Acredito que exista essa possibilidade, senhor.
– Então não podemos perder têmpo. Venham comigo, vocês
chegaram quase na hora do encontro.
– Que encontro? – pergunta Narlia.
– Emor está tentando reunir todos os piratas para informar a
sua idéia de como sair desse planeta.
– Como assim, não dá para sair do planeta? – pergunta
Narlia, assustada.
– Não será muito fácil.
Gob Zedo se vira para Narlia e comenta:
– Com eu disse, pode haver mais pela frente.
Narlia resolve não falar mais nada e decide aceitar os fatos já
que não há nada que possa ser feito.
– Venham comigo, o encontro já está para começar – diz
Morgo.
Morgo segue para o local do encontro, Gob Zedo, Dario e
Narlia o seguem.
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Capítulo 32
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Alguns segundos se passam e Emor começa a ficar
desapontado por nenhum dos piratas do auditório demonstrarem
que irão se unir a ele.
– Levante-se, Morgo – insiste Narlia.
– Eu não quero me levantar, mas que droga – reclama
Morgo, irritado.
– Será que você não entende que se você se levantar, talvez
outros piratas irão querer segui-lo.
Morgo pensa um pouco a respeito da idéia de Narlia e
responde:
– A idéia até que é boa. Vou me levantar, mas fique você
sabendo que se eu for o único a ter essa idéia ridícula e ficar em pé
feito bobo na frente de todos, irei te pendurar pela língua.
– Como se você fosse tão cruel – provoca Narlia.
– Sou sim – responde Morg, um pouco irritado, enquanto se
levanta.
Com Morgo em pé, todos do auditório percebem que um dos
mais importantes piratas da Galáxia irá se unir a Emor na batalha
contra o bloqueio.
No começo, Emor não entende por que Morgo se levantou,
mas outros piratas, que já tinham se unido à Emor, entendem a
idéia de Morgo e resolvem fazer o mesmo.
A idéia de Narlia deu certo, pois, quando mais piratas se
levantaram, outros tomaram coragem para se levantar. A cada
segundo mais piratas se juntam a Emor até o momento em que
todos do auditório estavam em pé.
Contente por todos os piratas presentes no auditório se
unirem a ele, Emor sorri e comenta:
– Acho que enfrentar o bloqueio vai ser mais fácil do que eu
pensava. Obrigado a todos vocês.
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Capítulo 33
O Bloqueio
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– Mas... – Emor é interrompido quando mais três tiros de
sferions foram disparados pelo bloqueio, acertando mais cinco
naves da aliança.
– Já cansei dessa conversa idiota, está na hora de reagirmos –
grita Morgo, ao ver mais cinco naves piratas serem destruídas.
Os outros piratas começam a ficar agitados e demonstram
concordar com o comentário de Morgo.
– Eu proíbo essa atitude suicida – avisa Emor, irritado.
– Atenção, piratas, atirem a vontade em quem vocês
quiserem e usem suas melhores armas. Quero reduzir esse
targonianos a cinzas – grita Morgo.
Os piratas ficam mais agitados ainda e iniciam um forte
ataque às naves targonianas. Todas as naves da aliança pirata,
exceto a de Emor, começam a atirar em direção as naves
targonianas. As naves targonianas ficam atrapalhadas ao ver
aquele monte de disparos vindo do nada, pois a aliança está
escondida dentro da esfera de camuflagem. Mesmo confusos, os
targonianos continuam a atacar os piratas.
Ao ver que todos os piratas da aliança estão obedecendo
Morgo, Emor começou a ficar furioso:
– Gon Morgo, isso é suicídio!
– Emor, isso não é hora para reclamar, seria muito sábio de
sua parte se você se juntasse a nós – comenta Morgo, irritado.
Meio confuso com tudo que está acontecendo, Emor resolve
se juntar ao resto da aliança na atitude de atacar os targonianos.
A batalha dura menos do que dez minutos e ela termina com
a total destruição de todas as naves Targonianas. Metade da
aliança é destruída, mas mesmo assim, os piratas comemoram a
sua vitória.
Esta obra está registrada de acordo com as leis de direitos autorais. Qualquer um está livre de lê-la, mas em
caso de outros usos ou alteração o autor deverá ser consultado antes através do email especificado no canto
superior esquerdo de cada página. É ilegal a utilização desta obra sem antes consultar o seu autor.
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Eric Romano Maia
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Capítulo 34
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Narlia e Dario não entendem que Morgo se referia a pedra e
enquanto ele mexe no painel-de-controle a sua frente, os dois
tentam achar algo que se pareça com uma entrada. Depois de um
tempo, Morgo fala para todos:
– Pronto, mandei o sinal.
