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Curso de Intradermoterapia

Enzimas injetavéis
Dra. Roddy Loiola CRBM 15055
Biomédica Esteticista

O significado da palavra biossegurança, pode ser entendido por seus componentes:


Bio (do grego bios) significa vida; Segurança se refere à qualidade de ser ou estar seguro,
protegido, livre de riscos ou de perigo. Portanto, biossegurança refere-se à vida protegida,
preservada, livre de danos, perigo ou risco.
Os Principais Patógenos micro-organismos que podem causar doenças humanas são:
- Vírus HIV, HCV, HBV , Bactérias , Fungos
Os germes são seres vivos infinitamente pequenos, não sendo possível vê-los a olho
nú. Para serem visualizados, precisamos da ajuda de um microscópio. Por isso são chamados
de microrganismos ou micróbios = micro (pequeno) bio (vida). Estes micróbios são
classificados em: - protozoários - fungos - vírus - bactérias
Por isso existe a necessecidade da mplantação de um programa de segurança no ambiente de
trabalho. Desenvolvimento da capacidade organizacional, avaliação dos processos
operacionais do programa, análise inicial do perfil dos acidentes e das medidas de
prevenção desenvolvimento e implementação de planos de ação.

Dispositivos de Segurança para prevenção de acidentes por material


perfurocortantes 
Agulhas usadas não devem ser entortadas, compartilhadas, reutilizadas, re-encapadas,
quebradas ou reesterilizadas. Agulhas usadas não devem ser removidas de seringas
descartáveis ou mesmo adaptadoras para coleta de sangue a vácuo.

Antes de administrar qualquer medicação, devemos checar os sete certos:


1 Paciente certo;
2 Medicação certa;
3 Dose certa;
4 Diluição certa;
5 Via certa;
6 Horário\dia certo;
7 Registro certo.
Mecanismos de Ação e Ativos Utilizados
Existem três tipos de mecanismos de açã o:
- Lipolíticos: aqueles que por meio de diferentes mecanismos de açã o possuem a
capacidade de quebrar a gordura localizada. Agem estimulando a lipó lise e/ou inibindo
a lipogênese no nosso organismo.
- Euritróficos: sã o responsá veis por melhorar o tecido conjuntivo. Agem estimulando a
produçã o de fibras de colá geno, reorganizando as já existentes e contribuem também
para a formaçã o da matriz extracelular deste tecido.
- Venotróficos: são aqueles responsáveis pelo efeito vaso dilatadores, permitem uma
melhor absorção e difusão dos outros compostos.

Relação de Princípios Ativos


Ampolas ou Frascos
10ml / 5 ml/ 3 ml
5-OH-Triptofano
É um aminoá cido precursor imediato na biossíntese do neurotransmissor 5-
hidroxitriptamina (5-HT ou serotonina). A serotonina é bioquimicamente derivada do
aminoá cido essencial Ltriptofano. A serotonina é conhecida por regular o
comportamento alimentar e diminuir a ingestã o de alimentos em humanos e roedores.
Um estudo recente sugere que esse efeito pode ser mediado através da leptina. Níveis
séricos de leptina em ratos foram aumentados apó s a injeçã o sistêmica de 5-HTP. A
leptina, uma proteína derivada de adipó citos produzida do gene ob (obesidade), é um
polipeptídio multifuncional relacionado com o desenvolvimento de doenças
relacionadas com a obesidade em seres humanos. Um estudo com pacientes obesos,
demonstrou uma significativa reduçã o espontâ nea de ingestã o alimentar durante o
primeiro período, de 3220 calorias/dia para 1879 calorias/dia, com a ingestã o de
carboidratos mostrando uma queda de 50%. Num segundo período de pesquisa,
diminuiu para 1268 calorias/dia, com ainda mais reduçã o em carboidratos. Os
pesquisadores interpretaram esses resultados como um apoio à teoria de que o 5-HTP
reduz o desejo por carboidratos e a compulsã o alimentar, mesmo na ausência de uma
dieta estruturada.
Contraindicações: pessoas em tratamento com antidepressivos, pacientes com câ ncer
ou tumores, cardiopatas ou hipertensos.
Efeitos Colaterais: sabe-se que quando administrado oralmente, 5-HTP pode causar as
seguintes reaçõ es adversas: azia, dor de estô mago, flatulência, diarréia, vô mito,apetite e
dificuldade para respirar. Também pode causar eosinofilia assintomá tica.

Ácido Alfa Lipóico


É um á cido graxo de cadeia curta, encontrado nas mitocô ndrias, sintetizado no fígado e
também é obtido na dieta pelas carnes de animais como fígado e coraçã o e de certas
plantas, como bró colis, tomate, espinafre, couve de Bruxelas e farelo de arroz. No
entanto, a partir dos alimentos, nã o ocorre um aumento significativo de á cido alfa
lipó ico livre no corpo. Uma das principais funçõ es é ajudar a transformar a glicose em
energia, além de ser um potente antioxidante no combate aos radicais livres, que sã o
resíduos de prosutos criados quando o organismo transforma alimentos em energia. O
á cido alfa lipó ico pode neutralizar os radicais livres e impedi-los de causar reaçõ es
químicas nocivas que danificam as células. O á cido alfa www.cursosemestetica.com.br
lipó ico pode impedir a glicaçã o de proteínas, o que é importante porque a glicaçã o leva a
mais problemas com o metabolismo e inflamaçã o. Glicaçã o se refere a um
endurecimento de poteína e um dos resultados é a hemoglobina glicada, condiçã o onde
as moléculas de glicose ou açú car ligam-se com a hemoglobina (que transporta oxigênio
no sangue) formando a hemoglobina glicada, reduzindo assim a sua capacidade de
transporte de oxigêno. Outra propriedade do á cido alfa lipó ico é agir como um poderoso
anti-inflamató rio. A acetil-L-carnitina e o á cido alfa lipó ico trabalham em conjunto para
manter os níveis de dopamina, que é um neurotransmissor importante para o
metabolismo energético. Estes dois antioxidantes também sã o cruciais para a perda de
peso e treinamento de força. Por exemplo, associar á cido alfa lipó ico e l-carnitina antes
de um treino, eles vã o aumentar a sua energia e melhorar a sensibilidade a insulina. Isso
cria um melhor ambiente para o fortalecimento muscular e queima de gordura. Alguns
pesquisadores sugerem o á cido alfa lipó ico como um tratamento ideal para indivíduos
com sobrepeso e complicaçõ es de saú de como pressã o alta ou diabetes, e que tomar
á cido alfa lipó ico é uma opçã o melhor do que remédios para emagrecimento.
Contraindicações: hipersensibilidade ao ativo, pessoas com hipoglicemia, portadores
de doenças crô nicas.
Efeitos Colaterais: os efeitos encontrados foram relatados na administraçã o desse ativo
na forma de suplementaçã o: dores musculares, dores de cabeça e má circulaçã o
sanguínea em algumas regiõ es do corpo.

Ácido Deoxicólico
É um fá rmaco citolítico que, quando injetado no tecido, destró i fisicamente a membrana
celular causando a lise. Esse ativo ocorre naturalmente no corpo e auxilia na quebra de
gordura da dieta, ocorre lise da célula de gordura e o seu conteú do é absorvido para o
corpo e eliminado por meios das vias metabó licas normais. Os níveis plasmá ticos de
á cido deoxicó lico endó geno sã o altamente variá veis dentro e entre indivíduos, a maior
parte deste componente biliar natural é sequestrada no circuito de circulaçã o entero-
hepá tica. O á cido desoxicó lico endó geno é um produto do metabolismo do colesterol e é
excretado intacto nas fezes; o á cido desoxicó lico injetá vel une-se ao pool endó geno de
á cido biliar na circulaçã o entero-hepá tica e é excretado juntamente com o á cido
deoxicó lico endó geno
Contraindicações: caso o paciente teve ou planeja ter uma cirurgia no rosto, pescoço ou
queixo; tem algum problema de saú de dentro ou perto da á rea do pescoço; caso a pessoa
teve e/ou têm problema de sangramento; caso a paciente esteja grá vida ou planeja
engravidar ou esteja amamentando; caso o paciente esteja sendo medicado com
fá rmacos de açã o antiplaquetá ria ou anticoagulante; hipersensibilidade ao produto.
Efeitos Colaterais: os mais comuns sã o inchaço, hematomas, dor, dormência,
vermelhidã o e á reas de dureza na regiã o do tratamento. Os efeitos secundá rios graves
incluem lesõ es nervosas na mandíbula que podem causar um sorriso irregular ou
assimétrico, fraqueza muscular facial e problemas ao engolir (por isso é muito
importante aplicar no local certo e corretamente).

Ácido Glicólico
É um alfa-hidroxiá cido, á cido orgâ nico de origem vegetal, que tem o poder de regular a
queratogênese e limitar a hipercoesã o corneocitá ria pró pria de certas dermatoses,
assim como reduzir o envelhecimento intrínseco e fotoinduzido; possui açã o hidratante
sobre a pele, melhorando o tô nus cutâ neo, estimula a neocolagênese e imcrementa a
síntese de glicosaminoglicanos. Indicado principalmente em rugas superficiais e médias,
estrias, flacidez e rejuvenescimento da pele.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: eritema passageiro.

