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Aula 02

INPI - Língua Inglesa - 2023 (Pós-Edital)

Autor:
Andrea Belo

15 de Novembro de 2023
Andrea Belo
Aula 02

SUMÁRIO
TRADUÇÃO ..................................................................................................................................... 2
REVISE E EDITE SUA TRADUÇÃO................................................................................................... 8
TRADUÇÕES ................................................................................................................................. 10

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TRADUÇÃO
Vamos falar sobre traduções. Assunto difícil porque uma tradução fiel é algo complexo e
trabalhoso. A tradução do inglês para o português se torna cada dia mais necessária. Embora
geograficamente os países estejam praticamente na mesma posição há séculos, não podemos
dizer a mesma coisa sobre os habitantes desses diferentes países. Tradução é um processo de
decodificação de uma mensagem de uma língua de origem para uma língua de destino.
Parece bastante simples, mas é uma atividade cognitiva e de alta complexidade, que tem
como demanda central a negociação de significado entre línguas. Um ponto importante é que a
tradução não é apenas meramente sintática ou lexical: é uma atividade entre culturas, sendo
veiculada por meio da língua em seu registro escrito. Isto é, o que traduzimos para o português
brasileiro deve ser relevante e próximo dos leitores do país. Afinal, é uma questão de identificação
e empatia. A tradução serve para construir pontes e aproximar pessoas!
O primeiro passo para melhorar a tradução é o domínio da língua nativa. Conhecer nosso
idioma é algo que qualquer tradutor deve ter como seu principal objetivo, afinal é na nossa língua
que reside a chave mestra para desvendar o enigma que é a tradução.
Somente a língua nativa é o que dá para um tradutor a capacidade de traduzir corretamente
determinado texto. Além disso, também é fundamental ter conhecimento da língua estrangeira,
que ajuda na compreensão do texto, que uma vez compreendido pode ser traduzido para a língua
portuguesa de maneira muito mais eficaz. Pode parecer bobagem, mas para uma tradução de
textos é mais importante para o tradutor conhecer sua língua nativa do que conhecer a língua
estrangeira em sua totalidade. Claro, conhecer a língua estrangeira é essencial, sem ela o tradutor
também não conseguirá traduzir bem.
Mas é para sua língua nativa que o tradutor está traduzindo, logo é com essa língua que ele
irá trabalhar, manusear e configurar as sentenças, para que o texto original se adéque e seja
perfeitamente legível em nossa língua nativa. Podemos dizer que conhecer a língua não se trata
apenas de entender sua construção gramatical, mas sua aplicação cultural também é parte
importante.
Ao se especializar na sua língua nativa, a tradução de textos certamente ficará muito mais
refinada, mais precisa e terá muito mais recursos para lidar com novos trabalhos de tradução.
O mercado de trabalho também mudou e está mais globalizado, interligado e acessível,
principalmente para os freelancers. Inúmeras agências conectam profissionais e empresas, as
plataformas são ótimas parceiras de negócios, os blogs estão aí para as comunidades mostrarem
sua autoridade sobre diversos assuntos e as oportunidades para escalar o escopo de trabalho além
das fronteiras locais são fatos cada vez mais comuns.
Estamos em uma época incrível, no timing certo, para trabalhar como tradutores e fazer
com que a comunicação se torne mais fluida entre pessoas de línguas e culturas diferentes. É só

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pensar nos aplicativos que usamos diariamente: vários deles já são multilíngues, e quem está por
trás disso são justamente profissionais da tradução.
A tradução do inglês para o português é praticamente o único desafio que hoje se impõe
diante da globalização e da digitalização para a comunicação entre nativos dessas línguas. Embora
os meios, recursos e ferramentas necessários para a comunicação entre um falante de língua
estrangeira e um brasileiro estejam praticamente disponíveis gratuitamente, ainda assim existe o
desafio da tradução do inglês para o português nessa conversa.
Mesmo desconsiderando o mundo digital, hoje ainda temos muito mais facilidade em viajar
para países diferentes, trabalhar para empresas internacionais, consumir um produto que venha
de uma fonte em inglês, estudar material em língua inglesa e uma série de outros processos
relacionados à língua inglesa e claro, à tradução do inglês para o português.
Há diferenças entre ensinar, falar, interpretar e traduzir uma língua. Ensinar uma língua
exige formação em metodologia e didática específicas. Só falar a língua estrangeira não garante
as ferramentas necessárias para guiar e nutrir o processo de traduzir.
Ensinar inglês como língua estrangeira é bem diferente de ensinar japonês como língua
estrangeira. Um falante com domínio operativo eficaz, sinto dizer, não está preparado para isso.
Interpretar uma língua requer treinamento especial, muitas horas de prática, conhecimento quase
nativo da língua de partida, agilidade mental, técnicas específicas para aumentar a capacidade de
retenção.
A tradução é umas das atividades mais complexas e técnicas, pelo fato de ser aplicável a
qualquer campo do conhecimento e do mercado. Arrisco-me a dizer, também, que é a mais prática
e a que tem um campo de trabalho maior fora das salas de aulas de graduação na área.
Quem traduz é um especialista. Não quero só me referir à gramática — indispensável,
porém, é apenas uma parte do todo —, mas também ao ambiente cultural de origem de uma
língua. Da mesma forma, quem traduz é especialista do ponto de vista técnico e estilístico da
língua de destino e entende que o texto traduzido deve ser compreensível e relevante para o
leitor final.
A tradução deve ser feita sem cunho pessoal e que deve ser feita respeitando a qualidade
e estilo do texto-fonte. É necessária uma análise semântica e sintática e seu texto deve transmitir
a mesma mensagem que o texto original possui. A versão é a transcrição de um texto utilizando a
sua ‘versão’.
O versionamento não é apenas traduzir e achar que garantirá a nota máxima daquele
exercício. Uma versão não é uma tradução. Seja coautor e seja dinâmico ao fazer a versão. No
entanto, é preciso que você como coautor, preserve a ideia original do assunto na língua objetivo.
Realizar traduções requere uma atenção especial aos detalhes.
Entender bem o inglês ou até mesmo falá-lo é uma coisa totalmente diferente de traduzir
muito bem um material em língua inglesa e lidar com esse idioma em uma tradução. Pode parecer