– Que sinal? – pergunta Dario, um pouco confuso.
– Para abrir a entrada – responde Morgo, como se estivesse
falando de uma coisa muito óbvia.
– Mas que entrada? – reclama Narlia.
– Por acaso vocês são idiotas ou algo parecido? Aquele
pedaço de pedra é a droga da entrada! – responde Morgo, irritado e
apontando para a pedra mais uma vez.
– Agora entendi. Mas também, você não explica.
– Eu estava apontando para a pedra, isso quer dizer que a
pedra está bloqueando a entrada! Somente gornulianos e
terráqueos conseguem ser tão burros!
– Não somos burros, você é que não sabe explicar as coisas
direito!
– Fique quieta ou eu te amarro nos propulsores de minha
nave e deixo você queimar lá!
– Que medo! – provoca Narlia.
– Farei isso mesmo!
Quando os dois param de discutir, Morgo percebe que os
outros piratas, com exceção de alguns poucos e Gob Zedo, estão
tentando segurar os seus risos.
– Estão rindo do que? Posso fazer o mesmo com vocês! –
reclama Morgo, em voz alta.
Enquanto os piratas se esforçam mais para esconder os risos,
a pedra que ficava no chão da caverna começa a afundar até que
desaparece deixando um imenso e sombrio buraco no chão.
– Só agora é que essa droga de pedra vai sair da frente! –
reclama Morgo, em voz alta.
Controlando a nave, Morgo a mergulha no buraco. Lá dentro,
ninguém consegue enxergar quase nada. Com o pouco que os
faróis conseguem iluminar, pode-se perceber que a nave está
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dentro de um imenso túnel escuro, cilindrico e largo. Fazendo um
esforço para enxergar direito, Narlia começa a prestar atenção nas
paredes do túnel, e percebe que há centenas de pequenos objetos
redondos nas paredes.
– Aquilo são gilizias? – pergunta Narlia, apontando para
onde ela vê os objetos.
– Com certeza e parece que há muito mais do que havia na
época em que eu visitava este lugar– responde Morgo.
– Elas se espalham muito rápido, o túnel pode estar cheio
delas. Podemos usá-las?
– Claro! Gob Zedo, eu quero que você desça lá e as ative.
– Sim, senhor – responde Gob Zedo, que se retira da ponte
de comando logo depois.
– Preste atenção naquela escuridão, Dario – diz Morgo,
virando-se para Dario.
Dario e todos os outros presentes na ponte de comando
começam a prestar atenção para o escuro que estava ao lado de
fora da nave.
Gob Zedo chega a uma das portas de saída da nave e quando
ele a abre uma ventania entra na nave, tudo que ele vê, além da
porta, é uma escuridão imensa. Ele prepara uma de suas armas
láser e sem pensar, aponta para o escuro e atira sem mirar. Quando
o láser atinge a parede do túnel ele acerta várias gilizias com uma
explosão. As gilizias são do tamanho de uma bola de futebol, elas
têm um formato redondo, várias antenas gordas e curtas e raízes
que as mantém fixas na parede. Um fogo, causado pela explosão
do raio láser, começa a se espalhar pelas gilizias sem ir muito
longe. O fogo e o raio láser irritaram as gilizias fazendo com que
as antenas começassem a emitir uma luz azul e essa iluminação faz
com que as gilizias que estavam apagadas começassem reagir,
assim fazendo com que todas as gilizias iluminassem o túnel todo.
Dario fica impressionado com a beleza daquela iluminação
azul tomando conta do túnel inteiro, permitindo-lhes enxergar até
o seu final, pois ele estava todo tomado por gilizias.
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Vendo que Dario estava impressionado, Morgo resolve
explicar:
– Sempre que as gilizias são irritadas, elas começam a emitir
uma luz azul e sempre que uma gilizia apagada percebe que a sua
vizinha está emitindo essa luz, ela faz o mesmo.
– É realmente impressionante – comenta Dario, ainda
impressionado com a beleza da iluminação causada pelas gilizias.
Gob Zedo chega a ponte de comando e diz a Morgo:
– Já fechei a porta, podemos ir em frente, senhor.
– Preparem-se, vamos partir – avisa Morgo, para todos que
estão na ponte de comando.
A nave Kormon Dego parte seguindo pelo túnel em direção à
cidade de Kergom. Mas, todos que estavam na nave se esqueceram
de um detalhe, a entrada por onde eles vieram, foi esquecida
aberta.