Ácido Hialurônico
É um glucosaminoglicano, promove uma intensa hidrataçã o, devido à grande capacidade
de absorçã o de á gua. Por esta razã o, preenche as lacunas deixadas por estrias e flacidez
cutâ nea. Os glucosaminoglicanos incorporam-se à matriz onde é aplicado, exercendo
açã o eutró fica no tecido conjuntivo e conferindo elasticidade, tonicidade e maciez à pele.
Além disso, proporciona açã o desinfetante e anti-inflamató ria, impedindo a criaçã o de
cicatrizes e aderências. Por atuar nas trocas metabó licas e iô nicas celulares, exerce
atividade antioxidante, impedindo a penetraçã o de agentes tó xicos.
Contraindicações: pacientes alérgicos a mucopolissacarídeos (heparina e condroitim
sulfato).
Efeitos Colaterais: eritema e coceira no local de aplicaçã o.

Ácido Kójico
Obtido a partir da fermentaçã o do arroz, é utilizado para o tratamento de
hiperpigmentaçõ es. Tem efeito inibidor sobre a tirosinase, por quelaçã o dos íons cobre,
e consequentemente diminuiçã o da síntese de melanina. Além disso, induz a reduçã o da
eumelanina em células hiperpigmentadas. Nã o provoca irritaçã o e também nã o é
citotó xico.
Contraindicações: em manchas vermelhas, vasculares ou com pouca melanina, o efeito
pode ser quase nulo. Peles muito oleosas ou espessas tem resposta menor ao á cido
kó jico.
Efeitos Colaterais: nã o encontrado essa informaçã o para uso injetá vel.

Ácido Tranexâmico
É um agente antifibrinolítico, que age através de mecanismo competitivo, inibindo a
ativaçã o do plasminogênio à plasmina. A plasmina é a principal proteína responsá vel
pela dissoluçã o do coá gulo sanguíneo; mostrou uma reduçã o da atividade da tirosinase,
enzima chave da síntese de melanina, e desta forma tem sido indicado com sucesso em
tratamentos de melasma (manchas da pele); inibe a síntese de melanina nã o pela
atuaçã o direta nos melanó citos, mas através da inibiçã o dos ativadores dos melanó citos
contidos na cultura de queratinó citos condicionados.
Contraindicações: pacientes em tratamento de hematú ria em pacientes com hemofilia
devido ao risco de formaçã o de coá gulo e obstruçã o dos tú bulos renais; em cirurgias
torá cicas e abdominais, devido ao risco de ocorrência de hematomas de difícil absorçã o;
em pacientes com hemofilia e fazendo uso concomitante de complexo protrombínico
ativado, devido ao risco de ocorrência de tromboembolismo.
Efeitos Colaterais: pode causar ná useas, vô mitos e diarreia em poucos casos relatados.

ADN (ácido hialurônico + condroitim sulfato)


Ver á cido hialurô nico e condroitim sultado.
Contraindicações: ver á cido hialurô nico e condroitim sulfato.
Efeitos Colaterais: ver á cido hialurô nico e condroitim sulfato.

Alfa GPC (glicerilfosforilcolina)


É um composto de colina natural que se encontra no cérebro e difere da suplementaçã o
típica de colina, uma vez que proporciona uma melhor biodisponibilidade para a entrega
de colina. Com maior disponibilidade de acetilcolina no organismo a resposta do
hormô nio de crescimento (GH) aos exercícios físicos se torna mais significativa, as
células dos tecidos musculares esqueléticas sã o estimuladas e por sua açã o no SNC a
memó ria e aprendizagem sã o facilitadas.
Contraindicações: nã o encontrado essa informaçã o para uso injetá vel.
Efeitos Colaterais: os efeitos encontrados foram relatados na administraçã o desse ativo
na forma de suplementaçã o: (efeitos secundá rios) azia, dor de cabeça, insô nia, tonturas,
erupçõ es cutâ neas e confusã o.

Aminofilina
É uma metilxantina que atua causando a lipó lise dos adipó citos, através da inibiçã o da
fosfodiesterase e aumento da adenosina monofosfato cíclica (AMPc). A aminofilina
apresenta maiores efeitos colaterais.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis, hipertensos e cardiopatas.
Efeitos Colaterais: enjoô s, taquicardia, agitaçã o, vô mito, ná useas, dificuldade para
dormir.

Asiaticosídeo
Sã o obtidos de planta inteira de Centella Asiá tica (Apiaceae), que contém saponinas
tripertênicas (asiaticosídeo, á cido asiá tico e á cido madecá ssico), flavonoides
(quercetina, campferol), taninos e alcaloides, entre outras substâ ncias. Tem açã o anti-
inflamató ria, cicatrizante, eutró fica para o tecido conjuntivo e normalizador da
circulaçã o em ú lceras crô nicas, queimaduras, lesõ es dermatoló gicas de cicatrizaçã o
difícil, telangectasias, fragilidade capilar, varizes e celulite.
Contraindicações: portadores de insuficiência renal ou hepá tica, gastrite ou ú lcera.
Efeitos Colaterais: pode produzir fotosensibilidade, irritaçã o gá strica, aumento do
colesterol, efeito sedante.

BCAA
O termo BCAA é na verdade uma abreviaçã o de Branched Chain Amino Acids, ou
Aminá cidos de Cadeia Ramificada, que incluem a leucina, valina e isoleucina. Em
conjunto, estes 3 aminoá cidos formm cerca de 1/3 das proteínas musculares e sã o
essenciais para o crescimento e desenvolvimento muscular. Os aminoá cidos de cadeia
ramificada sã o liberados pelo fígado durante a atividade motora; sã o eles os seguintes
amino- á cidos essenciais: valina, leucina e isoleucina. Com o esforço intenso, os
aminoá cidos de cadeia ramificada atingem, sobretudo, a musculatura exercitada, onde
sã o consumidos e participam da conversã o do piruvato em alanina, a qual é
encaminhada ao fígado para nova formaçã o de piruvato. Com o esforço moderado, os
aminoá cidos de cadeia ramificada atingem a mitocô ndria da musculatura exercitada,
participando da síntese de glutamina, a qual segue para os tecidos para a formaçã o de
glutamato. Enfim, observa-se que o consumo muscular de aminoá cidos de cadeia
ramificada visa à manutençã o da funcionalidade do Ciclo de Krebs, e tanto a síntese de
alanina quanto a de glutamina sã o a forma encontrada para remover da musculatura os
grupos amínicos. Na verdade, dessa forma, os aminoá cidos de cadeia ramificada podem
substituir a glicose nas vias de energia. Nos fins dos anos 70, os aminoá cidos de cadeia
ramificada foram sugeridos como o terceiro combustível para a musculatura
esquelética, apó s os carboidratos e as gorduras. Contudo, efeitos ergogênicos da sua
suplementaçã o nã o costumam ser verificados, particularmente quando comparados com
os que ocorrem com a suplementaçã o de carboidratos, uma escolha mais natural,
quando a intençã o é fornecer energia e poupar glicogênio. Muitas funçõ es sã o atribuídas
aos aminoá cidos de cadeia ramificada; dentre elas, é possível destacar aumento da
síntese de proteínas musculares e reduçã o da sua degradaçã o, encurtamento do tempo
de recuperaçã o apó s o exercício, aumento da resistência muscular, diminuiçã o da fadiga
muscular, fonte de energia durante dieta e preservaçã o do glicogênio muscular. Todavia,
muitas vezes os apelos comerciais sã o falá cias. Embora a maioria das alegaçõ es
veiculadas nã o encontre ainda respaldo científico, estudos sugerem que a queda do
desempenho possa estar vinculada à fadiga, a qual pode ocorrer por hipoglicemia e pelo
aumento da serotonina, um neurotransmissor responsá vel
pelas sensaçõ es de sonolência, devido ao aumento de captaçã o do triptofano, um
aminoá cido precursor da serotonina. Nesse caso, a suplementaçã o de aminoá cidos de
cadeia ramificada é vá lida, pois eles competem com o triptofano pelo mesmo sistema
transportador. Sã o encontrados aminoá cidos de cadeia ramificada em todas as fontes de
proteína animal. Os produtos derivados do leite contêm grandes quantidades deles, mas,
atualmente, a proteína isolada do soro do leite (WHEY PROTEIN) é uma das fontes mais
ricas. As proteínas animais e o WHEY PROTEIN contêm, respectivamente, 15 e 30% de
aminoá cidos de cadeia ramificada.
Contraindicações: nã o há relatos.
Efeitos Colaterais: poucos casos relatados por uso contínuo: ná useas e dores de cabeça.

Benzopirona
É um derivado cumarínico que exerce açã o anti-inflamató ria e antiedematosa. Seu
prová vel mecanismo de açã o é de que a benzopirona reduza o excesso de proteínas
teciduais, diminuindo o edema local. Também há hipó teses de que a benzopirona atue
como estimulante de macró fagos. Dessa forma, a benzopirona age reduzindo nã o só o
edema como também o processo inflamató rio.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: pode ocorrer vermelhidã o no local da aplicaçã o.