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um contrassenso, mas ambos são bem diferentes. Quando falamos em traduzir um material,
estamos no geral colocando ainda mais seriedade em um assunto e a tradução deve ser claríssima.
Em uma conversação, mesmo que haja problemas relacionados ao entendimento, é
naturalmente mais fácil desfazer os equívocos. Já em uma tradução o equívoco deve ser ao
máximo evitado, porque não há interlocutor a quem se pode perguntar ou tentar esclarecer algo
que foi dito, mal-entendido ou mal interpretado. Então os desafios relativos à tradução do inglês
para o português são muito mais importantes e difíceis de lidar.
No mundo acadêmico e no círculo de tradutores, são presentes as discussões sobre
as habilidades que precisamos cultivar para executar nosso trabalho da melhor forma possível. Há
quem defenda que a formação acadêmica é extremamente necessária, já que a linguística aplicada
entrega bases teóricas fortes para garantir que não estamos traindo a essência da nossa atividade.
Já há outros que defendem que a tradução é uma arte, sendo que ela só melhora com o
tempo de prática. Não é à toa que escritores, como Eco ou Saramago, também contribuíram em
processos de tradução. Pessoalmente, acredito que o conhecimento técnico é relevante e a
tradução é uma arte, a qual só melhora com o exercício do trabalho. Ter conhecimento técnico
linguístico é fundamental. Na área de Letras, novamente, arrisco-me a dizer que a tradução é a
mais diferente de todas, porque trabalha com dois sistemas em contraste e de forma paralela.
Precisamos analisar uma frase, um parágrafo ou um texto com olhos que enxergam
especificidades da língua. Nesta unidade, vamos entender o que é preciso para se fazer uma
tradução pontual. Clareza, fidelidade ao conteúdo original, a necessidade de ser sucinto, a
necessidade de evitar ser prolixo, tudo isso deve ser almejado e calculado quando uma tradução
do inglês para o português é realizada.
Esses são sem dúvidas os principais desafios que uma tradução desse aspecto enfrenta e
que se colocam diante de um tradutor, seja ele um tradutor novato ou até mesmo um tradutor
bastante experiente.
Mantenha as frases traduzidas curtas e objetivas. Sabemos que a língua inglesa traz consigo
sua objetividade e sua característica de ser direta ao ponto. Logo, ao traduzirmos um texto,
precisamos seguir à risca esta dica. Mantenha suas frases curtas e objetivas e claro, verifique se a
sua tradução passou a mensagem que o texto fonte passa.
Evite personalizar sua tradução. Tradução não é texto pessoal. É comum identificar
candidatos que inserem informações pessoais em textos de tradução. Precisamos ter cuidado com
este comportamento pois, sem sombra de dúvidas a dedução de pontos ocorrerá. Falaremos
sobre este tópico um pouco mais a frente, onde discutiremos sobre a fidelidade ao texto fonte.
Mas por hora, apenas traduza o texto seja de inglês para português ou vice-versa.
Um dos primeiros ensinamentos da linguística aplicada à tradução é que nunca traduzimos
para nós mesmos: o trabalho é direcionado sempre ao leitor. É algo que parece óbvio, porém, há
tradutores que pecam nesse aspecto. A terminologia e o registro do texto que estamos traduzindo

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são, basicamente, as formas como nosso público se comunica e interage com o que está escrito e
reage ao conteúdo.
Um bom tradutor sempre dedica tempo para a criação de glossários, mapear sites de
consulta confiáveis e fazer networking com especialistas que podem ser de muita utilidade no
momento de trabalhar com conteúdos específicos.
Claro, assuntos muito técnicos são interessantes apenas para aqueles que entendem o
assunto e estão inseridos em determinado contexto e disciplina. Mas isso não torna o trabalho de
um tradutor e a tradução do inglês para o português menos difícil. Temos de entender que
trabalhar com tradução é uma atividade que está em constante mudança — a mesma palavra em
latim já explica muito, translatare ou “ir até o outro lado” —, movida justamente pela evolução de
línguas e tecnologias.
Eu sempre falo que o mundo digital é um prato cheio para tradutores. Sejamos sinceros:
muitos de nós entramos na profissão porque desejamos traduzir literatura ou estar dentro do
mundo diplomático.
Na verdade, apenas aumenta os desafios. Um tradutor que encara um projeto desses,
mesmo que não esteja inserido no contexto daquela disciplina, deve fazer o possível e impossível
para entendê-la, torná-la acessível tanto para ele mesmo quanto para seus leitores, mesmo que
eles sejam já bastante experientes em lidar com os termos.
E claro, sempre prestando máxima atenção em fazer com que o material seja, ao mesmo
tempo, perfeitamente legível e fiel. Além disso, há outro desafio que é a necessidade de encontrar
os termos técnicos em português que sejam análogos àqueles que são utilizados pelo material
original. Tudo isso deve ser cuidadosamente pensado, calculado e traduzido pelo tradutor
profissional que encara uma tradução dessa natureza.
Para traduzir um texto do inglês ou de qualquer outro idioma, você não precisa,
necessariamente fazer a tradução de palavra por palavra. Um trabalho bem-feito deve deixar o
texto com sentido. Para isso, é preciso considerar e entender o contexto do que está sendo dito,
o público a que se refere, onde foi escrito. Se isso não ficar bem claro para quem vai traduzir,
nenhum dicionário conseguirá ajudar.
Tente deixar o texto traduzido mais próximo do natural possível. Assim, além de dar o
entendimento correto, não vai causar estranhamento aos ouvidos dos falantes nativos de
português.
Utilize com mais frequência a voz ativa. Sabemos que a utilização da voz passiva no inglês
é bastante utilizada, porém ao fazer traduções, identificamos um excesso de utilização da voz
passiva, o que causa repetição na tradução. Claro que devemos focar primeiramente na mensagem
que o texto mãe passa, mas é preciso saber balancear a utilização destas vozes e focar,
principalmente, na mensagem que será transmitida.

