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MEDIDAS DE PRECAUÇÃO E ISOLAMENTO
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1. SUMÁRIO.................................................................................................................................. 1

2. SIGLAS E CONCEITOS................................................................................................................. 1

3. OBJETIVOS................................................................................................................................ 4

4. JUSTIFICATIVAS......................................................................................................................... 4

5. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO...................................................................................... 4

6. ATRIBUIÇÕES, COMPETÊNCIAS, RESPONSABILIDADES............................................................. 5

7. DESCRIÇÃO............................................................................................................................... 8

8. FLUXOGRAMA........................................................................................................................ 27

9. MONITORAMENTO................................................................................................................. 28

10. REFERÊNCIAS........................................................................................................................ 28

11. HISTÓRICO DE REVISÃO........................................................................................................ 28

2. SIGLAS E CONCEITOS
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária
HUPES - Hospital Universitário Professor Edgard Santos
CDC - Centers for Diseases Control and Prevention
MDR - Multidroga resistente
UGRL - Unidade Gestão de Regulação de Leitos
IRAS - Infecção relacionada à assistência à saúde
MRSA - Methicillin-resistant Staphylococcus aureus
CA MRSA - Community-associated MRSA
HEPA - High efficiency particulate air [filtration]
SARS - Severe acquired respiratory syndrome
SCIH - Serviço de Controle de Infecção Hospitalar
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Fonte dos agentes infecciosos: as fontes dos agentes infecciosos transmitidos durante a assistência
à saúde são primariamente de origem humana, contudo o ambiente inanimado também tem sido
implicado na transmissão. Reservatórios humanos incluem pacientes, seus familiares, profissionais
de saúde e outros visitantes. Os “indivíduos fontes” podem ter uma infecção ativa, estar no período
de incubação, estarem assintomáticos de uma doença infecciosa ou estarem transitoriamente ou
cronicamente colonizados com microrganismos patogênicos.

Hospedeiros suscetíveis: a infecção é resultado da interação entre o hospedeiro e um agente


infeccioso, sendo que os principais fatores que influenciam nas manifestações estão relacionados
ao hospedeiro. Após a exposição ao agente infeccioso, há um amplo espectro de desfechos
possíveis: algumas pessoas não desenvolvem doença sintomática, enquanto outros ficam
gravemente doentes, podendo evoluir a óbito; outros podem ser colonizados de forma transitória
ou permanente, sem apresentar sintomas; outros ainda progridem da colonização para doença
sintomática imediatamente após a exposição ou após um período de colonização assintomática. A
evolução de um indivíduo sofre influência do seu estado imunológico, da interação entre patógeno
e hospedeiro da virulência do agente infeccioso.

Transmissão por contato: modo mais comum de transmissão de infecções relacionadas assistência
à saúde, envolve o contato direto (pessoa-pessoa) ou indireto (objetos contaminados, superfícies
ambientais, itens de uso do paciente, roupas, entre outros). Consiste na transferência física de
microrganismos epidemiologicamente importantes para um hospedeiro suscetível.

Transmissão por gotículas: a transmissão por gotículas é uma forma de transmissão por contato,
na qual alguns agentes infecciosos transmitidos por esta via também podem ser transmitidos por
contato direto e indireto. Contudo, em contraste com transmissão por contato, as gotículas
respiratórias contendo patógenos infecciosos transmitem a infecção diretamente do trato
respiratório de indivíduos infectados para superfícies mucosas do receptor susceptível, geralmente
a curtas distâncias, entre um metro e um metro e meio. Gotículas respiratórias são produzidas
quando uma pessoa infectada tosse, espirra, conversa ou durante procedimentos de aspiração de
vias áreas, intubação endotraqueal, indução de tosse durante a fisioterapia e reanimação
cardiorrespiratória, entre outros.
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Transmissão pelo ar: a transmissão pelo ar ocorre através da disseminação de núcleos de gotículas
ou de partículas com dimensões que possam atravessar o trato respiratório, contendo agentes
infecciosos que permanecem infectantes ao longo do tempo e a longas distâncias. Microrganismos
carreados desta forma podem ser disseminados por longas distâncias através de correntes de ar e
serem inalados por indivíduos susceptíveis.

Precauções e isolamento: São medidas de prevenção e controle da disseminação de patógenos,


visando à proteção do paciente hospitalizado e do profissional. Estão subdivididas em precauções
padrão e precauções baseadas na transmissão.

Precauções padrão: São barreiras e cuidados que visam à proteção da equipe hospitalar no contato
com sangue, fluidos corporais, secreções, excreções, pele não íntegra e mucosas. São indicadas para
todos os pacientes, independentemente do seu diagnóstico.

Precauções baseadas na transmissão: São barreiras e cuidados designados para pacientes


confirmados ou suspeitos de infecção, considerando os três elementos básicos no ciclo da
transmissão das doenças e infecções: fonte de infecção, susceptibilidade do hospedeiro e virulência
do agente infeccioso etiológico. Existem três tipos: Precauções Aéreas, Precauções por Gotículas e
Precauções por Contato.

Precauções aéreas: Estão indicadas quando ocorrer disseminação do agente infeccioso através de
aerossóis (partículas < ou = 5 mícrons), que são inaladas pelo hospedeiro susceptível a longa
distância da fonte de infecção, dependendo de fatores ambientais. As doenças transmitidas deste
modo são: sarampo, varicela, herpes-zoster disseminada ou herpes-zoster localizada em pacientes
imunodeprimidos, tuberculose pulmonar ou laríngea, COVID-19 e Monkeypox (em caso de
procedimentos geradores de aerossóis).

Precauções contra gotículas: Estão indicadas quando ocorrer disseminação do agente infeccioso
através de gotículas, que alcançam o hospedeiro suscetível disposto a curta distância (cerca de 1
metro) e se depositam na conjuntiva, mucosa nasal e boca do hospedeiro. Exemplos de doenças
transmitidas deste modo: infecções por Haemophilus influenzae tipo B e A, Neisseria meningitidis e
Streptococcus pneumoniae, coqueluche, difteria faringeana, pneumonia por Mycoplasma
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pneumoniae, infecções estreptocócicas (faringite, pneumonia, escarlatina em crianças) e infecções


virais (adenovírus, influenza, caxumba, parvovírus B19, rubéola, COVID-19 e Monkeypox).

