O documentário "O Lado Negro do Chocolate" revela como crianças na Costa do Marfim são traficadas para plantações de cacau e submetidas a trabalho forçado e condições perigosas para produzir chocolate. Apesar de protocolos para eliminar o trabalho infantil, em 2010 quando o filme foi feito essas práticas ainda ocorriam devido à falta de fiscalização. O filme denuncia grandes marcas de chocolate e cobra intervenção para proteger as crianças.
O documentário "O Lado Negro do Chocolate" revela como crianças na Costa do Marfim são traficadas para plantações de cacau e submetidas a trabalho forçado e condições perigosas para produzir chocolate. Apesar de protocolos para eliminar o trabalho infantil, em 2010 quando o filme foi feito essas práticas ainda ocorriam devido à falta de fiscalização. O filme denuncia grandes marcas de chocolate e cobra intervenção para proteger as crianças.
O documentário "O Lado Negro do Chocolate" revela como crianças na Costa do Marfim são traficadas para plantações de cacau e submetidas a trabalho forçado e condições perigosas para produzir chocolate. Apesar de protocolos para eliminar o trabalho infantil, em 2010 quando o filme foi feito essas práticas ainda ocorriam devido à falta de fiscalização. O filme denuncia grandes marcas de chocolate e cobra intervenção para proteger as crianças.
O lado negro do chocolate (The Dark Side of Chocolate),
documentário dirigido por Miki Mistrati e U. Roberto Romano, divulgado em 2010, é uma grave denúncia contra as indústrias produtoras de chocolate quanto ao emprego de mão de obra escrava infantil nas fazendas de cacau na Costa do Marfim, na África. O documentário começa quando esse jornalista, decide investigar os rumores de que por trás da indústria de chocolate estava o trabalho de crianças e em muitos casos, numa situação de semi escravidão. O filme revela o lado desconhecido da produção dos frutos de cacau, que gera riquezas para as indústrias processadoras de chocolate. A busca começa numa feira de chocolate na Europa e se estende ao Mali, na África Ocidental, onde câmaras ocultas revelam o tráfico de crianças para as plantações de cacau na Costa do Marfim, que é o maior produtor mundial e responde por 42% da produção em escala global. Usando câmeras convencionais e ocultas, o documentário mostra que existem grupos contrabandeando crianças a partir de uma base em Zegova, do Mali e revela que em 2001, foi assinado um protocolo que visa a criação de um sistema para certificar produtos de chocolate como livres de abusos como o trabalho infantil e a escravidão. Mas, em 2010, como é mostrado no filme não havia sido concretizado plenamente. O filme inclui entrevistas com crianças a caminho das plantações ou trabalhando em fazendas na colheita de cacau, bem como depoimentos de traficantes, de autoridades e representantes do segmento industrial, que afirmam não ter nenhum controle do processo produtivo nos países de origem do cacau. Por fim, é mostrado que grupos contrários ao tráfico de crianças e adolescentes na faixa dos 12 aos 16 anos, conseguiram resgatar 172 crianças em 2006, 140 em 2007, uma média de 150 crianças nos anos de 2008 e 2009. Assim, o documentário cobra uma intervenção direta das autoridades competentes e busca conscientizar a sociedade sobre um problema mascarado, trazendo à tona uma polêmica sobre marcas famosas como Hershey, Nestlé, Barry Callebau, entre outras. EIXOS TEMÁTICOS EXPLORADOS:
• Tráfico de crianças
• Trabalho infantil aliado a escravidão
O LADO NEGRO DO CHOCOLATE EM UMA REDAÇÃO...
No documentário o lado negro do chocolate é retratado a
realidade de muitas crianças e adolescentes que foram submetidas ao tráfico e ao trabalho infantil em lavouras de cacau na Costa do marfim sob péssimas condições de trabalho e uma “suposta” garantia de emprego. Muitas são expostas a longas horas de serviço, obrigadas a fazer carregamentos pesados e sob a exposição a pesticidas, os quais fazem sentir seus efeitos, 20 ou 30 anos depois.
Dessa forma, para ajudar financeiramente em casa, ou para
sua sobrevivência, são facilmente enganadas por proprietários de terras que ao prometerem um “serviço bem pago”, são levadas e traficadas para essas lavouras. Assim, observa-se que a falta de fiscalização do governo e órgãos responsáveis são um grande fator para esse problema mencionado, o que leva a centenas de menores a uma perda significativa à sua integridade física e psicológica, levando-as a um ciclo vicioso, em que ao se tornarem adultas não conseguiram entrar no mercado de trabalho por falta de qualificação e acabarão perpetuando esse ciclo de pobreza.