BFGF
Fator de crescimento fibroblá stico bá sico tem açã o quimiotá tica, angiogênica e
mitogênica. Atua nos fibroblastos e nas células endoteliais, facilitando a cicatrizaçã o e
melhorando a elasticidade da pele. Melhora a circulaçã o periférica, nos folículos pilosos
e estimula a fase aná gena do ciclo capilar.
Contraindicações: nã o há relatos.
Efeitos Colaterais: nã o há relatos.
Biotina (Vitamina H) É a vitamina hidrossolú vel do complexo B, intervém no
metabolismo dos hidratos de carbono dos lipídeos e das proteínas. Está envolvida na
gliconeogênese, na síntese eoxidaçã o dos á cidos graxos, na degradaçã o de alguns
aminoá cidos e na síntese de proteínas; é essencial no metabolismo da pele e seus
anexos, como os cabelos. Indicada no tratamento de alopecias e dermatites seborreicas e
acne.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: nã o há relatos.

Buflomedil
É um agente vasoativo que aumenta o fluxo sanguíneo periférico em vasos prejudicados,
atuando especificamente na microcirculaçã o periférica. O buflomedil produz efeito
vasodilatador devido à sua açã o inibidora inespecífica dos alfa-adrenoreceptores na
musculatura lisa vascular, melhorando o fluxo sanguíneo nutricional. Este medicamento
inibe a agregaçã o plaquetá ria e melhora a deformabilidade dos eritró citos com
fluibilidade anormal. Embora o mecanismo pelo qual o buflomedil induza estes efeitos
ainda nã o tenha sido definido, dados iniciais sugerem que estã o envolvidos, em parte,
um fraco efeito antagonista nã o específico do íon cá lcio (somente in vitro) e um efeito de
bloqueio dos receptores alfas, nã o específico.
Contraindicações: nã o utilizar caso o paciente estiver fazendo uso de anticoagulantes,
no pó s parto, lactaçã o, pacientes com tendência a hemorragias, na presença de
sangramento arterial severo e em casos de hipersensibilidade ao blufomedil.
Efeitos Colaterais: nã o há relatos.

Cafeína
É um alcaló ide, mais precisamente uma metilxantina natural, extraída do fruto da Coffea
arabica e espécies correlatas. A cafeína apresenta atividades farmacoló gicas que sã o de
suma importâ ncia no processo de lipó lise (quebra de gordura) sendo que, melhores
resultados sã o obtidos quando aplicada localmente, via intradérmica ou intramuscular.
O efeito lipolítico é observado devido à dois fatores: pelo fato da cafeína inibir a
fosfodiesterase (enzima que hidrolisa o 3'5'-AMPc) e por prolongar e potencializar os
efeitos da adrenalina. O 3'5'-AMPc
quando em altas concentraçõ es, promove um aumento da lipó lise dentro dos adipó citos.
A cafeína também apresenta atividade vasodilatadora, favorecendo o fluxo sanguíneo no
local da aplicaçã o.
Contraindicações: pacientes hipertensos, na presença de problemas cardíacos graves,
disfunçõ es hepá ticas, ú lcera péptica e insô nia.
Efeitos Colaterais: enjoô s, taquicardia, agitaçã o, vô mito, ná useas, dificuldade para
dormir.

Cafeisilane C
É um ativo de origem biotecnoló gica que associa cafeína pura e á cido algínico (á cido
manurô nico) a molécula do silanol (silicio biologicamente ativo). Os silanó is sã o
derivados de silício orgâ nico, hidrossolú veis, com vá rias funçõ es hidroxila e sã o obtidos
por um processo original e patenteados através da reaçã o com vá rios radicais,
especialmente selecionados para conferir uma açã o específica ao composto. Os silanó is
possuem atividades bioló gicas particulares e algumas propriedades sã o maximizadas
pela natureza dos radicais. No caso do Cafeisilane C os principais radicais sã o: cafeína e
á cido manurô nico. O Cafeisilane C oferece vá rias vantagens em relaçã o a cafeína pura.
Primeiro, sua hidrossolubilidade, segundo e mais importante, a presença de uma
estrutura de silanol com todas suas propriedades bioló gicas. A cafeína quando ligada ao
silanol melhora sua (com menor metabolizaçã o). O Cafeisilane C posssui atividade anti-
inflamató ria e reestruturante, além de uma açã o hidratante sobre a epiderme. O
Cafeisilane C pode ser indicado para produtos para o cuidado do corpo com apelo anti-
celulítico, e também pode ser recomendado para reduzir bolsas e inchaços ao redor dos
olhos, quando estas bolsas sã o um problema de acú mulo de gordura ou resultado de um
edema.Quando utilizado para tratamento no corpo, tem açã o anti celulite e lipolítica,
além de proporcionar mais firmeza da pele e hidrataçã o (inclusive no rosto) e no
contorno dos olhos tem açã o anti inchaço e anti bolsas.
Contraindicações: nã o há relatos.
Efeitos Colaterais: nã o há relatos.
Coenzima Q10 Atua inibindo a peroxidaçã o lipídica e estimulando o sistema
imunoló gico da epiderme, deixando a pele com aparência mais jovem e mais saudá vel. A
açã o antioxidante é potencializada associando na formulaçã o outros lipossomas
contendo vitaminas antioxidantes ou renovadoras da epiderme.
Contraindicações: portadores de insuficiência cardíaca.
Efeitos Colaterais: relatos encontrados em pacientes que realizam suplementaçã o, a
coenzima Q10 pode reduzir os níveis de açú car na corrente sanguínea e ocasionar
desconfortos abdominais e dores no estô mago. Diabéticos devem buscar orientaçã o
médica antes de aderir a suplementaçã o.

Colágeno
É uma das proteínas que formam as fibras do organismo. Constituído principalmente
pelos aminoá cidos glicina, hidroxiprolina, hidroxilisina e prolina, o colá geno está
presente em grande quantidade nos tendõ es, pele, ligamentos e mú sculos. Suas fibras,
formadas por um arranjo regular de moléculas de tropocolá geno, sã o praticamente
inextensíveis e têm como característica principal a resistência à s tensõ es.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: sensibilidade e ardor no local da aplicaçã o.

Colina
É uma das vitaminas do complexo B. As duas principais funçõ es da colina envolvem o
cérebro. Ela é importante para a formaçã o do neurotransmissor acetilcolina, que
regulariza de maneira indireta a memó ria, a cogniçã o e entra no controle da frequência
cardíaca, da respiraçã o e da atividade dos mú sculos. Outra funçã o da colina é entrar na
formaçã o da esfingomielina que forma a capa dos nervos que chamamos de bainha de
mielina. A bainha de mielina tem que existir para que o impulso nervoso caminhe nos
neurô nios, ela é a capa dos neurô nios, estrutura que envolve o neurô nio. Por agir na
formaçã o do neurotransmissor acetilcolina, a colina também contribui para o controle
da atividade dos mú sculos. O fígado acumula um pouco da gordura que formamos
dentro do corpo, toda a sobra de calorias o corpo reserva formando os triglicérides,
combustível de reserva, uma parte vai para os
mú sculos e outra para o fígado, e se houver acumulo neste ó rgã o há problemas. O fígado
precisa da colina para formar um transportador para retirar essa gordura e fazer com
que o corpo a utilize como energia.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis, portadores de cirrose, homocistinú ria ou
doenças cardiovasculares.
Efeitos Colaterais: relatos de pacientes que fazem uso oral desse suplemento: ná useas,
dor de cabeça, vô mito, desconforto gastrointestinal e sonolência.

Condroitim Sulfato
Um dos elementos que faz parte dos glicosaminoglicanos, presentes na matriz
extracelular; possui a capacidade de reter grande quantidade de á gua. Modula a síntese
de colá geno. Incompatível com colá geno e elastina, pois há precipitaçã o de fibras de
colá geno em soluçã o de colá geno nã o hidrolisado com a adiçã o de glicosaminoglicanos.
É indicado para tratamento de estrias, envelhecimento cutâ neo, cicatrizes e flacidez.
Contraindicações: pacientes alérgicos a mucopolissacarídeos (heparina e condroitim
sulfato).
Efeitos Colaterais: eritema e coceira no local de aplicaçã o.

Cooper Peptídeo
Também conhecido como tripeptídeo de cobre, estimula o ciclo celular e a cicatrizaçã o
de tecidos. Também tem açã o nos folículos capilares. É utilizado em formaluçõ es
cosméticas rejuvenescedoras como creme e géis para preenchimento de rugas, além de
outras formulaçõ es também para uso capilar.
Contraindicações: nã o foi encontrado relatos.
Efeitos Colaterais: nã o foi encontrado relatos.