Precauções de contato: são medidas que têm por objetivo evitar a transmissão de agentes
infecciosos, incluindo microrganismos epidemiologicamente importantes, que são transmitidos por
contato direto ou indireto com o paciente ou o ambiente do paciente.

Ambiente protetor: destinado aos pacientes de alto risco, principalmente àqueles que se
submeteram a transplante de medula óssea alogênico. Tem o objetivo de impedir a aquisição de
esporos fúngicos do ambiente. Há de ser contemplado, idealmente, o uso de filtro HEPA (high
efficiency particulate arrestance) no ar que entra no quarto, a existência de uma antessala com fluxo
dirigido, pressão positiva em relação ao corredor e 12 ou mais trocas de ar por hora; estratégias
para diminuir poeira, principalmente durante reformas; proibição de flores/plantas; reforço às
práticas de precauções padrão e limitar a movimentação do paciente.

3. OBJETIVOS

Orientar os trabalhadores de saúde quanto às medidas de biossegurança, precaução e isolamento


adotadas no Hospital Universitário Professor Edgard Santos (HUPES).

4. JUSTIFICATIVAS

As infecções relacionadas à assistência à saúde elevam consideravelmente os custos no cuidado do


paciente, além de aumentar o tempo de internação, a morbidade e a mortalidade nos serviços de
saúde. Este documento trata das orientações básicas para a prevenção e o controle das infecções,
a fim de atualizar as orientações aos profissionais e trabalhadores de saúde a respeito das medidas
de precaução e isolamento. É uma ferramenta de grande importância na melhoria da segurança do
paciente e do trabalhador e na qualidade dos serviços de saúde, assim visando sistematizar e
uniformizar as ações de medidas de precauções e isolamento em todo o HUPES.

5. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E DE EXCLUSÃO

Este protocolo se aplica a todos os pacientes internados ou acompanhados no HUPES – mesmo


ambulatoriamente – durante a prestação do cuidado.
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6. ATRIBUIÇÕES, COMPETÊNCIAS, RESPONSABILIDADES

6.1 Equipe multiprofissional

6.1.1. Conhecer o protocolo e medidas de precaução de isolamento;


6.1.2. Adotar as medidas de precauções padrão para todos os pacientes internados ou
acompanhados no HUPES;
6.1.3. Adotar as medidas de precaução e isolamento durante todo período de trabalho e atuar na
prevenção de infecção relacionada à assistência à saúde;
6.1.4. Informar ao Serviço de Controle de Infecção Hospitalar - SCIH (via e-mail ou telefone) sobre
pacientes com suspeita ou diagnóstico de doenças infectocontagiosas (Quadro 3) ou
colonização por germes multidrogarresistentes (MDR);
6.1.5. Adotar medidas de precaução de contato e isolamento após recebimento de resultado de
cultura de patógeno MDR (via sistema, informação do SCIH ou informação do laboratório);
6.1.6. Manter as medidas de precaução de contato e isolamento até alta hospitalar nos casos dos
germes MDR;
6.1.7. Identificar o leito ou quarto do paciente com a placa de precaução correspondente (contato,
gotícula, aerossol e específica);
6.1.8. Supervisionar/realizar orientações educativas aos pacientes e acompanhantes para
prevenção de transmissão cruzada de patógenos MDR e de doenças infectocontagiosas;

6.2. Médico (a):

6.2.1. Avaliar o paciente quanto à presença de sinais e/ou sintomas infectocontagiosas, sob
suspeita diagnóstica, indicando, quando necessário, medidas de precauções específicas
baseadas na transmissão;
6.2.2. Informar ao SCIH (via e-mail ou telefone) e a toda equipe assistencial da unidade sobre
pacientes com suspeita ou diagnóstico de doenças infectocontagiosas;
6.2.3. Registrar em prontuário a necessidade da adoção de medidas de precaução e isolamento;
6.2.4. Acompanhar a evolução do paciente com suspeita ou diagnóstico de doenças
infectocontagiosas quanto à remissão dos sintomas, orientar o fim do isolamento e das
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precauções específicas, de acordo com tempo de transmissão da doença (Quadro 3) e em


consonância com as recomendações do SCIH;
6.2.5. Adotar medidas de precaução de contato e isolamento após o recebimento de resultado de
cultura de patógeno MDR (via sistema, informação do SCIH ou informação do laboratório).
Manter as medidas de precaução de contato e isolamento até alta hospitalar;
6.2.6. Supervisionar/realizar orientações educativas aos pacientes e acompanhantes para
prevenção de transmissão cruzada de patógenos MDR ou doenças infectocontagiosas;

6.3. Enfermeiro (a)

6.3.1. Identificar o leito ou quarto do paciente com placas específicas para adoção de precaução
baseada na transmissão da doença (precaução de contato, precaução de gotícula, precaução
para aerossóis), na ocorrência de suspeita ou confirmação de doença infectocontagiosa;
6.3.2. Informar ao SCIH por telefone ou e-mail sobre o caso;
6.3.3. Contatar a Unidade Gestão de Regulação de Leitos (UGRL) e solicitar apoio na transferência
do paciente para leito individual, se possível; e realizar remanejamento de leitos, quando o
paciente não estiver em leito individual ou, quando não for possível, implementar coorte de
pacientes com o mesmo patógeno;
6.3.4. Adotar medidas de precaução de contato e isolamento após recebimento de resultado de
cultura de patógeno MDR (via sistema, informação do SCIH ou informação do laboratório);
6.3.5. Manter as medidas de precaução de contato e isolamento até a alta hospitalar nos casos de
germes MDR;
6.3.6. Sinalizar ao médico (a) e ao SCIH quando houver dificuldades no remanejamento do
paciente;
6.3.7. Registrar na evolução e prescrição de enfermagem as medidas de precaução que devem ser
adotadas durante toda a assistência do paciente, durante o tempo indicado (Quadro 3);
6.3.8. Supervisionar/realizar orientações educativas aos pacientes e acompanhantes para
prevenção de transmissão cruzada de patógenos MDR ou doenças infectocontagiosas;
6.3.9. Supervisionar a adoção de medidas de precaução da equipe de enfermagem (técnico (a) e
auxiliar em enfermagem), contribuindo para a qualidade da assistência.
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6.4. Laboratório

6.4.1. Realizar a identificação oportuna das doenças infectocontagiosas, informando o resultado


imediatamente ao SCIH através de e-mail (scih.hupes@ebserh.gov.br) ou no ramal 3672/
3673 em dias úteis, à equipe assistencial da unidade através de contato telefônico, aos finais
de semana e feriados, e por mensagem em grupos de WhatsApp específicos das Unidades
de Terapia Intensiva (adulto e pediátrica), Unidade de Pequenos Lactentes e Onco-
hematologia;
6.4.2. Realizar a capacitação de seu quadro de funcionários nas medidas de precaução e
isolamento.

