Você está na página 1de 13

510BZ

Diagrama de seleção
Precisão do fuso de esferas

Precisão do fuso de esferas


Precisão do ângulo de avanço
A precisão do fuso de esferas no ângulo de avanço é controlado de acordo com os padrões JIS (JIS
B 1192-1997).
As classes de precisão C0 a C5 são definidas na linearidade e a propriedade direcional e C7 a C10
no erro da distância de percurso em relação a 300 mm.

Comprimento efetivo da rosca

Distância de percurso nominal

Distância de percurso
Erro da distância de percurso

de referência
Valor fixado para a distância
de percurso de referência

Erro da distância de percurso representativa


Flutuação/2π

Fuso de esferas
Distância de percurso real

Flutuação

Distância de percurso representativa


Fig.1 Termos de precisão do ângulo de avanço

[Distância de percurso real] [Distância de percurso representativa]


Erro na distância de percurso medida com um É uma linha reta que representa a tendência da
fuso de esferas existente. distância de percurso real e obtida através do
método dos mínimos quadrados da curva que
[Distância de percurso de referência] indica a distância de percurso real.
Geralmente, é a mesma distância de percurso
nominal, mas pode ser um valor intencional- [Erro na distância de percurso representativa (em )]
mente corrigido da distância de percurso nomi- Diferença entre a distância de percurso repre-
nal, de acordo com o uso pretendido. sentativa e a distância de percurso de referência.

[Valor fixado para a distância de percurso de referência] [Flutuação]


Você pode fornecer alguma tensão para evitar A largura máxima da distância de percurso real
que o eixo parafuso se desalinhe ou para definir entre duas linhas retas traçadas em paralelo à
com antecedência a distância de percurso de distância de percurso representativa.
referência nos valores "negativo" ou "positivo",
dada a possível expansão/contração da carga [Flutuação/300]
externa ou temperatura. Nesses casos, indicam Indica uma flutuação em relação a um determi-
um valor fixado para a distância de percurso de nado comprimento de rosca de 300 mm.
referência.
[Flutuação/2]
A flutuação de uma revolução do eixo parafuso.

A15-11
510BZ

Tabela1 Precisão do ângulo de avanço (valor permitido) Unidade: m

Fuso de esferas de precisão


Fuso de esferas laminado
Classes de
C0 C1 C2 C3 C5 C7 C8 C10
precisão
Comprimento Flutuação

Flutuação

Flutuação

Flutuação

Flutuação
efetivo da rosca Erro da distân- Erro da distân- Erro da distân- Erro da distân- Erro da distân- Erro da Erro da Erro da
cia de percurso cia de percurso cia de percurso cia de percurso cia de percurso distância de distância de distância de
Acima Ou representativa representativa representativa representativa representativa percurso percurso percurso
de menos de
— 100 3 3 3,5 5 5 7 8 8 18 18
100 200 3,5 3 4,5 5 7 7 10 8 20 18
200 315 4 3,5 6 5 8 7 12 8 23 18
315 400 5 3,5 7 5 9 7 13 10 25 20
400 500 6 4 8 5 10 7 15 10 27 20
500 630 6 4 9 6 11 8 16 12 30 23
630 800 7 5 10 7 13 9 18 13 35 25
800 1000 8 6 11 8 15 10 21 15 40 27
1000 1250 9 6 13 9 18 11 24 16 46 30 50/ 100/ 210/
1250 1600 11 7 15 10 21 13 29 18 54 35 300 mm 300 mm 300 mm
1600 2000 — — 18 11 25 15 35 21 65 40
2000 2500 — — 22 13 30 18 41 24 77 46
2500 3150 — — 26 15 36 21 50 29 93 54
3150 4000 — — 30 18 44 25 60 35 115 65
4000 5000 — — — — 52 30 72 41 140 77
5000 6300 — — — — 65 36 90 50 170 93
6300 8000 — — — — — — 110 60 210 115
8000 10000 — — — — — — — — 260 140
Nota) Unidade do comprimento efetivo da rosca: mm

Tabela2 Flutuação no comprimento da rosca de 300 mm e em uma revolução (valor permitido) Unidade: m

Graus de precisão C0 C1 C2 C3 C5 C7 C8 C10


Flutuação/300 3,5 5 7 8 18 — — —
Flutuação/2 3 4 5 6 8 — — —

Tabela3 Tipos e classes

Tipo Símbolo das séries Classe Comentários


Para posicionamento Cp 1, 3, 5
Compatível com a ISO
Para transporte Ct 1, 3, 5, 7, 10

Nota) As classes de precisão também se aplicam às séries Cp e Ct. Para obter detalhes, entre em contato com a THK.