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Ao traduzir um texto jurídico, o tradutor deve entender que o texto deve ser compreensível
para os seus leitores que naturalmente são da área, mas também deve conter os termos
específicos que são utilizados em nossa língua portuguesa para definir os mesmos trâmites legais
a que o documento original se refere. É necessário ter uma ciência fora do comum em relação aos
principais termos do mundo jurídico e saber transpor todos eles para o português de maneira
perfeita
Cuidado com a utilização de phrasal verbs, que são algo complicado para quem está
traduzindo um texto. Um verbo que significa X e uma preposição que significa Y, quando utilizados
juntos, possuem um significado totalmente diferente do que cada um significava antes de ficarem
juntos. Logo, precisamos ter conhecimento do léxico da língua inglesa para que entendamos estes
conjuntos de palavras. Não apenas o léxico, mas também necessitamos saber do contexto no qual
estas palavras estão sendo utilizadas.
O inglês é uma língua que se atualiza de uma maneira surpreendente. Estamos todo o
tempo sendo bombardeados de novas palavras, novas expressões que acabam virando verbos.
Temos por exemplo, a palavra “crush”, para alguém que gosta /flerta com outra pessoa.
Antigamente, falávamos “paquera” e hoje é fora de moda e a palavra adequada é “crush”, assim
como se alguém aprova seu “crush” ou seu envolvimento com alguém, é “shippar”, como se fosse
“dou apoio” e assim por diante no aparecimento de novos termos e novas palavras a cada dia.
Por essas e outras armadilhas, traduza sempre o significado, nunca as palavras. Mantenha
o estilo de escrita que o autor utilizou em seu texto fonte (formal, informal, literário, poema, etc.).
Mantenha fidelidade ao estilo do texto original; Atente-se à gramática. Leia, releia e verifique se
seu texto flui.
Quando falamos sobre a tradução do inglês para o português, devemos entender que há
uma sutil diferença entre traduzir e interpretar. Claro, naturalmente as duas ações são distintas,
porém elas se confundem bastante no momento da tradução.
A tradução do inglês para o português é algo sério e um serviço bastante estrito, porém é
ao mesmo tempo, um ofício elástico que permite algumas aplicações pontuais que são bastante
diferentes. Entre essas aplicações podemos, por exemplo, citar como algumas traduções,
especialmente de conteúdo falado como legendagem, lidam com gírias.
Em muitos casos essas gírias fazem parte do conteúdo e devem ser mantidas. Em certas
situações traduzidas, em certas situações é necessário colocar alguma observação na edição a
respeito do que a gíria original quer dizer, na falta de um correspondente em português.
Porém, em alguns casos, algumas manias e gírias na linguagem podem ser absolutamente
suprimidas, pois não alteram em nada o conteúdo, como é caso de uma legendagem.
Todo tradutor está, de certa forma, interpretando o texto que está traduzindo, afinal ele
não pode traduzir aquilo que não interpreta, ao menos uma certa impressão sobre o assunto que
traduz é necessária.

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Mas em muitos casos a necessidade de interpretação deve ser contida pelo tradutor, pois
a interpretação excessiva pode resvalar para o texto que está sendo traduzido, maculando assim
a boa tradução.
E há também a possibilidade de uma tradução estar sendo feita por critérios de
interpretações errôneos que, caso maculem a tradução, fazem um estrago ainda maior.
A tradução, para este tradutor, precisa conter ritmo e modo de significar. Ritmo, neste caso,
seria selecionar o que deve ser levado em consideração ao traduzir um texto e modo de significar
seria a maneira como traduzimos a mensagem original do texto-fonte. Ou seja, precisamos saber
o que é essencial em uma tradução e identificarmos a melhor maneira de traduzir com o mesmo
significado que o autor transmitiu em seu texto original.
Quando falamos sobre qualidade na tradução de um texto, estamos falando
especificamente sobre a tradução conter o mesmo sentido que o texto-fonte está passando. E isso
é muito importante.
A correção morfossintática e lexical é basicamente a análise da classe gramatical e das
funções sintáticas das palavras. Vou exemplificar:
“It’s hot, I’ll drink some water.”
“Hi, dear friend! I’ll travel this weekend and I’d like to know if you could water
the plants for me. Is that ok?”
Meu ponto aqui é a análise da palavra ‘water’. No primeiro contexto, temos esta palavra
sendo utilizada como substantivo (água) e no segundo contexto, esta mesma palavra é utilizada
como verbo (colocar água).
O significado das palavras pode parecer óbvio em certos casos. Porém, ainda assim o uso
de um dicionário é indispensável para a tradução de textos, e mesmo o tradutor mais experiente
precisa consultar o dicionário por diversas vezes para conseguir captar exatamente qual o
significado de certas palavras aplicadas em determinadas sentenças.
E isso não é apenas para o dicionário inglês, o próprio dicionário em português também
deve ser consultado constantemente. O dicionário é um instrumento importante, seja na hora da
criação de uma obra literária ou de um texto, seja em sua tradução ou até mesmo em sua leitura.
Em qualquer uma dessas etapas o dicionário deve ser uma ferramenta de leitura absolutamente
indispensável.
Um tradutor de textos também deve ter alguns dicionários específicos, como o dicionário
de sinônimos, por exemplo, para que o tradutor não deixe suas frases truncadas e confusas com
as mesmas palavras repetidas de maneira excessiva. Seja como for, é importante que a tradução
de textos seja feita com máximo cuidado, prestando sempre atenção aos detalhes e conhecendo
muito bem a língua nativa e a língua portuguesa.