6.5. Higienização

6.5.1. Realizar diariamente a limpeza concorrente durante a permanência do paciente no leito


(áreas críticas três vezes ao dia; área semicrítica duas vezes ao dia; área não crítica uma vez
ao dia; área comuns uma vez ao dia; área externa uma vez dia).
6.5.2. Realizar a limpeza terminal de acordo com o tempo de permanência do paciente (áreas
críticas até no máximo 15 dias; área semicrítica 15 dias) e ao final do internamento (alta,
óbito ou transferência), conforme solicitação da equipe assistente.
6.5.3. Realizar a limpeza concorrente no elevador após o transporte do paciente, conforme
solicitação da equipe assistente;
6.5.4. Realizar a capacitação de seu quadro de funcionários nas medidas de biossegurança,
precaução e isolamento.

6.6. Almoxarifado

6.6.1. Fornecer os insumos necessários ao adequado manejo de pacientes acometidos por doenças
infectocontagiosas, conforme prescrição médica e de enfermagem.

6.7. UGRL

6.7.1. Avaliar, juntamente com o SCIH e a equipe assistente, a melhor acomodação do paciente,
priorizando a acomodação em leito privativo sempre que possível, elaborando e
implementando coorte quando necessário.
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7. DESCRIÇÃO

Para elaboração e revisão deste protocolo foram adotadas as orientações do Centers for Disease
Control and Prevention (CDC) através da publicação, em 2007, do “Guideline for Isolation
Precautions: Preventing Transmission of Infectious Agents in Healthcare Settings”, além de
contemplar as atualizações realizadas em 2017 e 2019 e notas técnicas das agências
regulamentadoras oficiais (ANVISA). Os documentos recomendam a precaução padrão como base
para a prevenção da transmissão de doenças ou bactérias multirresistentes durante o atendimento
ao paciente e reafirma a importância da implementação das precauções baseadas na apresentação
clínica ou síndrome e prováveis patógenos até a determinação da etiologia infecciosa. A publicação
do CDC ainda incluiu novas orientações e relatou algumas experiências, a saber:

o Recomendou o uso da terminologia referente à transição dos cuidados hospitalares para


outros âmbitos de assistência à saúde (domiciliar, ambulatórios, hospital dia, hospital de
longa permanência), de forma que o termo “infecções relacionadas à assistência à saúde” se
refere à possível ocorrência em qualquer nível de assistência, hospitais, ambulatórios ou
assistência domiciliar;

o Abordou a emergência de novos patógenos: SARS-CoV (2002); influenza aviária; a


importação da varíola dos macacos nos Estados Unidos (2003), além do desenvolvimento de
novas terapias, como a terapia genética e a preocupação com o bioterrorismo;

o A experiência positiva com a adoção das medidas de precauções padrão e o uso dessa
abordagem como base para a prevenção da transmissão de agentes infecciosos em todos os
serviços de saúde. Foram incluídas, ainda, novas medidas para este tipo de precaução: a
etiqueta da tosse; a injeção segura; o uso de máscara ao realizar procedimentos de risco
envolvendo o canal medular, como a mielografia e a anestesia epidural;

o Conjunto de medidas preventivas denominadas Ambiente Protetor foi adicionado às


precauções usadas para prevenir as infecções relacionadas à asisstência à saúde (IRAS). Estas
medidas consistem em intervenções de engenharia e arquitetura que visam à redução do
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risco de exposição de pacientes imunossuprimidos que realizaram transplante alogênico de


medula óssea a infecções fúngicas;

7.1. Precauções e Isolamento

A adoção das medidas de precaução e isolamento tem por objetivo a prevenção da transmissão de
microrganismos de um paciente para outro, para um profissional de saúde ou para um portador
sadio. Essas precauções são divididas em precaução padrão e precauções baseadas na rota de
transmissão (contato, gotícula e aerossol):

7.1.1. Precauções Padrão

7.1.1.1. Higienização das mãos: realizar de acordo com o protocolo PRT.SVSSP.004 Higiene das
mãos, disponível na intranet;

7.1.1.2. Uso da luva: usar luva de procedimento quando houver risco de contaminação da
pele com sangue, fluidos corporais, secreções, excreções, pele não íntegra, mucosas e artigos
contaminados;

o Trocar as luvas entre o atendimento de pacientes e entre procedimentos diferentes no


mesmo paciente, respeitando os cinco momentos estabelecidos pela Organização Mundial
da Saúde (OMS) para higiene das mãos;
o Desprezar imediatamente após o uso;
o Higienizar as mãos imediatamente antes de colocar e imediatamente após retirar as luvas.
O uso de luvas NÃO substitui a necessidade de higienizar as mãos;

7.1.1.3. Uso das máscaras: utilizar quando houver risco de respingos de material biológico
sobre a mucosa nasal e oral durante a realização de procedimentos no paciente ou manuseio com
artigos ou materiais contaminados e enquanto vigência de normas institucionais no controle de
disseminação do SARS CoV-2;

7.1.1.4. Uso do protetor ocular (óculos ou protetor facial): utilizar quando houver
possibilidade da ocorrência de respingos de material biológico sobre a mucosa ocular durante a
realização de procedimentos ou manuseio de artigos ou materiais contaminados;
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o Limpar com água e sabão e realizar desinfecção dos óculos com álcool a 70% após o uso;
o Durante procedimentos que gerem aerossóis (ex: broncoscopia, aspiração de trato
respiratório, intubação endotraqueal) em pacientes que não são suspeitos de estarem
infectados por um agente para o qual a proteção respiratória já seja recomendada (ex:
M. tuberculosis, COVID-19), usar máscara e óculos (em adição às luvas e avental);