A15-12
510BZ

Diagrama de seleção
Precisão do fuso de esferas

Exemplo: quando o avanço de um fuso de esferas fabricado é medido com um valor fixado para a
distância de percurso de referência de‒9 m/500 mm, obtêm-se os seguintes dados.
Tabela4 Dados de medição do erro de distância de percurso Unidade: mm

Posição de curso (A) 0 50 100 150


Distância de percurso (B) 0 49,998 100,001 149,996
Erro de distância de percurso (A‒B) 0 ‒0,002 +0,001 ‒0,004

Posição de curso (A) 200 250 300 350


Distância de percurso (B) 199,995 249,993 299,989 349,985
Erro de distância de percurso (A‒B) ‒0,005 ‒0,007 ‒0,011 ‒0,015

Posição de curso (A) 400 450 500


Distância de percurso (B) 399,983 449,981 499,984
Erro de distância de percurso (A‒B) ‒0,017 ‒0,019 ‒0,016

Os dados da medição são expressos em um gráfico, conforme mostrado na Fig.2.


O erro de posicionamento (A-B) é indicado como a distância de percurso real, enquanto a linha reta
que representa a tendência do gráfico (A-B) refere-se à distância de percurso representativa.

Fuso de esferas
A diferença entre a distância de percurso de referência e a distância de percurso representativa
aparece como o erro de distância de percurso representativa.

Ponto de medição da rosca (mm)


Erro de distância de percurso (μm)

+10 Valor fixado para a distância


100 200 300 400 500 de percurso de referência
0 –9 μm/500 mm

–10 Erro da distância de


percurso representativa
Flutuação
–7 μm
–20 8,8 μm
Distância de percurso real
(A– B)
–30 Distância de percurso representativa

Fig.2 Dados de medição do erro de distância de percurso

[Medições]
Erro de distância de percurso representativa: -7 m
Flutuação: 8,8 m

A15-13
510BZ

Precisão da superfície de montagem


A precisão da superfície de montagem do fuso de esferas está em conformidade com o padrão JIS
(JIS B 1192-1997).

Tabela 9 C

Castanha quadrada

Tabela 6 EF Tabela 7 G Tabela 5 EF

Tabela 5 EF Nota EF Tabela 8 C Tabela 6 EF

E C F G

Nota) Para a excentricidade radial total do centro do eixo parafuso, consulte o JIS B 1192-1997.

Fig.3 Precisão da superfície de montagem do fuso de esferas

A15-14
510BZ

Diagrama de seleção
Precisão do fuso de esferas

[Padrões de precisão para a superfície de montagem]


Tabela5 a Tabela9 mostram padrões de precisão para as superfícies de montagem do fuso de esfe-
ras de precisão.
Tabela5 Excentricidade radial da circunferência da raiz da
rosca em relação ao eixo da parte de apoio do eixo parafuso
Unidade: m

Diâmetro externo do
Excentricidade (máximo)
eixo parafuso (mm)
Acima de Ou menos de C0 C1 C2 C3 C5 C7
— 8 3 5 7 8 10 14
8 12 4 5 7 8 11 14
12 20 4 6 8 9 12 14
20 32 5 7 9 10 13 20
32 50 6 8 10 12 15 20
50 80 7 9 11 13 17 20
80 100 — 10 12 15 20 30
Nota) As medições desses itens incluem o efeito da excentricidade do diâmetro do eixo parafuso. Portanto, é necessário ob-
ter o valor de correção da excentricidade total do centro do eixo parafuso, usando a relação entre a distância do apoio
e o ponto de medição e o comprimento total do eixo parafuso e adicionar o valor obtido à tabela acima.

Fuso de esferas
Exemplo: modelo nº DIK2005-6RRGO+500LC5
L = 500

E1 E-F E2 E-F

Ponto de medição L1 = 80 Mesa de superfície


Bloco V

E 1 = e + Δe
e : valor padrão em Tabela5 (0,012)
e : valor de correção
L1
Δe = E2
L
80
= × 0,06 L : Comprimento total do eixo parafuso
500
L1 : Distância entre o apoio e o ponto de medição
= 0,01
E2 : Excentricidade radial total do centro do eixo parafuso (0,06)
E1 = 0,012 + 0,01
= 0,022
Nota) Para a excentricidade radial total do centro do eixo parafuso, consulte o JIS B 1192-1997.