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Logo depois ele pega uma arma um pouco maior, com o
formato semelhante a uma metralhadora, para apresenta-la
também:
– Essa é archtof-P, é muito mais potente que a mirich-Z7. Eu
recomendo que você use essa.
Logo depois, pega uma arma que é maior ainda do que a
archtof-P e é o último dos três tipos de armas que existêm na nave
Kormon Dego:
– E esta arma aqui é a cardom-K20, a melhor que têmos na
nave, mas também a mais complicada de se usar. Ela é um dos
poucos tipos de armas que dão ao usuário a capacidade regular a
potencia do tiro, desde leves queimadas até perfuração de paredes
de aço com dois palmos de grossura. Esta é minha preferida.
Para terminar a apresentação, Gob Zedo pega, com uma de
suas mãos, um cinto com várias caixas pequenas penduradas e
com a outra mão, uma jaqueta preta e grossa:
– E por último, apresento-lhe o cinturão energético e a
jaqueta condutora. O cinturão energético é um cinturão carregando
várias baterias potentes e a jaqueta condutora têm, escondido
dentro dela, um cabo grosso que vai da cintura até os pulsos
ligando o cinturão à arma que vocês estiverem usando.
– Não há nada que eu não conheça – comenta Narlia.
– Quais, dos três tipos de armas, vocês querem?
– Levarei duas mirichs e uma archtof – responde Narlia.
– E você, terráqueo, o que levará? – pergunta Gob Zedo
olhando para Dario.
– Vou levar os mesmos que Narlia – responde Dario.
Enquanto Gob Zedo entrega as armas, a jaqueta e o cinturão
para Dario e Narlia, ele comenta, brincando:
– Vocês são muito moles. Deveriam fazer como eu, vou
levar todas!
Enquanto Gob Zedo prepara o material que ele irá usar, surge
uma dúvida na cabeça de Dario:
– Como eu uso estas armas?
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– É só puxar o gatilho – responde Gob Zedo enquanto ele se
arruma.
– É mesmo! – pergunta Dario, sarcasticamente.
– Pode deixar, eu lhe mostrarei – responde Narlia, que já
havia terminado de se arrumar.
Enquanto ela o mostra como usar as armas, ele pergunta:
– Eu conheço o laser, usamos maquinas com laser na Terra,
mas o que é que as outras armas disparam?
– Chamamos de fogo elétrico, existe na Terra, mas lá vocês a
chamam de raio globular * e os terráqueos ainda não aprenderam a
reproduzir, só a natureza é que produz. Os maiores nós chamamos
de sferions e também são produzidos pela natureza, na Terra
alguns os chamam de bola-de-fogo-verde **.
Uma vez que os três já estão prontos para uma batalha, saem
da sala das armas e seguem para a ponte de comando da nave.
*
Raio Globular: Descarga elétrica em forma circular e ocorre raramente em tempestades.
**
Bola-de-Fogo-Verde: Fenômeno raro ainda não compreendido que ocorre durante tempestades e pode
causar estragos se atingir algo.
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Capítulo 35
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na parede do túnel em que a nave estava. A plataforma têm o
formato de um meio círculo saindo da parede.
Uma vez que uma das portas da nave fica posicionada
próxima a plataforma, Morgo pára a nave completamente e
começa a falar com todos os presentes na ponte de comando.
– Eu quero todos lá embaixo imediatamente. Gob Zedo, eu
quero que você abra a porta e acione a ponte. Eu também quero
que Regulus, Arcturus e Maestro fiquem aqui tomando conta da
nave enquanto estivermos fora.
Regulus, Arcturus e Maestro, concordam com suas as ordens
e ficam na ponte de comando enquanto o resto dos piratas saem da
nave.
Regulus é um dos piratas da nave, e ele recebeu esse apelido
por ter vindo do sistema estelar Regulus. Ele alto e tem um cabelo
comprido no estilo dread je e usa roupas escuras, com um casaco
longo e marrom e está sempre com enfeites naturais no corpo, que
se parecem com enfeites indigenas. Arcturus é piloto da nave
Kormon Dego e assim como Regulus, ele foi apelidado com o
nome do sistema de que veio. Ele usa uniformes militares, óculos
de proteção, com lente escura, e tem um cabelo comprido que
surge de uma bandana preta que ele usa.
A porta da nave, que estava próxima a plataforma, se abre ao
mesmo têmpo em que uma ponte metálica surge debaixo dela e se
estica até a plataforma. Com a porta totalmente aberta e a ponte
esticada até a plataforma, os piratas começam a sair, um por um,
olhando para os lados, atentos a qualquer perigo que possa surgir.