7.1.1.5. Uso da capa: utilizar durante cuidados e procedimentos que gerem respingos de
sangue, fluidos corporais, secreções e excreções, quando existir a possibilidade de contaminar as
roupas ou a pele do profissional de saúde;

o Desprezar imediatamente após o uso, antes de sair do quarto (Quadro 1);

7.1.1.6. Manejo de material perfurocortante: materiais perfurocortantes (agulhas,


escalpes, lâminas de bisturi, entre outros) devem ser descartados imediatamente após o uso, em
recipientes estanques, rígidos, com tampa, localizados em locais de fácil acesso e próximos ao local
onde o procedimento é realizado. Desprezar as agulhas nestes recipientes sem desconectá-las das
seringas. É expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para o seu
reaproveitamento. Substituir o recipiente quando este atingir dois terços de sua capacidade;

7.1.1.7. Acomodação do paciente: avaliar o potencial de transmissão de agentes infecciosos


ao decidir sobre a acomodação do paciente. Alocar pacientes que apresentem risco de transmissão
para outros (drenagem de feridas não contidas, lactentes com suspeita de infecção respiratória ou
gastrintestinal) em um quarto individual quando disponível;

7.1.1.8. Transporte do paciente: utilizar proteção adequada quando houver risco de


extravasamento de líquidos corporais no transporte de pacientes (fralda, bolsa coletora ou
curativo). O funcionário deve usar luvas para atender intercorrências durante o transporte;

7.1.1.9. Cuidados com o ambiente: estabelecer normas e procedimentos para limpeza de


rotina e limpeza por demanda das superfícies ambientais como indicado pelo nível de contato com
o paciente e de sujidade;

o Limpar e fazer a desinfecção de superfícies potencialmente contaminadas com


patógenos, incluindo aquelas que estejam próximas ao paciente (grades de camas, mesa
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de cabeceira, fechaduras de portas, superfícies dentro e ao redor do banheiro, entre


outros) de forma mais frequente. Usar produtos desinfetantes com o devido registro na
ANVISA;

7.1.1.10. Etiqueta da tosse: Promover medidas educativas sobre a importância de conter


secreções respiratórias para prevenir a formação de gotículas e a contaminação de objetos e
superfícies, especialmente em surtos de infecções respiratórias virais na comunidade (influenza,
VSR, adenovírus, SARS-CoV-2, entre outros);

o Realizar com frequência medidas educativas de contenção de pacientes e acompanhantes


com sintomas respiratórios, desde a triagem; sinalizar em todos os ambientes medidas de
higiene, como cobrir boca e nariz ao espirrar, descartar papéis usados e higienizar as mãos
após contato com secreções; dispor de lixeiras de acionamento sem contato manual;
prover pias de lavagem de mãos e álcool em locais acessíveis; em períodos de alta
prevalência de doenças respiratórias na comunidade, oferecer máscaras para os tossidores
e pessoas sintomáticas que se encontram nos serviços de saúde e orientá-los a manter
distância de outras pessoas;

7.1.1.11. Prática de injeção segura: são recomendações quanto à prática segura para uso de
agulhas e cânulas: uso de técnica asséptica para evitar a contaminação do equipamento de injeção;
não administrar medicações de uma mesma seringa em mais de um paciente; usar fluidos e insumos
de infusão em um único paciente e descartar corretamente; considerar seringas e agulhas
contaminadas se estas entrarem em contato com o sistema de infusão; usar medicamentos de uso
parenteral de dose única, se possível; não utilizar medicamentos de dose única ou ampolas para
múltiplos pacientes ou deixar para usar depois; se medicamentos de dose múltipla forem usados,
seringa e agulhas para acessar o frasco devem ser estéreis; não guardar medicamentos de múltiplas
doses próximos à área de tratamento do paciente, estocar de acordo com as instruções do
fabricante e descartar se houver qualquer dúvida quanto à sua esterilidade.

7.1.1.12. Procedimento de controle de infecção em punção lombar: utilizar máscara ao


inserir cateter ou injetar substâncias no canal espinhal ou espaço subdural (mielograma, punção
lombar, anestesia, entre outros).
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7.1.2. Precauções Baseadas na Transmissão

7.1.2.1. Precauções de Contato: usar a precaução de contato para pacientes com suspeita
ou doença ou evidência de síndrome que representam aumento do risco de transmissão feita
através do contato com o paciente ou com as superfícies próximas a ele. Ver a lista de doenças ou
patógenos nos Quadros 2 e 3.

o Manter o paciente preferencialmente em quarto privativo. A porta pode permanecer aberta.


Na impossibilidade da existência de quarto privativo, implementar coorte com pacientes
colonizados/infectados com o mesmo patógeno; pode-se também priorizar os pacientes que
possam facilitar a transmissão (pacientes incontinentes, por exemplo) em quarto privativo;
o Caso seja necessário alocar um paciente com indicação de isolamento junto a outro sem a
indicação: evitar colocar o paciente em precaução de contato junto a pacientes que tenham
maior risco de complicações ou que possam facilitar a transmissão (imunossuprimidos,
portadores de lesões, pacientes de longa permanência, paciente em uso de dispositivos
invasivos, entre outros);
o Usar luvas de procedimento durante o cuidado com o paciente;
o Usar capas não estéreis descartáveis e de uso único durante o cuidado e procedimentos que
gerem respingos de sangue ou fluidos orgânicos;
o Os artigos e equipamentos não críticos devem ser de uso individual, tais como: termômetro,
estetoscópio e tensiômetro. Se o uso comum for inevitável, realizar limpeza e desinfecção
com álcool a 70% antes e após uso;
o Compartilhar a informação de Precaução de Contato com os profissionais da assistência
direta e indireta ao paciente colonizado ou infectado com bactérias multirresistentes através
de placas informativas disponíveis na intranet, colocadas na porta do quarto, ambiente ou
leito do paciente;
o Pacientes que estiverem em precaução de contato devido à infecção ou colonização por
bactérias multirresistentes devem permanecer em precaução até alta hospitalar;
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o Pacientes que estiverem em precaução de contato devido a outras patologias, seguir


orientação do SCIH, consultar o Quadro 3 deste protocolo, indicando o tempo de
permanência em precaução;

o A coleta de culturas de vigilância deverá ser realizada seguindo critérios definidos no


protocolo PRT.UVS.009 Coleta de swabs de vigilância e instituição de precaução de
isolamento, disponível na intranet.