A15-15
510BZ

Tabela6 Perpendicularidade da extremidade da parte de apoio Tabela7 Perpendicularidade da superfície de montagem do


do eixo parafuso até o eixo da parte de apoio flange do eixo parafuso até o centro do eixo parafuso
Unidade: m Unidade: m
Diâmetro externo do Diâmetro da
Perpendicularidade (máximo) Perpendicularidade (máximo)
eixo parafuso (mm) castanha (mm)
Acima de Ou menos de C0 C1 C2 C3 C5 C7 Acima de Ou menos de C0 C1 C2 C3 C5 C7
— 8 2 3 3 4 5 7 — 20 5 6 7 8 10 14
8 12 2 3 3 4 5 7 20 32 5 6 7 8 10 14
12 20 2 3 3 4 5 7 32 50 6 7 8 8 11 18
20 32 2 3 3 4 5 7 50 80 7 8 9 10 13 18
32 50 2 3 3 4 5 8 80 125 7 9 10 12 15 20
50 80 3 4 4 5 7 10 125 160 8 10 11 13 17 20
80 100 — 4 5 6 8 11 160 200 — 11 12 14 18 25

Tabela8 Excentricidade radial da circunferência da castanha Tabela9 Paralelismo da circunferência da castanha (superfí-
em relação ao centro do eixo parafuso cie de montagem plana) até o centro do eixo parafuso
Unidade: m Unidade: m
Diâmetro da Comprimento de referên-
Excentricidade (máximo) Paralelismo (máximo)
castanha (mm) cia de montagem (mm)
Acima de Ou menos de C0 C1 C2 C3 C5 C7 Acima de Ou menos de C0 C1 C2 C3 C5 C7
— 20 5 6 7 9 12 20 — 50 5 6 7 8 10 17
20 32 6 7 8 10 12 20 50 100 7 8 9 10 13 17
32 50 7 8 10 12 15 30 100 200 — 10 11 13 17 30
50 80 8 10 12 15 19 30
80 125 9 12 16 20 27 40
125 160 10 13 17 22 30 40
160 200 — 16 20 25 34 50

[Método de medição de precisão da superfície de montagem]


 Excentricidade radial da circunferência da extremidade do eixo de montagem do motor em
relação aos munhões de mancal do eixo parafuso (consulte a Tabela5 na A15-15)
Apoie o munhão externo do eixo parafuso em blocos V. Coloque uma sonda na circunferência da
extremidade do eixo de montagem do motor e registre a maior diferença no calibre com mostrador
como a medição durante a rotação do eixo parafuso em uma revolução completa.

Calibre com mostrador

Bloco V Bloco V

Mesa de superfície

A15-16
510BZ

Diagrama de seleção
Precisão do fuso de esferas

 Excentricidade radial da circunferência das roscas das pistas em relação aos mu-
nhões de mancal do eixo parafuso (consulte a Tabela5 na A15-15)
Apoie o munhão externo do eixo parafuso em blocos V. Coloque uma sonda na circunferência da
extremidade do eixo de montagem do motor e registre a maior diferença no calibre com mostrador
como a medição durante a rotação do eixo parafuso em uma revolução sem girar a castanha.

Calibre com mostrador

Bloco V Bloco V

Mesa de superfície

 Perpendicularidade do munhão externo do eixo parafuso até os moentes de mancal


(consulte a Tabela6 na A15-16)
Apoie as partes do munhõ de mancal do eixo parafuso em blocos V. Coloque uma sonda na extre-
midade da parte de apoio do eixo parafuso e registre a maior diferença no calibre com mostrador

Fuso de esferas
como a medição durante a rotação do eixo parafuso em uma revolução completa.

Calibre com mostrador

Bloco V Bloco V

Mesa de superfície

 Perpendicularidade da superfície de montagem do flange do eixo parafuso até os


munhões de mancal (consulte a Tabela7 na A15-16)
Apoie rosca do eixo parafuso nos blocos V próximos à castanha. Coloque uma sonda na extremi-
dade do flange e registre a maior diferença no calibre com mostrador como a medição durante a
rotação simultânea do eixo parafuso e da castanha em uma revolução completa.