Crisina
A crisina (5,7 diidroxiflavona) é um flavonó ide obtido da Passiflora caerulea
(Passifloraceae), conhecida popularmente como Blue Passion Flower, uma espécie
semelhante ao maracujá comum, usada como suplemento nutricional. Tem açã o
inibidora da aromatase, uma enzima do citocromo P-450 que catalisa a conversã o de
andró genos em estró genos, e açã o inibidora sobre a xantina oxidase, que diminui a
formaçã o de á cido ú rico. Também possui açã o ansiolítica e antioxidante. O seu principal
uso é para aumentar os níveis de testosterona na andropausa. É considerada uma
“isoflavona anabó lica”, e por isso tem sido muito utilizada por fisioculturistas e atletas,
como forma de otimizar a testosterona naturalmente produzida pelo organismo,
inibindo a sua conversã o em estró genos. A crisina reduz os efeitos adversos
estrogênicos resultantes da administraçã o de testosterona e esteró ide relacionados.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: nã o há relatos.

D-pantenol
É a vitamina B5, faz parte do metabolismo dos lipídeos, açú cares e proteínas; dá origem
ao á cido pantotênico, grupo prostético da co-enzima A, que é essencial no ciclo de Krebs.
Está associado à síntese de acetilcolina, do cortisol e de outros esteroides. É indicado
por sua açã o estimulante no metabolismo de proteínas, ao tratamento de alopecias do
couro cabeludo nã o associado a altos níveis de diidrotestosterona (padrã o masculino).
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: nã o há relatos.

D ribose
É uma pentose (monossacarídeo de 5 carbonos), componente fundamental na estrutura
dos principais constituintes das células, como o RNA e DNA, vitamina B12, além do ATP
principal fonte de energia da célula. A presença de D-ribose é muito importante, pois vai
acelerar a velocidade de produçã o dos compostos celulares, como o ATP, atuando como
um suplemento energético. É excelente para utilizaçã o por todas as pessoas que
necessitam de um aporte rá pido de energia e tem a vantagem de nã o elevar a glicose
sanguínea.
Contraindicações: pacientes com hiperucemia e diabéticos.
Efeitos Colaterais: hipoglicemia e aumento dos níveis de á cido ú rico.
Desoxicolato de sódio
É um sal, presente naturalmente na bile, que tem como uma de suas funçõ es, a lise
(“quebra”) de gordura durante a digestã o dos lipídeos. Estudos norte-americanos têm
demonstrado intensa atividade lipolítica do desoxicolato quando aplicado pela via
subcutâ nea, auxiliando na reduçã o de medidas por açã o direta sobre as células de
gordura. O desoxicolato promoverá o rompimento da membrana do adipó cito,
“desencarcerando” os á cidos graxos, lisando essas moléculas em suas ligaçõ es químicas.
Na concentraçã o de 6% tem resposta bem efetiva.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: inchaço, hematomas, dor, dormência, vermelhidã o e á reas de dureza
na regiã o do tratamento.

DMAE
É um precursor da colina e da acetilcolina, sendo usado para prevençã o e tratamento de
rugas e flacidez da pele; age na acetilcolina, estimulando suas açõ es. Assim previne e
trata rugas e flacidez do rosto, particularmente na regiã o ao redor dos olhos e do
pescoço. Reduz rugas e linhas de expressã o. Atua nas fibras musculares do organismo,
tornando-as mais firmes, tonificadas e elá sticas.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis e pacientes em tratamento com toxina
botulínica.
Efeitos Colaterais: eritema passageiro.

DMSO (dimetilsulfóxido)
É um solvente orgâ nico utilizado como veículo em diversas formulaçõ es dermatoló gicas.
Suas açõ es referidas incluem penetraçã o em membranas, analgesia local, vasodilataçã o,
dissoluçã o do colá geno, além de açã o anti-inflamató ria e antisséptica. É usado também
como
veículo para princípios ativos, como o minoxidil, pois facilita a penetraçã o epidérmica
dessas substâ ncias e aumentando, portanto seu efeito.
Contraindicações: portadores de doenças no sangue, fígado ou rins, diabéticos.
Efeitos Colaterais: reaçõ es cutâ neas, pele seca, dor de cabeça, tonturas, sonolência,
ná usea, vô mito, diarreia, constipaçã o, problema respirató rios, problemas de visã o,
problemas de sangue e reaçõ es alérgicas.

Elastina
É uma das principais constituintes das fibras do tecido conjuntivo e responsá vel pela sua
elasticidade, propriedade que confere sustentaçã o e firmeza a pele. Sã o sintetizadas
pelos fibroblastos e secretadas no espaço intercelular, na forma de elastina solú vel.
Utilizada para tratamentos para rejuvenescimento, também tem açã o hidratante e
nutritiva.
Contraindicações: nã o há relatos.
Efeitos Colaterais: nã o há relatos.

Finasteride
É um esteroide sintético inibidor específico da enzima 5 alfa-redutase, responsá vel pela
metabilizaçã o da testosterona e da diidrotestosterona (DHT), que é a causadora da
alopecia androgenética. Indicado para pacientes com alopecia, hirsutismo e acne.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis, mulheres e crianças.
Efeitos Colaterais: nã o há relatos.

Hialuronidase
É a combinaçã o de duas enzimas (Hialuronoglicuronosidase e Hialuronatoliase), obtida
a partir do sêmen e do extrato de testículos bovinos (geralmente bovino). A açã o dessas
enzimas possui a atividade de despolimerizaçã o temporá ria da estrutura molecular do
á cido hialurô nico que entrelaçado no tecido conjuntivo, favorece maior fluidez do meio
intracelular facilitando a permeabilidade e a distribuiçã o de substâ ncias no espaço
tecidual permitindo melhor drenagem de edemas e toxinas. A Hialuronidase é
empregada como agente facilitador
de absorçã o e difusã o de outros demais ativos, indicada para hematomas, contusõ es,
flebites e etc, sendo sua principal indicaçã o estã o relacionadas à celulite devido ao
inchaço sanguíneo e linfá tico por conta de pouca drenagem no local. Mas recentemente
está sendo empregado na correçã o de defeitos e granulaçõ es de preenchimento facial
feito com á cido hialurô nico reticulado.
Contraindicações: nã o deve ser aplicada em á reas infeccionadas pela possibilidade de
difusã o do processo infeccioso, nas proximidades de neoplasias e em pessoas sensíveis à
hialuronidase.
Efeitos Colaterais: nã o encontrada literatura.

HMB (hidroximetilbutirato)
É um metabolito do aminoá cido leucina (uma combinaçã o chamada alfa
ketoisocaproate), a l-leucina é um aminoá cido da cadeia ramificada (bcaa), apenas 5 %
do total de leucina ingerida pela dieta alimentar é convertida em HMB pelo organismo
sendo assim para alcançar um valor de 3 g de HMB no organismo teriam que ser
ingeridas pelo menos 60g de leucina por dia, o que além de nã o ser nada prá tico, poderia
trazer bastante desconforto estomacal. O HM é utilizado como suplemento alimentar,
em situaçõ es específicas, com o intuito de aumentar ou manter a massa isenta de
gordura, um recurso ergogênico (substâ ncias visando à melhora da performance) por
suas propriedades anticatabó licas apó s exercícios físicos, regulando o metabolismo
protéico.
Contraindicações: nã o há relatos.
Efeitos Colaterais: nã o há relatos.

IGF
Fator de crescimento insulínico, sua carência acelera o processo de envelhecimento
intrínseco da pele, sendo por isso, usado na prevençã o desse processo. Aumenta a
produçã o de colá geno e elastina na pele e melhora a aparência de rugas e linhas de
expressã o. Também estimula folículos capilares a produzirem cabelos mais densos e
fortes.
Contraindicações: nã o há relatos.
Efeitos Colaterais: nã o há relatos.
Inusitol
É um composto derivado do metabolismo da glicose e, na literatura científica, também é
discutível ser uma vitamina do complexo B. Tem como principal funçã o neutralizar o
colesterol, pois tem papel auxiliar na quebra de gorduras e colesterol; montagem do
citoesqueleto; controle da concentraçã o intracelular do íon Ca2+; manutençã o do
potencial de membrana das células; modulador da atividade da insulina; melhora a
constipaçã o intestinal.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: pode causar ná useas, cansaço, dor de cabeça e tonturas.

Iombina
É um alcaloide extraído da casca de uma planta africana Corynanthe yohimbehe; inibe os
adrenorreceptores pré-siná pticos alfa-2, levando a um aumento da liberaçã o de
noraepinefrina; apresenta uma açã o liporredutora devido principalmente a um aumento
de norepinefina na fenda siná ptica, resultando em um aumento da lipó lise por
mecanismo agonista betadrenérgico. Nã o deve ser associado a produtos de pH alcalino,
pois pode ocorrer precipitaçã o da mescla (caso isso ocorra, despreze a mistura).
Contraindicações: pacientes hipersensíveis e hipertensos. Nã o usar em pacientes em
tratamento com propranolol por via oral (reduz efeito da iombina).
Efeitos Colaterais: ardor e hematoma.

