Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
AAA RX |
PAL
LEON DENIS
O PORQUE DA VIDA
(8º edição, modificada)
Sintese admirável da
solução racional do pro-
blema da existência hu-
mana, em que o grandé
mestre Denis abrange e
focaliza com absoluta
segurança e máxima cla-
reza os pontos primor-
diais da razão de ser da
criatura humana: — O
que somos, de onde vie-
mos e para onde vamos,
após a morte do corpo.
Esta obra, dedicada
pelo elevado yrau de
idealismo cristão do Au-
tor sos que sofrem, é
composta, além da sua
parte própriamente dita,
do notável trabalho —
“A reencarnação e a
Igreja Católica”, tam-
bém de Léon Denis; de
uma correspondência do
célebre filósofo Laváter
à imperatriz Maria da
Rússia; e da primorosa
novela “Giovana”, do
mesmo discípulo de
Kardec.
PRIMEIRO MANUAL DE
ESPERANTO
Curso breve, com cha-
ves dos exercícios para
estudo sem mestre,
A
Francisco Cândido Samieh
Palavras de
Emmanuel
CNIC
nessas esa no o o 04
cruas sa so as e a On 04
XL — Trabalho ..... SAE eg do tea a det AA pinitista, pows que nelas são esflorados os mais
Ve, XLI — Verdades Duras .iccccccr vero 109 variados assuntos que focalizam, aliás com
y XLIL — Verdade Reencarnacionista ... 164 muita singeleza e de maneira convincente, ques-
XLIIL — Vinde a mim as Criancinhas .. 167
hoo, a tões científicas, sociais, filosóficas, históricas,
y XLIV — Virtudes .......0... PESE aagit,
religiosas, morais, a par das explanações ofer-
tadas e altamente confortadoras para o espt-
rito humano, nesta fase tão angustiosa que
todos atravessamos,
Esta obra que hoje temos a alegria de ofe-
recer ao público amante das letras espíritas,
em feitura semelhante a que, em Janeiro de
1952, demos à publicidade, com o título de
"Pérolas do Além”, é constituida exclusiva-
mente de pensamentos e ensinos de autoria do
luminoso Espírito de Emmanuel, extraídos de
suas obras já publicadas.
8 PALAVRAS DE EMMANUEL
| do Além”. |
Estamos certos de que esse novo livro
será de grande valia, não apenas para os estu-
diosos, senão que também para quantos te- Indicador
ng
| Emmanuel, foi aposta a sigla e respectiva pá- & AM, O: Ave, Cristo!
| : Do da RE Hj E oi a DG V7. Caminho, Verdade e Vida
gina, nome da obra de que esse ensino LDA D: 50 Anos: Denóio
pensamento foi extraído. 5 Con. Consolador
| Cumpre-nos, outrossim, esclarecer que a : En ja ao
. CT) 5
seguir da letra “R”, que quer dizer Reforma- 8 PN.- . ois
Pão Nosso Mil Anos...
q
7 Palavras de Emmanuel
I
x
RAS edEa “aços
AS ALMAS ENFRAQUECIDAS
Gi
PALAVRAS DE EMMANUEL is
A CIÊNCIA DO TEMPO o
em conhe-
A medida que o espírito avulta
cimento, mais compreende o valor do tempo €
a maior lhe pro- A
das oportunidades que à vid já )
fim, à imprudên-
porciona, reconhecendo, por u TI
em discussões
cia de gastar recursos preciosos ;
. — 111) TOSAS
estéreis e caprichosas. (C.V.V ADVERTÊNCIAS PROVEI
%*
a tua crença
Em que objeto centralizas
essário crer sin-
E' lógico que todo homem con
te com O meu amigo? Recorda que é nec
ver sem luz, sem lo, para não sermos
tempo, mas, se esse tempo esti ceramente em Jesus é segui-
balho? “confundidos. (V.L. — 38)
equilíbrio, sem saúde, sem tra
da indaga-
Não obstante a oportunidade
muito raros são *
cão, importa considerar que
iplicando-se
aqueles que valorizam O dia, mult s lhe ouvem
em toda parte as fileiras dos
que procuram O novo crente flagela a quanto
V.V. — 13) azorragando costu-
aniquilá-lo de qualquer forma. (C. os argumentos calorosos,
eias e violentando
mes, condenando ideias alh
a experiência da
*
situações, esquecido de que
que há muitas
somos, jo- alma é laboriosa e longa € de
Nossa personalidade, enquanto o na casa de
esferas de serviç
Nos so Pai. (V.L.
iosa por lapi-
vens, é semelhante a pedra prec e. — 39)
asta
dar. Mas o tempo, dia a dia, nos desg
imento da
transforma, até que um novo entend ”
*
(Av. €. — 135)
vida nos faca brilhar o coração.
rito re-
Toda crise é fonte sublime de espí
ter esperança.
novador para os que sabem
(V.L. — 128)
16 PALAVRAS DE EMMANUEL
PALAVRAS DE EMMANUEL
17
içr a T
a x
A
Senipeeo
do tempo.