o O paciente deverá ser mantido em precaução de contato até o resultado das culturas. Este,
se positivo para microorganismo multidroga resistente, manter em precaução de contato.
Se negativo, suspender precaução;
o Assegurar que a limpeza concorrente do quarto de pacientes em precaução de contato seja
priorizada, devendo ser realizada no mínimo duas vezes ao dia, especialmente em locais
onde ocorrem toques mais frequentes (beira da cama, cabeceira, bancada lateral, lavatórios,
maçanetas), assim como os equipamentos próximos ao paciente;
o O transporte do paciente deve ser limitado apenas ao necessário. Ao transportá-lo, forrar a
cadeira ou maca com lençol e, após término do transporte, encaminhar para lavagem. No
retorno do paciente, realizar desinfecção com álcool a 70% da cadeira ou maca. Remover e
descartar Equipamento de Proteção Individual (EPI) contaminados e higienizar as mãos após
o transporte;
o Não é necessário colocar EPI no paciente em precaução de contato durante transporte.
Apenas os profissionais que acompanham o paciente devem usar luvas e avental
descartáveis;
o Contatar a higienização para que, ao final do transporte, o elevador seja higienizado (limpeza
concorrente);

7.1.2.2. Precauções contra gotículas

o Usar as precauções contra gotículas como recomendado para pacientes com suspeita ou
doenças transmitidas por essa rota de transmissão, gerados por pessoas com tosse, coriza,
espirro ou fala;
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o Manter o paciente em quarto privativo. A porta pode permanecer aberta se necessário. Na


impossibilidade da existência de quarto privativo, priorizar pacientes que estão com tosse e
fazer coorte de pacientes com as mesmas patologias; manter separação espacial de no
mínimo um (01) metro entre os leitos; evitar colocar pacientes em precaução respiratória
com pacientes cuja situação clínica pode ser agravada (imunossuprimidos, pacientes de
longa permanência);
o No ambulatório, colocar o paciente que necessite de precaução respiratória em local
separado o mais rápido possível, fornecendo-lhe uma máscara cirúrgica. Instruir o paciente
quanto à etiqueta de tosse;
o Além das precauções padrão, deve-se utilizar máscara cirúrgica ao entrar no quarto e/ou se
aproximar do paciente a uma distância menor ou igual a 1 metro;
o Limitar o transporte do paciente. Havendo necessidade, usar máscara cirúrgica no paciente
e no profissional durante todo o transporte;
o Encerrar precaução contra gotículas após sinais e sintomas da doença se resolverem ou de
acordo com o patógeno e suas recomendações conforme tabela abaixo e em consonância
com o SCIH;

7.1.2.3. Precauções aéreas

o Manter o paciente em quarto privativo, com a porta fechada, podendo ser compartilhado
por paciente com o mesmo patógeno;
o Em unidades de internação, alocar o paciente em leito individual que permita seis saídas de
ar ou 12 entradas de ar por hora; a exaustão do ar deve ser diretamente para fora, caso o
quarto não possua filtro HEPA; se um quarto de isolamento não for adequado a esse tipo de
precaução, manter a porta fechada e a janela aberta;
o No ambulatório, desenvolver sistema de triagem para identificar pacientes com suspeita ou
diagnóstico de doenças de transmissão por aerossóis; colocar o paciente em isolamento o
mais rápido possível, se não, colocar máscara cirúrgica e orientar sobre etiqueta de tosse;
o Além das precauções padrão, deve-se utilizar máscara N95 ou PFF2 ao entrar no quarto e
durante todo o contato com o paciente;
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o Limitar o transporte do paciente, contudo, havendo necessidade, usar máscara cirúrgica no


paciente e máscara N95 ou PFF2 no profissional durante todo o transporte;
o Quanto às máscaras N95/PFF2, utilizá-las por tempo indeterminado, caso permaneçam
íntegras, limpas, secas, oferecendo vedação adequada e com os elásticos íntegros. Caso a
máscara não obedeça a essas condições, descartar e substituir por uma nova;
o Encerrar precaução respiratória após sinais e sintomas da doença se resolverem ou de
acordo com o patógeno e suas recomendações conforme quadro abaixo e em consonância
com o SCIH;

Quadro 1. Recomendações para utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) nas


Precauções padrão

Máscara e
Higienização Capote -
Procedimento Luvas óculos de
das mãos avental
proteção
Exame de pacientes sem contato com
sangue, fluidos corporais, mucosas X - - -
ou pele não íntegra.
Exame de paciente, incluindo contato
com sangue, fluidos corporais, X X (*) -
mucosas ou pele não íntegra.
Coleta de exames de sangue, urina e
X X - -
fezes.
Realização de curativos X X (*) (**)
Aplicações parenterais de
X X - (**)
medicamentos
Punção ou dissecção venosa
X X X X
profunda
Aspiração de vias aéreas e
X X X X
entubação traqueal
Endoscopias, broncoscopias X X X X
Procedimentos dentários X X X X
Procedimentos com possibilidade de
X X X X
respingos de sangue e secreções
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(*) A utilização de capas (aventais) está indicada durante os procedimentos em que haja possibilidade de contato com material
biológico, como na realização de curativos de grande porte em que haja maior risco de exposição do profissional, como grandes
feridas cirúrgicas, queimaduras graves e lesões exsudativas.

(**) O uso de óculos de proteção está recomendado somente durante os procedimentos em que haja possibilidade de respingos, ou
para administração de medicamentos quimioterápicos.