Isoleucina
É um aminoá cido essencial usado como suplemento dietético e para aumentar a síntese
de hemoglobina. Participa do metabolismo glicídico e ajuda a estabilizar e regular a
glicemia. Esta envolvida na regulaçã o da síntese proteica e na manutençã o da massa
mucular corporal. É um regulador de açú car no sangue e quando utilizado junto com
leucina e valina, ajuda no metabolismo dos mú sculos.
Contraindicações: nã o encontrado relatos.
Efeitos Colaterais: nã o encontrado relatos.
L-arginina
É um aminoá cido usado como suplemento dietético e para o metabolismo hepá tico,
onde participa das reaçõ es de desintoxicaçã o. A arginina é usada também para melhorar
as respostas do sistema imunoló gico e em distú rbios renais. O seu uso tem sido
experimentado em distú rbios do crescimento, por sua participaçã o na síntese e
liberaçã o do hormô nio do crescimento. A arginina é um precursor do ó xido nítrico,
sendo por isso usada no tratamento de disfunçã o erétil. Além disso, trabalhos recentes
tem revelado o aumento do metabolismo adipocitá rio mediado pelo ó xido nítrico. O
oxído nítrico produzido no tecido conjuntivo trabalha como um mensageiro endó geno
ligando-se em adipó citos e fibroblastos, e outro efeito promovido é a vasodilataçã o,
importante para o aporte de oxigênio e drenagem de toxinas. Os efeitos recorrentes sã o
lipó lise, síntese de colá geno e anticelulite.
Contraindicações: pacientes com diabetes e problemas cardíacos.
Efeitos Colaterais: relatos encontrados por pacientes que realizam suplementaçã o oral:
desencadeia sintomas da herpes, azia, piora da gastrite ou ú lceras.

L-carnitina
É um aminoá cido, presente naturalmente no organismo humano, sintetizada no fígado e
rins pelos aminoá cidos L-metionina e L-lisina, na presença de niacina, vitaminas C, B6 e
do mineral ferro. No organismo, os triacilgliceró is sob açã o hormonal, sofrem a açã o de
enzimas específicas, as lípases, que quebram cada triacilglicerol em vá rias moléculas de
á cido graxo. A L-carnitina participa deste processo de lipó lise, realizando o transporte
dos á cidos graxos de cadeia longa para dentro da mitocô ndria onde esses á cidos serã o
oxidados resultando na produçã o de energia na forma de ATP. Além disso, a L-carnitina
apresenta atividade antioxidante devido à capacidade deste aminoá cido em retirar os
á cidos graxos de cadeia média e curta que possam se acumular no interior da
mitocô ndria. O excesso de á cidos graxos dentro da mitocô ndria pode levar a célula a um
estresse oxidativo, interferindo na síntese normal de energia.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: sensibilidade e ardor no local da aplicaçã o.
L-fenilalanina
É um aminoá cido essencial que o organismo nã o consegue sintetizar e é produzido
através da alimentaçã o. É o precursor de neurotransmissores norapinefrina
(equivalente cerebral da adrenalina) epinefrina e dopamina (que transmite sentimento
de bem- estar) passando pela l-tirosina que é um estimulante cerebral. Por outro
mecanismo, também ode ser convertido em fenilalanina, uma substâ ncia presente
naturalmente no cérebro, que influência positivamente no humor. A l-fenilalanina
desencadeia igualmente a produçã o do hormô nio colistoquenina (CCK) no intestino, que
dá ao cérebro o sinal de saciedade, acalmando assim o apetite. Aumenta a
biodisponibilidade energética, com isso ocorre à eliminaçã o da gordura localizada.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: sensibilidade e ardor no local da aplicaçã o.

Lipossomas de desoxicolato
Os lipossomas funcionam como um veículo para o desoxicolato de só dio. Por terem
maior semelhança com a membrana do adipó cito conseguem entrar na célula,
permitindo que a substâ ncia realize sua açã o lipolítica com maior eficá cia e por tempo
prolongado por estar diretamente no local de açã o. O deseoxicolato atua como um
emulsionante (detergente) permitindo maior disponibilidade dos fá rmacos no seu sítio
de açã o e ainda reage com a membrana dos adipó citos promovendo sua lise e reagindo
com os triglicerídeos da célula.
Contraindicações: nã o foram encontradas informaçõ es.
Efeitos Colaterais: nã o foram encontradas informaçõ es.

Lipossomas de girassol
Sã o enzimas extraídas do girassol. Apresenta propriedades lipotró picas (mobilizadora
de gordura) e açã o lipolíticas, e vêm mostrando resultados fantá sticos no tratamento da
gordura localizada e celulite sempre comparada aos efeitos das substâ ncias anteriores.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: sensibilidade e ardor no local da aplicaçã o.
L-leucina
É um aminoá cido essencial usado como suplemento dietético e para aumentar a
capacidade à cicatrizaçã o dos ossos, pele e tecido muscular (razã o pela qual é feita
suplementaçã o antes das cirurgias). É uma das principais fontes de energia durante
exercícios prolongados. Também aumenta a síntese e armazenamento de proteínas.
Contraindicações: nã o há relatos.
Efeitos Colaterais: nã o há relatos.

L-lisina
É um aminoá cido essencial usado como suplemento dietético e para aumentar a
imunidade em processos virais como a gripe e o herpes. É necessá ria para o crescimento
e desenvolvimento dos ossos em crianças, para ajudar na absorçã o de cá lcio e para
manter o balanço nitrogenado em adultos.
Contraindicações: nã o encontrado relatos.
Efeitos Colaterais: nã o encontrado relatos.

L-ornitina
É um aminoá cido utilizado como suplemento dietético e no tratamento da
hiperamoniemia e distú rbios hepá ticos. Juntamente com a carnitina, é usado para
metabolizar a gordura do organismo. Ajuda a ajuda também na regeneraçã o da célula
hepá tica. Atua na diminuiçã o da célula adiposa e aumento da massa muscular. Nã o deve
ser usada em pessoa com tendência a esquizofrenia.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: sensibilidade e ardor no local da aplicaçã o.

L-taurina
É usada como suplemento dietético e como coadjuvante no tratamento da
hipercolesterolemia e de doenças cardiovasculares. Participa da síntese de á cidos
biliares, como o á cido taurocó lico, ativa a formaçã o de á cido gama-aminobutírico
(GABA) e dificulta a transmissã o das catecolaminas e da acetilcolina.
Contraindicações: nã o há relatos.
Efeitos Colaterais: nã o há relatos.
L-triptofano
É um aminoá cido essencial usado como suplemento dietéticoe no tratamento do stress e
hiperatividade. É usado também no tratamento da depressã o e distú rbios do sono. A
serotonina é um neurotransmissor importante que regula o humor, o apetite e o sono,
sendo muitas vezes utilizado para tratar casos de depressã o ou ansiedade.
Contraindicações: pacientes que tomam antidepressivos.
Efeitos Colaterais: uso prolongado relatado por administraçã o via oral: ná usea, dor de
cabeça, tontura, rigidez muscular.

Luteolina
É um flavonó ide carotenó ide encontrado na salsa, alcachofra, basílico, aipo e outros
alimentos, com potente açã o anti-inflamató ria e antioxidante. O mecanismo de açã o na
proteçã o cerebral parece estar relacionada à inibiçã o da fosforilaçã o da JNK (Jun
Quinase N Terminal), uma proteína que ativa um fator de transcriçã o, o AP-1, o qual é
necessá rio para a produçã o de interleucina-6. As citocinas inflamató rias, como a
interleucina-6, inibem certos tipos de aprendizado e memó ria que estã o sob controle do
hipocampo, vulnerá veis aos agravos do envelhecimento.
Contraindicações: nã o encontrado relatos.
Efeitos Colaterais: nã o encontrado relatos.

L-valina
Vital para a funçã o mental, coordenaçã o muscular e funçã o neural , ú til nos casos de
inflamaçã o .Sua deficiência pode levar ao nervosismo , problemas com sono e sintomas
mentais .É principal componente da família de cadeia continua que permite o
armazenamento das moléculas que produzem energia .É melhor quando usado em
conjunto com dois outros aminoá cidos de cadeia continua , a leucina e a isoleucina.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: nã o há relatos.

Mesoglicano
É um mucopolissacarídeo natural constituído por uma mistura constante de
glicosaminoglicanos (sulfato de heparano, sulfato de dermatano, sulfato de condroitina),
que sã o sintetizados pelas células edoteliais, localizando-se normalmente na sua
superfície ou na matriz endotelial. Os glicosaminoglicanos têm um papel determinante
na garantia de funcionalidade endotelial,
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: nã o há relatos.

Metionina
É um aminoá cido essencial usado como suplemento dietético e como hepatoprotetor,
principalmente como alternativa à acetilcisteína, para evitar dano hepá tico nos casos de
envenenamento por paracetamol. Também é usado para aumentar a síntese de
glutation, diminuir o pH uriná rio e como coadjuvante ao tratamento de distú rbios
hepá ticos.
Contraindicações: nã o há relatos.
Efeitos Colaterais: nã o há relatos.

Minoxidil
É um agente anti-hipertensivo oral que atua promovendo vasodilataçã o periférica.
Apresenta como efeito secundá rio uma alta incidência de hipertricose. Usado
topicamente, estimula a microcirculaçã o em torno do folículo piloso e promove o
crescimento capilar. Estimula o crescimento dos queratinó citos e do cabelo.
Contraindicações: nã o há relatos.
Efeitos Colaterais: nã o há relatos.

