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1. SUMÁRIO.................................................................................................................................. 1
2. SIGLAS E CONCEITOS................................................................................................................. 1
3. OBJETIVOS................................................................................................................................ 4
4. JUSTIFICATIVAS......................................................................................................................... 4
7. DESCRIÇÃO............................................................................................................................... 8
8. FLUXOGRAMA........................................................................................................................ 27
9. MONITORAMENTO................................................................................................................. 28
10. REFERÊNCIAS........................................................................................................................ 28
2. SIGLAS E CONCEITOS
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária
HUPES - Hospital Universitário Professor Edgard Santos
CDC - Centers for Diseases Control and Prevention
MDR - Multidroga resistente
UGRL - Unidade Gestão de Regulação de Leitos
IRAS - Infecção relacionada à assistência à saúde
MRSA - Methicillin-resistant Staphylococcus aureus
CA MRSA - Community-associated MRSA
HEPA - High efficiency particulate air [filtration]
SARS - Severe acquired respiratory syndrome
SCIH - Serviço de Controle de Infecção Hospitalar
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Fonte dos agentes infecciosos: as fontes dos agentes infecciosos transmitidos durante a assistência
à saúde são primariamente de origem humana, contudo o ambiente inanimado também tem sido
implicado na transmissão. Reservatórios humanos incluem pacientes, seus familiares, profissionais
de saúde e outros visitantes. Os “indivíduos fontes” podem ter uma infecção ativa, estar no período
de incubação, estarem assintomáticos de uma doença infecciosa ou estarem transitoriamente ou
cronicamente colonizados com microrganismos patogênicos.
Transmissão por contato: modo mais comum de transmissão de infecções relacionadas assistência
à saúde, envolve o contato direto (pessoa-pessoa) ou indireto (objetos contaminados, superfícies
ambientais, itens de uso do paciente, roupas, entre outros). Consiste na transferência física de
microrganismos epidemiologicamente importantes para um hospedeiro suscetível.
Transmissão por gotículas: a transmissão por gotículas é uma forma de transmissão por contato,
na qual alguns agentes infecciosos transmitidos por esta via também podem ser transmitidos por
contato direto e indireto. Contudo, em contraste com transmissão por contato, as gotículas
respiratórias contendo patógenos infecciosos transmitem a infecção diretamente do trato
respiratório de indivíduos infectados para superfícies mucosas do receptor susceptível, geralmente
a curtas distâncias, entre um metro e um metro e meio. Gotículas respiratórias são produzidas
quando uma pessoa infectada tosse, espirra, conversa ou durante procedimentos de aspiração de
vias áreas, intubação endotraqueal, indução de tosse durante a fisioterapia e reanimação
cardiorrespiratória, entre outros.
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Transmissão pelo ar: a transmissão pelo ar ocorre através da disseminação de núcleos de gotículas
ou de partículas com dimensões que possam atravessar o trato respiratório, contendo agentes
infecciosos que permanecem infectantes ao longo do tempo e a longas distâncias. Microrganismos
carreados desta forma podem ser disseminados por longas distâncias através de correntes de ar e
serem inalados por indivíduos susceptíveis.
Precauções padrão: São barreiras e cuidados que visam à proteção da equipe hospitalar no contato
com sangue, fluidos corporais, secreções, excreções, pele não íntegra e mucosas. São indicadas para
todos os pacientes, independentemente do seu diagnóstico.
Precauções aéreas: Estão indicadas quando ocorrer disseminação do agente infeccioso através de
aerossóis (partículas < ou = 5 mícrons), que são inaladas pelo hospedeiro susceptível a longa
distância da fonte de infecção, dependendo de fatores ambientais. As doenças transmitidas deste
modo são: sarampo, varicela, herpes-zoster disseminada ou herpes-zoster localizada em pacientes
imunodeprimidos, tuberculose pulmonar ou laríngea, COVID-19 e Monkeypox (em caso de
procedimentos geradores de aerossóis).
Precauções contra gotículas: Estão indicadas quando ocorrer disseminação do agente infeccioso
através de gotículas, que alcançam o hospedeiro suscetível disposto a curta distância (cerca de 1
metro) e se depositam na conjuntiva, mucosa nasal e boca do hospedeiro. Exemplos de doenças
transmitidas deste modo: infecções por Haemophilus influenzae tipo B e A, Neisseria meningitidis e
Streptococcus pneumoniae, coqueluche, difteria faringeana, pneumonia por Mycoplasma
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Precauções de contato: são medidas que têm por objetivo evitar a transmissão de agentes
infecciosos, incluindo microrganismos epidemiologicamente importantes, que são transmitidos por
contato direto ou indireto com o paciente ou o ambiente do paciente.
