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Ergonomia Aplicada
na Gestão da Saúde e
Segurança no Trabalho
Objetivos Ementa
• Autonomia
para pesquisar 1. SST ao longo do tempo e o papel das normas
em normas
• Compreensão SST e
pontos NR-17 2. Ação Ergonômica e a (nova) NR-17 Ergonomia:
Normatização, Sistemas e
Gestão em SST
Procedimentalização, Anarquismo e
Fator Humano em SST
Normas, Saúde e Segurança Prof. Gustavo Duca out./2023
Regras e SST
Normas de SST:
uestão atual
uma q
Níveis e
Tipos de Regras
Entidades e
endências atuais
T
Normas, Saúde e Segurança Prof. Gustavo Duca out./2023 Fonte: Hale, Borys, Adams (2011)
Aumento da Carga Regulatória
Normas, Saúde e Segurança Prof. Gustavo Duca out./2023 Fonte: Hale, Borys, Adams (2011)
Procedimentação ad aeternum
Melhorias com o que
estava disponível: procedimentos . . .
. . . mas criaram uma ilusão: seguir procedimentos
seria inerentemente seguro.
Técnica Regras e
procedimentos
Sistemas Gestão de Segurança
de Gestão Integrada
Atividade Humana
Tempo
Deriva do Sistema
Economia de Recursos
Desvios Menor Esforço
Tolerados
Pela Linha de
Perda de Frente
Performance
em Segurança Área de Operação
Típica do Sistema Espaço de
Acidente
Possibilidade
Previstas como
Margem de Seguras
Erro Desvios
Tolerados
Pela Linha de
Frente
Pressão do sistema
Fonte: Rasmussen (1997, adaptado)
Melhor performance
Dois Níveis de Procedimentação
da Operação da Gestão
Definem apenas o que deve ser alcançado e não como deve ser feito
deixam para
Só são viáveis se houver retroalimentação dos resultados das ações aqueles
São compatíveis com o controle de antecipação de variações regidos decidir
COMO alcançar
o resultado.
Objetivos Regulamentos e requisitos baseados:
‒ o que deve ser • em resultados mensuráveis
alcançado ‒ níveis-alvo de incidentes ou acidentes
‒ diretrizes gerais • no mercado
(escopo, metas, etc.)
‒ reguladores podem especificar um limite de poluição
‒ grande liberdade em ‒ permitem o equilíbrio de concorrência
como se irá agir
• em resultados abstratos
‒ “dirigir com segurança”
‒ 'tão baixo quanto razoavelmente praticável’
‒ “de construção sólida”
• para divulgação que não especificam resultados,
mas procuram corrigir falhas de mercado
‒ de taxas de acidentes
‒ de riscos aos consumidores
Normas, Saúde e Segurança Prof. Gustavo Duca out./2023 Fonte: Hale, Borys, Adams (2011)
Regras de Processos e Liberdade
Normas, Saúde e Segurança Prof. Gustavo Duca out./2023 Fonte: Hale, Borys, Adams (2011)
Normas, Saúde e Segurança Prof. Gustavo Duca out./2023
Regras de Ação e Liberdade
há alguma
Ações Procedimentos e passo-a-passo com: margem para
‒ a forma como deve se tradução em
operar e comportar • o comportamento a ser mostrado em uma
situação definida ou implícita (Se → Então) termos do que
‒ declarações de como se entende, mas
se comportar/agir ‒ “capacetes aprovados serão usados por todo o
pessoal dentro dos limites do canteiro de obras” agora é mínima
‒ pequena liberdade de
‒ “usar cinto de segurança quando estiver em um
adaptação
carro em movimento”
‒ “contar itens cirúrgicos antes de fechar a incisão dá ao regulado