Calibre com mostrador

Bloco V Bloco V
Mesa de superfície

A15-17
510BZ

 Excentricidade radial da circunferência da castanha em relação ao centro do eixo pa-


rafuso (consulte a Tabela8 na A15-16)
Apoie a rosca do eixo parafuso nos blocos V próximos à castanha. Coloque uma sonda na circunfe-
rência da castanha e registre a maior diferença no calibre com mostrador como a medição durante
a rotação da castanha em uma revolução sem girar o eixo parafuso.

Calibre com mostrador

Bloco V Bloco V

Mesa de superfície

 Paralelismo da circunferência da castanha (superfície de montagem plana) até o cen-


tro do eixo parafuso (consulte a Tabela9 na A15-16)
Apoie a rosca do eixo parafuso nos blocos V próximos à castanha. Coloque uma sonda na circun-
ferência da castanha (superfície de montagem plana) e registre a maior diferença no calibre com
mostrador como a medição durante o movimento paralelo do calibre com mostrador em relação ao
eixo parafuso.

Calibre com mostrador

Bloco V Bloco V

Mesa de superfície

 Excentricidade radial total do centro do eixo parafuso


Apoie a parte de suporte do eixo parafuso em blocos V. Coloque uma sonda na circunferência do
eixo parafuso e registre a maior diferença no calibre com mostrador em vários pontos nas direções
axiais como a medição durante a rotação do eixo parafuso em uma revolução completa.

Calibre com mostrador

Bloco V Bloco V
Mesa de superfície

Nota) Para a excentricidade radial total do centro do eixo parafuso, consulte o JIS B 1192-1997.

A15-18
510BZ

Diagrama de seleção
Precisão do fuso de esferas

Folga axial
[Folga axial do fuso de esferas de precisão]
A Tabela10 mostra a folga axial do fuso de esferas de precisão. Se o comprimento de fábrica exce-
der o valor da Tabela11, a folga resultante pode ser parcialmente negativa (pré-carga aplicada).
Os limites dos comprimentos de fábrica dos fusos de esferas compatíveis com o padrão DIN são
fornecidos na Tabela12.
Para a folga axial da gaiola do fuso de esferas de precisão, consulte a A15-70 a A15-83.
Tabela10 Folga axial do fuso de esferas de precisão Unidade: mm
Símbolo de folga G0 GT G1 G2 G3
Folga axial 0 ou menos 0 a 0,005 0 a 0,01 0 a 0,02 0 a 0,05

Tabela11 Comprimento máximo do fuso de esferas de precisão na folga axial Unidade: mm

Diâmetro externo Folga GT Folga G1 Folga G2


do eixo parafuso C0 C1 C2•C3 C5 C0 C1 C2•C3 C5 C0 C1 C2 C3 C5 C7
4•6 80 80 80 100 80 80 80 100 80 80 80 80 100 120
8 230 250 250 200 230 250 250 250 230 250 250 250 300 300
10 250 250 250 200 250 250 250 250 250 250 250 250 300 300
12•13 440 500 500 400 440 500 500 500 440 500 630 680 600 500
14 500 500 500 400 500 500 500 500 530 620 700 700 600 500
15 500 500 500 400 500 500 500 500 570 670 700 700 600 500

Fuso de esferas
16 500 500 500 400 500 500 500 500 620 700 700 700 600 500
18 720 800 800 700 720 800 800 700 720 840 1000 1000 1000 1000
20 800 800 800 700 800 800 800 700 820 950 1000 1000 1000 1000
25 800 800 800 700 800 800 800 700 1000 1000 1000 1000 1000 1000
28 900 900 900 800 1100 1100 1100 900 1300 1400 1400 1400 1200 1200
30•32 900 900 900 800 1100 1100 1100 900 1400 1400 1400 1400 1200 1200
36•40•45 1000 1000 1000 800 1300 1300 1300 1000 2000 2000 2000 2000 1500 1500
50•55•63•70 1200 1200 1200 1000 1600 1600 1600 1300 2000 2500 2500 2500 2000 2000
80•100 — — — — 1800 1800 1800 1500 2000 4000 4000 4000 3000 3000
*Na fabricação do fuso de esferas de precisão de classe de precisão C7 com folga GT ou G1, a folga resultante é parcial-
mente negativa.
Tabela12 Limites de comprimentos de fábrica dos fusos de esferas de precisão com folgas axiais (fusos de esferas compatíveis com o padrão DIN)
Unidade: mm

Diâmetro Folga GT Folga G1 Folga G2


do eixo C3, Cp3 C5, Cp5, Ct5 C3, Cp3 C5, Cp5, Ct5 C3, Cp3 C5, Cp5, Ct5 C7, Cp7
16 500 400 500 500 700 600 500
20, 25 800 700 800 700 1000 1000 1000
32 900 800 1100 900 1400 1200 1200
40 1000 800 1300 1000 2000 1500 1500
50, 63 1200 1000 1600 1300 2500 2000 2000
*Na fabricação do fuso de esferas de precisão de classe de precisão C7 (Ct7) com folga GT ou G1, a folga resultante é par-
cialmente negativa.