Ambiente protetor: destinado aos pacientes de alto risco, principalmente àqueles que se
submeteram a transplante de medula óssea alogênico. Tem o objetivo de impedir a aquisição de
esporos fúngicos do ambiente. Há de ser contemplado, idealmente, o uso de filtro HEPA (high
efficiency particulate arrestance) no ar que entra no quarto, a existência de uma antessala com fluxo
dirigido, pressão positiva em relação ao corredor e 12 ou mais trocas de ar por hora; estratégias
para diminuir poeira, principalmente durante reformas; proibição de flores/plantas; reforço às
práticas de precauções padrão e limitar a movimentação do paciente.
3. OBJETIVOS
4. JUSTIFICATIVAS
6.2.1. Avaliar o paciente quanto à presença de sinais e/ou sintomas infectocontagiosas, sob
suspeita diagnóstica, indicando, quando necessário, medidas de precauções específicas
baseadas na transmissão;
6.2.2. Informar ao SCIH (via e-mail ou telefone) e a toda equipe assistencial da unidade sobre
pacientes com suspeita ou diagnóstico de doenças infectocontagiosas;
6.2.3. Registrar em prontuário a necessidade da adoção de medidas de precaução e isolamento;
6.2.4. Acompanhar a evolução do paciente com suspeita ou diagnóstico de doenças
infectocontagiosas quanto à remissão dos sintomas, orientar o fim do isolamento e das
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6.3.1. Identificar o leito ou quarto do paciente com placas específicas para adoção de precaução
baseada na transmissão da doença (precaução de contato, precaução de gotícula, precaução
para aerossóis), na ocorrência de suspeita ou confirmação de doença infectocontagiosa;
6.3.2. Informar ao SCIH por telefone ou e-mail sobre o caso;
6.3.3. Contatar a Unidade Gestão de Regulação de Leitos (UGRL) e solicitar apoio na transferência
do paciente para leito individual, se possível; e realizar remanejamento de leitos, quando o
paciente não estiver em leito individual ou, quando não for possível, implementar coorte de
pacientes com o mesmo patógeno;
6.3.4. Adotar medidas de precaução de contato e isolamento após recebimento de resultado de
cultura de patógeno MDR (via sistema, informação do SCIH ou informação do laboratório);
6.3.5. Manter as medidas de precaução de contato e isolamento até a alta hospitalar nos casos de
germes MDR;
6.3.6. Sinalizar ao médico (a) e ao SCIH quando houver dificuldades no remanejamento do
paciente;
6.3.7. Registrar na evolução e prescrição de enfermagem as medidas de precaução que devem ser
adotadas durante toda a assistência do paciente, durante o tempo indicado (Quadro 3);
6.3.8. Supervisionar/realizar orientações educativas aos pacientes e acompanhantes para
prevenção de transmissão cruzada de patógenos MDR ou doenças infectocontagiosas;
6.3.9. Supervisionar a adoção de medidas de precaução da equipe de enfermagem (técnico (a) e
auxiliar em enfermagem), contribuindo para a qualidade da assistência.
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6.4. Laboratório
6.5. Higienização
6.6. Almoxarifado
6.6.1. Fornecer os insumos necessários ao adequado manejo de pacientes acometidos por doenças
infectocontagiosas, conforme prescrição médica e de enfermagem.
6.7. UGRL
6.7.1. Avaliar, juntamente com o SCIH e a equipe assistente, a melhor acomodação do paciente,
priorizando a acomodação em leito privativo sempre que possível, elaborando e
implementando coorte quando necessário.