• o estado a ser alcançado uma certeza
‒ “andaimes serão ser fechado e ter rodapés de mais imediata
pelo menos x polegadas de altura” quando a
conformidade
Normas, Saúde e Segurança Prof. Gustavo Duca out./2023 Fonte: Hale, Borys, Adams (2011)
Composição de Regras e Traduções Sucessivas
diferentes tipos de regras para orientar uma mesma atividade
Regras de Processo de
Regras de Objetivos Regras de Ação
Gerenciamento de Risco
(finalidades/escopo) (requisitos/diretrizes/etapas) (recursos/comportamentos)
Mais
menos Conversão em Compliance mais regras contingências
regras (conformidade) e exceções → demandando
violações
facultativas obrigatórias
Funções dos
emas de Gestão
Sist
Gestão dos
e Riscos
Perigos
Sistemas de Gestão de
Saúde e Segurança
Ocupacional Mensuração e
Indicadores de
Saúde e Segurança
Regras de Processo de
Regras de Objetivos Regras de Ação
Gerenciamento de Risco
(finalidades/escopo) (requisitos/diretrizes/etapas) (recursos/comportamentos)
Mais
menos Conversão em Compliance mais regras contingências
regras (conformidade) e exceções → demandando
violações
• de regras de objetivos em
regra do processo de gestão de riscos
• de regras de gestão em
regras de ação (comportamento específico)
2. Avaliar a eficácia da
Determinar a necessidade de regulamentação regra, erros, violações,
3. Reforcar o uso de
boas regras
exceções
- a regulamentação é necessária?
- a regulamentação é a melhor maneira de controlar o risco?
5. Redesenhar ou 9. Comunicar e treinar
descartar regras ruins ou no uso e adaptação de
Comunicação e treinamento em regulamentos supérfluas regras
Risco?
Descrição de Gestão de
Risco Risco
CONCEPÇÃO DE REALIDADE
CONCEPÇÃO DE REALIDADE
RISCO
FONTE DE RISCO EVENTO CONSEQUÊNCIA
Fonte: risk-engineering.org (2020) Normas, Saúde e Segurança Prof. Gustavo Duca out./2023
Gestão de Risco
“atividades coordenadas
Princípios
para dirigir e controlar uma
organização no que se
refere a riscos” (ISO 31000) Estrutura Processos
Determinados por contextos
• internos (recursos, cultura, etc.)
• externos (fiscalização, mercado, etc.)
De qual tipo
de risco Perigos no
estamos Local de Risco
Trabalho Sistêmico
falando?
https://www.youtub https://youtu.be/xy
Normas, Saúde e Segurança Prof. e.com/watch?v=Uz ANahuhGs0
Gustavo Duca out./2023 W195qWHYg
Perigos no Local de Trabalho
Empresas
Elementos Sistemas de de pequeno
Chave Gestão de porte
Saúde e Segurança
Ocupacional
3. Implementação e operação
3.1. estrutura e responsabilidade
3.2. formação, conscientização e competência
3.3. consulta e comunicação
3.4. documentação
3.5. controles de documentos e dados
3.6. controles operacionais
Normas, Saúde e Segurança 3.7. paridade e resposta a emergência
Prof. Gustavo Duca out./2023
Empresas de pequeno porte
x
Empresas de grande porte
• O que é variável:
• estrutura de gestão
• documentação
Documentação mínima
• Registros das atividades de
avaliação/monitoramento
• Inventário geral de riscos
• Relatórios de avaliações específicas
início da perda de
controle do risco evento
que levará ao evento de SST
Risco
Tempo
gerenciar as mudanças
analise de desvios
Proativa