E" muito fácil falar aos que nos inte
E” necessário saber tratá-las com prudên- rpe-
q - lam, de maneira a satisfazê-los, e não
Sy =
gélico nos
x
raciocínios. (V.L. — 44)
rias
RCA
pessoas, se
fere ao campo infinitesimal, como à esfera dos ainda não aprendemos a servir cinc
o ou dez
astros distantes, e que só a transformação de
E ns 45
Cris-
facultará acesso às fontes da Vida Divina. tianismo. (P.N. — 243)
y
(Pref. Mens. — 9)
x
*
Saber não é tudo. E” necessário fazer. E
Lembra-te de que os problemas se esten- para bem fazer homem algum dispensa
rá a
dem ao infinito... calma e a serenidade, imprescindíveis
ao êxito,
nem desdenhará a cooperação que
Cada ser, cada criatura, cada consciência é a compa-
nheira dileta do amor. (V.L. — 236)
19
ompensa, mas O
sempre receberá a justa rec
a bênção para à eternidade.
sorriso amigo é um
país de névoa, de
A imaginação nãoé um nte de vitali- (P.N. — 2083)
gas e incertas. E' fo
criações va 102)
mento... (Rot. —
dade, energia, movi *
ão do ensejo
* Não te mortifiques pela obtenç
s do mundo.
l, em qualquer parte, “de aparecer nos cartazes enorme
Nosso corpo espiritua ferno Isso pode traduzir muita dif
iculdade e per-
treva, o céu ou O in ra ou depois.
refletirá a luz ou à 16 0) turbação para teu espírito, ago
s mesmos. (Bot. —
que trazemos em nó (V.L. — 88)
X*
a
*
Aprende a semear a luz no solo dos cora-
Esqueçamos os velhos caprichos de nosso ções, conduzindo o arado milagroso do amor,
fmÀ Aa
“eu”, que, muitas vezes, nos prendem a escuras para que as sombras da ignorância abandonem
ilusões. (R. 10/953) a Terra para sempre. (R. — 8/950)
= ease
x
*
Não creias em salvadores que não demons- A nobreza de caráter, a confiança, a bene-
trem ações que confirmem a salvação de si volência, a fé, a ciência, a penetração, os dons
mesmos. (O.V.V. — 177) e as possibilidades são fios preciosos, mas o
amor é o tear divino que os entrelacará, tecendo
* a túnica da perfeição espiritual. (V.L. — 21)
a 22 PALAVRAS DE EMMANUEL 23
PALAVRAS DE EMMANUEL
;
como o Senhor nos amou. Sem amor, os mais a surge imortal. (Rot. — 59)
Hi
A ”
v alucinantes oráculos são igualmente aquele
“sino que tange” sem resultados práticos para »
E:
Só uma lei existe e sobreviverá aos escom-
ses
e
Css
o?
a amor, instituída pelo Pai, desde o princípio da
E) E
o É
criação... (Há 2.000 A. — 81)
ERPE
o
ng D ú
laboratório e a pesquisa são forças impresein-
rr m t Arnsre
blemas complexos da atualidade, quando a Ciên- ] Nunca foram cerradas. Todavia, para que O
ca:Ses
”
O determinismo divino se constitui de uma
Madalena, que se engrandece no amor, é
só lei, que é a do amor para a comunidade
a beleza que renasce eterna, e Lázaro, que se
universal. (Con. — 79)
24 PALAVRAS DE EMMANUEL PALAVRAS DE EMMANUEL 25
(R. — 10/953)
O afeto, a confiança e a ternura devem ser
tão espontâneos quanto as águas cristalinas de
*
um manancial. (Av. €. — 206)
Usa, cada hora, o gesto espontâneo de fra-
ternidade imperceptível e os teus singelos depó-
sitos, aparentemente insignificantes, capitali-
zarão, em teu benefício, um tesouro de glórias
mo Céu. (R. — 11/949)
x*
Ea
quanto, sem fixar em si mesmo à luz da lição,
Etr
Dra
debalde terá crido. (P.N. — 308) a
ita ES
* Am
demdr
O problema do discípulo do Evangelho não
é o de ler para alcançar novidades ou conhecer
a Escritura para transformá-la em arena de
esgrima intelectual, mas, o de ler para aten-
der a Deus, cumprindo-lhe a Divina Vontade.
RV — 14) q
X* , Xu
PALAVRAS DE EMMANUEL 29
nd
30 PALAVRAS DE EMMANUEL
A descrença só conhece a vida pelas som- nas se mantivesse genuflexa, estaria ameaçada
bras que os seus movimentos projetam e nada de sucumbir pela paralisia e ociosidade. (CV.V.
A e rd EEE
x*
portas, em movimento simultâneo, acaba sem
Se cuidarmos muito de nós mesmos, nesse atravessar porta alguma. (P.N, — 55)
capítulo de sofrimentos, não daremos conta do
- a— a
x
difíceis, ficaremos com os tropeços e não com
o Cristo. (P.E. — 367) Cérebros e corações, mãos e pés, em dis-
ponibilidade, palavras ocas e pensamentos es-
— CR ias
gos para desferir qualquer golpe. (R. — 6/953) A intolerância jamais compareceu ao lado
de Jesus, na propagação da Boa Nova. (Rot.
* — 5)
2
PALAVRAS DE EMMANUEL
PALAVRAS DE EMMANUEL 95
*
verbo cria, insinua, inclina, modifica
, renova
A queixa é um vício imperceptível que dis- ou destrói, por dilatação viva de noss
a perso-
trai pessoas bem intencionadas da execução do nalidade. (V.L. — 206)
dever justo. (V.L. — 248)
x
x*
Certo, º caminho humano oferece, diâri
a-
A queixa não atende à realização cristã, mente, variados motivos à ação enér
gica; en-
em parte alguma, e complica todos os pro- tretanto, sempre que possível, é útil
aliar a
blemas. (V.L. — 248) expressão colérica para o dia segui
nte, por-
quanto, por vezes, surge a ocasião
de dio
x mais sensato e a razão da i
ira desaparece.
(C.V.V. — 138)
Lembra-te de que o tédio é um insulto à
fraternidade humana, porque a dor e a neces- x
sidade, a tristeza e a doença, a pobreza e a .
r
Ser tentado é ouvir a malícia própria, é
abrigar os inferiores alvitres de si mesmo, por-
quanto, ainda que o mal venha do exterior,
sômente se concretiza e persevera se com ele
afinamos, na intimidade do coração. (O.V.V.