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7. DESCRIÇÃO
Para elaboração e revisão deste protocolo foram adotadas as orientações do Centers for Disease
Control and Prevention (CDC) através da publicação, em 2007, do “Guideline for Isolation
Precautions: Preventing Transmission of Infectious Agents in Healthcare Settings”, além de
contemplar as atualizações realizadas em 2017 e 2019 e notas técnicas das agências
regulamentadoras oficiais (ANVISA). Os documentos recomendam a precaução padrão como base
para a prevenção da transmissão de doenças ou bactérias multirresistentes durante o atendimento
ao paciente e reafirma a importância da implementação das precauções baseadas na apresentação
clínica ou síndrome e prováveis patógenos até a determinação da etiologia infecciosa. A publicação
do CDC ainda incluiu novas orientações e relatou algumas experiências, a saber:
o A experiência positiva com a adoção das medidas de precauções padrão e o uso dessa
abordagem como base para a prevenção da transmissão de agentes infecciosos em todos os
serviços de saúde. Foram incluídas, ainda, novas medidas para este tipo de precaução: a
etiqueta da tosse; a injeção segura; o uso de máscara ao realizar procedimentos de risco
envolvendo o canal medular, como a mielografia e a anestesia epidural;
A adoção das medidas de precaução e isolamento tem por objetivo a prevenção da transmissão de
microrganismos de um paciente para outro, para um profissional de saúde ou para um portador
sadio. Essas precauções são divididas em precaução padrão e precauções baseadas na rota de
transmissão (contato, gotícula e aerossol):
7.1.1.1. Higienização das mãos: realizar de acordo com o protocolo PRT.SVSSP.004 Higiene das
mãos, disponível na intranet;
7.1.1.2. Uso da luva: usar luva de procedimento quando houver risco de contaminação da
pele com sangue, fluidos corporais, secreções, excreções, pele não íntegra, mucosas e artigos
contaminados;
7.1.1.3. Uso das máscaras: utilizar quando houver risco de respingos de material biológico
sobre a mucosa nasal e oral durante a realização de procedimentos no paciente ou manuseio com
artigos ou materiais contaminados e enquanto vigência de normas institucionais no controle de
disseminação do SARS CoV-2;
7.1.1.4. Uso do protetor ocular (óculos ou protetor facial): utilizar quando houver
possibilidade da ocorrência de respingos de material biológico sobre a mucosa ocular durante a
realização de procedimentos ou manuseio de artigos ou materiais contaminados;
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o Limpar com água e sabão e realizar desinfecção dos óculos com álcool a 70% após o uso;
o Durante procedimentos que gerem aerossóis (ex: broncoscopia, aspiração de trato
respiratório, intubação endotraqueal) em pacientes que não são suspeitos de estarem
infectados por um agente para o qual a proteção respiratória já seja recomendada (ex:
M. tuberculosis, COVID-19), usar máscara e óculos (em adição às luvas e avental);
7.1.1.5. Uso da capa: utilizar durante cuidados e procedimentos que gerem respingos de
sangue, fluidos corporais, secreções e excreções, quando existir a possibilidade de contaminar as
roupas ou a pele do profissional de saúde;
7.1.1.11. Prática de injeção segura: são recomendações quanto à prática segura para uso de
agulhas e cânulas: uso de técnica asséptica para evitar a contaminação do equipamento de injeção;
não administrar medicações de uma mesma seringa em mais de um paciente; usar fluidos e insumos
de infusão em um único paciente e descartar corretamente; considerar seringas e agulhas
contaminadas se estas entrarem em contato com o sistema de infusão; usar medicamentos de uso
parenteral de dose única, se possível; não utilizar medicamentos de dose única ou ampolas para
múltiplos pacientes ou deixar para usar depois; se medicamentos de dose múltipla forem usados,
seringa e agulhas para acessar o frasco devem ser estéreis; não guardar medicamentos de múltiplas
doses próximos à área de tratamento do paciente, estocar de acordo com as instruções do
fabricante e descartar se houver qualquer dúvida quanto à sua esterilidade.
7.1.2.1. Precauções de Contato: usar a precaução de contato para pacientes com suspeita
ou doença ou evidência de síndrome que representam aumento do risco de transmissão feita
através do contato com o paciente ou com as superfícies próximas a ele. Ver a lista de doenças ou
patógenos nos Quadros 2 e 3.
o O paciente deverá ser mantido em precaução de contato até o resultado das culturas. Este,
se positivo para microorganismo multidroga resistente, manter em precaução de contato.