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REVISE E EDITE SUA TRADUÇÃO


Quando falamos sobre tradução de textos, geralmente consideramos que existirá por trás
daquela tradução uma equipe dedicada para o projeto. Essa equipe também conta com seus
revisores que irão analisar a tradução e realizar qualquer correção necessária, mas isso ainda não
tira a responsabilidade do tradutor de realizar uma tradução limpa, quase perfeita com o mínimo
de erros.
Um erro em uma tradução pode trazer malefícios para todo o corpo do texto, dificultando
e tirando o foco do tradutor. A tradução de textos não deve ser feita de modo leviana a contar
somente com a boa vontade dos revisores para que os erros não sejam cometidos.
Se um tradutor pensar em primeiro lugar na equipe que irá corrigir e revisar o seu próprio
trabalho, ele perde de vista o público final, o leitor que acessará sua obra traduzida e usufruir da
sua tradução de textos. Isso pode prejudicar a qualidade da tradução de texto e fazer com que o
tradutor fique menos próximo do seu público.
Então nada de contar com uma equipe de revisão e com os corretores para polir a tradução,
pois o tradutor tem muita responsabilidade sobre o resultado da sua tradução de textos, e é
importante que antes de qualquer corretor e revisor, ele seja o primeiro a se preocupar com a
qualidade do seu trabalho.
A tradução de textos sempre deve estar em harmonia com o texto original. Na verdade, a
tradução deve ser constantemente batida com a versão original do texto e comparada. O tradutor
nunca deve dar o serviço como completo antes desta “revisão comparada”, afinal a atenção aos
detalhes é tudo nesse ofício.
A linguagem é algo extremamente rico, cheio de detalhes capazes de alterar todo o sentido
de uma sentença, seja de uma frase ou até mesmo de uma situação, a natureza de um personagem
ou todo o contexto da obra. Por isso que a tradução de textos deve sempre ser comparada com
a original para ver se algum desses detalhes foi perdido.
Na verdade, algum detalhe sempre será perdido quando falamos de tradução. É
praticamente impossível que haja uma tradução exata, 100% coerente com o que era o original,
mas isso não significa que os esforços não devem ser maximizados e os erros evitados ao máximo
para garantir uma tradução mais limpa e mais íntegra possível.
Os tradutores são os profissionais responsáveis por adaptar o conteúdo acadêmico para
outro idioma. Dependendo do teor, será preciso realizar uma tradução técnica, voltada para
adaptar terminologias específicas de algumas áreas, que requerem um conhecimento mais
nichado.
Para finalizar, muitas pessoas acreditam que ser fluente em um idioma é o bastante para
fazer boas traduções, mas não é bem assim — principalmente quando se trata de tradução técnica.
Este tipo de tradução demanda conhecimento específico sobre a área.

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Por exemplo, se o tradutor traduzirá um artigo sobre programação de computador, ele


necessita conhecer os termos técnicos utilizados para compreender o que o autor quer dizer e
fazer uma tradução precisa.
Não adianta a pessoa possuir proficiência ou ser nativo da língua se ela não consegue
entender se o que está traduzindo faz sentido ou não para os especialistas daquela área.
Traduzir um texto não é um trabalho automático, por isso as traduções feitas pelo Google,
por exemplo, muitas vezes formam textos sem nenhum sentido — isso porque o programa de
computador não considera as variáveis de significado de uma palavra, o uso de diversos recursos
linguísticos, como as metáforas, e, principalmente, o contexto cultural em que o texto foi
produzido.
O tradutor faz essa análise, mas, se não tomar cuidado, pode adicionar outra camada de
significados, dependendo das palavras que ele escolhe utilizar. Como sabemos, uma palavra pode
ter mais de uma tradução, cabendo ao tradutor manter-se atento e optar por aquela que é mais
fiel ao sentido criado pelo autor do texto.
Isso é válido para todos os tipos de textos — pode ser uma bula, um documento jurídico,
uma tese sobre os efeitos de um novo remédio ou um texto literário. Ao ler o texto traduzido,
você deve ser capaz de entender a mesma coisa que entenderia se estivesse lendo o original. Para
atender a todos os aspectos citados acima, significados dos termos técnicos bem acurados,
fidelidade ao texto original e uso correto do nosso idioma, o tradutor precisa ficar atento aos
menores detalhes do texto.
Espero que as dicas tenham ajudado e conte comigo nas aulas.
Vejamos agora, algumas traduções que fiz para exemplificar o uso das técnicas e, você pode
tentar traduzir e depois verificar como se saiu. Come on!

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TRADUÇÕES

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TRADUÇÃO
É uma época perigosa para ser uma estátua. Não que ela nunca tenha sido uma ocupação
particularmente segura, exposto como estátuas são para os elementos, excrementos de pássaros
e ventos políticos.
Pergunte à rainha Victoria, cuja moldura arredondada poleiros em cima de centenas de plintos em
toda a Commonwealth (Comunidade Britânica de Nações), com um ar de solidez solene e severa.
Mas, em 1963, em Quebec, os membros de um grupo paramilitar separatista colocaram dinamite
no vestido da estátua. Explodiu com uma força tão grande que sua cabeça foi encontrada a 100
metros de distância.
Hoje, a cabeça está em exposição em um museu, com seu corpo preservada em uma sala a
algumas milhas de distância. O historiador de arte Vincent Giguère disse que "o fato de estar
danificado é o que o torna tão importante ".
Há outra razão para a conservação. Estátuas de mulheres, sozinhas, exigiam atenção em um
espaço público, extremamente raros. Para ser feita uma estátua, uma mulher tinha que ser uma
musa nua, realeza ou a mãe de Deus. Ou, ocasionalmente, um ícone de guerra, Justiça ou virtude:
Boadicea, com seu Chariot em Londres, a Estátua de Liberdade em N.Y.
Ainda, de 925 estátuas públicas em Grã-Bretanha, somente 158 são mulheres de pé por conta
própria. Dessas, 110 são alegóricas ou míticas, e 29 são da rainha Victoria.

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SCIENTIFIC
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TRADUÇÃO

Que horas são? Essa pergunta simples, provavelmente, é questionada muito mais hoje do que
nunca. Em nosso relógio, sociedade celular, a resposta nada mais é do que um olhar de distância,
e assim podemos alegremente dividir nossos dias em incrementos cada vez menores e mais
atividades agendadas, confiantes de que vamos sempre saberemos que são 7:03 da noite.