Pentoxifilina
É uma metilxantina e tem como nome químico 1-(5-oxohexil)-3,7-dimetilxantina. A
pentoxifilina, por atuar como inibidor da agregaçã o plaquetá ria e reduzir as
concentraçõ es do fibrinogênio plasmá tico, melhora a flexibilidade eritrocitá ria, a
circulaçã o periférica e as concentraçõ es de oxigênio tecidual. Possui poder liporredutor.
Dessa forma, a pentoxifilina pode ser associada a outras medicaçõ es com o intuito de
tratar quadros de celulite quando há comprometimento da microcirculaçã o local.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis a pentoxifilina ou a outras xantinas ou com
problemas cardíacos.
Efeitos Colaterais: taquicardia, tonturas e ná useas.

Picolinato de cromo
É uma forma orgâ nica e completamente biodisponível de cromo. O Cromo ativa vá rias
enzimas envolvidas no metabolismo da glicose e síntese de proteínas, principalmente a
insulina. De fato, o Cromo é um mineral que participa da biossíntese, desse hormô nio,
participando também do seu aproveitamento pelas células durante o transporte da
glicose. Vá rios estudos documentam a utilizaçã o do Cromo em diversos distú rbios,
endó genos, incluindo distú rbios do colesterol, glicose, diabetes, obesidade e
envelhecimento.
Contraindicações: pacientes diabéticos, hipersensíveis e com problemas renais.
Efeitos Colaterais: eritema e coceira no local de aplicaçã o.

Piruvato de sódio
É uma substâ ncia orgâ nica com 3 carbonos na mó lecula (CH3-CO-COOH). É um
alfacetoá cido natural que metabolicamente se encontra no final da via glicolítica, que se
transforma em á cido lá tico (hidroxiá cido). O sal só dico do piruvato está envolto
diretamente no processo de respiraçã o celular, tanto aeró bico (ciclo de Krebs) como
anaeró bico. É responsá vel também pelo aumento de transporte de glicose para os
mú sculos. Além da contraçã o dos mú sculos que pomove um aumento do transporte e
consumo de glicose, o á cido lá tico é o pró prio piruvato que possui atividade fibroblá stica
estimulando a síntese de colá geno. Estas açõ es contribuem para melhorar casos de
hipotonia muscular e flacidez.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: nã o há relatos.

PQQ (Pirroloquinolina Quilona)


Vitamina do complexo B, 100x mais potente que a vitamina C. PQQ é um co-fator de
ó xidoreduçã o dotado de uma estabilidade molecular extrema, capaz de realizar milhares
de transferências de elétrons. Por esta razã o, o seu poder antioxidante é 100x superior
ao da vitamina C para neutralizar os radicais livres superó xidos e os hidró xilos. Novo co-
fator com açã o antioxidante e atividade parecida à vitamina B, neuroprotetor e
cardioprotetor; nutriente essencial que enriquece o arsenal antienvelhecimento; possui
propriedades vitamínicas e antioxidantes, associadas a funçõ es de reparaçã o cognitiva,
com importante papel no processo de envelhecimento, proteçã o das células nervosas e
na estimulaçã o natural dos níveis energéticos ligados à concentraçã o e ao desempenho.
Indicaçõ es: combate envelhecimento celular, açã o antioxidante, pois protege cabelos do
embranquecimento e promove a formaçã o de novas mitocô ndrias.
Contraindicações: nã o há relatos.
Efeitos Colaterais: nã o há relatos.

Rutina
É um bioflavonoide obtido de diversas plantas como a castanha da Índia, Aesculus
hippocastanum e outras como Fagopyrum esculentum, Sophora japonica , Hedera heliz e
vá rias
espécies de Eucalyptus. Tem açã o protetora sobre o endotélio vascular, anti-
inflamató ria, antiedematosa, antivaricosa e anticelulítica.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: nã o há relatos.

Selênio
Faz parte das enzimas antioxidantes como a glutation peroxidase, daí o seu particular
interesse na prevençã o de danos causados pelos radicais livres no organismo. Tem açã o
também em processos degenerativos, como a artrite reumatoide, degeneraçõ es de
retina, aterosclerose, distrofia muscular e degeneraçã o do miocá rdio. Tem açã o
protetora no organismo contra o mercú rio, cá dmio e outros metais pesados. Sua açã o
antioxidante é sinergisada pela vitamina E. Nos alimentos é encontrado em maior
quantidade no fígado e rins e, em menor quantidade, nos vegetais. Dependendo da
espécie animal, idade e composiçã o da dieta, a deficiência de selênio pode levar a lesõ es
neuroló gicas, necrose hepá tica, fibrose pancreá tica, entre outras.
Contraindicações: nã o encontrado relatos.
Efeitos Colaterais: nã o encontrado relatos.

Silício (trissilinol)
É um semi-metal, constiuído por moléculas de carbono, presente em compostos
minerais e orgâ nicos. O silício participa da constituiçã o das macromoléculas que
formam o tecido conjuntivo, como a elastina, colá geno, proteoglicanas e glicoproteínas.
O silício evita a degeneraçã o das macromoléculas do tecido conjuntivo, favorecendo e
estimulando sua regeneraçã o. Induz e regula a proliferaçã o dos fibroblastos. Atua
também como regulador, normalizador, estimulante e protetor dos processos
metabó licos e de divisã o celular, atuando como agente antioxidante, opondo-se à
peorxidaçã o lipídica e reorganizando os fosfolipídios da membrana. Dessa forma, o
silício participa ativamente da proteçã o contra o envelhecimento precoce. O silício
apresenta açã o lipolítica por estimulaçã o do AMPc, nã o atuando sobre a fosfodiesterase,
como as metilxantinas naturais. Dessa forma, o silício tem açã o lipolítica superior à
cafeína, inclusive exercendo seus efeitos em menores concentraçõ es.
Contraindicações: alergia aos salicilatos.
Efeitos Colaterais: nã o há relato.

Tripeptídeo 41
É um peptídeo derivado do Fator de Crescimento Transformador b (TGFb), cujos
aminoá cidos sã o concentrados em 1000ppm dentro de uma nanolipossoma. Atua por
comunicaçã o celular, estimulando a síntese de moléculas mensageiras essenciais no
tratamento lipolítico. Seu mecanismo de açã o esta baseado em quatro etapas: ativaçã o
de um fator de transcriçã o nuclear que estimula a síntese de citocinas nos macró fagos
(desencadeia lipó lise), aumento de AMPc em adipó citos (importante sinalizador
intracelular para lipó lise) e bloqueio da PPARg (principal receptor do nú cleo dos
adipó citos responsá vel pela divisã o e diferenciaçã o deste tipo celular, seu bloqueio
impede a hiperplasia do tecido adiposo), reduçã o da expressã o de C/EBP (fator dr
transcriçã o essencial na diferenciaçã o dos adipó citos, impedindo, também, a hiperplasia
do tecido adiposo) e reduçã o do acú mulo de triglicerídeos (além de reduçã o da recidiva
do panículo adiposo). Pode ser combinado aos ativos lipolíticos cafeína e L-carnitina.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: inchaço, hematomas, dor e vermelhidã o.

VEGF
Fator de crescimento vascular tem açã o estimulante sobre a angiogênese, melhora a
circulaçã o periférica nos folículos pilosos e estimula a fase aná gena do ciclo capilar.
Contraindicações: nã o há relatos,
Efeitos Colaterais: nã o há relatos.

Vitamina B12
É uma vitamina hidrossolú vel, que faz parte de coenzimas envolvidas com a síntese dos
á cidos nucléicos e em outras importantes vias metabó licas. A deficiência de vitamina
B12 pode ocorrer em vegetarianos estritos e em pacientes com síndrome de má
absorçã o,
distú rbios metabó licos e apó s gastrectomia. Os estados de deficiência podem levarà
anemia megaloblá stica e a danos neuroló gicos.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: coceira na pele, urticá ria, broncoespasmo e angioedema.

Vitamina B2 (riboflavina)
É uma vitamina hidrossolú vel, convertida no organismo em FMN e FAD, que sã o
coenzimas envolvidas no metabolismo energético e em reaçõ es de oxi-reduçã o. Sua
deficiência leva à síndrome conhecida por ariboflavinose, caracterizada por queilose,
estomatite angular, glossite, queratite e dermatite seborreica.
Contraindicações: nã o há relatos.
Efeitos Colaterais: nã o há relatos.

Vitamina B3 (nicotinamida)
Niacina é o termo empregado em diversas fontes paradesignar tanto o á cido nicotínico
como a nicotinamida. Pertencem ao grupo das vitaminas B e sã o usadas no organismo
para a síntese de coenzimas (NAD e NADP), envolvidas no transporte de elétrons na
cadeia respirató ria. Sua deficiência leva ao desenvolvimento de uma síndrome
conhecida por pelagra. O á cido nicotínico também é usado como vasodilatador e, em
associaçã o com outros redutores de lipídeos, nas hiperlipidemias.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: formigamento, dor de cabeça, coceira e vermelhidã o na pele.