— 227)
x
CIÊNCIA E CIENTIFICISMO 1%
1 x
x
x*
mecão e
x
as nossas disposições espirituais inferiores.
homem, deno- (PN. — 329)
Há obsessores terríveis do
preguiça, avareza,
minados orgulho, vaidade, x
convém examinar
ignorância ou má vontade, e soras
ima dessas energias perver A confissão pública dos próprios defeitos,
se não se é vít
o coração da eria- nos tempos apostólicos, constituía para o ho-
que, muitas vezes, habitam
a à compreensão da mem forte barreira, evitando sua reincidência
tura, enceguecendo-a par
elementos destruido- na falta. Um sentimento profundo de verda-
luz de Deus. Contra esses
o gênero de preces, deira humildade movia o coração nesses mo-
res, faz-se preciso um nov
que se constitui de trabalho,
fé, esforço e boa mentos, oferecendo-lhes as melhores possibili-
dades de resistência ao assédio das tentações,
vontade. (Con. — 198)
e semelhante princípio representava como que
x uma vacina contra as úlceras do remorso e das
chagas morais. (Emm. — 51)
direção dos
E! imprescindível caminhar na s
fera contra fera, ma
lobos, não na condição de
*
baixadores; não por
na posição de cordeiros-em
por doadores da vida. Muitos chegam à obra, todavia, não pas-
emissários da morte, mas
sam além da letra, cooperando nas organiza-
eterna. (V.L. — 300)
cões puramente intelectuais; uns improvisam
x sistemas teológicos, outros contribuem na es-
tatística e outros ainda se preocupam com a
silêncio e da
E” preciso lançar a regra do localização histórica do Senhor. (P.N. — 307)
ações tormentosas,
paz à fogueira das lucubr
se transforme
para que nossa existência não
x*
— 356)
em voraginoso inferno. (Ken. Entidades discutidoras, levianas, rebeldes
ae e inconstantes transitam em toda parte. Além
disso, incognitas e problemas surgem para os
no combate com |
A grande luta não reside habitantes dos dois planos.
amente, mas Sim com. Em vista de semelhantes razões, os adep-
o sangue e a carne, prôpri
PALAVRAS DE EMMANUEL 47
46... PALAVRAS DE EMMANUEL
RE. :
E tos do progresso efetivo do mundo, distancia- ch aii RPEETa e in
Ê REST)
e dos da vida física, pugnam pelo Espiritismo +
com Jésus, convertendo-nos o intercâmbio em ]
dE
dt fator de espiritualidade santificante. (P.N.
|: q SA HA) > Nas comunidades de trabalho cristão, mui-
go tas vezes observamos companheiros altamente
an eae
e. *
*
a ra
*
Um pão singelo é gloriosa síntese do tra-
' balho de equipe da natureza. Sem as lides da
O mundo material é uma tenda de esfor- sementeira, sem as dádivas do Sol, sem as bên-
ços infinitos, onde fomos chamados a colaborar cãos da chuva, sem a defesa contraos adversã-
com o Criador no aperfeiçoamento de suas rios da lavoura, sem a assistência do homem,
obras. E' impossível a cooperação perfeita, | sem oconcurso do moinho e sem o auxílio do
sem lar e sem prole. (Ren. — 208) forno, o pão amigo deixaria de existir. (Rot.
— 128)
*
*
*
PALAVRAS DE EMMANUEL 51
des-
formação espiritual para o bem supremo,
luz,
tinado a todos os corações sedentos de
amor e verdade. (P.N. — TT)
x*
,
Cristo ensinou a paciência e à tolerância
XHI discí pulos es-
mas nunca determinou que seus
ici-
CRISTO E CRISTIANISMO tabelecessem acordo com os erros que infel
ão, foi à
tam o mundo. Em face dessa decis
io-
Cristo não é sômente uma figuração filo- cruz e legou o último testemunho de não-v
a- lência, mas também de não-acomodação com
sófica ou religiosa nos altiplanos do pens das
as trevas em que se compraz à maioria
mento universal. E” também o restaurador da
criaturas. (0.V.V. — 24)
casa espiritual dos homens. (V.L — 278) f
*
*
E' óbvio que o mundo inteiro reclama , O) Para que alguém sinta a influência santi-
ada
visão com o Cristo, mas não basta ver
sim- ficadora do Cristo, é preciso retificar a estr
plesmente; os que se circunserevem ao ato de em quetem vivido. (C.V.V. — 39)
en-
enxergar podem ser bons narradores, excel *
tes estatísticos, entretanto, para ver e glori-
ficar o Senhor é indispensável marchar nas Para a generalidade dos estudiosos,
O
os
.
pegadas do Cristo, escalando, com Ele, a mon- Cristo permanece tão sômente situado na
His-
L.
tanha do trabalho e do testemunho. (V. tória, modificando o curso dos aconteciment
os
ria dos teólo -
— 80) políticos do mundo; para a maio
sa-
gos, é simples objeto de estudo, nas letras
se
às inter preta -
gradas, imprimindo novo rumo
o de
O Cristo não fundou com a sua doutrina. ções da fé; para Os filósofos, é o centr
dos
um sistema de deuses e devotos, separados | polêmicas infindáveis, e, para à multidão
-.
entre si; criou vigoroso organismo de trans
54 PALAVRAS DE EMMANUEL
PALAVRAS DE EMMANUEL 55
crentes inertes, é o benfeitor providencial nas
crises inquietantes da vida comum. (Pref. J. se encontra no umbral de todos os templos
no L. — 7) religiosos do mundo, perguntando, com inte-
resse, aos que entram: “Que buscais?” (C.V.V.
* — 48)
Com o Cristo, não vemos a ideia de re-
*
pouso improdutivo como preparação do Céu.