Revelações científicas modernas sobre o tempo, no entanto, fazem a questão infinitamente


frustrante. Se procurarmos um conhecimento do tempo, o indescritível infinitésimo do "agora" se
dissolve em muitos segundos. Vinculado pela velocidade da luz e da velocidade dos impulsos
nervosos, nossas percepções do presente esboçam o mundo como um instante atrás – por tudo o
que a nossa consciência finge ser, nunca poderemos alcançá-lo.

Mesmo em princípio, a sincronicidade perfeita nos escapa. Relatividade dita que, como um xarope
estranho, o tempo flui mais devagar em movimento do que nas estações de trem e mais rápido
em montanhas do que nos vales. O tempo em nosso relógio de pulso ou na tela digital não é
exatamente o mesmo que o tempo em nossa cabeça. Nossas intuições são profundamente
paradoxais. O tempo cura todas as feridas, mas também é o grande destruidor. O tempo é
relativo, mas também implacável. Há tempo para todos os propósitos debaixo do céu, mas nunca
há o suficiente.

Scientific American, 24 de Outubro, 2014. Adaptada.

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Você sabe que a saída é em um lugar ao longo do trecho da rodovia, você nunca pegou antes,
mas não quer perdê-lo. É como se você fosse cuidadosamente escanear o lado da estrada para a
saída, com inúmeras distrações intrometendo-se em seu campo visual: propagandas, um carro
elegante e conversível, um celular vibrando no painel. Como fazer seu cérebro se concentrar em
uma tarefa imediata?
Para responder a esta pergunta, os neurocientistas geralmente estudam a forma como o cérebro
fortalece sua resposta ao que você está procurando - lidando com um pulso elétrico especialmente
grande quando você o vê. Outro truque mental pode ser tão importante, de acordo com um
estudo publicado em abril no Journal of Neuroscience: o cérebro enfraquece deliberadamente
sua reação para que o alvo pareça mais importante.
Essa pesquisa pode eventualmente ajudar os cientistas a entender o que está acontecendo no
cérebro de pessoas com problemas de atenção, como transtorno de déficit de
atenção/hiperatividade. E em um mundo cada vez mais permeado por distrações, um grande
contribuinte para acidentes de trânsito, qualquer intuição sobre como o cérebro funciona nos
atinge.
Scientific American, July 2014 – adaptado

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Um estudo realizado por Lauren Sherman, da Universidade da Califórnia, e seus colegas,


investigou como o uso do botão “curtir” nas mídias sociais afeta os cérebros de adolescentes que
estão em scanners corporais.
Trinta e dois adolescentes, que tinham contas no Instagram foram convidados a se deitar em um
scanner de ressonância magnética funcional. Isso permitiu que a Dra. Sherman monitorasse sua
atividade cerebral enquanto examinavam suas próprias fotos e fotos do Instagram, que foram
informadas de que haviam sido adicionadas por outros adolescentes no experimento. Na
realidade, a Dra. Sherman coletou todas as outras fotos, que incluíam imagens neutras de comida
e amigos, além de muitas que descreviam comportamentos de risco, como beber, fumar e usar
drogas, das contas do Instagram de outras pessoas. Os pesquisadores disseram aos participantes
que estavam vendo fotografias que outros 50 adolescentes já haviam visto e endossado com um
"gosto" no laboratório.
Os participantes eram mais propensos a “gostar” de fotos já retratadas como “muito apreciadas”
do que fotos retratadas com menos “curtidas” anteriores. Quando ela olhou para os resultados
da ressonância, a Dra. Sherman descobriu que a atividade no núcleo accumbens, um centro de
circuitos de recompensa no cérebro, aumentava com o número de "curtidas" que uma foto tinha.

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Para a maioria, o Gateway International Bridge funciona como deveria, permitindo que as pessoas
acessem os EUA e México. Mas, em uma tarde quente de domingo, uma dúzia de migrantes na
beira da ponte não estava chegando a lugar algum. Eles foram informados, mais uma vez, para
esperar.
Em uma conferência de imprensa no dia seguinte, o presidente Trump novamente elogiou a
parede da fronteira, ele prometeu apoio. “A parede está ficando mais comprida e mais alta e mais
forte todos os dias”, disse ele, embora a construção não tenha começado. A caracterização do
presidente da parede física era falsa, mas seu governo efetivamente erigiu um invisível.
Ele é construído, em parte, de situações como a da ponte, que ilustra o problema com este
tipo de barreira. As práticas que Trump elogia por manter fora os criminosos também punem
aqueles que estão tentando seguir as regras.
Os migrantes contaram à Time, na ponte, histórias variadas, mas compartilhadas na determinação
de atravessar. Alguns entendiam um pouco do que poderia acontecer com eles em seguida.
Quanto tempo poderia demorar para serem processados? E se eles fizessem uma última análise,
solicitando asilo, permaneceriam a ser vistos com suas histórias se qualificando. Os regulamentos
que regem tais questões são complicadas, e a grande maioria que aplica são rejeitadas. Mas, em
teoria, seus destinos seriam decididos em tribunais de imigração, não na fronteira.

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5 formas de obter mais fibras em sua dieta:


As fibras ajudam a reduzir o risco de doenças cardíacas e
de cancro das entranhas, contudo poucas pessoas
ingerem-nas corretamente. Aqui mostramos como fica sua
ingestão.

FOTO MAÇÃS

A fibra, substância fibra, refere-se aos carboidratos


indigestos. Uma dieta rica em fibras está ligada a
benefícios à saúde, incluindo a redução dos riscos de
doenças cardíacas e câncer de intestino. Enquanto as
diretrizes do Reino Unido dizem que adultos devem
consumir 30g por dia, menos de 1 pessoa em 10 atingem
esse objetivo. Entenda o que, em sua comida, pode te
ajudar: uma maçã típica tem de 2 a 3 gramas de fibra e um
pãozinho sesame bagel tem 4 gramas. Jo Greening, quem
representa a BDA, Associação Britânica da Dieta, diz que
vale a pena checar os rótulos, o quanto diferentes marcas
tem diferentes níveis de fibra.