Vitamina B6 (piridoxina)
É uma vitamina hidrossolú vel, envolvida principalmente no metabolismo dos
aminoá cidos e também no metabolismo glicídico e lipídico. Também é necessá ria para a
formaçã o da hemoglibina. É usada para prevenir e tratar os estados de sua deficiência,
no tratamento de certos distú rbios metabó licos, na depressã o e outros sintomas
associados à STPM e ao uso de
anticoncepcionais, na profilaxia da neurite periférica induzida pela isoniazida e para o
tratamento da intoxicaçã o aguda pela isoniazida.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: aumento do ácido fólico, sensação de frio ou de calor, sonolência,
neuropatia periférica quando utilizada em excesso.

Vitamina C
O ácido ascórbico é uma vitamina essencial, nosso organismo não pode produzir. Atua como
co-fator da síntese de colágeno, proteoglicanos e outros constituintes da matriz intracelular;
age nos anticorpos diminuindo os mediadores da reação inflamatória; tem potente ação
antioxidante. Não é recomendado ser associado a outros fármacos. Indicada para tratamento
de estrias, flacidez e rejuvenescimento facial e corporal.
Contraindicações: pacientes hipersensíveis.
Efeitos Colaterais: sensibilidade e ardor no local da aplicação.

Vitamina D3 (colicalciferol)
Os compostos vitamínicos D (colecalciferol e ergocalciferol) são esteróis lipossolúveis,
essenciais para o metabolismo do cálcio e do fósforo, e para a mineralização óssea. Os
estados de deficiência ocorrem quando a exposição à luz solar do organismo é deficiente e
também quando a vitamina D não é suprida adequadamente pela dieta, principalmente em
crianças, idosos e pacientes com síndrome de má absorção. A deficiência em vitamina D é
caracterizada por hipocalcemia, hipofosfatemia, desmineralização óssea, dor óssea, fraturas e
deformações esqueléticas em crianças.
Contraindicações: superdosagem.
Efeitos Colaterais: perda de apetite, constipação, boca seca, sede, gosto metálico na boca e
fadiga. Reações que requerem atenção e ida ao médico: náusea, vômitos, diarreia e confusão.

Zinco sulfato
O zinco é um constituinte de diversas enzimas como a superóxido dismutase citoplasmática,
anidrase carbônica, álcool e lactato desidrogenase, carboxipeptidases, fosfatase alcalina,
aldolase e também parte integral da insulina. Encontra-se em maiores concentrações na
próstata e coroides dos olhos. A deficiência do zinco em homens está relacionada com o
retardo do crescimento, hipogonadismo em homens, oligospermia, diminuição da imunidade
celular e humoral, alopecia, alterações olfativas, alterações oftálmicas, artrite reumatoide,
diabetes, letargia mental, stress, lesões da pele, esôfago e córnea, entre outros distúrbios. Nos
alimentos é encontrado em maior quantidade na carne, gema de ovo, ostras, aves, leite e, em
menor quantidade, nas frutas, peixes e vegetais. Melhora o paladar, acelera a cicatrização de
feridas e queimaduras. Suplementos de zinco reduzem a absorção de cobre, ferro,
penicilamina, fluoroquinolonas e tetraciclinas. A deficiência deste mineral também diminui a
força e a resistência do músculo, pois ele é um elemento anabólico que recupera fibras
rompidas no tecido muscular e promove um aumento muscular. Além de que muitas enzimas
que previnem o aumento do ácido láctico requerem zinco.
Contraindicações: pacientes com problemas renais ou intestinais.
Efeitos Colaterais: a quantidade de zinco presente no sulfato de zinco injetável é muito
pequena, por isso, sintomas de toxicidade pelo zinco são considerados difíceis de ocorrer,
porém a administração parenteral prolongada de altas doses de zinco pode levar à deficiência
de cobre associada à anemia sideroblástica e neutropenia. Altas concentrações plasmáticas de
zinco podem ser reduzidas com o uso de drogas quelantes como edetato de cálcio dissódico.

4 - Métodos de Anestesia
Para um melhor conforto e menos dor durante a sessão, também é sugerido o uso de
anestésicos, que podem ser de uso tópico, gelo e outros resfriadores ou nas mesclas para o
tratamento.
Anestésicos nas mesclas de tratamento (adicioná-las junto às demais enzimas, alguns frascos
com mesclas prontas já contém o anestésico na sua composição):
Lidocaína: (2 - (dietilamino) - N - (2,6-dimetilfenil) acetamida) é o anestésico local mais
estável entre todos os conhecidos, sendo extremamente mais resistente à hidrólise. Apresenta
um período de latência menor do que a procaína e sua ação, além de mais intensa, é também
mais prolongada, durando de 60 a 75 minutos. Os anestésicos locais, em geral, atravessam a
bainha do nervo na forma não ionizada, porém, interagem com os aceptores situados na
membrana neural, na forma ionizada, estabilizando o potencial da referida membrana,
bloqueando a condução nervosa. Esta despolarização talvez se dê por interferência com o
fluxo de íons Na+ e K+ através da membrana. A lidocaína, assim como os outros anestésicos
locais, pode ser ineficaz em áreas inflamadas, pois nestas, o pH, por ser mais baixo, facilita a
ionização das moléculas da lidocaína, dificultando sua penetração nas fibras nervosas.
Precauções: não aplicar em pacientes com histórico alérgico à lidocaína, síndrome de Stokes-
Adams, segundo ou terceiro grau de parada cardíaca ou em caso de antecedentes epiléticos.

Procaína: apresenta um período de latência maior do que a lidocaína sendo que sua
ação é menos intensa e menos prolongada. Os anestésicos locais, em geral, atravessam a
bainha do nervo na forma não ionizada, porém, interagem com os aceptores situados na
membrana neural, na forma ionizada, estabilizando o potencial da referida membrana,
bloqueando a condução nervosa. A procaína, assim como os outros anestésicos locais, pode
ser ineficaz em áreas inflamadas, pois nestas, o pH, por ser mais baixo, facilita a ionização
das moléculas da procaína, dificultando sua penetração nas fibras nervosas. A vantagem da
procaína é que também faz lipólise. Precauções: não aplicar em pacientes com histórico
alérgico à procaína ou em caso de antecedentes epiléticos.

Dependendo da composição, os medicamentos injetáveis podem possuir uma ação


mais rápida, mais duradoura ou mais localizada do que os medicamentos tópicos,
propriedades essas que são essenciais em diversos procedimentos da estética avançanda, ou
seja, durante um procedimento complexo ou uma pequena hidratação.
Como escolher a agulha? As agulhas são classificadas quanto ao diâmetro e ao
comprimento e a partir dessas medidas sua função é determinada.
Algumas vezes, administra-se um medicamento através da pele utilizando-se uma
agulha (vias subcutânea, intramuscular ou intravenosa).

Epiderme – É a camada mais externa da pele, cuja função é proteger nosso corpo do
meio ambiente em que vivemos. Com espessuras variáveis, as camadas mais grossas são as
que proporcionam maior atrito, como as palmas das mãos e as plantas dos pés.
A Célula principal da epiderme é o queratinócito que produz a queratina, uma
proteína resistente e impermeável responsável pela proteção da pele. A epiderme não possui
vasos sanguíneos, fazendo com que os nutrientes e o oxigênio cheguem a esta camada por
difusão, através dos vasos sanguíneos da derme.
Derme – A derme é o “recheio” da pele, encontrando-se debaixo da epiderme e
correspondendo a 90% da espessura da pele. É a camada que armazena a maior parte do
suprimento corporal de água e as suas principais funções são a regulação da temperatura do
corpo e o fornecimento de sangue saturado de nutrientes.
Hipoderme (subcutâneo) – É a camada mais interna da pele formada por colágeno e
uma rede de células gordurosas. Entre suas funções principais, encontra-se a de isolar o calor
do corpo, conservando-o para manutenção do equilíbrio corporal, além de servir para
absorver impactos externos, visando à proteção dos órgãos internos. É nesta camada que está
estocada toda a gordura que funciona como uma reserva de energia para o corpo.

Como o medicamento deve ser preparado?


Antes de começar a preparação verifique o aspecto do produto, notando quaisquer
alterações de cor, precipitados e fragmentos de vidro ou de rolhas que possam estar no
medicamento devido a erros de fabricação ou de armazenamento. Uma vez que esses aspectos
são checados, o medicamento deve ser preparado de acordo com as instruções do fabricante,
sendo comum a necessidade de diluir o medicamento.

Onde é possível injetar o medicamento?