avaliar riscos antes e depois do inicio da
operação
reconhecer fatores relacionados a piora
do desempenho de SST
analise de erros
Reativa
minimizar danos do
evento e
possibilidade de
outros eventos
analise de eventos e
seus determinantes
Normas, Saúde e Segurança Prof. Gustavo Duca out./2023
Inspeções e Auditorias
Auditoria (“audits”)
‒ conjunto de verificações
sistemáticas de forma
independente
‒ retrata o quadro geral
Normas, Saúde e Segurança Prof. Gustavo Duca out./2023
Verificações/checagens (“checks”)
‒ exame de algo em detalhes (estado atual e pregresso)
‒ garantir que a situação está como deveria estar
• documentação
certificados, programas, atestados
• ferramentas e recursos
dispositivos de segurança e EPIs
• características fisiológicas
pressão arterial, antropometria, força
Normas, Saúde e Segurança Prof. Gustavo Duca out./2023
Inspeção (“inspections”) Auditoria (“audits”)
‒ verificação sistemática localizada ‒ conjunto de verificações sistemáticas de forma independente
‒ minimizar riscos ‒ retrata o quadro geral
processos operacionais
Problemas com
Métricas de SSO
(1.1) Medindo o que é fácil de medir em vez da (2.1) Jogar por seleção- as pessoas se
coisa mais complexa que importa mais concentram nos casos fáceis e excluem os
casos mais difíceis
(1.2) Medindo entradas (inputs) em vez de (2.2) Rebaixamento dos padrões- diminuir o
resultados (outputs) - porque os resultados padrão que as pessoas têm de atingir para
costumam ser difusos e difíceis de rastrear elevar os seus números
Socioespaciais
Mecanismos de Sociolegais
Invisibilização
Socioculturais
Indivíduo
Dimensão observável
(Comportamentos)
ATIVIDADE
Percepção; emoções;
representações dos
fatos/riscos/etc.; raciocínio; Dimensão não observável
tomadas de decisão;
crenças;
valores
Atividade em grupos
Apresentação da reposta e
debate com a turma
Leitura, discussão e
rascunho da resposta
• 20 min
Desconexão com o Risco (indicadores melancia e a TF)
23 de março de 2005 às
12h30
Múltiplas fatalidades
Uma fatalidade
Lesões moderadas
Lesões leves
Sem lesões
Normas, Saúde e Segurança Prof. Gustavo Duca out./2023 Fonte: ICSI (2010)
Alternativas em SSO
Recapitulação
e Autoritarismo
Burocracia
to-Comportament
Contex o
ões e Resistência
Violaç
Anarquismo e
outras perspectivas
Regras de Processo de
Regras de Objetivos Regras de Ação
Gerenciamento de Risco
(finalidades/escopo) (requisitos/diretrizes/etapas) (recursos/comportamentos)
Mais
menos Conversão em Compliance mais regras contingências
regras (conformidade) e exceções → demandando
violações
Burocracia
e Efeitos
Segurança Negativos
e
Limites
Compreensões sobre Acidentes e Segurança
Novas Visões
Técnica Técnica
Mecanicista Mecanicista
Ecológico/Situado
3ª Era
Gestão e Sistemas
2ª Era
Comportamento e “Erro Humano”
1ª Era
Tecnica e Confiabilidade
Pré-industrial Fonte: adaptado de Hollnagel (2014)
(1979)
(1986)
(séc. XVII e XVIII) (1802-1824)
Racionalidade
Situada
Experiencia do
usuário
Affordance Desing
Intenção do trabalhador
Positiva Negativa
Defensivas
Eles se defendem do medo com as Ideologias Defensivas,
e dos riscos com os Saberes de Prudência
e Regras de Ofício
Ofício.
