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AVALIAÇÃO DO MÓDULO
A exploração indireta será exercida por operadora ferroviária em regime privado, mediante
outorga de autorização ou em regime público mediante outorga de concessão. A seguir serão
apresentados os principais tópicos e as particularidades de cada uma das modalidades:
Concessão:
Tipo de vínculo: contrato entre Administração Pública e uma empresa particular, pelo qual o
governo transfere ao segundo a execução de um serviço público, para que este o exerça em seu
próprio nome e por sua conta e risco, mediante tarifa paga pelo usuário, em regime de
monopólio ou não. É formalizada por contrato administrativo bilateral, mediante prévia
licitação.
Oferta: oferta de capacidade mínima para a execução do transporte por agente transportador
ferroviário deve obedecer ao que for estabelecido no contrato de outorga.
Tarifa: contrato deve indicar limite de tarifa máxima para a execução dos serviços de transporte
e para o acesso à malha ferroviária por terceiros.
Autorização:
Prazo: deve ser formalizado contrato por tempo determinado, com duração entre 25 e 99 anos
e pode ser prorrogado por períodos sucessivos desde que a autorizatária manifeste interesse
prévio e expresso e que esteja operando a ferrovia em padrões mínimos de segurança
operacional, produção de transporte e qualidade, na forma do regulamento.
Alienação: para constituir infraestrutura ferroviária a ser operada sob regime privado, o poder
público pode alienar, ceder ou arrendar à operadora ferroviária autorizatária bens de sua
propriedade, conforme a regulamentação.
As principais diferenças entre os dois modelos de exploração indireta são a forma de seleção,
os prazos e o compartilhamento de riscos. Quanto a forma de seleção, enquanto concessão é
através de licitação, a autorização é através de requerimento ou chamamento público. Com
relação aos prazos o limite para concessão é de 35 anos, e na autorização esse prazo se estende
por até 99 anos. Por fim, quanto ao compartilhamento de riscos, o regime de concessão permite
maior flexibilidade de compartilhamento de riscos da concessionária com o poder concedente,
como por exemplo licenciamentos ambientais e desapropriações. Enquanto no contrato por
autorização, a maior parte dos riscos de implantação e operação recaem sobre a autorizatária.