Conforme Dario e Narlia atravessavam a plataforma juntos com os
piratas, os dois percebiam que estava lotada de gilizias, mas entre
elas havia espaço o suficiente para que todos passassem.
Chegando ao final da plataforma, eles encontram uma porta
de elevador e uma porta que leva a uma escada. Um dos piratas
aperta o botão do elevador com a intenção de chamá-lo, mas logo
percebe que não á energia e diz a todos:
– O elevador está sem energia.
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– É claro que está sem energia, a muitos anos este lugar não
é utilizado – responde Morgo.
– E mesmo que estivesse com energia, não estaria em
condições de ser usada – comenta Gob Zedo.
– Iremos usar a escada – comenta Morgo, apontando para a
porta da escada.
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– Não sei se você percebeu, mas Guler Do Rárzem ordenou o
grande bloqueio, isso quer dizer que eles desligarão todos os
portais galácticos ligados a Targon e só dois continuarão
funcionando, o que leva a Terra e um outro que eles criaram, em
segredo, por vários motivos relacionados ao plano deles. Desta
forma ninguém saberá o que estará acontecendo em Targon,
somente aqueles que estão aqui saberão. O resto da Galaxia só
saberá o que Targon planeja, quando for tarde demais.
– Acho que não deveríamos ficar conversando agora –
reclama Narlia.
– Eu sei exatamente onde Guler Do Rárzem está indo agora,
é só vocês me seguirem.
Morgo conduz todos por uma direção do corredor e tenta
levá-los com a maior pressa possível.
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– Teriam que tentar outro caminho, eles não podem passar
por ali – responde Gob Zedo, apontando para a esquina.
Morgo pensa enquanto Gob Zedo começa a retirar tampa.
Quando Morgo tem uma idéia, ele tenta gritar para falar com
Narlia enquanto os targonianos atiram:
– Narlia!
– O que foi? – pergunta Narlia, que ainda estava do outro
lado da esquina, com Dario.
– Você não pode vir conosco, e terá de sair do prédio por
outro caminho! Mas eu tive uma idéia, você pode, antes, tentar
subir até o teto e interceptar a nave de Guler Do Rárzem.
– É uma boa idéia, vou tentar isso!
– Então vá antes que ele parta.
Narlia parte imediatamente, com a intenção de chegar ao
teto, levando Dario junto.
Quando Dario e Narlia somem de vista dos piratas, Gob
Zedo consegue terminar de retirar a tampa do chão, deixando no
lugar um buraco largo o suficiente para um ser humano passar.
– Entrem – grita Gob Zedo.
Os piratas começam a entrar, menos Gob Zedo, Morgo, os
dois que estavam próximos à esquina e Zeleorb, que estava com a
perna ferida.
Morgo tentava ajudar Zeleorb, que estava deitado e muito
cansado, quando, com um movimento brusco, ele empurra Morgo
para trás:
– O que deu em você? – pergunta Morgo, espantado.
– Não quero ser carregado – responde Zeleorb, zangado.
– Mas que droga, você pode morrer se ninguém lhe ajudar!
– Todos vocês podem morrer se insistirem em me levar
junto.
Enquanto Morgo olha espantado para Zeleorb, Zeleorb
inclina a sua cabeça para baixo, com uma expressão de tristeza em
seu rosto e responde:
– Acho que o meu momento chegou!
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– Você não sabe do que eles são capazes de fazer com você
se eles o pegarem – comenta Morgo.
– Não deixarei isso acontecer. De me uma granada e dêem o
fora imediatamente!
Morgo pensa um pouco, mas logo ele entrega a granada para
Zeleorb e manda Gob Zedo e os outros piratas entrarem no buraco.
Logo depois, Morgo entra no buraco e recoloca a tampa.
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Capítulo 36
A Nave-apocalipse
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Ela olha para os lados e é nesse momento que ela olha para o
leste e vê algo que ela nunca viu antes, uma gigantesca nave com
um formato redondo e achatado, tão grande que poderia cobrir a
cidade inteira. A nave se deslocava do leste para o oeste e, por
onde ela passa, fica uma imensa escuridão abaixo, causado por sua
enorme sombra.
Dario e Narlia ficam impressionados com o tamanho da
gigantesca nave, a medida que ela se aproximava deles.
Os dois observam até que a nave começa a passar por cima
deles, transformando o dia em noite.
– É uma Nave-Apocalipse – comenta Narlia, enquanto ela
olha para cima.