Caráter coletivo
Anarquismo Anarquia
• é uma ideia, ou um • é um estado de coisas
conjunto de ideias e ideais
• desordem social que
• crença na limitação do resulta da ausência ou
controle centralizado e em não reconhecimento
abandonar meios e de autoridade ou
instituições coercitivas para acordos
forçar as pessoas a cumprir
os padrões impostos • lei e a ordem entraram
em colapso e os
• organização de equipes de impulsos das pessoas
forma cooperativa e correm soltos
horizontal em vez de uma
hierarquia autoritária de
cima para baixo
Anarquismo em termosAnarquia
práticos
• é uma ideia, ou um SST não é responsabilidade• burocrática é um estado imposta,
de coisas
mas princípios ori-
conjunto de ideias e ideais entadores compartilhados horizontalmente (senso de propósito maior):
‒ Autodeterminação para• as desordem social quecomo o trabalho
pessoas otimizarem
• crença na limitação do resulta da
é feito localmente → possibilidade deausência ou protocolos
ruptura com
controle centralizado e em não reconhecimento
abandonar meios e ‒ Auto-organização com coordenação
de mútua e conexões
autoridade ou entre
instituições coercitivas para especialistas através dos silos para descoberta de jeitos novos e
acordos
forçar as pessoas a cumprir melhores de trabalhar → inclusão de opiniões divergentes
os padrões impostos • lei e a ordem entraram
Microexperimentos com redução em dascolapso
regras e distantes
e os da realidade
• organização de equipes de das atividades (escala segura para teste e das
impulsos falhas):
pessoas
forma cooperativa e ‒ Eliminação de procedimentos corremduplicados
soltos e papelada
horizontal em vez de uma desnecessária
hierarquia autoritária de
‒ Proteção por meio de regras significativas que têm muito a
cima para baixo
ver com a forma como o trabalho é feito.
Forças
• vê os processos sociais como chave para o uso de regras
• criação de regras explícita e fácil de auditar
• criação de regras como um processo contínuo e dinâmico
• indica regras simples e com efeitos comprovados
• liga regras à competência cristalizada na organização
• reconhece a competência e o papel dos especialistas na
criação das regras • reconhece os operadores como especialistas centrais para
a elaboração de regras
• funciona bem para novatos
• reconhece a centralidade da experiência
Fraquezas
• não lida bem com exceções, fomentando uma cultura de
Normas, culpa e um visão negativa de regras e violações • subestima a necessidade de a organização gerenciar
Saúde e • vê operadores como robôs precisando de regras impostas explicitamente o desenvolvimento e uso de regras
Segurança
• vê a criação de regras como um processo único e estático, • criação e modificação de regras carece de transparência
Prof. para auditoria e para iniciantes aprendendo as habilidades
até que acidentes desencadeiem a modificação de regras
Gustavo
Duca • Potencializa a lacuna entre regras e realidade, aumentado a • esconde diferenças de interpretação e competência
out./2023 burocracia e a quantidade de regras Fonte: Hale e Borys (2013)
Reordenando da Saúde e Segurança
Desordenamento por:
Duplicação
duas ou mais atividades que cumprem a mesma função
(e.g.: relatórios com informações similares para atores distintos)
Generalização:
Requisitos genéricos para todas as organizações
(e.g.: procedimentos ou políticas pouco aplicáveis à unidade)
Excesso de especificação
Traduções desnecessária da prática em documentação
(e.g.: “efeito catraca”)
• Daniellou, F., (2021) O Essencil 2 - Da prevenção dos acidentes grave. ICSI, Toulouse, França
• Daniellou, F., Simard, M. e Boissières, I. (2010). Fatores Humanos e Organizacionais da
Segurança Industrial: um estado da arte. Traduzido do original Facteurs Humains et Organisationnels de la
Sécurité Industrielle por Rocha, R., Lima, F. e Duarte, F. Número 2013-07 dos Cadernos da Segurança
Industrial, ICSI, Toulouse, França (ISNN 2100-3874).
• Hale, A., & Borys, D. (2013). Working to rule, or working safely? Part 1: A state of the art
review. Safety science, 55, 207-221.
• Hale, A., Borys, D., & Adams, M. (2011). Regulatory overload: A behavioral analysis of regulatory
compliance. Mercatus Center at George Mason University Working Paper, (11-74)
• MUNIZ, Hélder. (1993). Concepções dos operários da construção civil sobre acidente do trabalho
• Rae, A., & Provan, D. (2019). Safety work versus the safety of work. Safety science, 111, 119-
127.
• Risk-engineering.org (2020) – Apresentações Diversas
• Praino, G., & Sharit, J. (2016). Written work procedures: Identifying and understanding their risks
and a proposed framework for modeling procedure risk. Safety science, 82, 382-392.