[Folga axial do fuso de esferas de laminado]


A Tabela13 mostra a folga axial do fuso de es- Tabela13 Folga axial do fuso de esferas de laminado
Unidade: mm
feras laminado.
Diâmetro externo do eixo parafuso Folga axial (máximo)
6 a 12 0,05
14 a 28 0,1
30 a 32 0,14
36 a 45 0,17
50 0,2

A15-19
510BZ

Pré-carga
Uma pré-carga é fornecida para eliminar a folga axial e minimizar o deslocamento sob uma carga
axial.
Ao realizar um posicionamento de alta precisão, geralmente a pré-carga é fornecida.

[Rigidez do fuso de esferas sob uma pré-carga]


Quando uma pré-carga é fornecida para o fuso de esferas, a rigidez da castanha aumenta.
A Fig.4 mostra as curvas de deslocamento elástico do fuso de esferas sob pré-carga e sem pré-
-carga.

Sem pré-carga
Deslocamento axial

2δ ao
Paralelo

δao
Com pré-carga

0
Ft=3 Fao

Carga axial

Fig.4 Curva de deslocamento elástico do fuso de esferas

A15-20
510BZ

Diagrama de seleção
Precisão do fuso de esferas

A Fig.5 mostra um tipo de castanha única do fuso de esferas.

Lado B Lado A

oA
Des
Fase

lad
loca

do
me
Carga axial

nto
nto

me
Fa0 Fa0

do

loca
Ft

lad

Des
oB
Fa•Fa'
Carga externa: 0
Fa
Fa' FA
Lado B Fase Lado A Fa0
FB
Fa δa
FB FA δA δB
δ a0 δ a0
Lado A Lado B
Carga externa: Fa Deslocamento axial
Fig.5 Fig.6

Os lados A e B são fornecidos com a pré-carga Fa0, mudando o espaçamento do chanfro no centro
da castanha para criar uma fase. Por causa da pré-carga, os lados A e B são elasticamente des-
locados em a0 cada um. Se uma carga axial (Fa) for aplicada a partir do exterior neste estado, o
deslocamento dos lados A e B é calculado da seguinte forma.

Fuso de esferas
δA = δa0 + δa δB = δa0 -- δa

Em outras palavras, as cargas sobre os lados A e B são expressos da seguinte forma:


FA = Fa0 + (Fa -- Fa') FB = Fa0 -- Fa'

Portanto, sob qualquer pré-carga, a carga que o lado A recebe é igual a Fa‒Fa'. Isso significa que,
como a carga Fa’, que é aplicada quando o lado A não recebe nenhuma pré-carga, é deduzida de
Fa, o deslocamento do lado A é menor
Esse efeito se estende até o ponto onde o deslocamento (a0) causado pela pré-carga aplicada no
lado B chega a zero.
Até que ponto o deslocamento elástico é reduzido? A relação entre a carga axial sobre o fuso de
esferas sem nenhuma pré-carga e o deslocamento elástico pode ser expressa por aFa2/3. Com
base na Fig.6, as equações a seguir são estabelecidas.

δa0 = KFa0
2/3
(K : constante)
2/3
2δa0 = KFt
2

( FaF )
t

0
3
= 2 Ft = 2
3/2
Fa0 = 2,8Fa0 3Fa0

Assim, o fuso de esferas com uma pré-carga é deslocado por a0 quando uma carga axial (Ft),
aproximadamente três vezes maior do que a pré-carga, é fornecida de fora. Como resultado, o des-
locamento do fuso de esferas sob uma pré-carga é a metade do deslocamento (2a0) do fuso de
esferas sem uma pré-carga.
Conforme dito acima, já que a pré-carga é eficaz até aproximadamente três vezes a pré-carga apli-
cada, a pré-carga ideal é um terço da carga axial máxima.
Note, no entanto, que uma pré-carga excessiva afeta negativamente a vida útil e a geração de calor. Como
orientação, a pré-carga máxima deve ser fixada em 10% da capacidade de carga dinâmica (Ca), no máximo.