Se negativo, suspender precaução;
o Assegurar que a limpeza concorrente do quarto de pacientes em precaução de contato seja
priorizada, devendo ser realizada no mínimo duas vezes ao dia, especialmente em locais
onde ocorrem toques mais frequentes (beira da cama, cabeceira, bancada lateral, lavatórios,
maçanetas), assim como os equipamentos próximos ao paciente;
o O transporte do paciente deve ser limitado apenas ao necessário. Ao transportá-lo, forrar a
cadeira ou maca com lençol e, após término do transporte, encaminhar para lavagem. No
retorno do paciente, realizar desinfecção com álcool a 70% da cadeira ou maca. Remover e
descartar Equipamento de Proteção Individual (EPI) contaminados e higienizar as mãos após
o transporte;
o Não é necessário colocar EPI no paciente em precaução de contato durante transporte.
Apenas os profissionais que acompanham o paciente devem usar luvas e avental
descartáveis;
o Contatar a higienização para que, ao final do transporte, o elevador seja higienizado (limpeza
concorrente);
o Usar as precauções contra gotículas como recomendado para pacientes com suspeita ou
doenças transmitidas por essa rota de transmissão, gerados por pessoas com tosse, coriza,
espirro ou fala;
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o Manter o paciente em quarto privativo, com a porta fechada, podendo ser compartilhado
por paciente com o mesmo patógeno;
o Em unidades de internação, alocar o paciente em leito individual que permita seis saídas de
ar ou 12 entradas de ar por hora; a exaustão do ar deve ser diretamente para fora, caso o
quarto não possua filtro HEPA; se um quarto de isolamento não for adequado a esse tipo de
precaução, manter a porta fechada e a janela aberta;
o No ambulatório, desenvolver sistema de triagem para identificar pacientes com suspeita ou
diagnóstico de doenças de transmissão por aerossóis; colocar o paciente em isolamento o
mais rápido possível, se não, colocar máscara cirúrgica e orientar sobre etiqueta de tosse;
o Além das precauções padrão, deve-se utilizar máscara N95 ou PFF2 ao entrar no quarto e
durante todo o contato com o paciente;
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Máscara e
Higienização Capote -
Procedimento Luvas óculos de
das mãos avental
proteção
Exame de pacientes sem contato com
sangue, fluidos corporais, mucosas X - - -
ou pele não íntegra.
Exame de paciente, incluindo contato
com sangue, fluidos corporais, X X (*) -
mucosas ou pele não íntegra.
Coleta de exames de sangue, urina e
X X - -
fezes.
Realização de curativos X X (*) (**)
Aplicações parenterais de
X X - (**)
medicamentos
Punção ou dissecção venosa
X X X X
profunda
Aspiração de vias aéreas e
X X X X
entubação traqueal
Endoscopias, broncoscopias X X X X
Procedimentos dentários X X X X
Procedimentos com possibilidade de
X X X X
respingos de sangue e secreções
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(*) A utilização de capas (aventais) está indicada durante os procedimentos em que haja possibilidade de contato com material
biológico, como na realização de curativos de grande porte em que haja maior risco de exposição do profissional, como grandes
feridas cirúrgicas, queimaduras graves e lesões exsudativas.
(**) O uso de óculos de proteção está recomendado somente durante os procedimentos em que haja possibilidade de respingos, ou
para administração de medicamentos quimioterápicos.
Quadro 2. Uso empírico das precauções baseadas na transmissão em adição às precauções padrão
Infecção / Condição /
Tipo de Precaução Período
Microrganismo
ABSCESSO DRENANTE
• Drenagem contida pelo
curativo Padrão Durante a doença
• Drenagem não contida pelo Contato Durante a doença
curativo
AIDS (ver HIV) Padrão