Quadro 2. Uso empírico das precauções baseadas na transmissão em adição às precauções padrão

SINTOMAS OU CONDIÇÕES CLÍNICAS PATÓGENO P.E (*)


Diarreia
1- Aguda infecciosa em pacientes
incontinentes ou crianças;
Patógenos entéricos Contato
2 - Em pacientes com história de uso
prolongado de antimicrobiano.
· Meningites
Neisseria meningitidis Gotícula
Contato (crianças e
Enterovirus
lactentes)
· Lesões exantematosas generalizadas com etiologia desconhecida
1- Petéquias equimóticas com febre; 1- Neisseria meningitidis Gotícula

2- Lesões vesiculares disseminadas ou 2- Varicela-Zoster, herpes


localizada em paciente simplex, varíola, vírus
Aerossol e contato
imunossupresso vaccínia

3- Lesões vesiculares localizada em 3- Herpes zoster


Contato
paciente imunocompetente

4- Lesões macopapulares com tosse, Aerossol


4- Sarampo
coriza e febre.
· Infecções Respiratórias
1- Mycobacterium
1- Tuberculose pulmonar ou laríngea; Aerossol
tuberculosis
2- Coqueluche ou tosse persistente; 2- Bordetella pertussis Gotícula
3- Vírus respiratório sincicial
3- Infecção respiratória, bronquiolite ou parainfluenza,
Contato, Gotícula
e laringite em pacientes pediátricos. adenovírus,
metapneumovírus
4- SRAG (síndrome respiratória aguda 4- SARS-Cov, influenza Contato, Gotícula ou
grave). aviária Aerossol
· Riscos de microrganismos multirresistentes
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1- Germe MDR em instituição de


origem do paciente Ou Paciente
sabidamente
colonizado/infectado por patógeno
MDR em internamento anterior no Bactéria multirresistente Contato
Hupes/CPPHO, readmitido
a partir de 31 dias após alta do
internamento em que foi identificado
o germe MDR
2- Pacientes provenientes de outras
instituições em uso de CVC, IOT, TQT,
SVD, estomia, dreno ou ferida
drenante;
Contato
Ou Cirurgia ≤30 dias sem prótese, ou
≤90 dias com prótese;
Ou Precaução de contato na unidade
de origem por germe não informado
· Infecção de pele ou ferida
1- Abscessos ou feridas drenantes Staphylococcus aureus e
Contato
que não podem ser cobertas. Streptococcus do grupo A
Adaptado de Centers for Disease Control and Prevention (CDC, 2007).

Quadro 3. Relações das doenças e microrganismo (Suspeita e diagnóstico confirmado).

Infecção / Condição /
Tipo de Precaução Período
Microrganismo
ABSCESSO DRENANTE
• Drenagem contida pelo
curativo Padrão Durante a doença
• Drenagem não contida pelo Contato Durante a doença
curativo
AIDS (ver HIV) Padrão
ACTINOMICOSE Padrão
Consultar conjuntivite,
ADENOVÍRUS gastroenterite e Durante a doença
pneumonia
AMEBÍASE Padrão
ANTRAX (Cutâneo e pulmonar) Padrão
ASCARIDÍASE Padrão
ASPERGILOSE Padrão
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BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES
Colonização / Infecção Contato Até alta hospitalar
BABESIOSE Padrão
BLASTOMICOSE (P. brasiliensis)
Padrão
pulmonar ou cutânea
BOTULISMO Padrão
BRONQUIOLITE Contato + Gotícula Durante a doença
BRUCELOSE Padrão
CANDIDÍASE (todas as formas,
Padrão
inclusive a mucocutânea)
Até cinco dias após início da
CAXUMBA Gotícula
tumefação
Chlamydia trachomatis
Conjuntivite, genital e respiratória Padrão
(crianças < 3 meses)
CISTICERCOSE Padrão
CANCROIDE OU CANCRO MOLE
Padrão
(Haemophilus ducreyi)
CITOMEGALOVIROSE (incluindo
Padrão
imunossupressos)
Clostridium botulinum (Botulismo) Padrão
Clostridium difficile (Colite associada
Contato Durante a doença
a antibiótico)
Clostridium perfringens (Gangrena
Padrão
gasosa ou intoxicação alimentar)
Clostridium tetani (tétano) Padrão
CÓLERA Padrão
CONJUNTIVITE
• Bacteriana, gonocócica e
Chlamydia tracomatis Padrão
• Viral aguda (hemorrágica) – Contato Durante a doença
adenovírus
COQUELUCHE (Bordetella pertussis) Gotícula Após 5 dias de terapia eficaz
CREUTZFELDT-JACOB (doença) Padrão
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10 dias desde início dos


sintomas em pacientes
imunocompetentes com
doença leve ou moderada
Pelo menos 20 dias desde
início dos sintomas em
pacientes com doença grave
ou crítica, ou
imunossupressos
Contato + gotícula / (independente de ser leve,
COVID-19
aerossol* moderada, grave ou crítica).

Para casos assintomáticos:


10 dias a partir da data do
RT-PCR positivo para
imunocompetentes;
Pelo menos 20 dias a partir
da data do RT-PCR positivo
para imunossupressos.
CRIPTOCOCOSE Padrão
DENGUE Padrão
DERMATOFITOSE / MICOSE DE PELE
Padrão
/ TÍNEA
DIFTERIA Terapêutica eficaz + 2
Contato
• Cutânea culturas negativas em dias
Gotícula
• Faríngea diferentes

DOENÇA MÃO, PÉ E BOCA


Contato Duração da doença
(coxsackie)
DONOVANOSE
Padrão
(granuloma inguinal)
Ver agente específico e
ENCEFALITE
consultar o SCIH
ENDOMETRITE Padrão
ENTEROBÍASE Padrão
ENTEROCOLITE NECROTIZANTE Padrão
ENTEROCOLITE por Clostridium
Contato Durante a doença
difficile
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ENTEROVIROSE (coxsackie A e B e
Echovírus)
Padrão
• Adulto
Contato Durante a doença
• Lactente e pré-escolar
EPIGLOTITE
Terapia eficaz por 24 h
(Haemophilus influenzae tipo B) Gotícula
Sete dias, em
ERITEMA INFECCIOSO (Parvovirus
Gotícula imunocomprometidos,
B19)
durante a hospitalização
ESCABIOSE Contato Após 24 h de terapia eficaz
ESPOROTRICOSE Padrão
ESQUISTOSSOMOSE Padrão
ESTAFILOCOCCIA – S. aureus
• Pele, ferida e queimadura Durante a doença
- Com secreção não contida Contato
- Com secreção contida Padrão (1)