– Nave-Apocalipse? – exclama Dario.
– Elas têm a capacidade de devastar a civilização de um
planeta inteiro. Nunca achei que viveria para ver uma dessas de
verdade!
– Então é isso que eles pretendem fazer com a Terra,
devasta-la para conquista-la?
Narlia olha, lentamente e ainda assustada, para Dario e
responde:
– Exatamente.
De repente, em quanto os dois estavam distraídos, a nave de
Guler Do Rárzem parte rapidamente. Quando os dois percebem, já
era tarde demais, pois a nave foi muito rápida.
– Atire! – grita Narlia.
Ainda acreditando que eles poderiam acertar a nave, os dois
tentam mirar nela e atiram. Os tiros não acertam e a nave acaba
conseguindo escapar, entrando por uma abertura luminosa na
Nave-apocalipse.
– O que faremos agora? – pergunta Dario.
De repente, enquanto Narlia pensa no que irão fazer,
centenas de soldados targonianos surgem no telhado, apontando
suas armas e obrigando-os a largar as suas, os dois não têm
escolha e acabam tendo que fazer o que soldados targonianos
pedem.
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– E era exatamente isso que nós estávamos fazendo quando
você nos chamou!
Sem dizer mais nada, Morgo desliga o comunicador e volta a
fazer o que estava fazendo.
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Capítulo 37
De volta a Terra
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Ao ver estas imagens, Guler Do Rárzem olha pára Dario e
Narlia e diz:
– Bem-vindos de volta a Terra.
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Capítulo 38
O inicio dofim
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Capítulo 39
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– Naves terráqueas não podem machuca-los, elas não podem
nem sair da água.
– Não, senhor, ela está no ar.
– Só pode ser um avião – reclama ele.
– Embora ela tenha o formato de um avião, não pode ser,
pois é muito maior e está parada no ar.
Ao ficar sabendo disso, Dario e Narlia ficam chocados,
olham um para o outro e depois voltam a olhar para os monitores
enquanto Guler Do Rárzem conversa:
– O que essa nave está fazendo? – pergunta ele, com um
pouco de preocupação.
– Bem, senhor, por enquanto, só esta parado, virado para,
nós. Eu diria que está desafiando a Foice.
– Mostre-me esta nave – diz Guler Do Rárzem, com muita
seriedade.
Imediatamente, surge a imagem da frente da nave Kormon
Dego, sozinha, parada no ar e virada para a Foice. Ao vê-la, Guler
Do Rárzem diz:
– Já vi isso antes, ela vai tentar destruir o maior número
possível de naves antes de ser destruída. Ela só pode ter vindo de
Targon.
– E o que devemos fazer? – pergunta Ildior.
Guler Do Rárzem respira fundo e responde com bastante
firmeza:
– Destruam-na!
– Sim, senhor!
Imediatamente, a ordem chega até a Foice e vinte caças
partêm, aumentando a velocidade e seguindo em direção a nave
Kormon Dego.
Dario e Narlia começam a ficar preocupados com o que pode
acontecer quando as naves chegarem até Kormon Dego.
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Capítulo 40
A arma secreta
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Capítulo 41
O contra ataque
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acertar um tiro no globo, Morgo percebe que o globo está
brilhando e imediatamente ele avisa, gritando:
– O globo vai atirar outra vez! Vamos voltar!
Kormon Dego e várias outras naves, incluindo Zirma, fazem
a volta para fugir do disparo, mas algumas das naves não
receberam a mensagem ou a ignoraram e continuaram seguindo.
Neste exato momento, o globo dispara mais uma onda devastadora
que vai destruindo todas as naves mais próximas. Kormon Dego,
Zirma e outras naves conseguem escapar da onda e seguem
fugindo dela.
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– O que nós precisamos é chegar lá antes que a arma esteja
carregada.
– Acontece que até chegarmos lá, a arma já está carregada! A
única forma de fazermos isso é, chegando até lá sem sermos
atingidos pela onda.
Morgo não responde mais e começa a pensar em uma forma
de passar pela onda láser.
– Morgo, você está acordado? – pergunta Emor.
Morgo fica mais um têmpo quieto até que ele responde:
– Já tenho uma idéia!
– E qual é? – pergunta Emor.
– Apenas me sigam.
– Eu espero que isso dê certo.
– Vai dar. Tudo que vocês têm que fazer é seguir, em fila,
logo atrás de mim.