(Rot. — 81) O dinheiro de Jesus é o amor. Sem ele, -
não é lícito aventurar-se alguém ao sagrado
*
comércio das almas. (C.V.V. — 114)
Os títulos do Cristo não são os da inati-
*
vidade, com isenção de responsabilidades e es-
Torço. (V.L. — 245) Para executar sua divina missão de amor,
Jesus não contou com a colaboração imediata
*
de Espíritos aperfeiçoados e compreensivos e,
O Cristo é o nosso Guia Divino para a con- sim, “aniquilou-se a si mesmo, tomando a for-
quista santificante do Mais Além... ma de servo, fazendo-se semelhante aos ho-
- Não te afastes d'Ele. (Rot. — 8) mens”. (O.V.V. — 26)
x* *
A vaidade humana sempre guardou a pre- Com o nascimento de Jesus, há como que
tensão de manter o Cristo nos círculos do sec- uma comunhão direta do Céu com a Terra.
tarismo religioso, mas Jesus prossegue operan- Estranhas e admiráveis revelações perfumam
do em toda parte onde medre o princípio do as almas e o Enviado oferece aos seres huma-
bem. (P.N. — 81) nos toda a grandeza do seu amor, da sua sabe-
doria e da sua misericórdia.
X
Aos corações abre-se nova torrente de es-
Ninguém olvide a verdade de que o Cristo | peranças e a Humanidade, na Manjedoura, no
Tabor e no Calvário, sente as manifestações
56 PALAVRAS DE EMMANUEL PALAVRAS DE EMMANUEL To
da vida celeste, sublime em sua gloriosa espi-
ritualidade. (Emm. — 24)
Jesus não é símbolo legendário: é um Mes-
%* tre Vivo. (C.V.V. — 151)
* x
XV *
provando que o legítimo fundamento da vida não passará de atividade destinada a modifi-
mental não reside, de maneira absoluta, na car-se ou desaparecer, como todos os elemen-
contribuição dos sentidos corporais, mas tam- tos transitórios do mundo. (Con. — 132)
bém nas recordações latentes do pretérito, das
quais os fenômenos da inteligência prematura, *
na Terra, são os testemunhos mais eloquentes.
(Con. — 36) Espiritismo não expressa simples convie-
ção de imortalidade: é clima de serviço e edi-
* ficação. (P.N. — 12)
+
Somente à luz do Espiritismo poderão os *
métodos psicológicos apreender que a zona
oculta, da esfera psíquica de cada um, é o re- Numerosos filósofos hão compendiado as
servatório profundo das experiências do pas- teses e conclusões do Espiritismo no seu as-
sado, em existências múltiplas da criatura, ar- pecto filosófico, científico e religioso; todavia,
quivo maravilhoso, onde todas as conquistas do para a iluminação do íntimo, só tendes no mun-
pretérito são depositadas em energias poten- do o Evangelho do Senhor, que nenhum roteiro
ciais, de modo a ressurgirem no momento opor- doutrinário poderá ultrapassar. (Con. — 122)
tuno. (Con. — 38)
x
X*
é inverter o valor dos ensinos, porque todas as tempo virá em que a sua ascendência será reco-
organizações humanas são passageiras em face nhecida. Nos dias de flagelo e de provações
da necessidade de renovação de todas as fór- coletivas, é para a sua luz eterna que a huma-
mulas do homem na lei do progresso universal, nidade se voltará tomada de esperança.
depreendendo-se daí que a verdadeira constru- Então, novamente se ouvirão as palavras
cão da felicidade geral só será efetiva com benditas do Sermão da Montanha e, através
bases legítimas no espírito das criaturas. (Con. das planícies, dos montes e dos vales, o ho-
— 44) mem conhecerá o caminho, a verdade e a vida.
a
(Emm. — 25) s
x*
O problema do discípulo do Evangelho não
Confessai-vos uns aos outros, buscando de é o de ler para alcançar novidades emotivas ou
preferência aqueles a quem ofendestes e, quan- conhecer a Escritura para transformá-la em
do a vossa imperfeição não vo-lo permita, pro- arena de esgrima intelectual, mas, o de ler
curai ouvir a voz de Deus, na voz da vossa para atender a Deus, cumprindo-lhe a Divina
própria consciência. (Emm. — 53) Vontade. (V.L. — 14)
Seo x
* x
XIX
Sai, cada dia, de ti mesmo, e busca sentir
a dor do vizinho, a necessidade do próximo, as FELICIDADE
angústias de teu irmão e ajuda quanto possas.
Não te galvanizes na esfera do próprio Enquanto houver um gemido na paisagem
“eu”. (R. — 1/9583) em que nos movimentamos, não será lícito co-
x gitar de felicidade isolada para nós mesmos.
(R. — 9/949)
A caridade para com o instrutor não é a
mesma que devemos prestar ao aprendiz, e a x
assistência ao homem enfermo não é igual a
“que nos cabe dispensar ao homem robusto. A Usemos o silêncio, a desculpa e a com-
essência do bem é una em suas raízes funda- preensão, com o exemplo vivo do nosso próprio
mentais, mas os seus métodos de manifestação esforço na edificação do bem, e o tempo se
variam infinitamente. (R. 2/953) incumbirá de tudo transformar, em auxílio de
nossa felicidade, dentro dos imperativos inevi-
*
táveis da constante renovação (R. — 3/951)
As boas obras são frases de luz que ende-
recas à Humanidade inteira. (R. — 4/9583) *
*
Treva e sofrimento são estados de nossa
O sofrimento de muitos anos, na essência, posição imperfeita, à frente do Altíssimo...
é muito semelhante ao do menino que perdeu (Ao. C, — 284)
seus brinquedos (C.V.V. — 54)
x
%
A dor é o lado avesso da alegria, assim
Lágrimas, nos lares da carne, frequente- comoa sombra é o reverso da luz... Mas, na
mente expressam júbilos de lares celestiais. Os economia das verdades eternas, só a alegria é
orientadores divinos, porém, não folgam por- a luz nunca morrem. (Av. C, — 284)
que os seus tutelares sejam detentores de pade-
cimentos, mas justamente porque semelhante .
situação indica possibilidades renovadoras no
trabalho de aperfeiçoamento. (V.L. — 318)
XI *
94 PALAVRAS DE EMMANUEL
PALAVRAS DE EMMANUEL 95
x
Espiritualmente falando, apenas conhece-
mos um gênero temível de morte — a da cons-
Terás muitos negócios próximos ou remo-
ciência denegrida no mal, torturada de remor-
tos, mas não poderás subtrair-lhes o caráter de
so ou paralítica nos despenhadeiros que mar-
lição, porque a morte te descerrará realida-
ginam a estrada da insensatez e do crime.
des com as quais nem sonhas de leve... (V.L.
