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O perigo do terrorismo externo sempre recebeu muito mais atenção do que o terrorismo
interno (americano vs americano).
Democracia, tolerância, equilíbrio, respeito. É com esses quatro pontos que pode-se
restabelecer a ordem interna e eliminar a polarização.
Islamofobia
Contexto
● Há uma tensão entre minorias muçulmanas e as sociedades europeias seculares.
● Difícil adaptação: sociedade com valores centrais distintos → Isso se reflete em outras
esferas: comumente, as comunidades islâmicas estão em regiões periféricas e possuem
subempregos. Basicamente, são marginalizados.
● Orientalismo: conexão islã com terrorismo e fundamentalismo, sobretudo em
relação à opressão às mulheres.
Por que estudar a islamofobia na França
● Maior comunidade muçulmana na Europa Ocidental
● Próximo de ¼ de todos os muç~ulmanos da UE vivem na França
● Ex Império Colonial, metrópole de territórios de maioria muçulmana
● Segunda maior economia da UE e maior nação do bloco (Km²)
● Um dos berços do Liberalismo
Principais Conceitos
● Islamofobia: atitudes ou emoções negativas indiscriminadas contra o
islã/muçulmanos
● Liberalismo: respeito às liberdades individuais lockeanas (vida, tratamento
igualitário, liberdade e propriedade)
● Iliberalismo: antítese ao liberalismo
Justificativa da pesquisa
● Desafio da acomodação democrática das minorias nos Estados Liberais
● A Islamofobia corrói as bases do Estado democrático de direito
● Integra um contexto macro das RI: debates de terrorismos e identidade
Havia, antes do atentado, uma perspectiva levemente ingênua do estabelecimento de uma era
pacífica nas Relações Internacionais, representada, por exemplo pela tese de “fim da
História” estabelecida por Fukuyama.
Na ocasião, Celso Lafer fez uso da carta de assistência interamericana, oferecendo ajuda
militar em uma possível guerra.
A Segunda Guerra do Golfo não foi aceita pela ONU, mas os EUA mandaram as tropas da
mesma forma.
O atentado deixou a América do Sul descuidada, visto que os EUA viraram os seus olhos
para o Oriente Médio. Esse período entre 11/9 e Donald Trump foi um período em que a
permissividade ficou maior → O Brasil consegue ocupar, efetivamente, espaços, por meio
Outra coisa aconteceu em termos internos. Em 2001, vivia-se os anos finais do governo
O Brasil dava sinais de que poderia decolar, engajando-se de maneira ativa na construção
O sonho de um Brasil potência foi curto.De um lado, por que o país quis dar passos maiores
que as próprias pernas; do outro, por que a própria estrutura do sistema internacional mudou.
● O abandono internacional da região foi superado, mas, dessa vez, o ator internacional
foi a China.
Há, a partir de Trump, uma tentativa de retomada de controle das Américas, e isso não há
de mudar com Biden → A ideia de Build Back Better ainda possui algum eco trumpista,
sendo uma tentativa democrata de dialogar com o eleitor de classe média que fora
Em certo momento, há a suspeita de que havia uma célula terrorista da Al-Qaeda na fronteira
brasileira. Isso incomoda a política externa do Brasil.
Os EUA estabeleceram uma espécie de estado de exceção no SI, legitimado pela guerra ao
terror, e a América Latina entra nisso.