ACTINOMICOSE Padrão
Consultar conjuntivite,
ADENOVÍRUS gastroenterite e Durante a doença
pneumonia
AMEBÍASE Padrão
ANTRAX (Cutâneo e pulmonar) Padrão
ASCARIDÍASE Padrão
ASPERGILOSE Padrão
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BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES
Colonização / Infecção Contato Até alta hospitalar
BABESIOSE Padrão
BLASTOMICOSE (P. brasiliensis)
Padrão
pulmonar ou cutânea
BOTULISMO Padrão
BRONQUIOLITE Contato + Gotícula Durante a doença
BRUCELOSE Padrão
CANDIDÍASE (todas as formas,
Padrão
inclusive a mucocutânea)
Até cinco dias após início da
CAXUMBA Gotícula
tumefação
Chlamydia trachomatis
Conjuntivite, genital e respiratória Padrão
(crianças < 3 meses)
CISTICERCOSE Padrão
CANCROIDE OU CANCRO MOLE
Padrão
(Haemophilus ducreyi)
CITOMEGALOVIROSE (incluindo
Padrão
imunossupressos)
Clostridium botulinum (Botulismo) Padrão
Clostridium difficile (Colite associada
Contato Durante a doença
a antibiótico)
Clostridium perfringens (Gangrena
Padrão
gasosa ou intoxicação alimentar)
Clostridium tetani (tétano) Padrão
CÓLERA Padrão
CONJUNTIVITE
• Bacteriana, gonocócica e
Chlamydia tracomatis Padrão
• Viral aguda (hemorrágica) – Contato Durante a doença
adenovírus
COQUELUCHE (Bordetella pertussis) Gotícula Após 5 dias de terapia eficaz
CREUTZFELDT-JACOB (doença) Padrão
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ENTEROVIROSE (coxsackie A e B e
Echovírus)
Padrão
• Adulto
Contato Durante a doença
• Lactente e pré-escolar
EPIGLOTITE
Terapia eficaz por 24 h
(Haemophilus influenzae tipo B) Gotícula
Sete dias, em
ERITEMA INFECCIOSO (Parvovirus
Gotícula imunocomprometidos,
B19)
durante a hospitalização
ESCABIOSE Contato Após 24 h de terapia eficaz
ESPOROTRICOSE Padrão
ESQUISTOSSOMOSE Padrão
ESTAFILOCOCCIA – S. aureus
• Pele, ferida e queimadura Durante a doença
- Com secreção não contida Contato
- Com secreção contida Padrão (1)
GASTROENTERITE
• Campylobacter, Cholera,
Criptosporidium ssp
• Clostridium difficile
Contato
• Escherichia coli
Enterohemorrágica 0157:H7 Durante a doença
e outras
• Giardia lamblia Contato para pacientes
• Yersinia enterocolitica em uso de fralda ou
• Salmonella ssp (inclusive S. incontinentes
typhi)
• Shigella ssp
Contato
• Vibrio parahaemolyticus Manter precaução de
• Rotavírus e outros virus Contato contato por até 48 horas da
• Norovirus resolução dos sintomas ou do
controle do surto
Consultar
GIARDÍASE
gastroenterite
GONORREIA Padrão
Síndrome de Guillain-Barré Padrão
HANSENÍASE Padrão
HANTAVÍRUS PULMONAR Padrão
HELICOBACTER PYLORI Padrão
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HEPATITE VIRAL
• Vírus A e E
- Uso de fraldas ou Padrão
incontinente Contato (2)
• Vírus B (HBs Ag positivo), Durante a doença
Padrão
vírus C e outros
HERPANGINA (consultar em
enterovirose)
HERPES SIMPLES
• Encefalite
Padrão
• Neonatal
• Mucocutâneo disseminado Contato (3)
ou primário grave Contato
• Mucocutâneo recorrente Durante a doença
Padrão
(pele, oral e genital)
HERPES ZOSTER
• Localizado (apenas 1
dermátomo acometido) em Contato + Aerossol
imunossuprimido, ou
disseminado (mais de 1
dermátomo acometido)
Até todas as lesões
• Localizado (apenas 1
tornaram-se crostas
dermátomo acometido) em Contato
imunocompetente
OXIÚROS Padrão
PARVOVÍRUS B19
• Doença crônica em Durante a internação
imunossuprimidos
Gotícula
• Crise aplásica transitória ou
de células vermelhas Durante sete dias
PEDICULOSE Contato Após 24h de terapia eficaz
PESTE
• Bubônica Padrão
Terapia eficaz de 2 dias
• Pneumônica Gotícula
PNEUMONIA
• Adenovírus Contato + Gotícula Durante a doença
• Burkholderia cepacia em
fibrose cística (incluindo Contato (5)
colonização respiratória)
• Chlamydia, Legionela sp, S.