(PN. — 95)
— 17)
ADS do, Reto? by NAM 1 ID pNE
or PBRa irei DR iratA
96 PALAVRAS DE EMMANUEL
* SSTI
a
lhantes, vai ensinando às comunidades religio-
A vida de um homem é a sua própria con- sas do Cristianismo que pregar é revelar a
fissão pública. grandeza dos princípios de Jesus nas próprias
A conduta de cada crente é a sua verda- ações diárias. (V.L. — 25)
deira profissão de fé. (V.L. — 115)
*
ES ”
A existência terrestre é um aprendizado
A vida do homem não consiste na abun- em que nos consumimos devagarinho, de modo
dância daquilo que possui, mas na abundância a atingir a plenitude do Mestre. (Ren. — 303)
dos benefícios que esparge e semeia, atendendo
%
aos desígnios do Supremo Senhor. (V.L. —
116) A vida, em suas causalidades profundas,
escapa aos vossos escalpelos e apenas o em-
*
briologenista observa, no silêncio da penum-
Saibamos viver, como devemos saber an- bra, infinitésima fração do fenômeno assimila-
tório das criações orgânicas. (Emm. 127)
dar: com a firmeza dos fortes, com a Fé sem-
pre candente e viva dos bons seguidores do
x
Mestre Nazareno. (R. — 5/949)
A vida é sempre um milagroso' tecido da
*
Divina Sabedoria. As vezes a aflição é véspera
A hora moderna, saturada de doutrinação da felicidade, tanto quanto o prazer frequen-
verbalista, através da hipertrofia da inteligên- temente, é produção de angústia... (Av. O,
cia, exige entendimento e ação, ensino e prá- — 284)
tica, teoria e exemplo, palavras e obras, con-
clusões e fatos, ideal e realização, (R. — 5/953)
FILÓSOFOS E CONSIDERAÇÕES *
x *
£
O berço de todo homem é o princípio de A ponte quebradiça não suporta a passa-
um labirinto de tentações e de dores, inerentes gem das máquinas de grande porte.
à própria vida na esfera terrestre, labirinto A mediunidade, como recurso de influen-
por ele mesmo traçado e que necessita palmi- ciar para o bem, não se manifesta sem instru-
lhar com intrepidez moral. (Emm. — 164) mento próprio. (Rot. — 137)
* *
— 203)
Os argumentos teológicos são respeitáveis;
E e EREERE
*
no entanto, não deveremos desprezar a simpli-
cidade da lógica humana. (C.V.V. — 123) A grande tarefa do mundo espiritual, em
engio
e
104 PALAVRAS DE EMMANUEL "PALAVRAS DE EMMANUEL 105
* *
parar, segundo o ensinamento de Jesus, a nos- algum deverá esquecer o sublime valor do si-
sa veste nupcial para o banquete do serviço lêncio, a seu tempo, na obra superior do aper-
divino. (Rot. — 31) feiçoamento de si mesmo, a fim de que a
ponderação se faça ouvida, dentro da própria
*
alma, norteando-lhe os destinos. (P.N. — 30)
As almas mudam a indumentária carnal,
x
nc curso incessante dos sécules; constroem o
edifício milenário da evolução humana com as Dentro do nosso conceito de relatividade,
suas lágrimas e sofrimentos, e até nossos ouvi- todo o fundamento da verdade na Terra está
dos chegam os ecos dolorosos de suas aflições. em Jesus-Cristo. (Con. — 117)
(A.CO.L. — 11)
%
ae
E' o próprio espírito que inventa o seuin-
Os grandes sentimentos nunca povoam a ferno ou cria as belezas do seu Céu. (Con. —
alma de uma só vez, em sua beleza integral. 127)
A criatura envenenada no mal é qual recipiente
de vinagre, que necessita ser esvaziado pouco
a pouco. (P.B. — 258)
GRANDES VERDADES x*
ção moderna, corrompida de vícios e mantida No dia em que a evolução dispensar o con-
nos seus maiores centros à custa das indústrias curso religioso para a solução dos grandes pro-
bélicas, não é diferente do império babilônico blemas educativos da alma do homem, a huma-
que caiu, apesar do seu fastígio e da sua gran- nidade inteira estará integrada na religião, que
deza. (Emm. — 108) é a própria verdade, encontrando-se unida a
Deus, pela Fé e pela Ciência então irmanadas.
*
(Emm. — 34)
*
PALAVRAS DE EMMANUEL 111
8)
z
A palavra do guia é agradável e amiga,
mas o trabalho de iluminação pertence a cada
um. (Con. — 126)
se
*
PALAVRAS DE EMMANUEL 119
rada como um santo sacerdócio; a vossa res- Sendo 'o teledinamismo a ação de forças
ponsabilidade é grande, pela fração de certeza
que atuam, a distância, cumpre-nos esclarecer
que vos foi outorgada e muito se pedirá aos
que, no fenômeno das comunicações, muitas
que muito receberam. Faz-se, portanto, neces-
vezes entram em jogo as ações teledinâmicas,
sário que busqueis cumprir, com severidade e
imprescindíveis a certas expressões do mediu-
nobreza, as vossas obrigações, mantendo a vos-
nismo. (Con. — 29)
sa consciência serena, se não quiserdes tombar
na luta, o que seria crestar com as vossas e
próprias mãos as flores da esperança numa
felicidade superior, que ainda não conseguimos A fenomenologia, nos domínios do psiquis-
alcançar. (Emm. — 64) mo, em vosso século, visa o ensinamento, a
formação da profunda consciência espiritual
ae da humanidade, constituindo, desse modo, um
curso propedêutico para as grandes lições do
Os médiuns, em sua generalidade, não são
porvir. E' por essa razão que necessitamos
missionários na acepção comum do termo; são
operar ativamente para que a Ciência des-
almas que fracassaram desastradamente, que
cubra, nos próprios planos físicos, as afirma-
contrariaram, sobremaneira, o curso das leis
ções de espiritualidade. (Emm. — 180)
divinas, e que resgatam, sob o peso de severos
compromissos e ilimitadas responsabilidades,
» O passado obscuro e delituoso. (Emm. — 65)
SDS
4;
+
vando de sombras as coisas mais santas. (P.E.