• Enterocolite Contato Até alta hospitalar


- Bactéria multirresistente
- Síndrome da pele escaldada Contato Durante a doença
- Síndrome do choque tóxico Padrão
ESTREPTOCOCCIA
(Streptococcus do Grupo A)
• Pele, ferida e queimadura
- Com secreção não contida
- Com secreção contida Contato + Gotícula Terapia eficaz de 24h
• Endometrite (sepsis Padrão
puerperal)
Padrão
• Faringite (lactante e pré-
escolar) Gotícula Terapia eficaz de 24h
• Escarlatina (lactante e pré- Gotícula Terapia eficaz de 24h
escolar) Gotícula Terapia eficaz de 24h
• Pneumonia (lactante e pré-
escolar)
ESTREPTOCOCCIA
Gotícula Terapia eficaz de 24h
(Streptococcus não A e não B)
ESTRONGILOIDÍASE Padrão
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EXANTEMA SÚBITO (Roséola/HHV-


Padrão
6)
FEBRE AMARELA Padrão
FEBRE por arranhadura de gato Padrão
FEBRE por mordedura de rato Padrão
FEBRE RECORRENTE Padrão
FEBRE REUMÁTICA Padrão
FEBRE TIFÓIDE (consultar
Padrão
gastroenterite por S. typhi)
FURUNCULOSE ESTAFILOCÓCICA
Contato Durante a doença
• Lactente e pré-escolar
GANGRENA GASOSA Padrão

GASTROENTERITE
• Campylobacter, Cholera,
Criptosporidium ssp
• Clostridium difficile
Contato
• Escherichia coli
Enterohemorrágica 0157:H7 Durante a doença
e outras
• Giardia lamblia Contato para pacientes
• Yersinia enterocolitica em uso de fralda ou
• Salmonella ssp (inclusive S. incontinentes
typhi)
• Shigella ssp
Contato
• Vibrio parahaemolyticus Manter precaução de
• Rotavírus e outros virus Contato contato por até 48 horas da
• Norovirus resolução dos sintomas ou do
controle do surto
Consultar
GIARDÍASE
gastroenterite
GONORREIA Padrão
Síndrome de Guillain-Barré Padrão
HANSENÍASE Padrão
HANTAVÍRUS PULMONAR Padrão
HELICOBACTER PYLORI Padrão
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HEPATITE VIRAL
• Vírus A e E
- Uso de fraldas ou Padrão
incontinente Contato (2)
• Vírus B (HBs Ag positivo), Durante a doença
Padrão
vírus C e outros
HERPANGINA (consultar em
enterovirose)
HERPES SIMPLES
• Encefalite
Padrão
• Neonatal
• Mucocutâneo disseminado Contato (3)
ou primário grave Contato
• Mucocutâneo recorrente Durante a doença
Padrão
(pele, oral e genital)
HERPES ZOSTER
• Localizado (apenas 1
dermátomo acometido) em Contato + Aerossol
imunossuprimido, ou
disseminado (mais de 1
dermátomo acometido)
Até todas as lesões
• Localizado (apenas 1
tornaram-se crostas
dermátomo acometido) em Contato
imunocompetente

• Disseminado (em mais de 1


demátomo) em Contato + Aerossol
imunocompetente
HIDATIDOSE Padrão
HISTOPLASMOSE Padrão
HIV Padrão
IMPETIGO Contato Terapia eficaz de 24h
INFECÇÃO DE CAVIDADE FECHADA Padrão
INFECÇÃO DE FERIDA CIRÚRGICA
• Com secreção contida Padrão
Durante a doença
• Com secreção não contida Contato
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Padrão Durante a doença
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7 dias desde o início dos


sintomas para adultos, 14
INFLUENZA A, B, C Gotícula
para crianças e
imunossupressos
INTOXICAÇÃO ALIMENTAR por C.
botulinum, C. perfringens, C. welchii,
Staphylococcus Padrão

SÍNDROME DE KAWASAKI Padrão


LEGIONELOSE Padrão
LEPTOSPIROSE Padrão
LISTERIOSE Padrão
LYME Padrão
LINFOGRANULOMA VENÉREO Padrão
MALÁRIA Padrão
MELIOIDOSE Padrão
MENINGITE
• Bacteriana Gram (-)
entéricos, em neonatos Padrão
• Fúngica e viral Padrão
• Haemophilus influenzae Gotícula
(suspeita ou confirmada) Padrão
• Listeria monocytogenes
Gotícula
• Neisseria meningitides
(suspeita ou confirmada) Padrão
Terapia eficaz de 24h
• Pneumocócica Padrão (4)
• Tuberculosa Padrão
• Outras bactérias
MENINGOCOCCEMIA Gotícula Terapia eficaz de 24h
MICOBACTERIOSE ATÍPICA (não M.
Padrão
tuberculosis): pulmonar ou cutânea
MOLUSCO CONTAGIOSO Padrão
MONONUCLEOSE INFECCIOSA Padrão
Manter precaução até
Contato + gotícula /
MONKEYPOX reepitelização completa da
aerossol*
pele
MUCORMICOSE Padrão
NOCARDIOSE Padrão
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OXIÚROS Padrão
PARVOVÍRUS B19
• Doença crônica em Durante a internação
imunossuprimidos
Gotícula
• Crise aplásica transitória ou
de células vermelhas Durante sete dias
PEDICULOSE Contato Após 24h de terapia eficaz
PESTE
• Bubônica Padrão
Terapia eficaz de 2 dias
• Pneumônica Gotícula
PNEUMONIA
• Adenovírus Contato + Gotícula Durante a doença
• Burkholderia cepacia em
fibrose cística (incluindo Contato (5)
colonização respiratória)
• Chlamydia, Legionela sp, S.
Padrão
aureus
• Fúngica Padrão Durante a doença
• Haemophilus influenzae
(lactentes e crianças de Gotícula Terapia eficaz de 24h
qualquer idade)
• Meningocócica Gotícula Terapia eficaz de 24h
• Mycoplasma (pneumonia
Gotícula (6) Terapia eficaz de 24h
atípica)
• Outras bactérias não
listadas, incluindo Gram Padrão Durante a doença
negativas
• Pneumocócica Padrão Durante a doença
• Pneumocysytis carinii Padrão
• Streptococcus do grupo A Padrão
• Viral Gotícula
• - Adultos Padrão
• - Lactentes e pré-escolar Contato
POLIOMIELITE Contato Durante a doença
PSITACOSE (ORNITOSE) Padrão
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RAIVA Padrão
SÍNDROME DE REYE Padrão
RIQUETSIOSE Padrão
ROTAVÍRUS
(consultar em gastroenterite)
RUBÉOLA
• Congênita Contato (7) Até um ano de idade
• Adquirida Gotícula Até 7 dias do início do rash
SALMONELOSE
(consultar em gastroenterite)
Quatro dias após o início do
rash; em
SARAMPO Aerossol
imunocomprometidos,
durante a doença
Consultar
SHIGELOSE
gastroenterite
SÍFILIS (qualquer forma) Padrão
TENÍASE Padrão
TÉTANO Padrão
TÍNEA Padrão
TOXOPLASMOSE Padrão
TRACOMA AGUDO Padrão
TRICOMONÍASE Padrão
TRICURÍASE Padrão
TRIQUINOSE Padrão
TUBERCULOSE
• Pulmonar (suspeita ou Terapia eficaz 15 dias + 2
Aerossol
confirmada) pesquisas de BAAR negativas
• Laríngea (suspeita ou Terapia eficaz 15 dias + 2
Aerossol
confirmada) pesquisas de BAAR negativas
• Extra-pulmonar, não laríngea
Padrão
e disseminada
TULAREMIA
Padrão
(lesão drenando ou pulmonar)
TIFO Padrão
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(endêmico e epidêmico – não é