A nave Kormon Dego começa a seguir em direção a frota e
logo atrás dela, segem as outras naves piratas. Quando as naves
piratas já estão na metade do caminho, Morgo, que controlava a
Kormon Dego, aperta um botão no painel-de-controle a sua frente
e, em seguida, a frente da nave se abre como uma flor.
Os targonianos começam a ficar impressionados com a
insistência dos piratas, mas como não sabiam do plano de Morgo,
eles acreditaram que podem repetir o golpe.
Os piratas não conseguem chegar mais perto do que antes,
quando a nave Adamastor atira mais uma onda devastadora.
– Continuem me seguindo – diz Morgo, desesperadamente,
para todos os outros piratas.
Observando aquela onda vindo na direção deles, vários
piratas acabam voltando para trás, mas Zirma e outras naves
continuam seguindo Kormon Dego.
A onda e as naves piratas vão se aproximando cada vez mais
até que, quando chegam a um quilômetro de distância, Morgo
aperta um enorme botão azul, localizado no painel-de-controle e a
nave Kormon Dego dispara uma onda de PE. A onda de PE é
muito rápida e assim que atinge a onda devastadora, a parte
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atingida desaparece não sobrando mais nada além de um enorme
buraco na onda devastadora. O buraco é grande o suficiente para
que as naves piratas possam passar e, assim que passam, Kormon
Dego atira, acertando o globo devastador, que explode e a
explosão afeta quase toda a Adamastor.
A frente da Kormon Dego se fecha logo após atirar e as
naves piratas chegam até a Foice iniciando mais uma terrível e
barulhenta batalha.
Enquanto as naves lutam, fogo começa a sair pelos lados da
nave Adamastor ao mesmo têmpo em que ela começa a perder
altitude, lentamente. Mas uma coisa inesperada acontece, uma das
partes de cima da Adamastor é desacoplada do resto da nave e
enquanto a parte maior da nave perde altitude, a parte menor
continua no ar. A nova parte da nave Adamastor começa a lutar
junto com as outras naves targonianas.
– Que desgraça é essa? – pergunta Emor, irritado com o
truque da Adamastor.
– É um mecanismo de segurança – responde Morgo. – A
parte mais importante da nave se separa quando o resto está sendo
destruído.
– E o que vamos fazer agora?
– Continuar lutando. Podemos vencê-los, pois ainda somos
mais númerosos do que eles.
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Capítulo 42
O Túnel
Esta obra está registrada de acordo com as leis de direitos autorais. Qualquer um está livre de lê-la, mas em
caso de outros usos ou alteração o autor deverá ser consultado antes através do email especificado no canto
superior esquerdo de cada página. É ilegal a utilização desta obra sem antes consultar o seu autor.
Além das Estrelas
Eric Romano Maia
alemestrelas@gmail.com
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– Acho que esta é nossa única opção – comenta Morgo –. Se
formos destruídos, então vamos levar targonianos conosco!
– Senhor – interrompe Regulus, que estava encarregado da
comunicação no momento.
– O que foi?
– Há uma chamada para você.
– Diga que estou muito ocupado.
– É de Dario e Narlia, senhor.
– E eu com isso?
– É que eles estão dentro da nave Erzelom, senhor.
– Como é?!
– Eles estão...
– Não quero que repita isso, seu idiota! Eu quero falar com
eles!
– Sim, senhor.
Regulus transfere a ligação para o painel-de-controle a frente
de Morgo e o avisa quando termina a transferência.
– Fale – diz Morgo, em voz alta, para Dario e Narlia
ouvirem.
– Morgo! Sou eu, Narlia.
– Já estava me perguntando o que havia acontecido com
vocês.
– Quem são estes outros que estão lhe ajudando?
– Alguns são os mesmos piratas que nos ajudaram a fugir de
Ergnologun outros são piratas que eles reuniram. Eles nos
seguiram até o sistêma de túneis de Kergom.
– É um milagre que tenhamos conseguido entrar em contato
com você!
– Deixe de amolação e me diga o que vocês querem.
– Bom, estamos presos dentro de uma pequena nave de
batalha e logo os soldados targonianos virão nos pegar.
– E daí.
– Queríamos saber se vocês podem vir nos ajudar.
– Não sei se você está sabendo, mas tenho um probleminha
aqui!
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– Morgo, você não percebeu que esta batalha, contra os
targonianos, é inútil, ela só vai atrasar os targonianos e mesmo
assim atrasará muito pouco.
– Nós não têmos escolha, estamos cercados, o que você quer
que eu faça.
– Se você puder explodir a nave Erzelom toda, ficarei muito
grata – responde ela, sarcasticamente.