A energia mental é o fermento vivo que — 461)
improvisa, altera, constringe, alarga, assimila, x
desassimila, integra, pulveriza ou recompõe a
matéria em todas as dimensões. (Rot. — 26) Pensar é criar. A realidade dessa criação
pode não exteriorizar-se, de súbito, no campo
% dos efeitos transitórios, mas o objeto formado
pelo poder mental vive no mundo íntimo, exi-
O homem simplesmente terrestre mantém- gindo cuidados especiais para o esforço de con-
-se na expectativa da morte orgânica; o ho- tinuidade ou extinção. (P.N. — 42) ;
mem espiritual espera o Mestre Divino, para
consolidar a redenção própria. (P.N. — 298): *
*
Nosso espírito residirá onde projetarmos
nossos pensamentos, alicerces vivos do bem e
mo A Humanidade, sintetizando o fruto das do mal. Por isto mesmo, dizia Paulo, sábia-
civilizações, é construção religiosa. (Rot. — 43) mente: — “Pensai nas coisas que são de cima”.
(P.N. — 364)
x
, au
mente no plano terrestre.
a
Em qualquer posição de desequilíbrio, lem-
ly Seu psiquismo é sempre a resultante do
Po bra-te de que a prece pode trazer-te sugestões
- seu modo íntimo, cheio de recordações infini-
f divinas, ampliar-te a visão espiritual e propor-
tas das existências passadas, ou das visões su-
cionar-te consolações abundantes; todavia, para
blimes que conseguiu apreender nos círculos
o Senhor não bastam as posições convencionais
de vida epiritual, antes da sua reencarnação no
ou verbalistas.
mundo. (Con. — 94)
O Mestre confere-nos a Dádiva e pede-nos
a Iniciativa. (V.L. — 54)
&”
divinas à sua atividade. O literato fútil, amigo Acompanhar dos atos que o testemunhem, e é
da insignificância e da vaidade, é bem aquele através de seus caracteres falados ou escritos
trabalhador preguiçoso e nulo que “semeia ven- que o homem recebe o patrimônio de experiên-
tos para colher tempestade”. E o homem de cias sagradas de quantos o antecederam no
inteligência que vende a sua pena, a sua opinião mecanismo evolutivo das civilizações. E” por
e o seu pensamento, no mercado da calúnia, do Intermédio de seus poderes que se transmite,
interesse, da ambição e da maldade, é o agri- do gerações a gerações, o fogo divino-do pro-
cultor criminoso que humilha as possibilidades Eresso na escola abençoada da Terra. (Con.
generosas da Terra, que rouba os vizinhos, que -— 73)
não planta e não permite o desenvolvimento da
PALAVRAS DE EMMANUEL 133
Conservar a paz, em Cristo, não é deter a Não atingiremos a paz sem desculpar os
paz do mundo. E' encontrar o tesouro eterno erros alheios que, em outras circunstâncias,
de bênçãos nas obrigações de cada dia. Não é poderiam ser nossos... (Av. O. — 206)
fugir ao serviço; é aceitá-lo onde, como e quan-
do determine a Vontade d'Aquele que prossegue
em ação redentora, junto de nós em toda a
“Terra. (V.L. — 322)
x
examina, a tempo, onde te deixará, provisória-
e
súbitas paradas da morte. (V.L. — 68) ímpetos representa base primordial do paci-
fismo edificante. (P.N. — 141)
=
*
E Det
*
Sagacidade não chega a ser elevação, e o
poder expressivo apenas é respeitável e sagra-
cmerre DeCs
do quando se torna ação construtiva com a luz Não é justo desejar fazer nem menos, nem mais
a
Vê, com clareza, se à pretensa claridade tre sentenciou que a cada dia bastam os seus
x
*
136 PALAVRAS DE EMMANUEL PALAVRAS DE EMMANUEL 187
pi
Esclarecer é também amar. (Con. — 181) prejuízos, dentro da Igreja do Cristo, não seria
e. pega my mo e
*
médios humanos não passará de medida em
Não basta à criatura apegar-se à existên- trânsito para a inutilidade. (P.N. — 114)
cia humana, mas precisa saber aproveitá-la
%*
dignamente. (Pref. N.L. — 9)
Cura a catarata e a conjuntivite, mas cor-
*
rige a visão espiritual de teus olhos. (P.N.
Em qualquer idade, podemos e devemos — 113)
CRS pe
%*
vontade. Ponhamo-lo em movimento e a nossa
Vale mais permanecer em dia com a luta existência estará enriquecida de bênçãos e ale-
que guardar-se alguém no descanso provisório grias, hoje e sempre, onde estivermos. (R. —
sr
PALAVRAS DE
143
do “Trabalho, diâriamente,
mas os verdadeiros
servidores são raros.
A maioria dostarefeiros que
se eandidatam
à obra do Mestre não seg
uem além do cultivo
XXXVI de certas flores, recuam à frente
dos pântan os
desprezados, temem os sít
ios desertos ou se
SERVIR espantam diante da magnit
ude do servico, re-
colhendo-se a longas e rui
nosas vacilações ou
E muito fácil servir fugindo das regiões infeccios
à vista. Todos que- as. (V.L. — 147)
rem fazê-lo, procurando
o apreço dos homens.