A15-21
510BZ

[Torque de pré-carga]
O torque de pré-carga do fuso de esferas no avanço é controlado de acordo com o padrão JIS (JIS
B 1192-1997).

Torque de partida Flutuação de torque


existente negativo existente
Flutuação de torque
Torque existente
(+)
(para frente)
(—)
Média do torque existente
Torque de referência
Torque de atrito

Torque existente Distância de percurso efetiva da castanha


(mínimo)

Distância de percurso efetiva da castanha Média torque


existente Referência
Torque existente
torque
(máximo)

(—)
(para trás)

(+)
Torque existente
Flutuação de torque
Torque de partida existente
Flutuação de torque positivo existente

Fig.7 Termos do torque de pré-carga

 Torque de pré-carga dinâmico  Torque de referência


Um torque necessário para girar continuamente Um torque de pré-carga dinâmico definido
o eixo parafuso de um fuso de esferas sob uma como fixado.
determinada pré-carga, sem carga externa apli-
cada.  Cálculo do torque de referência
O torque de referência de um fuso de esferas
 Torque existente fornecido com uma pré-carga é obtido pela se-
Um torque de pré-carga dinâmico medido com guinte equação (4).
um fuso de esferas existente.
–0,5 Fa0 •Ph
Tp = 0,05 (tanβ) ………(4)
 Flutuação de torque 2π
Variação em um torque de pré-carga dinâmico Tp : torque de referência (N-mm)
definida em um valor fixado. Ela pode ser posi-  : ângulo de avanço
tiva ou negativa em relação ao torque de refe- Fa0 : pré-carga aplicada (N)
rência. Rh : avanço (mm)

 Coeficiente de flutuação de torque


Relação entre flutuação de torque e toque de
referência.

A15-22
510BZ

Diagrama de seleção
Precisão do fuso de esferas

Exemplo: quando uma pré-carga de 3.000 N é fornecida ao fuso de esferas modelo BIF4010-10G0
+ 1500LC3 com um comprimento de rosca de 1.300 mm (diâmetro do eixo: 40 mm; diâ-
metro da esfera de centro a centro: 41,75 mm; avanço: 10 mm), o torque de pré-carga do
fuso de esferas é calculado nas etapas abaixo.

Cálculo do torque de referência


 : ângulo de avanço
avanço 10
tanβ = = = 0,0762
π×diâmetro da esfera de centro a centro π×41,75
Fa0 : pré-carga aplicada = 3000 N
Ph : avanço = 10 mm

Fa 0 •Ph 3000 × 10
= 865N • mm
–0,5 –0,5
Tp = 0,05 (tanβ) = 0,05 (0,0762)
2π 2π

Cálculo da flutuação de torque


comprimento da rosca 1300
= = 32,5 ≦ 40
diâmetro externo do eixo 40
Assim, com o torque de referência da Tabela14 entre 600 e 1.000 N-mm, comprimento efetivo da
rosca de 4.000 mm ou menos e classe de precisão C3, o coeficiente de flutuação de torque é obti-

Fuso de esferas
do como 30%.
Como resultado, a flutuação de torque é calculada da seguinte forma.
865×(10,3) = 606 N•mm a 1125 N•mm

Resultado
Torque de referência : 865 N-mn
Flutuação de torque : 606 N-mm a 1125 N-mm
Tabela14 Faixa de tolerância na flutuação de torque

Comprimento efetivo da rosca


Acima de 4.000 mm e
4000 mm ou menos
menos de 10.000 mm
Torque de referência
N•mm comprimento da rosca comprimento da rosca
≦40 40< <60 —
diâmetro externo do eixo diâmetro externo do eixo

Graus de precisão Graus de precisão Graus de precisão


Acima Ou menos C0 C1 C3 C5 C7 C0 C1 C3 C5 C7 C3 C5 C7
200 400 30% 35% 40% 50% — 40% 40% 50% 60% — — — —
400 600 25% 30% 35% 40% — 35% 35% 40% 45% — — — —
600 1000 20% 25% 30% 35% 
 40% 30% 30% 35% 40% 
 45% 40% 45% 
 50%
1000 2500 15% 20% 25% 30% 
 35% 25% 25% 30% 35% 
 40% 35% 40% 
 45%
2500 6300 10% 15% 20% 25% 
 30% 20% 20% 25% 30% 
 35% 30% 35% 
 40%
6300 10000 — 15% 15% 20% 
 30% — — 20% 25% 
 35% 25% 30% 
 35%

A15-23

Você também pode gostar