Embora Narlia estivesse apenas criticando o comentário dela
deu uma idéia para Morgo. Muito distraído com a idéia, Morgo
responde, sem perceber o que fala:
– Virem-se – logo depois, ele desliga a comunicação com
Narlia e continua pensando.
Percebendo que Morgo estava muito distraído, Gob Zedo
pergunta:
– Você está bem, senhor?
Morgo, lentamente se vira para Gob Zedo e responde:
– Tive uma idéia que pode dar certo.
– E qual é?
– Terão que ver, pois não permitirão que eu faça se eu disser
– sem dizer mais nada, Morgo pega o controle da nave e começa a
pilotá-la.
Morgo pilota a nave Kormon Dego, no meio da batalha, até
que ela se encontra de frente com a Adamastor II, com uma
distância de um quilômetro, ele aperta um botão no painel-de-
controle e a parte frontal da nave Kormon Dego se abre
novamente. Ao ver aquilo, Gob Zedo começa a ficar assustado e
pergunta:
– Morgo você não está pensando em fazer isso, está?
– Não – responde Morgo, rápido e com muita calma.
– Morgo, isso é ridículo!
– Não, não é isso que você está pensando – responde ele,
com calma mais uma vez.
Assim que a frente da nave está totalmente aberta, Morgo
avança, seguindo em direção a Adamastor II.
– Morgo – diz Gob Zedo, desesperado.
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– O que foi? – pergunta Morgo, prestando atenção na
Adamastor II.
– É que este seu plano está parecendo com o que eu estava
pensando e eu não gosto dele!
Morgo não diz nada e continua pilotando, a nave começa a
ganhar mais velocidade conforme se aproxima da Adamastor II,
até que, com um impacto violento, a Adamastor II penetra na
entrada de Kormon Dego. O impacto entre as naves foi muito forte
e várias pessoas, nas duas naves, caíram por causa do
desequilíbrio.
Morgo, que estava caído sobre o painel-de-controle, por
causa do impacto, se afasta do painel e rapidamente aperta o botão
grande e azul.
A onda de PE produzida pelo globo, localizado no fundo da
entrada da nave, apaga toda a energia da Adamastor II, que estava
de frente para o globo.
A Adamastor II tinha dois terços dela dentro da entrada da
Kormon Dego e quando a energia acabou, ela passou a ser
carregada pela nave pirata.
Havia um detalhe muito importante relacionado com o fato
da Adamastor II ter perdido a energia. Uma vez sem energia, a
bomba nuclear foi ativada e começou a contagem regressiva.
– Você fez exatamente o que eu pensava que você iria fazer
– comenta Gob Zedo, enquanto se levanta.
– Não podemos gastar nem um segundo – diz Morgo.
– E o que você pretende fazer?
– Primeira coisa a fazer é sair desta batalha.
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Capítulo 43
O choque
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Ao andarem, todos percebem que os corredores estão mais
vazios do que antes. Enquanto os sete seguem o caminho por onde
vieram, Narlia resolve aproveitar a calma para perguntar para Gob
Zedo:
– Gob Zedo, vocês vieram somente para nos salvar?
– Sim, – responde Gob Zedo.
– Mas por que vocês arriscaram tanto para nos salvar dos
targonianos?
– É porque Morgo não quis deixar vocês aqui.
Narlia não faz mais perguntas e os sete continuam seguindo
o mesmo caminho até que voltam ao gigantesco túnel, só que,
desta vez, uma grande parte da parede de vidro tinha sido destruída
e a Kormon Dego estava do outro lado da parede destruída, bem
próxima a parede do túnel e com uma pequena ponte saindo
debaixo de uma de suas portas, que estava aberta e com um pirata
a vigiando.
– Entrem logo – diz o pirata ao notar que eles já estavam
próximos à ponte.
Um por um, Dario, Narlia e os piratas vão passando
rapidamente pela ponte e entram na nave. Quando todos tinham
entrado, o pirata que vigiava a porta fechou-a e recolheu a ponte,
mexendo em um painel-de-controle, e depois pega o seu
comunicador e diz:
– Podemos ir!
De repente, a nave parte causando desequilíbrio em alguns
dos que tinham acabado de entrar.
Dario, Narlia e Gob Zedo chegam até ponte de comando,
onde eles encontram Gon Morgo pilotando através do gigantesco
túnel da nave Erzelom.
– O que estão fazendo em pé? – diz Morgo, ao perceber que
os três não haviam sentado – Deveriam estar se preparand para o
impacto que vou causar agora! Eu quero que todos se preparem.
– Que impacto? – pergunta Dario.