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História do povo Maori


A chegada do povo Maori à Nova Zelândia é considerada, de certa forma, um
mistério. Estima-se que os primeiros polinésios chegaram mais de 1000 anos atrás,
possivelmente em torno de 800AD ou mesmo mais cedo. Evidências linguísticas e
culturais sugerem que os Maori viajaram originalmente das Ilhas Cook – uma enorme
façanha naquela época, Considerando que os ventos prevalecentes tornam a navegação
em uma direção sudeste extremamente difícil. É por isso que os primeiros navegadores
provavelmente vieram aqui por design, procurando por terras, cuja presença pode ter
sido indicada por aves migratórias, que ainda voam esses caminhos hoje. Não se sabe se
estes primeiros exploradores realmente se estabeleceram aqui, ou se na verdade eles
voltaram para as ilhas Rarotongan para anunciar a migração.
No final do século XIV, o assentamento foi estabelecido em todo o país, sendo a
maior parte dos climas mais quentes do Norte, estando mais próximo ao de suas
origens. Sendo Neolítico, desprovido de couros e têxteis, eles se vestiam em mantos
construídos com linho tecido e adornados com peles de cão ou penas fornecidas por
muitas aves nativas, incluindo kiwi e Moa. As condições do Norte eram favoráveis para
muitas das plantas subtropicais do alimento trouxeram com elas, no detalhe a batata
doce, ou Kumara. O povo Maori também viveu fora os produtos abundantes fornecidos
por aves nativas e do mar. No sul a vida do pássaro foi caçado à extinção, o mais
famoso de que sendo o MOA, o espetacular pássaro flightless, que poderia alcançar até
3.7 m na altura.
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ADEUS COISAS, OLÁ MINIMALISMO: PODE VIVER COM MENOS TORNÁ-LO MAIS FELIZ?
Fumio Sasaki possui um colchão dobrável, três camisas e quatro pares de meias. Depois de decidir
a desprezo posses, ele começou a se sentir mais feliz. Ele explica o porquê.
Deixe-me falar um pouco sobre mim. Tenho 35 anos, homem, solteiro, nunca fui casado. Eu
trabalho como editor de uma editora. Recentemente me mudei do bairro de Nakameguro, em
Tóquio, onde vivi por uma década, para um bairro chamado Fudomae em uma parte diferente da
cidade. O aluguel é mais barato, mas o movimento praticamente limpou minhas economias.
Alguns de vocês podem pensar que eu sou um perdedor: um adulto solteiro com pouco dinheiro.
O velho eu teria sido muito envergonhado para admitir tudo isso. Eu estava cheio de orgulho
inútil. Mas eu honestamente não me importo com coisas assim mais. A razão é muito simples:
Estou perfeitamente feliz assim como eu sou. O motivo? Eu me livrei da maioria dos meus bens
materiais.
Minimalismo é um estilo de vida em que você reduzir suas posses ao menos possível. Viver com
apenas os fundamentos nua não só forneceu benefícios superficiais, como o prazer de uma sala
arrumada ou a simples facilidade de limpeza, ele também levou a uma mudança mais fundamental.
Me deu uma chance de pensar no que realmente significa ser feliz.
Pensamos que quanto mais tivermos, mais felizes seremos. Nunca sabemos o que o amanhã pode
trazer, por isso recolhemos e salvamos o máximo que pudermos. Isso significa que precisamos de
muito dinheiro, então gradualmente começamos a julgar as pessoas por quanto dinheiro eles têm.
Você se convence de que precisa ganhar muito dinheiro para não perder o sucesso.
E para você ganhar dinheiro, você precisa de todos os outros para gastar o seu dinheiro. E assim
vai. Então eu disse adeus a um monte de coisas, muitas das quais eu tinha por anos. E ainda agora
eu vivo cada dia com um espírito mais feliz. Eu sinto mais conteúdo agora do que eu já fiz no
passado. Nem sempre fui minimalista. Eu costumava comprar um monte de coisas, acreditando
que todos esses bens aumentariam a minha autoestima e levar a uma vida mais feliz.
Eu adorava colecionar um monte de coisas inúteis, e eu não podia jogar nada fora. Eu era um
colecionador natural de quinquilharias que eu pensei que me fez uma pessoa interessante.
Ao mesmo tempo, porém, eu estava sempre comparando-me com outras pessoas que tinham
mais ou melhores coisas, o que muitas vezes me fez infeliz. Eu não conseguia me concentrar em
nada, e eu estava sempre perdendo tempo. O álcool era a minha fuga, e eu não tratava as
mulheres de forma justa. Eu não tentei mudar; Eu pensei que tudo isso era apenas parte de quem
eu era, e eu merecia ser infeliz. O meu apartamento não era horrivelmente confuso; Se minha
namorada estava vindo para o fim de semana, eu poderia fazer o suficiente arrumando para torná-
lo parecer apresentável.
Em um dia usual, entretanto, havia uns livros empilhados em toda parte porque não havia bastante
quarto em minhas estantes. A maioria eu tinha manuseado através de uma ou duas vezes,
pensando que eu iria lê-los quando eu tinha tempo. O armário estava lotado com o que costumava

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ser a minha roupa favorita, a maioria dos quais eu só usava algumas vezes. O quarto estava cheio
de todas as coisas que eu tinha tomado como passatempos e, em seguida, cansado de. Uma
guitarra e um amplificador, cobertos com poeira.
Pastas de trabalho inglês conversacional eu planejava estudar uma vez que eu tinha mais tempo
livre. Mesmo uma câmera antiga fabulosa, que é claro que eu nunca tinha colocado um rolo de
filme em. Pode soar como se eu estou exagerando quando eu digo que eu comecei a se tornar
uma nova pessoa. Alguém me disse: "tudo que você fez é jogar fora as coisas", o que é verdade.
Mas por ter menos coisas ao redor, eu comecei a me sentir mais feliz a cada dia. Estou lentamente
começando a entender o que é felicidade. S
e você é qualquer coisa como eu costumava ser-miserável, constantemente comparando-se com
os outros, ou apenas acreditando que sua vida é uma porcaria-eu acho que você deve tentar dizer
adeus a algumas de suas coisas. [...] Todos querem ser felizes. Mas tentar comprar a felicidade só
nos faz feliz por um tempo.