Os medicamentos injetáveis intramusculares, intravenosos, intradérmicos
representam as vias de administração mais comuns. Mas eles podem ser intratecais,
intraósseos e até intraarticulares. Como diferenciar essas vias na hora da aplicação? Todo ano
diversas mortes ocorrem pela administração de medicamentos pela via errada, com
medicamentos intramusculares, com dosagens altas de liberação lenta, sendo aplicados
diretamente na veia por exemplo. Por isso, é sempre muito importante ter certeza de qual a
via adequada para aquele medicamento.
O jeito mais fácil de diferenciar a injeção intramuscular da subcutânea é o ângulo de
aplicação. Na intramuscular a injeção deve estar perpendicular à pele, penetrando
profundamente o tecido. Já a intradérmica é feita com a injeção quase paralela à pele, bem
superficial, atingindo apenas o tecido subcutâneo. A intravenosa deve considerar a anatomia
dos vasos e a distribuição das veias. Para se certificar basta puxar o êmbolo da injeção antes
de aplicar o medicamento. Se isso provoca a mistura de sangue com o medicamento, indica
que a agulha está dentro do vaso e o medicamento pode ser aplicado. Após a aplicação, é só
pressionar o local com um algodão por alguns minutos, favorecendo a coagulação e descartar
a agulha, sem reemcapá-la, no local destinado a objetos pérfuro-cortantes.
É claro que é só com muita prática que você se tornará um expert em aplicar
medicamentos injetáveis, mas o conhecimento teórico também é essencial. Injeção
Intramuscular A injeção intramuscular pode ser aplicada no glúteo, no braço ou na coxa, e
serve para administrar vacinas ou remédios

Para aplicar uma injeção intramuscular (IM) deve-se seguir os seguintes passos:

1. Posicionar a pessoa de acordo com o local de aplicação da injeção, por exemplo, se for no
braço, deve estar sentada, enquanto se for no glúteo, deve estar deitada de barriga para baixo
ou de lado;
2. Aspirar o remédio para a seringa esterilizada, com a ajuda de uma agulha também
esterilizada;
3. Passar uma gaze com álcool na pele do local de aplicação da injeção;
4. Fazer uma prega na pele com o polegar e o indicador, no caso do braço ou da coxa. Não é
necessário fazer a prega no caso do glúteo;
5. Inserir a agulha num ângulo de 90º, mantendo a prega. No caso da aplicação da injeção no
glúteo, deve-se inserir primeiro a agulha e só depois juntar a seringa;
6. Empurrar o êmbolo da seringa lentamente enquanto se mantém a prega na pele;
7. Remover a injeção, desfazer a prega na pele e pressionar com uma gaze limpa durante 30
segundos;
8. Colocar um band-aid no local da aplicação da injeção. Se ao aplicar a injeção surgir
sangue na seringa deve-se retirá-la e voltar a inseri-la um pouco mais ao lado, pois a presença
de sangue indica que um vaso sanguíneo foi atingido e que a injeção não será feita no
músculo. As injeções intramusculares, especialmente em bebês ou crianças pequenas, só
devem ser aplicadas por um enfermeiro ou farmacêutico treinados para evitar complicações
graves, como infeção, abcesso ou paralisia.

Como escolher o melhor local A injeção intramuscular pode ser aplicada no glúteo, no
braço ou na coxa, dependendo do tipo de medicamento e da quantidade a administrar:

1. Injeção no glúteo Para saber qual o local exato da aplicação da injeção intramuscular no
glúteo deve-se dividir o glúteo em 4 partes iguais e colocar 3 dedos, na diagonal, no
quadrante superior direito, junto à interseção das linhas imaginárias, como mostra a primeira
imagem. Desta forma é possível evitar ferir o nervo ciático que pode causar paralisia.

2. Injeção no braço O local da injeção intramuscular no braço é o triângulo assinalado na


imagem:

3. Injeção na coxa Para a injeção na coxa, o local de aplicação situa-se na parte lateral
externa, um palmo acima do joelho e um palmo abaixo do osso da coxa, como mostra a
imagem:
O que acontece se a injeção for mal aplicada A injeção intramuscular mal aplicada pode
causar:
• Dor intensa e endurecimento do local da injeção;
• Vermelhidão da pele;
• Diminuição da sensibilidade no local da aplicação;
• Inchaço na pele no local da injeção;
• Paralisia ou necrose, que é a morte do músculo. Desta forma, é muito importante que a
injeção seja aplicada, de preferência, por um enfermeiro ou farmacêutico treinado, de forma a
evitar estas complicações que, em casos graves, podem colocar em perigo a vida da pessoa.

Administração de Medicamentos por via Subcutânea (SC)


È injetada pequena quantidade de medicamento líquido (0,5 a 1,0 ml) no tecido
subcutâneo abaixo da pele do paciente. Indicada para administrar anticoagulantes (heparina,
clexane), hipoglicemiantes (insulina) e vacinas (antirrábica e anti-sarampo) e outros ativos
com finalidade estética. O medicamento é absorvido lentamente para dentro dos capilares
próximos, conferindo efeito prolongado do medicamento.

Vantagens
• Provoca trauma tecidual;
• Baixo risco de atingir vasos sanguíneos e nervos.
Contra indicação
• Nas áreas que estejam inflamadas, edemaciadas, endurecidas, cicatrizadas ou cobertas por
uma mancha, marca de nascença ou outra lesão;
• Pacientes com coagulação comprometida como doença vascular oclusiva e má perfusão –
retarda a absorção. Locais recomendados para aplicação
• Face externa do antebraço;
• Face externa ou anterior da coxa;
• Parede abdominal;
• Introduzir apenas 2/3 da agulha em pacientes magros. Agulhas utilizadas
• Aspiração 25 x 7 ou 25 x 8;
• Aplicação 13 x 3,8, 13 x 4,5 ou 10 x 5.
Angulações da agulha
• Indivíduos magros: ângulo de 30°;
• Indivíduos normais: ângulo de 45°;
• Indivíduos obesos: ângulo de 90º.

Executando a técnica - Providenciar:


• O medicamento preparado com uma seringa apropriada;
• Uma agulha de tamanho apropriado;
• Luvas;
• Duas compressas de gaze com álcool.
• O local de aplicação deve ser revezado, quando utilizado por período indeterminado
• Não realize massagem no caso de insulina (irá acelerar o processo de absorção) e de
heparina (irá ocorer hematoma).
Complicações – Infecções inespecíficas ou abscessos – Formação de tecido fibrótico –
Embolias – por lesão de vasos e uso de drogas oleosas ou em suspensões – Lesão de nervos –
Úlceras ou necrose de tecidos

Administração de Medicamentos por Via Intradérmica (ID)


O medicamento é aplicado entre a derme e a epiderme e sofre pouca absorção
sistêmica. Por esta via é utilizado pequenos volumes (0,5 ml ou menos), para processos que
envolvem reações imunológicas (exemplo: testes de sensibilidade ou alergia e tuberculose),
aplicação de vacinas e anestésico local.

Locais mais comuns para injeção ID;


• Parte ventral do antebraço e ventral superior do tórax;
• Parte superior na face ;
• Parte superior dorsal dos braços.

Executando a ação
• Verifique a prescrição médica;
• Lave as mãos;
• Explique o procedimento ao paciente, e permaneça por perto durante cerca de 30 minutos
depois da injeção, para o caso de apresentar uma reação alérgica grave;
• Escolha o local de injeção;
• Para usar a parte ventral do antebraço, faça com que o paciente se sente e estenda um
braço. Certifique-se de que o braço esteja apoiado;
• Calce as luvas, em seguida, embeba a compressa com álcool e limpe a parte ventral do
antebraço em uma área 2 a 3 dedos distal ao espaço antecubital. Avalie se o local está livre de
pelos e manchas. Deixe a pele secar naturalmente;
• Segure o antebraço do paciente com a mão não-dominante e estique a pele;
• Com a mão dominante, segure a agulha em um ângulo de 10 a 15 graus com o braço do
paciente, com o bisel da agulha voltado para cima;
• Introduza a agulha por cerca de 3 mm abaixo da epiderme. Pare quando a extremidade do
bisel estiver sob a pele;
• Injete suavemente a medicação . Você deve sentir alguma resistência e ver a formação de
uma pápula, conforme mostra a figura;

Retire a agulha no mesmo ângulo em que a inseriu;


• Atenção: Quando não se forma pápula, é provável que você tenha injetado o antígeno em
um local muito profundo. Ministre outra dose pelo menos a 5 cm do primeiro local;
• Quando você está administrando mais de uma injeção ID, espace-as com um intervalo de
cerca de 5 cm;
• Faça um círculo e rotule cada local do teste com uma caneta marcadora, de modo que você
possa rastrear a resposta a cada substância administrada;
• Descarte as luvas, agulhas e seringas em local apropriado;
• Anote o nome do medicamento ou antígeno administrado, a quantidade administrada, o
local ou locais utilizados, e a resposta do paciente. Ao registrar os resultados do teste, faça-o
para cada local de injeção. Notifique imediatamente ao médico quando ocorre uma reação
alérgica.
Graduação das Seringas
Seringas de 20 ml: escala de 1 ml
Seringas de 10 ml: escalas de 0,2 ml
Seringas de 5 ml: escalas de 0,2 ml
Seringas de 3 ml: escalas de 0,1 ml
Seringas de 1 ml: escalas de 0,1 ml, 2 U, 1 U
ID: seringas de 1 e 3 ml
SC: seringas de 1 e 3 ml
IM: seringas de 3 e 5 ml
EV: seringas de 10 ou 20 m

Agulhas
40 x 12 – aspiração e preparo de medicações
30 x 7 – aplicação EV paciente adulto
25 x 7 – aplicação EV paciente adulto
30 x 8 – aplicação IM paciente adulto
25 x 8 – aplicação IM paciente adulto
20 x 5,5 - aplicação IM crianças
13 x 4,5 – aplicação ID e SC
13 x 4,0 – aplicação IC e SC

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