Difícil, porém, é servir *
às ocultas, sem o
ilusório manto da vai
dade. (V.L: — 19) Servir é criar simpatia, fra
ternidade e luz.
(R — 5/950)
*
O servidor sincero do
Cristo fala pouco e *
constrói, cada vez mai
s, com o Senhor, no
vino silêncio do espíri di- Todos os homens menos
to... rudes têm a sua
Vai e Serve. (V.L. convocação pessoal ao ser
— 20) viço do Cristo. As
formas podem variar, mas
a essência ao apelo
x* é sempre a mesma. O con
vite ao ministério
De modo geral, quase chega, às vezes, de maneir
todos os crentes se a sutil, inesperada-
põem ao ensino e ao mente; a maioria, porém,
conselho, prontos ao resiste ao chamado
combate espetaculoso e à advertênc generoso do Senhor. (P.
E. — 8)
lhante ou vaidosa, pou ia humi-
cos surgindo com o de-
sejo de servir, em silêncio,
convencidos de que
toda a glória pertence a Deu
s. (V.L. — 124)
*
(Con. — 162)
e:
ds
+=
*
amar, e que os da realização nunc
a odeiem.
Essa é a verdade pela qual compreen
demos Personalidade sem luta, na Crosta Plan
e-
que todos os problemas do trabalho, na tária, é alma estreita. Somente o trab
Terra, alho e o
representam uma equação de Evangelh Sacrifício, a dificuldade e o
o. (Con. obstáculo, como
— 43) elementos de progresso e auto-sup
eração, po-
dem dar ao homem a verdadeira notí
cia de sua
* grandeza. (P.N. — 328)
* *
x* *
habilitamo-nos a gozar a relativa saúde física A Terra, até agora, no que se refere às
que o mundo pode oferecer nas suas expres-
ei ES
| teladas da tentação, é natural. Afrontar obstá- A civilização sempre cuida saber excessi-
) culos, sofrer provações, tolerar antipatias gra-
tuitas e varar tormentas de lágrimas são vícis-
vamente, mas, em tempo algum, soube como
convém saber.
situdes lógicas da experiência humana. (R. — E" por isto que, ainda agora, o avião bom-
7/953) bardeia, o rádio transmite a mentira e a mor-
* te, e o combustível alimenta maquinaria de
agressão.
Não poderá haver acordo entre a virtude
Assim também, na. esfera individual, o ho-
e o pecado. E como o pecado ainda domina O mem apenas cogita saber, esquecendo que é in-
mundo, a tarefa apostólica em seus trâmites
dispensável saber como convém. (V.L. — 99)
será sempre um doloroso espetáculo de sacri- ,
fício para as almas comuns. (Ren. — 28) *
+
Todo minuto é uma época nova, é o des”
Ec
DD
se VERDADES DURAS
Trabalhe cada um com o material que lhe Cristo nunca endossou o dogmatismo e a
foi confiado, convicto de que o Supremo Senhor intransigência por normas de ação. (Rot. — 74)
não atende, no problema de manifestações espi-
rituais, conforme o capricho humano, mas, sim, E *
de acordo com a utilidade al. (P.N. — 334 ,
ri Sr) A maioria não pretende ouvir o Senhor e,
E 3 sim, falar ao Senhor, qual se Jesus desempa-
q nhasse simples função de pagem subordinado
; aos caprichos de cada um. (V.L. — 151),
|EK
M *
NUEL 161
160 PALAVRAS DE EMMANUEL PALAVRAS DE EMMA
quando O
em desânimo, ao ponto de partida, de cátedras, a po-
s lhe restau- A ciência oficial dispõe
sofrimento ou a madureza dos ano à religião fala de púlpi-
tica possui tribunas,
ram a compreensão. (V.L. — 283) ensinam, com exceçõ
es
tos. Contudo, os que
Se caracterizam por
Jouváveis, quase sempre
agir. Exibem certas
*
dois modos diferentes de -
Todas as criaturas sofrem no
cadinho das , € adotam outras quan
atitudes quando pregam
experiências necessárias, mas bem
poucos espí-. í resulta a perturba-
do em atividade diária. Da
ritos sabem padecer como cristãos,
glorifican- es se sentem à von-
gão geral, porque os ouvint áter”. (C.V.V.
do a Deus. (V.L. — 172) pa do car
tado para mudar a “rou :
* ne 72)
162 PALAVRAS DE EMMANUEL
PALAVRAS DE EMMANUEL 163
*
considerando-se, porém, que as maiores angús-
Há criaturas que se despojam de dinheiro tias não procederão de círculos adversos, mas
em favor da beneficência, mas não cede justamente da esfera mais íntima, quando a
m no
terreno da opinião pessoal, no esforço subl inquietação e a revolta, a leviandade e a impre-
ime
da renunciação. (P.N. — 303) vidência penetram o coração daqueles que mais
amamos. (V.L. — 220)
*
x
Por muitos séculos perdurou o plano
de
óbolos em preciosidades e riquezas destinad Entre a força de um preconceito e oatre-
as
aos servicos do culto. vimento de um dogma, o espírito se pertur-
Com todas essas demonstrações, porém, ba e, no círculo dessas vibrações antagônicas,
o
homem não procura senão aliciar a simp acha-se sem bússola no mundo das coisas sub-
atia
exclusiva de Deus, qual se o Pai estiv jetivas, concentrando naturalmente, na esfera
esse in-
clinado aos particularismos terrestres, das coisas físicas, todas as suas preocupações,
(P.N.
— 287) (Emm. — 144)
O mal não é essencialmente do mundo, mas Muitos dizem “eu creio”,-mas poucos po-
das criaturas que o habitam. dem declarar “estou conformado”. (C.V.V.