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FRAYING AT THE EDGES: A LIFE-CHANGING DIAGNOSIS


IT BEGAN WITH what she saw in the bathroom mirror. On a dull morning, Geri Taylor padded into
the shiny bathroom of her Manhattan apartment. She casually checked her reflection in the mirror,
doing her 3daily inventory. Immediately, she stiffened with fright.
Huh? What?She didn’t recognize herself. She gazed saucer-eyed at her image, thinking: Oh, is this
what I look like? No, that’s not me. Who’s that in my mirror? 8This was in late 2012. She was 69, in
her early months getting familiar with retirement. For some time 9she had experienced the
sensation of clouds coming over her, mantling thought. There had been a few hiccups at her job.
She had been a nurse who climbed the rungs to health care executive. Once, she was leading a
staff meeting when she had no idea what she was talking about, her mind like a stalled engine that
wouldn’t turn over. “Fortunately I was the boss and I just said, ‘Enough of that; Sally, tell me what
you‘re up to,’” she would say of the episode.
Certain mundane tasks stumped her. She told her husband, Jim Taylor, that the blind in the
bedroom 16was broken. He showed her she was pulling the wrong cord. Kept happening. Finally,
nothing else working, he scribbled on the adjacent wall which cord was which. Then there was the
day she got off the subway at 14th Street and Seventh Avenue unable to figure out why she was
there. So, yes, she had had inklings that something was going wrong with her mind. She held tight
to these thoughts. She even hid her suspicions from Mr. Taylor, who chalked up her thinning
memory to the infirmities of age. “I thought she was getting like me,” he said. “I had been
forgetful for 10 years.”
But to not recognize her own face! To Ms. Taylor, this was the “drop-dead moment” when she had
to 25accept a terrible truth. She wasn’t just seeing the twitches of aging but the early fumes of the
disease. 26She had no further issues with mirrors, but there was no ignoring that something
important had happened. She confided her fears to her husband and made an appointment with
a neurologist.
“Before then I thought I could fake it,” she would explain. “This convinced me I had to come
clean.” In November 2012, she saw the neurologist who was treating her migraines. (…)
Fonte: http://www.nytimes.com/interactive/2016/05/01/nyregion/living-with-alzheimers.html

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TRADUÇÃO:
CONFLITO NAS BORDAS: UM DIAGNÓSTICO DE MUDANÇA DE VIDA.
Começou com o que ela viu no espelho do banheiro. Em uma manhã tediosa, Geri Taylor entrou
no banheiro iluminado de seu apartamento em Manhattan. Ela olhou casualmente seu reflexo no
espelho, fazendo seu inventário diário. Imediatamente, ela se reconstituiu de medo.
Ahhhh? O que? Ela não se reconheceu.
Ela olhou com olhos arregalados para a imagem, pensando: Oh, é assim que eu pareço? Não, não
sou eu. Quem é essa no meu espelho? Isso foi no fim do ano de 2012. Ela tinha 69 anos, nos
primeiros meses a se familiarizar com a ideia de aposentadoria. Por algum tempo, ela
experimentou a sensação de nuvens que tomavam conta dela, esbarrando no pensamento. Houve
alguns soluços em seu trabalho.
Ela tinha sido uma enfermeira que subiu os degraus para o poder executivo de saúde. Uma vez,
enquanto liderava uma reunião de equipe sem ter ideia do que estava falando, sua mente parecia
um motor parado que não funcionava. “Felizmente eu era o chefe e acabei de dizer: 'Já basta;
Sally, me diga o que você está fazendo”, ela diria sobre o episódio.
Certas tarefas mundanas a deixaram perplexa. Ela contou ao marido, Jim Taylor, que um dos
aparelhos no quarto estava quebrado. Ele mostrou a ela que estava puxando o cabo errado.
Continuou acontecendo. Finalmente, nada mais funcionando, ele desenhou na parede adjacente
qual cabo era qual. Então houve o dia em que ela saiu do metrô na rua 14th Street e na avenida
7th Avenue, sem saber o que estava fazendo lá.
Então, sim, ela tinha pressentimentos de que algo estava errado com sua mente. Ela segurou firme
esses pensamentos. Ela até escondeu suas suspeitas do Sr. Taylor, que atribuiu sua pouca memória
às enfermidades da idade. "Eu pensei que ela estava ficando como eu", disse ele. "Eu tinha sido
esquecido por 10 anos. Mas não reconhecer seu próprio rosto! Para a Sra. Taylor, esse era o
“momento de morte” quando ela tinha que aceitar uma terrível verdade.
Ela não estava apenas vendo os indícios do envelhecimento, mas as emanações precoces da
doença. Ela não tinha mais problemas com espelhos, mas não havia como ignorar que algo
importante havia acontecido. Ela confiou seus medos ao marido e agendou uma consulta com um
neurologista "Antes disso, pensei que poderia fingir", ela explicava. "Isso me convenceu de que
eu precisava me recompor." Em novembro de 2012, ela foi ao neurologista que estava tratando
de suas enxaquecas. (...)

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- Quantas cervejas
você bebeu? - Você está certa! Eu vou
- Hagar, você tem um contratar um professor
problema sério! de matemática!
- Humm, três? Cinco?
Oito? Seis? Quatro?

Mais informações após as notícias, em nosso


De acordo com um novo
programa Three Hour Special.
estudo, 30% das pessoas
são obesas pelo motivo ____
de assistirem muita TV e E, também, Siga-nos no Twiter e Facebook!
passar muito tempo no
computador! ___
Mas, primeiro, uma palavra de nosso
patrocinador, Super Cheesy Cheesy Potato
Chips!