– Apenas se prepare.
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Dario e Narlia arrumam as suas poltronas enquanto Gob
Zedo se encarrega de avisar ao resto da nave para ficarem prontos
para o plano de Morgo.
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recuperar, pega os controles da nave e começa a controla-la
afastando da torre.
– Esta é a última vez que vou fazer isso! – diz ele enquanto
controla a nave.
Kormon Dego foi se afastando da torre, mas a Adamastor II
ficou lá, enterrada. Logo depois de se afastar, a nave pirata dá da
uma volta na torre e segue pelo túnel que há logo atrás dela.
Guler Do Rárzem, que estava se segurando em sua poltrona
desde antes do choque, se afasta de seu lugar, olha para as imagens
da Kormon Dego na tela e diz, com bastante raiva, para Ildior:
– Descubram se a bomba foi ativada e preparem o meu
transporte de emergência! E eu também quero que destruam
aquela nave!
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Capítulo 44
A bomba
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Nercob começa a mexer no painel de control em sua frente
com a intenção de entrar em contato com Kormon Dego.
– Nave Kormon Dego, aqui é Zirma, você está me ouvindo?
– diz Nercob.
Ninguém responde a chamada, então Nercob tenta mais
vezes, mas mesmo assim ele não consegue resposta. Ele se vira
para Emor e diz:
– Acho que eles não conseguiram, senhor!
– Continue tentando – diz Emor.
Com a ordem, Nercob tenta mais uma vez:
– Nave Kormon Dego, aqui é Zirma vocês estão me
ouvindo?
– Aqui é a nave Kormon Dego. Sim, estamos ouvindo –
responde Morgo.
Os piratas da nave Zirma sorriem de alegria por saberem que
Kormon Dego ainda está em pé.
– Eu sabia que iriam conseguir se salvar – diz Nercob.
– Ei, claro que nos salvaríamos, sou eu Morgo – responde
Morgo, brincando. – Nossa nave está danificada, precisaremos de
ajuda.
Nercob olha para Emor, que faz um sinal positivo com a
cabeça e com este gesto, Nercob responde para Morgo:
– Já estamos mandando naves.
– Ótimo – comenta Morgo. – Estou encerrando a
comunicação.
– Compreendido.
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Dario e Narlia estavam bem próximos dos dois piratas e
Narlia resolve dizer:
– Morgo, não acredito que tenha arriscado a sua vida e a dos
seus homens, só para nos salvar!
– Não foi idéia minha – responde Morgo. – Gob Zedo
insistiu em salvá-los.
– Mas Gob Zedo nos disse que foi você quem mandou nos
salvar.
– Não discutam comigo, foi idéia de Gob Zedo – diz Morgo,
irritado não querendo que eles acreditêm na verdade, a versão de
Gob Zedo.
A nave Kormon Dego não funcionava, quase toda a tintura
externa havia sido desbotada e estava com sua metade de baixo
afundada, só conseguia se manter flutuando graças a imensas bóias
amarelas que saiam dos lados da nave. Essas eram as bóias de
emergência, usadas para estas situações.
Sem ter o que fazer Dario, Narlia e os piratas só esperam a
chegada do resgate.
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Capítulo 45
A cerimonia
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Entregando a jing, em suas mão, para Narlia ele diz para
todos ouvirem:
– Narlia, graças a sua coragem e sua força de vontade, a
Galaxia está a salvo de uma grande desgraça e é por isso que, com
muito orgulho, entrego-lhe esta jing, que é um símbolo de
coragem.
Narlia recebe a jing, agradece ao imperador e, logo depois,
ele pega a outra jing, se aproxima de Dario, e diz:
– Dario, além da coragem que você teve, mesmo nunca antes
tendo conhecimento sobre nossa existência você acreditou em nós
e resolveu nos ajudar quando poderia simplesmente ter nos
ignorado ou, até pior, poderia ter se aliado com o nosso inimigo. A
sua escolha foi sábia e de muita importância para a Galaxia. É por
isso que, com muito orgulho, eu estou lhe entregando esta jing,
que é um símbolo de heroísmo para nós.
Recebendo a jing, Dario agradece ao imperador, que logo
depois, se vira para o povo e diz:
– Estes são os únicos heróis que têmos presentes aqui hoje.
Sei que há várias outras pessoas que participaram dessa ação,
alguns preferiram desaparecer e alguns morreram lutando pela
Galaxia. Agradecemos muito a estes heróis que, para sempre,
serão lembrados em toda a galáxia.
O povo começa a comemorar agitadamente e com bastante
alegria.
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