A Terra, em si, sempre foi boa. De — 37)
sua
lama brotam lírios de delicado arom
a, sua na-
tureza maternal é repositório de mara *
vilhosos
milagres que se repetem todos os dias.
(C.V.V. O poder é uma fantasia na mão do homem,
— 60) assim como a beleza é um engodo no coração
da mulher. (Av. O. — 197)
%
%*
* XLII
À vocação é um impulso natural oriundo
VINDE A MIM AS CRIANCINHAS
da repetição de análogas experiências, através
de muitas vidas. Suas características, nas dis-
Não olvides que a primeira escola da crian-
posições infantis, são o testemunho mais elo-
ça brilha no lar. Abre teu coração à influên-
quente da verdade reencarnacionista. (Con.
cia do Cristo — o divino escultor de nossa feli-
— 839)
cidade —, a fim de que o menino encontre
x
contigo os recursos básicos para o serviço que
o espera na edificação do Reino de Deus.
As óperas imortais não nasceram do lodo (R. — 10/953)
terrestre, mas da profunda harmonia do Uni-
verso, cujos cânticos sublimes foram captados, *
*
Pos
(çaENE
SLIV
VIRTUDES
o. Reco-
AO LEITOR:
pelos anos que viveste no corpo físic
dons, pelo
nhecer-te-á pelo emprego dos teus Se te fizeres assinante de Reformador,
pela s obra s que dei-
valor de tuas realizações e ás em
V.V. — com apenas trinta cruzeiros anuais, ficar
xaste, em torno dos próprios pés (O. -
contacto mensal e permanente com O movi
290)
mento espírita do Brasil.
*
ove-
Não basta alcançar as qualidades da
para atin gir
lha, quanto à mansidão e ternura,
o Reino Divino.
E” necessário que a ovelha reconheç
a a = Se não encontrares, na livraria que ha-
im- que de-
porta da redenção, com o discerni ment o bitualmente te fornece, o livro espírita
, desp reo- mente
prescindível, e lhe guarde o rumo sejas, faze-nos o teu pedido e imediata
a eclo-
cupando-se dos apelos de ordem inferior, o receberás pelo Serviço de Reembolso
Postal.
direm das margens do caminho.
Ser )
Daí coneluirmos que a cordura, para
ntação
vitoriosa, não dispensa a cautela na orie
a seguir. (P.N. — 239)
FRANCISCO CANDIDO
XAVIER
Romances de Emmantel
:
Paulo e Estêvão
FRANCISCO CANDIDO XA
VIER
Uma das maiores obras
Há dois mil anos...
mediúnicas no gênero,
Não é um romance —
como bem explicou Em
nuel —mas a biografia ma-
viva, detalhada e sincer
do extraordinário amigo a O Espírito de Emmanuel
dos gentios — Paulo de descreve a sus pas
Tarso, e de Estêvão, o Sagem pela Terra, quando
grande mártir do Cristi fora o orgulhoso senador
nismo nascen a- Públio Lêntulus, ao tempo de
te, ignorado quase,
sem o qual, entre- Tibério, de quem foi
tanto, não teríamos O legado na Pal estina, onde conheceu
Saulo, como diz o Aut a Jesus.
Outras Personagens, con or. O livro, romance real
hecidas umas, desconhec de alto valor literário,
das outras, Surgem no ext i- retrata admirâvelmente a
enso relato dos primeiros Roma dos Césares, o
labores cristãos. martírio dos primeiros cri
stãos no Circo Máximo,
o nefando reinado de Ner
o, as pregações de Jesus,
Os acontecimentos ligado
s à crucificação do Mestre
a destruição de Jerusalém ,
e de Pompeia, e inúme-
Renúncia ros outros fatos de um pas
sado histórico de há dois |
mil anos, apresentando sem
pre profundos ensina-
“Este é um livro de mentos para a nossa formaç
sentiment o, para quem ão espiritual.
aprecie a experiência
humana através do cor
ção” — declarou Emmanu a-'
el, o Autor, que nos
transporta ao século de :
Alcione, protagonista do
Luís XIV para apresenta
r S0 anos depois
romance, meiga figura
anjo que se de.
enclausurou na carne
para a regenera- E' a continuação das lutas rede
ção de um grupo de seres imp ntoras de Em- )
enitentes. “Para as. manuel, que, pela reencarnação
almas sinceras, que ainda , volta à arena ter-
solucem nos laços do restre sob a veste humilde de
desânimo e do desalento, a história de escravo, acompanhado
Alcione é um + ) de outras personagens de Há Dois
bálsamo confortador.” Mil Anos...,
salientando-se à figura sublime de
um coração femi-
nino que se divinizou no sacrifício
e na abnegação.
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
Ave, Cristo !
FRANCISCO CANDIDO XAVIER
Francisco O, Xavier
GOTAS DE LUZ
PEROLAS DO ALÉM
Coletâneas de cente-
nas de pensamentos ex-
traídos das obras me-
diúnicas de Francisco
Cândido Xavier, e cata-
logadas alfabêticamente
de acordo com os as-
súntos, o que traz aos
consulentes notáveis fa-
cilidades de rapidez e
comodidade.
E' assim um verda-
deiro dicionário de subs-
tanciosos ensinamentos,
de que inteligentemente
nos podemos servir em -
nossas palestras e es-
critos, para o esclareci-
mento geral,
a
Fernandode dacerda
Do Pais da Luz
===
Grandes escritores da Língua Portuguesa for-
mam a legião de Espíritos que transmitem cerca
de mil páginas, em quatro volumes, identificando-se
por todos os modos aos «mortos» da Terra.
Mesmo sem adotar as ideias espíritas, nenhum
leitor desses volumes deixará de sentir-se pene-
trado da força convincente, da evidência dessas
manifestações, testemunho e prova de que o Es-
pírito prossegue a vida inteligente e interrompida
na Terra,
lt