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Bernie Ecclestone administra o esporte mais


Ele faz com que prestigiado do mundo. Uma temporada, cinco
a fórmula 1 continentes, 12 equipes e mais de meio bilhão de
aconteça com fãs no mundo inteiro. Isso significa que o
energia, compromisso não é uma opção, e isso significa
impulso e visão. que a velocidade, o trabalho em equipe e a
precisão são essenciais. É por isso que o homem
Então, nós
no topo exige o melhor. E é por isso que ele nos
também. escolheu para ser o parceiro oficial de ________ da
F1, assegurando que o esporte como um todo
seja entregue por todo o mundo.

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UMA HISTÓRIA DE PI
A história de Pi, segundo o autor, embora uma pequena parte da história da matemática, é, no
entanto, um espelho da história da humanidade. Petr Beckmann sustenta este espelho, dando-lhe
o contexto dos tempos em que Pi fez progresso — e também quando não fez, porque a ciência
estava sendo pressionada pelo militarismo ou fanatismo religioso. O nível matemático desse livro
é flexível e há muita coisa para os leitores de todas as idades e interesses.
SOBRE O AUTOR
Petr Beckmann nasceu em Praga, na Checoslováquia, em 1924. Até 1963, ele trabalhou como
cientista de pesquisa para a Academia de Ciências da Checoslováquia, quando foi então
convidado a ser professor visitante da Universidade do Colorado, onde ele decidiu permanecer
como professor de Engenharia Elétrica.
Dr. Beckmann é autor de 11 livros e mais de 50 artigos científicos, principalmente sobre a teoria
da probabilidade e propagação de ondas eletromagnéticas. A história é um de seus interesses
laterais; outro é linguística (ele é fluente em cinco línguas e trabalha para formar uma nova
gramática generativa, que permite que um computador possa construir trilhões de frases
gramaticais de um dicionário de menos de 100 palavras não processadas).
Ele também publica um boletim mensal pró-ciência, pró-tecnologia, pro-Free Enterprise
Newsletter acesso à energia, em que ele promove o ponto de vista defendendo que, a energia
limpa pode ser feita de forma abundante, mas que o acesso a ele é bloqueado pela interferência
do governo e ambiental Paranoia.

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FRANK WHITTLE E A INVENÇÃO DO MOTOR A JATO:


SEIS LUGARES PARA RASTREAR SEU GÊNIO
Isso foi, de muitas maneiras, um tipo muito britânico de realização. Quando a turbina começou a
girar sobre o "WU" – o protótipo de motor a jato desenvolvido pelo engenheiro Frank Whittle,
nascido em Coventry – foi um momento que mudou o mundo. Se você estivesse passando pelos
caminhos do Rugby, em Warwickshire, a mais de 80 anos atrás, você poderia ter ouvido falar nisso.
Um barulho de mecânicos em sincronia, construção e construção, crescendo em intensidade para
se tornar um rugido; um uivo vertiginoso que alteraria permanentemente a forma como viajamos
ao redor do nosso planeta.
E ainda assim poderia facilmente não ter acontecido. O triunfo de Whittle - em 12 de abril de
1937 - foi atraído em face à indiferença oficial e dúvida científica, e só foi retirado por uma
amplitude de cabelo mais mero financeira, com a segunda guerra mundial aglomerando-se em
todos os lados.
(...)
Aqui estava um visionário que começou a fomentar o seu design para um motor a jato cedo,
desde 1927, e patenteou-o em 1930, mas teve que nadar contra a corrente depois de ver sua ideia
desdenhada pelo Ministério Aéreo do Reino Unido que, ao ver o modelo em 1929, considerou-o
"impraticável".
Desimpedido, Whittle tomou seu próprio caminho. Em janeiro de 1936, ele fundou uma
empresa privada, Power Jets Ltda, com o engenheiro aeronáutico Rolf Dudley Williams e o oficial
aposentado da RAF, James Collingwood Tinling. Com 2000 libras de financiamento da empresa
O.T. Falk & Partners - um banco de investimentos que era conhecido por assumir riscos - o trio
começou a converter o que tinha sido denunciou como fantasia em realidade. Esse primeiro borrão
de lâminas como o WU (Whittle Unit) gritou na vida foi seguido por uma série de saltos para a
frente.
O Ministério Aéreo colocou sua primeira ordem para a onda cerebral de Whittle em Janeiro
de 1940. O primeiro avião britânico movido a jato decolar da RAF Cranwell, Lincolnshire, em 15
de maio de 1941. O resto é história.
Nada disso ocorreu isoladamente. A história do motor a jato nunca pode ser contada sem
menções de Maxime Guillaume, que garantiu uma patente francesa para um motor a jato com
uma turbina a gás em 1921 (nenhum protótipo nunca havia sido produzido como estava além do
escopo da tecnologia existente), e de Hans von Ohain , que bateu Whittle ao perfurador,
construindo o primeiro motor inteiramente operacional do jato em 1939 como a Alemanha
perseguiu vantagens no conflito global.

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Experiências de realidade virtual gratificantes são diferentes de qualquer outra coisa que você vai
experimentar em sua TV na sua sala de estar. Infelizmente, as experiências de RV satisfatórias são,
em sua maior parte, dependentes de um hardware adicional. Isso torna quase impossível apenas
pegar um fone de ouvido e começar a jogar, e eleva o preço da admissão por algumas centenas
de dólares no mínimo.
O $399 Oculus Quest ($499 para a versão de 128GB) é a terceira grande tentativa da empresa de
pregar a realidade virtual. Seu primeiro, a polarização Oculus Rift, trouxe VR para PCs altamente
qualificados, exigindo que os usuários configurassem sensores estacionários para jogar. Seu
segundo, o menor, autocontido Oculus Go, abandonou o PC por causa de alguma coisa solta
recém-encontrada, mas o seu único controlador, com graus limitados de liberdade, e a
massacrante experiência eventualmente deixou muitas pessoas entediadas.

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