Padrão
aureus
• Fúngica Padrão Durante a doença
• Haemophilus influenzae
(lactentes e crianças de Gotícula Terapia eficaz de 24h
qualquer idade)
• Meningocócica Gotícula Terapia eficaz de 24h
• Mycoplasma (pneumonia
Gotícula (6) Terapia eficaz de 24h
atípica)
• Outras bactérias não
listadas, incluindo Gram Padrão Durante a doença
negativas
• Pneumocócica Padrão Durante a doença
• Pneumocysytis carinii Padrão
• Streptococcus do grupo A Padrão
• Viral Gotícula
• - Adultos Padrão
• - Lactentes e pré-escolar Contato
POLIOMIELITE Contato Durante a doença
PSITACOSE (ORNITOSE) Padrão
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RAIVA Padrão
SÍNDROME DE REYE Padrão
RIQUETSIOSE Padrão
ROTAVÍRUS
(consultar em gastroenterite)
RUBÉOLA
• Congênita Contato (7) Até um ano de idade
• Adquirida Gotícula Até 7 dias do início do rash
SALMONELOSE
(consultar em gastroenterite)
Quatro dias após o início do
rash; em
SARAMPO Aerossol
imunocomprometidos,
durante a doença
Consultar
SHIGELOSE
gastroenterite
SÍFILIS (qualquer forma) Padrão
TENÍASE Padrão
TÉTANO Padrão
TÍNEA Padrão
TOXOPLASMOSE Padrão
TRACOMA AGUDO Padrão
TRICOMONÍASE Padrão
TRICURÍASE Padrão
TRIQUINOSE Padrão
TUBERCULOSE
• Pulmonar (suspeita ou Terapia eficaz 15 dias + 2
Aerossol
confirmada) pesquisas de BAAR negativas
• Laríngea (suspeita ou Terapia eficaz 15 dias + 2
Aerossol
confirmada) pesquisas de BAAR negativas
• Extra-pulmonar, não laríngea
Padrão
e disseminada
TULAREMIA
Padrão
(lesão drenando ou pulmonar)
TIFO Padrão
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8. FLUXOGRAMA
Suspeita/confirmação de
doença transmitida por
contato*, gotícula* e/ou Suspeita de colonização
aerossol* OU MDR por microrganismo MDR?
confirmado?
Sim Não
Sim Não
Adotar Manter
precaução de precaução
contato e padrão até a
solicitar swabs saída
de vigilância
(nasal e retal)
Adotar medidas
Manter
de precaução
precaução
baseada na
padrão até saída
transmissão**
Swabs positivos?
Precaução
de contato + Precaução
precaução padrão até
padrão até saída
saída
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9. MONITORAMENTO
A vigilância e monitoramento de microrganismos multirresistentes, bem como a identificação de
mecanismos de resistência aos antimicrobianos, é realizada via sistema eletrônico. A adesão às
medidas de precaução e isolamento será monitorada diariamente, a partir das visitas de
supervisão/rondas realizadas em todas as unidades assistenciais do complexo HUPES, o que
possibilitará a verificação da adoção das medidas nessas unidades. Os resultados destas rondas
serão enviados diariamente, via e-mail, no formato de planilha, contendo o nome dos pacientes,
data da admissão, prontuário, unidade, leito, microrganismo/patologia, tipo de amostra, data do
isolamento e tipo de isolamento, para a UGRL e enfermeiras de referência do HUPES.
10. REFERÊNCIAS
Siegel JD, Rhinehart E, Jackson M, Chiarello L, and the Healthcare Infection Control Practices
Advisory Committee, 2007 Guideline for Isolation Precautions: Preventing Transmission of
Infectious Agents in Healthcare Settings.
<https://www.cdc.gov/infectioncontrol/guidelines/isolation/index.html>
Gestor do Protocolo:
Processo SEI nº 23534.009684/2023-87
Flávia Tosta Mello
Data: 13/06/2023
Chefe da Unidade de Vigilância em Saúde - UVS
Elaboração/revisão:
Validação:
Data: 07/03/2023
Divisão de Gestão do Cuidado - DGC
Data: 28/03/2023
Divisão de Enfermagem - DENF
Data: 06/12/2022
Unidade de Laboratório de Análises Clínicas - ULAC
Data: 08/03/2023
Setor de Hotelaria Hospitalar - STHH
Data: 05/01/2023
Unidade de Regulação Assistencial - URA
Data: 31/05/2023
Setor de Gestão da Qualidade - STGQ
Aprovação:
Processo SEI nº 23534.009684/2023-87
Natália Rosas Batista
Chefe do Setor de Gestão da Qualidade – STGQ
Data: 16/06/2023
Carolina Calixto de Souza Fontes
Data: 27/06/2023
Gerente de Atenção à Saúde
Data: 27/06/2023
José Valber Lima Menezes
Superintendente