TEORIA DE

DOW

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 • Charles Dow; jornalista americano, tornou-se uma das figuras mais
importantes e conhecidas em todos os mercados do mundo.
Fundador do jornal (THE WALL STREET JOURNAL), publicava junto
com seu socio Edward Jones nas páginas do jornal uma coluna onde
analisava o movimento dos mercados.
Criou a partir do seu trabalho, o DJIA – DOW JONES INDUSTRIAL
AVERAGE (INDICE DOW JONES), utilizado ate hoje como um dos
principais indicadores do mercado americano.

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 • Seus estudos ficaram conhecidos como a “Teoria de Dow”, um
conjunto de seis princípios que, tomados em conjunto estão na base
de tudo que compõe a analise técnica. Tudo que viermos estudar
sobre indicadores, tendências e estratégias de análise técnica, estará
direta ou indiretamente fundamentado na “Teoria de Dow”.

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 • PRINCÍPIO 1 : O preço desconta tudo.
Esse princípio afirma que o preço reflete diretamente todas as crenças,
expectativas, movimentos dos agentes econômicos, informações macro e
microeconômicas, decisões politicas e quaisquer outras variáveis que venham
influenciar o mercado.
• PRINCÍPIO 2 : O mercado move-se em tendencias.
1. Tendência primária: os preços movimentam-se formando topos e fundos
ascendentes, quando em tendencia de alta, e ao contrario quando em
tendencia de baixa (topos e fundos descendentes) (tendência 6 meses).
2. Tendência secundaria: dentro de cada trecho da tendencia primaria, o gráfico
mostrará um padrão de zig-zague menor (fractais) (3 semanas a 2 meses).
3. Tendência terciária: formará outro fractal de curto prazo em zig-zag que duram
por um menor período de tempo (3 semanas).

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 • PRINCÍPIO 3 : As tendência primaria têm seis fases.
1. Acumulação : nessa fase, há uma percepção de que os preços dos ativos estão subavaliados em relação
ao seu preço teórico, e pode indicar um potencial de ganho significativo.
2. Início da tendência: inicio de aumento de volume de compras no ativo, chamando a atenção dos
investidores, confirmando assim a expectativa de subida do preço, reforçando o movimento de alta.
3. Euforia: nesse momento, todas as mídias e noticias estão chamando atenção para o movimento de alta
do ativo, atraindo mais investidores (manada).
4. Distribuição: após a fase de euforia, os primeiros investidores (gestores, fundos), veem ali uma ótima
oportunidade para realização de lucro, e começam a vender parte de sua posição (preço para de subir).
5. Pânico: ao perceber que há mais vendas do que compras, mais investidores decidem realizar lucro, ou
sair totalmente de suas posições, com medo de que o preço volte a patamares muito baixos, nesse
momento inicia uma euforia na venda e os preções caem rapidamente .
6. Desaceleração: como a maioria dos investidores já realizou suas posições, o volume negociado é
bastante baixo, estabilizando os preços, possibilitando em um novo momento de acumulação.

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 EUFORIA NA COMPRA DISTRIBUIÇÃO
NOVO CICLO

PÂNICO
TENDÊNCIA SECUNDÁRIA

DESACELERAÇÂO

INICIO DA TENDÊNCIA

ACUMULAÇÃO

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 • PRINCÍPIO 4 : A tendência deve ser confirmada
Quando Charles Dow criou o índice, ele baseava suas análises no comportamento das
principais indústrias dos EUA; se as indústrias estão indo bem (setor que emprega muita
mão de obra) o restante do mercado deveria acompanhar a tendência, pois tem volume de
dinheiro na praça. Se houvesse uma diminuição nas indústrias, certamente haverá
diminuição do poder financeiro e diminuição na geração de emprego.
• PRINCÍPIO 5 : Para que o movimento de alta ou de baixa seja validado, o volume de
negócios deverá acompanhar a tendência, confirmando o comprometimento dos
investidores no movimento.
• PRINCÍPIO 6: A tendência será mantida até que surjam sinais de reversão.
Se o que caracteriza uma tendência de alta ou de baixa é, respectivamente o movimento
do preço formando todos e fundos ascendentes ou descendentes; então qualquer quebra
dessa estrutura será suficiente para descaracterizar a tendencia.

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 QUEBRA DE ESTRUTURA DE ALTA

TENDÊNCIA DE ALTA
ACELERAÇÃO DE BAIXA

ACUMULAÇÂO
TENDÊNCIA DE BAIXA

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