Salmonella spp)
Até todas as lesões
VARICELA Contato + Aerossol
tornarem-se crostas
Consultar em
VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO
bronquiolite
Consultar em
VÍRUS PARAINFLUENZAE
bronquiolite
ZIGOMICOSE Padrão

* quando realizar procedimento gerador de aerossol


(1) = Usar precauções de contato para crianças em uso de fraldas ou incontinente <6 anos durante a doença.
(2) = Manter precauções de contato em < 3 anos durante toda a hospitalização; em > 3 anos até 2 semanas do início dos sintomas;
e em >14 anos por 1 semana.
(3) = Para recém-nascido por via vaginal ou cesariana, de mãe com infecção ativa e ruptura de membranas por mais de 4 a 6 horas.
(4) = Investigar tuberculose pulmonar ativa.
(5) = Evitar que esse paciente entre em contato com outros pacientes com fibrose cística que não sejam colonizados ou infectados
por Burkholderia cepacia.
(6)= Evitar colocar no mesmo quarto com paciente imunossuprimido.
(7)= Manter precauções até 1 ano de idade (a menos que cultura viral de urina e nasofaringe sejam negativos após 3 meses de
idade).
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8. FLUXOGRAMA

Paciente admitido ou Adotar precaução padrão


internado no HUPES até saída

Suspeita/confirmação de
doença transmitida por
contato*, gotícula* e/ou Suspeita de colonização
aerossol* OU MDR por microrganismo MDR?
confirmado?

Sim Não

Sim Não

Adotar Manter
precaução de precaução
contato e padrão até a
solicitar swabs saída
de vigilância
(nasal e retal)
Adotar medidas
Manter
de precaução
precaução
baseada na
padrão até saída
transmissão**
Swabs positivos?

Precaução
de contato + Precaução
precaução padrão até
padrão até saída
saída
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9. MONITORAMENTO
A vigilância e monitoramento de microrganismos multirresistentes, bem como a identificação de
mecanismos de resistência aos antimicrobianos, é realizada via sistema eletrônico. A adesão às
medidas de precaução e isolamento será monitorada diariamente, a partir das visitas de
supervisão/rondas realizadas em todas as unidades assistenciais do complexo HUPES, o que
possibilitará a verificação da adoção das medidas nessas unidades. Os resultados destas rondas
serão enviados diariamente, via e-mail, no formato de planilha, contendo o nome dos pacientes,
data da admissão, prontuário, unidade, leito, microrganismo/patologia, tipo de amostra, data do
isolamento e tipo de isolamento, para a UGRL e enfermeiras de referência do HUPES.
10. REFERÊNCIAS

Siegel JD, Rhinehart E, Jackson M, Chiarello L, and the Healthcare Infection Control Practices
Advisory Committee, 2007 Guideline for Isolation Precautions: Preventing Transmission of
Infectious Agents in Healthcare Settings.
<https://www.cdc.gov/infectioncontrol/guidelines/isolation/index.html>

11. HISTÓRICO DE REVISÃO

VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO

01 14/05/2013 Elaboração do protocolo baseado em Capítulo do manual do SCIH.

02 14/05/2014 Revisão por temporalidade. Sem alteração de conteúdo.

03 27/07/2018 Atualização e revisão de literatura

04 06/12/2022 Atualização e revisão de literatura; desmembramento do conteúdo


relacionado a Biossegurança; Mudança de título de “Protocolo de
biossegurança e medidas de precaução de isolamento” para
“Medidas de precaução e isolamento”.
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Gestor do Protocolo:
Processo SEI nº 23534.009684/2023-87
Flávia Tosta Mello
Data: 13/06/2023
Chefe da Unidade de Vigilância em Saúde - UVS

Elaboração/revisão:

Carla Tatiane Oliveira Silva


Cléa Garcia Cerdeira de Ataíde
Flávia Tosta Mello Data: 06/12/2022
Gilmara de Souza Sampaio
Josseres Oliveira Carvalho
Tiago Pereira de Souza
Yasmine Costa Laranjeiras Borges

Validação:
Data: 07/03/2023
Divisão de Gestão do Cuidado - DGC
Data: 28/03/2023
Divisão de Enfermagem - DENF
Data: 06/12/2022
Unidade de Laboratório de Análises Clínicas - ULAC
Data: 08/03/2023
Setor de Hotelaria Hospitalar - STHH
Data: 05/01/2023
Unidade de Regulação Assistencial - URA
Data: 31/05/2023
Setor de Gestão da Qualidade - STGQ

Aprovação:
Processo SEI nº 23534.009684/2023-87
Natália Rosas Batista
Chefe do Setor de Gestão da Qualidade – STGQ
Data: 16/06/2023
Carolina Calixto de Souza Fontes
Data: 27/06/2023
Gerente de Atenção à Saúde
Data: 27/06/2023
José Valber Lima Menezes
Superintendente

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